E a culpa é no novo Zelda: Tears of the Kingdom, cujas notas estão a arrasar.
A Nintendo parece ter mais um vencedor entre mãos com o novo Zelda: Tears of the Kingdom, cujas notas parecem arrebentar as escalas.
Numa fase em que a Switch está em final de vida e com as vendas em queda, este jogo vai dar à mesma uma nova vida, e garantir igualmente que a marca vende mais uns valentes milhões de consolas.
A Nintendo mostra assim a realidade das consolas, onde o conteúdo é Rei… e a qualidade… essa vende tudo e mais alguma coisa!
E este ultimo Zelda vendeu 10 milhões de copias… em 3 dias!
Tears of the Kingdom é a sequela do já popular e arrasador Breath of the Wild, usando muito do que tornou este jogo popular e melhorando sobre o existente, e pesará 16.3 GB.
Por um lado, defendo o game por sua qualidade de gameplay, inventividade, etc Mas, por outro, não há como negar, depois de ver inúmeros vídeos, que o game sofre com baixa resolução e texturas pobres, além de quedas de fps, chegando em 20. Muita gente defende a Nintendo nisso, pois o Hardware do Switch é limitado, mas muita gente trata a Nintendo como uma empresa pobrezinha incapaz de concorrer com as outras duas em hardware ou até msm, fazendo um hardware melhor do que vem fazendo, algo que ela tem dinheiro de sobra para tal. A Nintendo já faturou quase 70 bilhões de dólares com o Switch e está bebendo como nunca da fonte de uma ala de fanboys imbeciloides que defendem tudo que a empresa faz ( Pokémon que o diga), onde se continuar assim, o Switch 2 custará 400 dólares com poder de um One fat e com produções de games abaixo do Tchia, sendo vendidos há 70 dólares. Passou da hora do consumidor de Nintendo criticar, exigir melhor hardware, games com preços mais justos e serviço online melhor, pq msm eu sendo um grande fã de alguns games da Nintendo, não indicaria o console para mais pessoas, a não ser àquelas que consomem tudo que é exclusivo da empresa, algo que nem eu faço, por ex.
Edson… toda a razão… mas nesta altura, depois do lançamento deste zelda, as criticas serão todas mal vistas!
Perfeito. Uma pena que poucos pensam como você.
Edson, tens razão nas críticas ao hardware, mas se a Nintendo insistir na portabilidade, não acho que tenha como mudar muito nisso, sobretudo se optarem por ter lucro na venda de consoles como resolveu fazer com o Switch. Apesar de se ver esse ROG aí melhorando as coisas, por ser portátil, ainda não chega perto do que um console desktop faz e ainda custa mais caro.
Então, sem dúvidas são escolhas da Nintendo, não a condeno embora pense como você de que ela poderia fazer melhor. Mas também não vejo quem compra um console que oferece coisas únicas e diferenciadas como fãs imbecilóides, porque videogame não é só gráfico e critérios técnicos impecáveis, apesar de serem sempre algo desejável.
Entendo que a imprensa e os fãs muitas vezes tratem a Nintendo com complacência, e que as notas costuman desconsiderar o que pra muitos jogos não-Nintendo seriam fatais, como slowdowns, e gráficos tecnicamente fracos. Mas pra ser justo, por exemplo, também consigo ver porque deram nota 10 a The Witcher 3 apesar de todos os problemas que ele também tinha. Há jogos que são verdadeiras pérolas, que causam sensações diferenciadas, e por isso, realmente merecem complacência, pois estamos diante de uma coisa realmente rara e bem pensada.
tem sim… a eficiência da Nvidia está tão boa quando o RDNA3 que equipa vários consoles portáteis.
as CPUs ARM não devem nada para x64 no PC.
Desculpa, mas se a Nintendo não lançar um sucessor do Switch poderoso, é pq eles não querem
Eu entendo o switch ser fraco, era uma aposta… agora eles já perceberam que o mercado quer portátil da nintendo, muito mais que console de mesa.
Eu chuto que em 2024 dá para lançar um Switch 2 que roda “mais ou menos igual” o PS5, na parte da GPU, mas em 1080p
A Nintendo pode continuar com Nvidia + ARM ou pode mudar para Ryzen + RDNA4
Não vejo momento na história que tenha mais opções de hardware parrudo para a Nintendo escolher.
