O potencial dos processadores AMD para overclock era já conhecido. Mas 5.6 Ghz num Zen 3… é fabuloso!
Um AMD Ryzen 3 3500G a 5.6 Ghz… Soa quase a utopia, mas na realidade é verdade.
Os processadores da AMD são potentes, possuem excelentes preços, e a cada novo processo de fabrico tornam-se melhores e mais estáveis. E isso associado a uma excelente capacidade para o overclock tem-nos tornado a escolha ideal dos utilizadores.
E segundo se sabe, um overclocker designado como “Yosaarianilives” conseguiu colocar o seu AMD Ryzen 3 5300G aos 5,60 GHz em overclock.
Montado numa motherboard Asus ROG Strix B55-I Gaming, e usando arrefecimento a nitrogénio líquido, a velocidade real alcançada foi de 5.598,65 MHz. E isso foi comprovado com o CPU-Z.
Este novo Ryzen 3 5300G é um APU lançados bem recentemente, mais especificamente, a 13 de abril, equipado com um CPU de 4 núcleos e 8 threads, Zen3 que funciona com uma frequência base de 4,00 GHz e que alcança, em modo Turbo, os 4,20 GHz. A placa gráfica é uma Radeon Vage 6 com 384 shader Pipelines, ou 6 compute units e um TDP de 65W.
Estes dados ainda não foram validados por uma entidade independente, mas tal não deixa de ser um caso de sucesso para a AMD.
Recorde-se que o recorde do mundo em overclock é igualmente da AMD, obtido num CPU FX-8370. e com a velocidade de 8.722.78 Mhz.
#1 | 8722.78 mhz | The Stilt | AMD FX-8370 @ 8722.8MHz |
Eis a lista dos maiores overclocks de sempre:
Pergunta Mario, a CPU do PS5 com suas frequências variáveis pode ir além dos 3.5Ghz caso assim a Sony deseje? Ou ela já está limitada a isso?
Imagina um carro… Tens um motor que pode dar ou velocidade ou força.
Se precisas de força não tens velocidade, se precisas de velocidade não tens força.
O CPU da PS5 tem, tal como um motor, um limite de força e de velocidade.
Num CPU de velocidade fixa, tu tens sempre velocidade, mas em cálculos paralelos intensos onde o CPU aquece demais, descer a velocidade é algo que ajuda. Apesar da quebra de performance com a descida da velocidade, o cálculo é mesmo assim vantajoso. Se mantiveres a velocidade o CPU aquece, o que obriga a que o cálculo tenha de ser, artificialmente abrandado. No fundo obtem-se o mesmo resultado, mas com consumos mais altos.
Basicamente a ideia das frequências variáveis no CPU da PS5 é a poupança de energia, que pode depois ser usada pelo GPU em situações onde normalmente ele estaria limitado pois o CPU estaria a consumir energia a mais, não havendo suficiente para o GPU poder debitar o seu máximo.
Resumidamente a tecnologia não permite passar os limites. Permite optimizar os consumos o que permite melhor performance dos componentes que nunca ficam assim limitados por falta de orçamento energético.
Eu acredito que é possível alterar via firmware, mas a Sony não faria isso por 2 motivos.
1) Os requisitos térmicos da consola são para trabalhar naquele clock. Aumentar envolve maiores riscos de quebras e devoluções.
2) Como as APIs e motores gráficos das consolas da Sony trabalham muito mais “closer to metal”, alterar o clock poderia resultar em surgimento de erros em alguns jogos. Repare que na retro com o PS4, o clock de CPU e GPU é ajustado ao PS4 justamente para evitar tais erros. Não seria muito diferente caso mudasse o clock com jogos já lançados do PS5.
Sim, eventualmente é possível. Mas com 7 milhões de consolas não testadas para isso no mercado, não o fará.
Olá Mário.
Com uma actualização obrigatória do firmware bem testada, visto que todas as PS5 são exactamente iguais não seria possível aumentar ou libertar os clocks máximos da cpu ou gpu para que num determinado jogo a consola possa, dentro dos limites energéticos, fazer melhor uso consoante as necessidades.
Imagina um jogo que precise de mais cpu do que o limite máximo e muito menos de gpu, para conseguir um determinado objectivo, ou vice-versa.
Mas talvez o mais fácil será diminuir os efeitos e outras coisas para se alcançar o desejado.
Mas quem sabe se com o avançar da geração e os jogos começarem a pedir mais e mais recursos não venha a ser necessário. A Microsoft não aumentou o clock da cpu da xbox one?
