O conhecido Warp Drive da série Star Trek, que permite viajar acima da velocidade da luz está, aparentemente, matematicamente comprovado. Agora só falta arranjar uma fonte de energia para o alimentar.
Ao que tudo indica, a viabilidade matemática de um motor Warp Drive, baseado em drives alcubierre foi comprovada. E tal é uma situação com uma potencialidade fabulosa pois um motor deste género permitiria viajar mais rápido que a luz, mas mais do que isso, evitar os paradoxos do efeito de dilatação do tempo, fazendo com que o tempo perdido na viagem correspondesse ao tempo passado no exterior.
Quando vemos que as ondas rádio demoram 20 minutos a chegar a Marte, ou 20 horas para alcançarem a Voyager 1, que por sua vez demorou 40 anos a passar para além do nosso sistema solar, as viagens interplanetárias delonga distância parecem uma barreira intransponível para a humanidade.
Mas a ciência não pára, e as as teorias cientificas sobre como vencer essa adversidade apareceram desde logo. Infelizmente a maior parte delas ou envolviam situações que ainda estavam por ser provadas, ou eram de utilização complexa, ou usavam algum tipo de partículas de difícil domínio, como a anti-matéria ou outras.
Mas em 1994 Miguel Alcubierre concebeu a ideia de uma nave que pudesse contrair o espaço tempo à sua frente ao mesmo tempo que o expandia atrás, um conceito que na altura se mostrou super interessante, mas impossível dada a quantidade de energia negativa que era necessária. Para se ter uma ideia, uma “bolha” de transporte com 100m de raio, usaria uma energia uma energia que seria 30 vezes mais do que é atualmente possível com os nossos reactores nucleares.
No entanto, estudos mais recentes apontam que será possível diminuir essa energia em cerca de 60 vezes, o que quer dizer que tal colocaria a situação dentro do alcance da tecnologia atual.
Eu fiquei curioso como que esse “motor” consegue impedir a dilatação temporal e ainda assim viajar acima da velocidade da luz. Até então eu pensava que nada poderia viajar mais que a velocidade da luz.
https://tecnoblog.net/meiobit/291012/nave-interestelar-da-nasa-ainda-nao-existe/ um artigo interessante sobre esse motor, eu particularmente não conhecia esse conceito, mas como sou muito cético o pouco que li sobre já deu para perceber que isso é algo muito teórico para ser viável hoje ou até algum dia no futuro distante. Aconselho a colocar os pés bem fixos ao chão sobre motores de dobra espacial.
Verdade, é uma coisa totalmente teórica. Sou um grande entusiasta de viagens espaciais, mas por enquanto continuo com a teoria de que a velocidade da luz é o limite. Tomara que no futuro isso se prove errado! Só não sei se estarei vivo para presenciar, já me contentaria em ver a humanidade pisar em Marte hahaha
Tudo que não foi posto em prática… É teoria!
Mas a drive em questão é, matemáticamente possível, e só náo existe porque neste momento não há possibilidade de a alimentar energéticamente. Mas como o artigo refere, o fascinante é que eventualmente isso poderá ser possível em breve.
Talvez eu esteja a bater em um vespeiro aqui, mas em 1889 se alguém dissesse, “olha em um futuro não muito distante teremos veículos mais rápidos que o som” este seria levado como um louco…
A tecnologia sempre se desenvolveu de mentes que viajam para um lugar dos loucos… Recomendo este vídeo do YouTube uma ideia tão absurda que na verdade foi preciso um século para se provar que sim o velhinho estava muito a frente do seu tempo:
https://youtu.be/z71O5cHTOvM
Coloquem uma coisa na cabeça Deus criou o universo de uma forma que um sistema jamais vai alcançar o outro não existe pode fazer o que quiser um nunca vai chegar até o outro então é perca de tempo esses estudos.
Estou a imaginar essa frase dita várias vezes na história da evolução humana. Sobre que o homem nunca iria voar, que nunca iria à lua, etc. 😄😛
Se caso esse motor tiver viabilidade técnica, teria que fazer testes no espaço. Caso qualquer objeto bater com a velocidade da luz ou mesmo acima se realmente for possível, imagina a energia liberada na explosão!
Júlio, o aparelho não viaja à velocidade da luz. Ele distorce o espaço tempo para viajar, o que permite deslocações até superiores às possíveis com a velocidade da luz. Mas ao não andar verdadeiramente a essa velocidade não cria os paradoxos temporais, e nem tem esses problemas. Estamos a falar de física quântica, algo bem diferente de mera deslocação criada por um motor de impulso.