Deto, eles vão apostar no seguro, e não faz qq sentido eles embarcarem uma GPU portátil nível console de mesa pra cobrar 600 dólares se sweetspot deles é mais baixo e ainda têm de se preocuparem muito mais com bateria, tela e outros componentes pra inovar com algo pra lançar um console caro e atingir menos gente que atualmente. Veja, não é só questão de preço e público, mas também é questão de preço e público.
Seria a maior burrice do mundo lançar um console de 600 dólares pra agradar quem nem costumar ser os consumidores dela. Veja a venda o volume devenda do Steam Deck, um produto bem mais novo?
Eu entendo que queiram a Nintendo a brigar também na zona de hardware com PS e Xbox, mas ela já escolheu o caminho dela. Ela não vai mais ficar subsidiando console, e não vai sair de onde ela sabe que ganha fácil que é com portabilidade.
Possuo dois Nintendo Switch e não procuro gráfico e sim a exclusividade e diversão que só encontro nos jogos da Nintendo. Um bom game não depende de grafismo e sim de outros fatores como você já citou no seus elogios no início do seu texto. O que mais me impressiona que a Nintendo com hardware fraco vende horrores e atropela os consoles mais potentes em vendas. Ela conseguiu seu nicho e o novo Zelda vendeu 10 milhões de cópias em 3 dias e não foi por causa de grafismo. Entendo sua crítica, mas pelo menos eu não procuro grafismo na Nintendo e volto a realçar que procuro seus jogos exclusivos e um estilo de diversão que só encontro nos jogos dela. Um bom dia a todos.
A Nintendo é um nome sinónimo de qualidade e diversão. Mas o certo é que é uma empresa que abusa dos seus clientes.
O custo dos jogos da Playstation e Xbox deve-se aos elevados custos de produção. Capturas faciais, de movimentos, vozes de atores, grafismo de topo, física de topo, etc.
Os jogos da Nintendo não tem nada disso… e nesse aspeto são caros para o que oferecem. Da mesma forma as consolas são fracas… e caras. Há uma exploração clara do cliente!
No entanto, a realidade é que a qualidade é fabulosa e a Nintendo é um nome incontornável. E quando o cliente paga, mas entende que está a tirar do produto o valor do que pagou… pouco há a dizer!
Mário, entendo seu ponto de vista, mas discordo porque “precificação” das coisas não se resume a custos, e está muito mais relacionado até a “demanda pelo produto”.
De que adianta lançar Redfall ou Forspoken por 70 dólares, porque tiveram mais custos, custos que sobre o qual o consumidor final não tem qualquer gerência, se na verdade, um Zelda desse pode entregar muito mais em criatividade e qualidade do tempo gasto em diversão e entretenimento que os outros em questão?!?!
Não vejo sentido em criticar as precificações da Nintendo do ponto de vista, simplista do no meu modo de ver, argumento de custos.
Todos sabemos que custos quando apresentadas ao público são meras justificativas para poder subir preços e fazer os clientes aceitarem o engodo.
No fim, os clientes que podem comprar o que querem, comprarão independente do custo de confecção do produto pelas empresas.
Há quem veja qualidade em Redfall e Forspoken e paga 70 dólares neles, e também há quem paga 70 dólares em Zelda porque vê qualidade nele.
A precificação das coisas é simplesmente explicada pelo nível de “demanda” de um produto e o “valor” de entrega do produto percebido pelo cliente e só.
Custos são meramente um fator, ou problema para o fabricante, a ser levado em conta na composição do preço, caso se proponha a ter lucro, que é o esperado, mas veja, há consoles, onde o preço final ao consumidor é subsidiado, com preço final abaixo do custo, isso, independente do motivo.
Sem retirar uma vírgula ao que dizes, uma coisa que custa 10 ser vendida a 1000 é explorar, e vai ser sempre independentemente do floreado que lhe deres.
Mas sabes o custo do novo Zelda e dos demais jogos ou estás a deduzir?
Sabes ainda que, independente do custo, todo jogo é um risco para quem o faz e que lucrar também não é certo.
E também sabes que o sucesso conseguido e a possibilidade de lucrar mais é conseguida pelo mérito de quem faz.
