Entre outras coisas a conceção dos jogos tem de ter em consideração a idade, os direitos e as vulnerabilidades dos menores.
O Comitê de Mercado Interno e Proteção ao Consumidor do Parlamento Europeu abordou em Dezembro o tema para a criação de um conjunto de regras em toda a UE que proteja os consumidores de jogos.
Apesar de esta notícia ter ficado por publicar na devida altura, entendo-a como relevante pois a situação, que foi a votação, e aprovada com 35 votos a favor, nenhum contra e 3 abstenções, pretende exigir uma melhor proteção ao consumidor, principalmente em relação a loot boxes. E pretende acima de tudo proteger as crianças. Daí que seja uma notícia relevante de ser publicada pois poderei fazer futuras referências a ela.
Assim, o comitê pediu que as informações sobre o conteúdo dos jogos, políticas de compra, e faixas etárias-alvo, assim como as classificações PEGI, estejam disponíveis para acesso fácil, e que os pais tenham controle efetivo sobre quanto tempo e dinheiro os filhos gastam em jogos.
No que toca especificamente às loot boxes, pretende-se “garantir que os desenvolvedores de jogos evitem o design de alimentação de vícios e levem em consideração a idade, os direitos e as vulnerabilidades das crianças”. Nesse aspeto, uma avaliação de impacto infantil pode vir a ser necessária.
Também pediu à Comissão Europeia que investigasse o farming de ouro e o comércio de itens do jogo por dinheiro real.
A comissão quer ainda que “O cancelamento de assinaturas de jogos deve ser tão fácil quanto as políticas de assinatura, devolução e reembolso devem cumprir as regras da UE e as autoridades nacionais devem acabar com as práticas ilegais que permitem trocar, vender ou apostar em sites de jogos”, determinou o comitê.
O rascunho do relatório não era exclusivamente crítico aos jogos. Ele reconheceu-o como um “setor importante” e sugeriu a criação de um prêmio europeu anual de jogos online como forma de apoiá-lo.
Além disso, pediu à Comissão Europeia que propusesse uma estratégia europeia de videogame “para liberar o potencial econômico, social, educacional, cultural e inovador desse setor cultural e criativo em rápido crescimento”.
Já era hora!
Quando essa lei entrar em vigor, a EA Games vai ser a primeira a sentir no bolso, quando mais regulamentações vim a ser uma realidade, quero ver o que vai ser do FIFA e um CSGO da vida.
Acho isso ótimo.
[OFF] Mário, escrevi um textinho sobre o PSVR2, uma espécie de “1as impressões”, tentando ressaltar mais as críticas, o texto está a sua inteira disposição, só não sei como enviá-lo a você sem ser postando pelos comentários aqui.
Ressalto que não é um texto tão técnico quantos os que você costuma escrever, mas se tiveres interesse em publicá-lo no seu sítio, parcial ou inteiramente, ou mesmo, apenas de extrair algumas ideias ou pontos para discussão os abordando em seus artigos próprios, me prontifico de enviá-lo a você.
Lembrei que já me enviaste um e-mail! 🙂
[OFF] algumas possíveis respostas aos porquês de exclusividade dos Final Fantasy:
https://www.eurogamer.pt/produtor-de-final-fantasy-16-explica-o-porque-de-assinarem-contrato-de-exclusividade-ps5
Pelo o que eu andei vendo no twitter, o mesmo foi perguntando sobre qual engine estão usando se poderia ser a Luminous Engine e o mesmo disse que não e também não falou qual era. Será que estão usando alguma engine da sony?
não sou fã de ff mas sinceramente gostei do que vi e devo me aventurar dayone nesse ff16.
É a Unreal 4, até onde eu sabia. Parece que o Kingdom Hearts
4 vai ser o primeiro na Square a usar a Unreal 5.
Melhor coisa que a Square faz é abandonar a Luminous, porcaria de engine que adora dar problemas de framepacing.
https://www.gamesradar.com/final-fantasy-16s-game-engine-might-have-been-revealed-four-years-ago-and-no-one-noticed/
Na maioria dos casos fazer exclusividade temporária com a Sony é um bom negócio. Você perde muito pouco em uma possível receita e ganha muito em suporte. Essa é a vantagem de ter um público que consome produtos ao invés de assinatura. Provavelmente a Sony não tem ainda mais exclusivos temporários por falta de interesse. Poucos estúdios tem a estrutura necessária pra rejeitar uma proposta da empresa.
Já no caso da Microsoft, a proposta tem que ser financeiramente muito grande. Por isso é tão custoso para mesma fazer tais parcerias. Logo um acordo de exclusividade em relação ao Cod nunca seria possível. O valor a ser pago não faria sentido. Mais fácil comprar o estúdio.
tem vários casos de exclusividade temporária com a Sony que os caras recebem suporte técnico
É só olhar nos créditos do Stray por exemplo.
O mesmo eu nunca vi em “exclusivo xbox”
O que a Sony oferece é sinergia e o que a MS oferece é um cheque e nisso obviamente a Sony sai na frente, pq o Phill tá muito ocupando jogando 100h de indie do GP para fazer algo além de assinar cheques, tipo montar um equipe de suporte para acordos.
Enquanto isso caixista inventou o novo “demonio”, ou fissura, os acordos third da Sony… virou o novo espantalho deles pelos fóruns, que “irão descobrir as tramoias e conspirações da Sony” para conseguir third party.
E não adianta falar com eles, ainda tem os fetiches deles que a Sony malvadona paga para não sair no gamepass… vai sair no GP pq? para ter 2M de “jogadores” igual o Hi Fi Rush?