Off: Gostaria de ter perguntar se a TV LG Oled B8 55, de 2018 ainda é uma boa compra hoje em dia. Sei que já há as Oled CX de 48 polegadas que são excelentes para uso como monitor e para as consolas, dadas as novas tecnologias, mas de momento elas não são uma opção para mim.
E se possível que falasses do risco de burn in se é algo usual ou é muito dificil de acontecer.
Desde que vi uma oled, as outras TV me parecem muito inferiores.
Desde já obrigado.
Subir clocks neste momento está praticamente fora de hipótese. As consolas no mercado foram testadas para os clocks em que foram vendidas e muitas poderiam dar problemas a mais. A Microsoft alterou os clocks antes do lançamento, apesar que a PSP alterou já com a consola no mercado.
A LG B8 foi dada a burn-in. No entanto, como tudo, isso é uma sorte (ou azar).
É impossível dizer qual a probabilidade de burn in. Apenas que ela existe.
OLED é sempre um risco… Mas a sua imagem é inegavelmente boa.
Sei não em, o meu PS5 pelo que pude perceber jogando Spider Man Miles Morales funciona “a frio” o tempo todo, pra mim ainda havia espaço pra puxar mais as especificações, é a Sony jogando no seguro.
Pergunta Mario, na questão de performance os PCs estão muito a frente dos consoles e a meu ver assim que lançar as rx7000 e as rtx 4000 já estarão bem defasados comparado aos pcs. O que vc acha Mario??
Sempre foi assim Vitor, e sempre será.
Em Maio de 2016 a NVIDIA lançou sua GTX 1080 com 8.8 TFLOPs por 599 dólares. Nem existia PS4 Pro e Xbox One X ainda. Lembre-se que o PS4 base tem 1.8 TFLOPs e o Xbox One 1.3 TFLOPs.
Na geração PS3/X360 o gap era ainda maior. Em 2010 já tinha GTX 480 com 1.3 TFLOPS a 499 dólares. Lembrando que a GPU do Xbox 360 possuía 0,24 TFLOPs.
Console não nasceu para brigar com PC por performance, mas sim para estabelecer o baseline de desenvolvimento dos jogos. Repare que Microsoft e Sony esperaram o RDNA 2 justamente para oferecer suporte às features que serão empregadas nos motores gráficos pelos próximos anos como Ray Tracing, Mesh Shaders, etc.
PS: não leve os TFLOPs ao pé-da-letra, mas os citei apenas para dar uma dimensão da diferença de poder.
Sim foi isso que me referi, afinal os consoles custam 500 dólares, nao da pra fazer milagre. Mas os PCs sempre vai estar a frente obviamente.
Sim e não… As atuais consolas tem um trunfo no sistema de I/O. O PC vai apanhar um bocadinho mas vai demorar até apanhar completamente.
O console continua interessante, pois não consegue montar um PC com as performances do ps5 por exemplo com 500 dólares. No final eles continuam no custo benefício. Dito isso vc acredita em consoles de meia geração??
Em 2016 existiu um grande incentivo que era o 4k. E o marketing também era tremendo entre os vendedores de TVs.
Qual seria o grande incentivo em 2023/2024? Full path traced? Unificar os modos qualidade e desempenho em apenas 1?
Ainda estou cético. Mas é possível.
Com a concorrência pegando entre a NVidia e AMD e Intel, somente o salto de performance vai ser o suficiente para valer o up.
E o que eu imagino, chiplet, for real… Console vai ganhar muito.
Em finais de 2013 as consolas foram lançadas com GPUs de inícios de 2012, e com performances completamente díspares das lançadas um mês depois em 2014. E safaram-se bem.
Agora as consolas foram lançadas com GPUs perfeitamente atuais, pelo que não há que esperar um comportamento diferente do que vimos antes.
OFF
Que excelente entrevista conduzida pelo John Lineman com o Mike Fitzgerald, diretor técnico da Insomniac.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=-YpCQrPRpE0
Alguns highlights:
1) Nos primeiros 12 minutos ele basicamente fala de SSD e o gerenciamento da RAM para a transição desses assets com níveis de detalhes incríveis, já que Ratchet faz streaming igual os jogos de mundo aberto. Achei interessante ele dizendo como o motor gráfico foi sendo refinado e gradativamente conseguindo carregar cada vez mais assets na RAM. Ou seja, não é algo automático,
“tenho um SSD, automaticamente tudo carrega rápido”. O trabalho em cima do motor gráfico é gigantesco, e no final ele deixou claro que ainda tem muito o que melhorar. (11:10: Still some performance left on the table for SSD).2) A partir dos 12 minutos ele aborda sobre o Ray Tracing, e foi interessante ele dizer que conseguiram traçar 20% de raios a mais que Spiderman alcançando maior resolução. E além disso, as otimizações foram conduzidas no modo 60fps RT, o que deixou ambos os modos RT (30 e 60fps excelentes).