Logo, entendo seu ponto de vista, mas não podes imaginar que uma comida de esquina, embora possa ter os mesmos custos de uma de um grand Chef português saia pelo mesmo preço só porque têm o mesmo custo. Aí se levares tua família pra jantar fora numa data especial poderás ver se julga o que te cobram num restaurante desse grand Chef é exploração, e mesmo assim preferes ir lá a levar tua família para comer uma comida de mesmo custo noutro lugar naquela mesma data especial, percebes?
É mero juízo de valor, e estás a julgar apenas por um ângulo específico a questão. Não é uma questão de custo, e não é exploração se o que te cobram preenche as tuas expectativas, ou as supera naquilo que você deseja.
Luiz, gráfico é importante e o Nintendista ama gráficos, porém para defenderem de forma religiosa o Switch, mudam a opinião como o vento. Pode perceber que as críticas dos Nintendistas vão sempre nos games do PlayStation, pq no fundo, a boa parte dessa galera, tem inveja desses games estarem no PS e não na Nintendo e a prova disso é como defendem o Game Cube, curiosamente o último console da Nintendo que competia diretamente com a concorrência em potência gráfica. Sobre vendas, é relativo… Switch vende muito, mas e o Wiiu? O Switch não tem competição direta, o Wiiu competia no mercado de consoles de mesa e foi um desastre, desastre este que a Nintendo faz de tudo para fingir que o console jamais existiu. Quanto às vendas de Zelda, são incríveis mas quero ver o verdadeiro poderio mercadológico dessas franquias no dia que ter um hardware Nintendo tradicional, recebendo todas as franquias third party, indo de COD a FIFA full, aí veremos se as franquias Nintendo venderão como vendem…
Edson, qq um quer melhores gráficos… Quem não gostaria de ver um Mário com aquele grafismo da animação, ou um Zelda com gráficos de Horizon FB muito possivelmente está mentindo. Mas a pessoa pode não ligar pra gráficos de forma como liga pra outras coisas. Mas sinceramente, eu não esperaria muito da Nintendo do próximo console. E se vier capa, de 720p@60 sem compromissos no portátil, pra mim é bem aceitável, se quiser tem a possibilidade de lançar um dock com um chip de upscaler e aí quem sabe agrada a mais gente.
Certamente há jogos que valem a compra de um console, e esse deve ser um por tudo que já vi e li.
O primeiro, pra mim, é do melhor da geração passada (saiu no WiiU), um jogo imperdível mesmo para não fãs, na minha humilde opinião. E a sequência parece ser igualmente impossível de ser negligenciada, e certamente digna de atenção.
Eu não vou comprar o WiiU, vou pegá-lo emprestado com um sobrinho que está em ano letivo importante de estudos, em troca o deixarei com a cópia que irei comprar. Já era pra eu estar jogando até, mas ele disse que preferia a versão física, e aqui no Brasil está com leve atraso no envio pelas lojas, que só o terão disponíveis a partir de hoje.
Assim, economizo um pouco pra gastar só no próximo console, já que imagino que a expectativa de vida a games vindouros da Nintendo para o Switch já está mais para o fim.
Mas esse Zelda eu não perco a oportunidade de jogá-lo por inteiro nem a pau!
Não entendi bem. Você não vai comprar o Switch, não? Ou o Zelda TOK vai lançar para o Wii u?
A minha versão física chega hoje pelo correio. Fiquei na dúvida se o cartucho são 32 GB ou não. Não vi ninguém bater o martelo sobre isso. O que me preocupa pois o jogo são mais de 16GB e não caberia num cartucho de 16 GB, ou seja, a versão física poderá estar sem uma parte do jogo.
Vou jogar num Switch emprestado por um sobrinho. (errei no texto acima e citei foi WiiU, LOl)
Comprarei apenas o jogo, e depois deixarei esse jogo de presente para esse sobrinho.
Sobre o tamanho da versão física, não vi informações a respeito.
Eu que sou um Tio, queria ter um Tio assim kkk
Ele é um bom sobrinho, tem bom caráter e é estudioso, logo já mereceria sem nada em troca. Mas pra além disso, me emprestará o Switch dele, o que me economizará de comprar um ao final da geração só pra poder jogar o Zelda, e de lambuja, joguarei o Mario Odyssey que ele já tem e não joguei ainda. Então é um sistema ganha ganha pros dois lados.
