Torna-se chocante saber que as empresas não sabem gerir as suas despesas. Tomb Raider é um sucesso de vendas com mais de 4 milhões de vendas, mas mesmo assim dá prejuízo.
Actualmente os jogos são vendidos a 70 euros nas consolas e 50 euros no PC. E crê-se não andar muito longe da verdade se, ao vermos as percentagens de jogos vendidos em cada sistema, se disséssemos que o valor médio das vendas é de 65 euros.
Tomb Raider vendeu 3,4 milhões de cópias físicas, passando os 4 milhões se somarmos as digitais. Se considerarmos que as cópias digitais são totalmente lucro, e retirando despesas diversas com produção, distribuição, embalagem, etc, às restantes cópias, estaremos certamente a atirar um valor por baixo se dissermos que os lucros por cada venda rondam os 50 euros.
Quer isto dizer que com 4 milhões de vendas, o jogo arrecadou mais de 200 milhões de euros para os cofres da produtora. Mas mesmo que fossem apenas 150 milhões, estamos a falar de valores bastante altos.
É certo que deste valor a empresa necessita de cobrir despesas e salários, mas se 150 milhões não chegam para cobrir essas situações, então, como diz o provérbio, “algo está podre no reino da Dinamarca”.
Normalmente um jogo é um sucesso de vendas acima do milhão de unidades vendidas. Mas curiosamente no caso de Tomb Raider, a Square Enix afirma que as vendas estão abaixo do esperado, dizendo igualmente o mesmo das vendas de Hitman:Absolution que vendeu 3,6 milhões de cópias.
Assim a empresa reviu o seu relatório financeiro, revelando que a empresa terá prejuízos de 13 mil milhões de yens (137,995 milhões de dólares).
Sinceramente é nossa opinião que a Square Enix deveria desfazer-se do seu gestor. Afinal ser optimista é uma coisa, mas ter uma empresa que vende acima do normal, para depois se descobrir que isso não chega, e que a contabilidade previa o dobro das vendas, existindo assim um prejuízo assombroso, mostra que a empresa está a ser mal gerida.
Fonte: Ign