3) A partir dos 17 minutos deixaram uma porta aberta para o modo 120fps (wowwww). Existem desafios porque o motor gráfico da insomniac não é bem adaptado, mas é uma possibilidade.
4) Alguns minors adicionais:
19:50 – jogo foi projetado com foco no PS5
28:00 – os assets das cinemáticas são os mesmos do jogo em gameplay
29:10 – A cauda da Rivet pode alcançar entre 500 mil a 1 milhão de polígonos com Zoom.
40:00 – muitos dos diálogos foram gravados na casa dos atores.
Muito bacana esses detalhes técnicos.
A Sony só comprou a Insomniac, mas que compra foi essa em. Só tem tido sucesso atrás de sucesso depois da fusão. Destaco também a forma com que eles ao se dedicarem ao modo mais pesado do game por default já melhoram assim os outros modos.
Lembro-me que assim que a Insomniac foi adquirida pela Sony, era um estúdio de 270/280 devs; hoje beira 400. Sem dúvida nenhuma, na minha opinião será o estúdio mais importante da Playstation Studios, por entregarem jogos muito bons com muita rapidez e eficiência. Nos últimos 4 anos, entregaram 4 games 80+; Spider Man, Stormland, Miles Morales e agora R&C Rift Apart. Sem contar que ainda tem Resistence e Sunset Overdrive como IPs que poderão aparecer no futuro. No mais, adoraria jogar um novo Jak and Daxter no Ps5 e quem sabe pelas mãos da Insomniac.
Mario uma pergunta, em relação ao assunto do ps5 possuir hardwere dedicado a machin larning, assunto esse já abordado por vc. Seria possível ele unir essa metodologia com o FSR da amd? Mas lembrado que vc mesmo disse que não está confirmado que o ps5 tenha essa tecnologia, mais, supiderman Miles Morales usa na construção dos músculos do personagem. O que por si só já seria um grande indício.
[off] amanhã será a apresentação da Microsoft.
Quais são seus palpites?
No Twitter ando vendo muitos rumores que ela comprou mais 3 Studios… Será?
Rumor de que ia ter pouca coisa de jogos
Ai lançam rumor de compra de estúdios e que vai ser anunciado DEPOIS da E3.
Sabe o que eu penso?
Não tem nada na E3 da MS, e já começaram a fabricar “o que mais me empolgou na E3 foi os jogos que não mostramos, By Phill em alguma E3”
No caso, vai ser “espera o anúncio dos estúdios comprados” é o novo “espera a próxima E3” ou “o que eu mais gostei foram os jogos que NÃO mostramos na E3” que o Phill falou antes.
Como sempre, oleo de cobra como padrão MS.
Se o Phill já arrotava que “estava tranquilo” depois da conferência com o PS5 e os seus jogos, e deu no que deu…. Imagine agora que ele não está arrotando nada?
Phill é quem come angu e arrota peru… Imagine o que ele iria arrotar se tivesse mesmo comendo peru…
Sinceramente acredito que vamos ver muitas apresentações. Mas para quando serão esses lançamentos é outra história.
Os meus
Jogos no Gamepass
Algum gameplay das apresentações em CGs de eventos anteriores
Mais algumas CGs
Alguma confusão entre o que realmente será exclusivo ou não
+Games FPS Boost
Alguma nova aquisição de Studio antes Third
Não me admiro nada que anuncie uma nova aquisição, na falta de novidades nada melhor para acalmar a comunidade do que anunciar uma compra, mesmo que seja pequena.
Eu acho que a Microsoft está ciente, ou pelo menos devia estar, de que esta press é o tudo ou nada, tem que mostrar pelo menos igual ao que a Sony anda a mostrar, anuncios de compras e gamepass por si só não serve, têm que mostrar grandes jogos, pode ser que um eventual Forza Horizon 5 ajude mas duvido que depois deste Ratchet, que a Microsoft supere visualmente a Sony, mas veremos.
A Microsoft precisa urgentemente de mostrar serviço, até os mais acérrimos fanboys estão a começar a questionar,se não cumprir não sobra mais nada que os fanáticos que defendem o indefensável.
Também não acredito que o XGS tenha jogos para brigar tecnicamente com os Bigs do PlayStation Studios. Ratchet está aí já, Forza Horizon 5 se existir ainda terá um pé nesta geração.
Nextgen Xbox mesmo talvez com Hellblade 2
Veremos se este ano a conferência da Xbox deixa de ser uma montra do que vou poder jogar na PS.
