Essa sempre foi a nossa ideia, agora apoiada por Tom Warren, um conhecido apaixonado pela Xbox, editor sénior na revista The Verge.
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, aqui não tomamos as nossas posições sem refletir bastante sobre as mesmas.
Como sabem, é nossa opinião que o Gamepass é um serviço excelente, vendo-se nele um grande valor. E da mesma forma isso se aplica ao PSNow da PS5. O que é igualmente nossa opinião, é que a diferença na gestão existente entre estes dois serviços fazem uma grande diferença, e que o Gamepass é assim um engodo para atrair clientes para um modelo de negócio que não é sustentável.
Apenas para quem não nos acompanha, entenda-se como diferenças entre os serviços, a compra de jogos recentes e a disponibilização no dia um dos jogos First Party. Tudo isto é um contrasenso, criando um mercado barato que incentiva ao não consumo de jogos Full Price, pela quebra da necessidade de compra para se ter o que jogar. Essa receita, tão necessária para a manutenção da qualidade a que nos habituamos nos jogos AAA, fica assim em risco, podendo levar o mercado a um nivelamento por baixo da qualidade, e à criação de modelos de monetização adicionais para que estes se tornem rentáveis, criando-se assim um mercado ao estilo do existente nos smartphones, onde a qualidade não só não abunda, como os jogos se encontram cravejados de micro transações.
Uma situação que não ocorreria se serviços deste tipo se mantivessem com ofertas em qualidade e quantidade, mas apenas de jogos mais antigos.
Basicamente, é nosso entendimento que a atual oferta do Gamepass é enganadora, financiada, e que a mesma não poderá ser mantida por muito tempo.
Quem partilha da nossa maneira de ver a situação é Matt Piscatella, analista da NPD, a famosa empresa de análise de mercado Norte Americana, vulgar fonte de dados sobre vendas de hardware e software.
Tal como nós, Matt reconhece a importância da Xbox na industria dos videojogos, e que o Gamepass permite expandir a base de clientes. No entanto, ao ritmo a que o serviço investe ele entende o mesmo como sendo “Insustentável“
A grande questão que fica no ar e que pode responder tudo isto é: O Gamepass dá lucros ou não?
É nossa clara opinião, e eu diria mesmo uma certeza, que não! Olhando para as despesas efetuadas pela Microsoft nos últimos tempos, não há qualquer maneira de o Gamepass esteja atualmente a dar lucro.
Como mostramos num artigo anterior, os lucros globais anuais da divisão Xbox não cobrem sequer um terço do que foi despendido com a compra da Zenimax. Zenimax essa que trouxe maior capacidade de produção, mas igualmente despesa adicional com novas equipas que necessitam de financiamento para produzir. Mas vamos por partes e já lá chegaremos!
Quem recentemente veio a público dar igualmente a sua opinião sobre este assunto, foi Tom Warren, fundador do website WinRumours, que usufruiu de uma relação muito próxima com a Microsoft, até se tornar editor sénior da revista The Verge. No entanto, apesar da mudança de posto, Tom sempre manteve uma relação muito próxima com a Microsoft, sendo um grande defensor da empresa, e da marca Xbox.
No entanto, na sua perspetiva, ele entende o seguinte:
De forma sucinta, ele refere que o Game Pass ainda não é lucrativo!
Naturalmente esta mensagem teve comentários de pessoas que referiam que Tom Warren não sabe de nada, e que como tal está a mandar apenas um bitaite. E tal é uma realidade, mas no entanto este tem argumentos para referir o que que refere, e defende-se:
if Game Pass was a profitable service for Microsoft it would declare that profit and revenue to shareholders. It’s not, as it’s growth mode so it costs more in terms of investment, acquiring games etc, than the revenue returned from subs alone right now. But hey, I know nothing.
— Tom Warren (@tomwarren) May 6, 2021
Segundo Tom Warren, e num argumento que nos parece bem sólido, se o Gamepass tivesse lucros, a Microsoft declarava-o abertamente, e referia especificamente qual a sua receita aos acionistas. Tal parece coerente dados os receios do mercado neste tipo de aposta, pelo que se houvessem dados que comprovassem a sustentabilidade do negócio a Microsoft estaria a anuncia-los à boca cheia.