Sim, eu entendo. Estava apenas brincando com você. Mario Odyssey é muito bom também. Vai jogar dock ou portable?
Muito provavelmente Docked, e com um Pro Controller, que acho que ele tem, os joycons são muito pequenos pra meu gosto.
TioFalildo??!!!!
Lol! Não zoa que quando o canal de análises dele for sucesso, você vai sair dizer pros outros que o tio Hildo era seu amigo lá de PCmanias!
Claro!
kkkkk. A situação não está fácil pra ninguém 😀
Há que dar valor a nintendo por conseguir sacar um jogão destes numa consola com o hardware da switch !
Não daria a Nintendo, e sim,ao estúdio. Para a Nintendo, temos que cobrarmos, pois o Switch é um Hardware limitado, msm para 2017, com uma construção de quinta categoria e com um controle péssimo que dá problemas de drift desde sempre e ela jamais consertou o problema. A estrutura online é precária, não funcionando bem nem em games como Smash Bros que há um grande apelo online, além de não gastarem nem próximo das outras empresas de games, mas venderem seus games por 60 e 70 dólares, limitando o acesso dos seus clientes a games thirds de primeira linha, dando apenas a opção de seus F partys para explorarem o seu consumidor ao máximo. Passou da hora de passarmos pano pra isso.
O site “Does it play?” acabou de confirmar que o Zelda TOR está jogável do começo ao fim na mídia física. Apesar de alguns quedas de frame em alguns momentos, está jogável. ( Vem a versão 1.0, pena não veio já com a versão 1.1 que tem uma correção de melhoria de performance ).
Que beleza!
Off topic: https://www.vgchartz.com/article/457223/take-two-ceo-thinks-mid-gen-console-refreshes-are-likely-happening
Baseado no cargo que ocupa, parece um sinal claro de que realmente teremos um ps5 pro. Uma pena.
É, ele deve ter algum tipo de informação pra afirmar o que diz.
Será que agora será 20Tflops vs 30Tflops? Lol
Sinceramente não faço ideia do que vão acrescentar de forma que faça realmente diferença e tenha um preço acessível. Pelos relatórios a Sony ainda está perdendo algum dinheiro no console, provavelmente na versão digital. Logo se o ps5 de 400 dólares não chegou ao break even, quanto vai custar uma versão pro. 600 ou 700 dólares?
Os novos modelos devem vir com leitor de BD por fora pra baratear e preço cheio, mas sinceramente talvez seja um tiro no pé arriscar 600.
Imagino que a lógica da Sony deve ser melhorar apenas a GPU, mas é complicado subir memória a por causa de custos e nem sei se mais memória é tão crucial para o PS tendo-se o SSD e ciclos de trabalho rápidos. Penso que nesse preço mais alto 600/700 vai ser só pra dizer que tem o console mais poderoso, e se for assim, talvez melhor aloprar logo no preço e no hardware.
Imagino que da MS podem vir mais mudanças, pois já viram que a memória com duas velocidades pode ser uma furada e que têm como melhorar a I/O pra aumentar a eficiência do sistema, a GPU aloprada também já é de se imaginar, muitos núcleos com o clock mais elevado que der.
Núcleos de processamentos dedicados especiais para IA e ML só pra próxima geração, é o que eu palpitaria.
No lado da Microsoft nem sei como vão resolver a questão do Series S. Sinceramente espero que não aconteça e provavelmente não irei aderir. Ao menos por enquanto não vejo sentido em fazer um novo upgrade. Mais resolução ou fps não é suficiente. Vão ter que inventar algo novo.
Eu não sei o que me pode fascinar numa nova consola de meio de geração. A minha TV é hdmi 2.0 pelo que está ao máximo. Mais fps? Mais resolução nativa? É pouca oferta!
Cara, console de meio de geração vai ser o maior desserviço!
Eu acho estranho é o rumor partir de um só lado, diferente da geração passada onde o rumor começou do lado da MS, mas foi a Sony a lançar primeiro o console mid-gen, ou seja, as duas participaram.
Agora a Sony está mostrando mais serviço com o PS5, embora eu não veja um jogo a extrair perto do máximo, o rumor, ao meu ver, deveria partir da MS visto que o Series tá indo num ritmo similar ao do One.