O problema da Microsoft é a alta dependência da Unreal 5 em seus jogos; esta ainda está em alpha, logo não aposto em gameplay de Hellblade 2 e Avowed. No mais, FH5 poderia ser full next gen até porque Flight Simulator 2020 já utiliza uma versão atualizada da engine da turn 10 para a nova geração, mas tenho minhas dúvidas se a Microsoft faria isso. Sobra para os jogos da Bethesda; Starfield com a nova creation engine e um Wolfeinstein 3 com a nova Id tech 7. Qualquer coisa acima disso, me deixará surpreso, a não ser se advier de alguma nova aquisição, mas vai saber né.
Off: gostaria de levantar umas questões tecnicas e ler a opnião de voces.
Recentemente li alguns relatos e vi alguns videos sobre o M1 da apple e o quão surpreendente é seu desempenho seja para trabalho pesado (como renderizar videos 4k), seja para jogar, jogos mais simples claro, mas não deixa de ser um grande feito, levando em conta que se trata de uma APU e que em alguns modelos so tem refrigeração passiva, a mesma apresenta um desempenho proximo a nvidia 1050…outra coisa que chama a atenção é a emulação de programas e ate jogos em x86(arquitetura CISC) que apresenta perder pouco desempenho na emulação..
Supondo que exista uma proxima geração com consoles fisicos, mudar da arquitetura x86 (CISC) para arquitetura ARM (RISC), traria o mesmo ganhos de desempenho equivalente aos consoles ou mesmo PC, considerando um projeto feito para jogar, com refrigeração ativa e tudo??
Estou questinando porque fiquei bastante impressinado com que vi sobre o M1 e me pareceu que a arquitetura x86 esta pouco defasada, agora não sei se isso se aplica a consoles e suas APUs.
Há ganhos notáveis:
1) Eficiência energética (a reformulação no form factor do SeriesX assim como o tamanho do PS5 foram consequência do alto consumo dessas consolas).
2) A idéia da RAM integrada no M1 a coloca no mesmo barramento interno de CPU e GPU, reduzindo drasticamente a latência. Neste caso a RAM virou uma memória cache L3 gigantesca.
3) Emular CISC com RISC é mais fácil do que o contrário. O Rosetta 2 está aí para provar isso.
Entretanto…
1) Sony e Microsoft estão muito amarradas à AMD, que possui tecnologia tanto de CPU quanto de GPU. Supondo que a AMD não seja competitiva com RISC tão cedo, acho muito pouco provável que Sony e Microsoft abandonem o formato de APU e voltando para CPU e GPU isoladas como era no PS3/X360. Mudar de fabricante da APU é possível, mas mais radical.
2) Sony e Microsoft estão muito mais focadas em um ecossistema de retrocompatibilidade. Sair de CISC para RISC envolve emular todos os jogos anteriores, algo que com certeza é muito mais trabalhoso, e mais propenso a erros. Lembrando que o Xbox 360 é emulado nas consolas mais recentes, e muitos jogos não são compatíveis.
3) A Microsoft está muito vinculada ao PC que é CISC x86 e será a última barreira para a padronização do ARM.
Então trocando em miúdos, enquanto o PC x86 existir, o Xbox também seria CISC. E o Playstation lançando jogos para PC também fica difícil presumir em partir para ARM já na próxima geração. Além claro dos jogos multi que precisariam de uma “adaptação especial” em futuras consolas da Sony.
Entendi professor, elas ficam presa ao x86 devido a retro-compatibilidade…
A amd fornecerá a GPU para os SOC da samsung na proxima gereção isso e a proria adreno era da AMD, isso indica um conhecimento pelo menos por parte da AMD em arquitetura ARM.
O meu ponto é o x86 se tratando de jogos se mantem igualmente competitivo em relação aos ARM, ou sera ultrapassado em breve do quesito desempenho…
Vou tentar exemplificar, se a PS5, fosse na arquitetura ARM e não x86 era renderia igualmente ou teria melhor/pior desempenho?
Consumia menos… Mas não teria mais performance.
Então o otimo desepenho do chip M1 esta na sua otimização e desing da Apple não na mudança de arquitetura… claro que ela melhora e muito o consumo, mas em relação a desempenho ela não intefere correto ?
O M1 é um processador que é um grande avanço face aos ARM e seus consumos. Mas mesmo assim longe dos x86 atuais de topo.
Mas um dia pode ser que cheguem lá, pois o ARM, pelos baixos consumos tem maior margem de progressão.
Os atuais CPUs, apesar de manterem a designação CISC pois eles suportam CISC por questões de compatibilidade em todo o seu novo feature set eles comportam-se como RISC.