Porém vejo que essa ausência da MS reforça o quanto o hardware está deixando de ser expressivo para o Xbox, indo no alinhamento do que o Phill falou numa entrevista dias atrás.
E mais uma vez reforço, PS5 mid-gen é um tiro no pé que a Sony faz.
Para a Sony um ps5 pro seria uma forma de matar o principal console da Microsoft, o Series S. Já pelo lado da Microsoft, não vejo solução. O buraco entre o Series S e um X pro seria um abismo.
As críticas feitas aqui me parecem muito superficiais quanto ao que a Nintendo traz em jogos como esse.
A Nintendo, junto com a Valve, pra mim como publishers estão em outro patamar de todos os outros (apesar de admirar a PlayStation Studios também e achar que têm uma qualidade de topo também)
O motivo: com seus jogos (ao menos de suas principais franquias), eles saem do comum e entregam novos paradigmas. No caso da Nintendo ela também faz isso nos seus consoles, e por isso que acho que dificilmente o sucessor do Switch será basicamente uma evolução técnica do Switch.
Então a discussão técnica eu não acho válida porque o jogo é muito além dos gráficos, e mesmo nessa parte eu vejo um trabalho excelente pois a direção de arte eu acho fantástica como é comum nos jogos da Nintendo. Ademais com toda a sinceridade esse fanatismo por resolução e frames parece algo obsessivo de entusiastas técnicos que estão mais preocupados com isso do que aproveitar o que o jogo oferece.
Quanto a precificação, também não vejo o motivo pra achar que um jogo como esse não possa custar esse preço e os outros sim.
Um jogo desse calibre com certeza custou caro pra ser feito, e se ele se saiu tão grandioso e com uma qualidade tão grande que consideraram superar um jogo considerado por muitos como melhor de todos os tempos, pode ter certeza que não foi por sorte. E ele demorou 6 anos pra ser feito, não é pouca coisa.
Bernardo, não sei se falas de algum comentário meu, mas se sim, aqui vai.
Eu aceito e compreendo que um jogo se pague caro por dois motivos:
– Teve elevados custos de produção.
– É de qualidade extrema.
Fora isto, entendo estar a pagar mais do que a coisa merece.
Os jogos da Nintendo, não acredito terem elevados valores de produção.
Há aí a circular uma noticia de que o Shigeru Miyamoto teria dito que o Zelda BOTW teria de vender 2 milhões de cópias para cobrir as despesas, o que a 60 euros a cópia daria 120 milhões.
Ora Zelda BOTW, não custou 120 milhões a fazer. O Horizon Zero Dawn custou 110 milhões, e Zelda BOTW não tem a mesma física, o mesmo grafismo, as mesmas capturas de movimento, e outras situações que definem um AAA de topo.
Daí que analisando essa notícia vemos que a fonte na realidade não é o Shigeru Miyamoto, mas um tipo chamado Nstyles no Tweeter, e na realidade a única afirmação do programador que refere números é a seguinte:
E o que aqui diz é que 300 mil cópias não chegariam… O que nos confirma que o jogo custou mais de 18 milhões, mas nada perto dos 120.
Sinceramente atiraria para algo na zona dos 30 a 40 milhões.
O que isso quer dizer é que pelos custos de produção este é um jogo de 40 a 50 euros, vendido a 60.
E isto leva-nos ao ponto 2, onde pela qualidade que o jogo tem, até pagaria mais!
E em média os jogos da NIntendo são excecionais, valendo o preço. Mas pelo argumento do ponto 1… não deixam de ser caros, pois face aos custos de produção, a margem de lucro é brutal.
E isto é o mesmo que comprares um iPhone e ficares maravilhado, dizendo que ele vale o que custou… Ok, vale… mas não seixa de ser um produto caro, que poderia ser mais barato, especialmente quando vens a saber que o custo de produção de um smartphone de 1700 euros é de 400 euros..
A mesma coisa se passa com as consolas, mas aqui num patamar pior… Porque sim, uma consola portátil é mais cara. E nesse aspecto até aceito um preço de lançamento caro. Já no entanto tenho dificuldade em entender que um produto em final de vida, e com um custo de produção já ridiculamente pequeno, mantenha basicamente o preço de lançamento.
Mas enfim, cada um entende como quiser… eu pessoalmente vejo a coisa assim!
E com isto quero que se perceba que as duas afirmações não são incomatívels
Mesmo no ponto 2 eu discordo, não acho que foi o caso dele. O trabalho feito pra ele sair com essa qualidade deve ter demandado gastos de AAA, ou talvez mais do que muitos deles por ter cuidados que muitos não têm.
O jogo pegou uma escala de jogo que já era enorme e multiplicou por 3. Não simplesmente estendendo, mas adicionando outros 2 planos verticais a ele (não falo mais pq pode ser considerado spoiler). Cada plano com uma característica única, e que certamente demandou muito trabalho pra ser feito. Somado a isso, quantos jogos vc vê que utilizam a física de maneira tão intrínseca ao jogo quanto ele? Nessa escala? Pouquíssimos. Você citou a física do Horizon mas nesse Zelda ela faz parte do gameplay, então é algo que demanda um trabalho muito maior pela complexidade em que ela é aplicada no jogo.
Pra fazer isso funcionar, certamente eles contrataram desenvolvedores de topo e se comprometeram em fazer um jogo ambicioso, e não só se preocuparam com a qualidade como tiveram que gastar caro com isso. Acredito que os desenvolvedores que trabalharam nele estão entre os mais bem pagos do Japão por poderem fazer um trabalho fenomenal como esse, e quanto vc junta 6 anos os custos podem sim se equiparar sim à outras produções AAA. Porque a única coisa que ele não supera os outros jogos AAA é a parte gráfica, em outros quesitos ele na verdade vai além da maioria dos jogos AAAs.
O momento que ela começar a cobrar 70 dólares por todos os jogos dela, que na maioria dos casos não são superproduções como essa, eu concordo contigo. Mas nesse caso específico, não acho que há o que reclamar. A não ser que reclame de todos os outros também.
Todas as reclamações aqui referidas, mesmo que aplicadas a uma determinada marca, são sempre válidas para todas as outras consolas quando aplicável. Neste caso o que digo aplica-se a todos os pretensos AAA que não o são verdadeiramente e são vendidos a full price.
Mas fazer niveis mais complexos não torna um jogo AAA. No primeiro jogo a equipa tinha um motor para criar. Agora quando muito afinou-o e criou novos níveis acrescentando outras vertentes de jogo.
Como eu disse, pagaria até mais por esse jogo. Ele vale o custa pela qualidade. Mas pelos valores de produção… Não vale!
Esse Zelda custa 70 dólares, Mário!
Sim, é o preço dos jogos Nintendo… Até eles aderirem e subirem também.
Entendo seu comentário, mas perceba que essa é sua opinião e do público que detém o switch como principal console. Mas existe um público que prefere jogos mais realistas entre outros. Cada um com sua preferência. O próprio Zelda BOTW para mim é uma versão atual do primeiro Zelda. Não tem nada de revolucionário, muito pelo contrário. Por outro lado, para mim, não há nada no Switch que proporcione experiência semelhante ao Bloodborne ou Nier automata.
Por fim, sou da geração 64 e gamecube. E naquela época a Nintendo apresentou seus games mais revolucionários e ao mesmo tempo com grafismo de ponta. Uma coisa não é empecilho da outra e sinto muita falta disso.
Não mais que um novo COD, um novo Uncharted, um novo Halo, aquele é um novo Zelda. Não vejo o motivo para essa comparação. Agora percebo que realmente as capacidades técnicas da consola não permitiram uma evolução por aí além.
Sobre o preço dos jogos eu só gostaria de lembrar os preços dos cartuchos da Mega Drive e da SNES na decada de 90. Em comparação com os tempos atuais… diria que os jogos são dos poucos produtos que se mantém ao mesmo preço ou mais baratos até por causa sa inflação. O tempo desenvolvimento de um jogo hoje em comparação é melhor nem falarmos…
Quanto ao jogo aqui falado ainda é cedo para avaliar o seu peso mas parece ter tudo o que faz o génio dos jogos da Nintendo em jogabilidade, mecanicas de jogo, e progresso atráves da inventabilidade dos itens como é habitual. E sempre em detrimento de historias complexas ou diferentes. ou algo mais cinematografico como nas concorrentes.