O principal motivo para tal é que o Gamepass está a sofrer elevados investimentos (algo que sempre referimos), encontrando-se em modo de crescimento, e as despesas desse crescimento, incluindo a compra de jogos e outros, custa mais do que aquilo que o gamepass gera… de receita…
Mas como ele refere… não sabe de nada! É apenas a sua maneira de ver!
Uma maneira de ver que somente quem não conhece a Microsoft não pode compartilhar, uma vez que se há algo que a Microsoft adora fazer é falar… e se tivesse qualquer tipo de dados favoráveis nesse campo para dar… eles certamente eram conhecidos.
A situação deu depois direito à abertura de um “thread” no Neogaf, e que se tornou uma joia de perspectivas. Um “thread” que se encontra aqui.
Se o lerem irão ver uma realidade… Que os argumentos a favor de uma possível sustentabilidade do serviço são muito mais baseados em opinião do que os contra que se apoiam em dados mais concretos. Vamos expor aqui alguns desses argumentos:
O primeiro argumento surge da comparação com o Netflix e as suas receitas:
Basicamente o Netflix tem vindo a acumular prejuízos ano após ano, e que só não se referem gravemente na contabilidade pelo facto que a empresa atribui um valor intrínseco às suas produções, contabilizando-as como ativos, o que torna a contabilidade positiva. Mas mesmo sendo positiva, o facto é que o cash flow se torna negativo, ou seja sai mais dinheiro do que o que entra.
A grande exceção foi 2020 onde devido ao Covid o número de subscritores subiu, e as produções pararam. Resultado, houve um aumento de receita e um corte de despensa, o que permitiu uma receita anual de 25 mil milhões, dos quais, 2,76 mil milhões foram lucro.
Mas para isto foram necessários 210 milhões de subscritores, e o corte de produção. Mesmo assim, dos 25 mil milhões, apenas 2,76 se revelaram lucro.
Basicamente, comparando isto com a Sony, os resultados obtidos usando o mercado clássico são bem melhores. A empresa nipónica teve uma receita igualmente de 25 mil milhões, mas com apenas cerca de 120 milhões de utilizadores, e nem todos pagantes fixos. Os seus lucros foram um pouco maiores, com 3.2 mil milhões, mas isto investindo e continuando a produzir.
Daí que surge a questão. Se um serviço de Streaming necessida de 210 milhões de assinantes pagantes e de parar a produção para igualar as receitas do modelo clássico de consolas da Sony com pouco mais de metade dos potenciais clientes, e sem obrigações fixas dos mesmos para se gerar essa receita, qual a vantagem do serviço de streaming?
Da mesma forma, no que toca ás produções, o Netflix funciona um pouco como o Game Pass, comprando algum conteúdo a terceiros, e colocando no serviço o seu conteúdo. Mas comparado aos grandes blockbusters do cinema, algo que tem o seu equivalente nos jogos AAA, o Netflix produz séries de qualidade B e AA (maioritariamente estas últimas), muitos deles com custos de produção que são bem mais baixos que o desenvolvimento de videojogos.
A ideia que se tenta passar na discussão é que manter um serviço como o GamePass acaba por sair mais caro que o Netflix, sendo mais difícil de manter e ganhar subscritores quer pela demografia alcançada que é menor, como pelo facto que o hardware que se requer para o seu uso é específico.
Esse é o motivo pelo qual a Microsoft investe no Xcloud, o alcançar outros mercados, mesmo que tal descaracterize a plataforma e torne a consola em si em algo desnecessário e meramente acessório.
Não resolve porém um outro problema, o facto que se uma série pode ser realizada com episódios semanais, um jogo demora 2 a 3 anos a ser criado, e mesmo o conteúdo episódico demora largos meses a ser criado.
Da mesma forma, é possível manter-se o cliente interessado com várias séries por curtos períodos de tempo, o que os liberta para ver outras séries. Já o Game Pass que paga aos criadores por horas de jogo jogadas, ao ter jogos que fixam os jogadores por largas horas, dias, semanas, ou mesmo meses, tem maior dificuldade em distribuir receitas por todos.
E há ainda um outro ponto, que já abordamos. O facto que o cinema e TV são fontes de receita extra, e que um filme se paga por aí, não necessitando do Netflix para ser lucrativo, mas sim e apenas para aumentar receitas. Já no caso dos jogos, o Gamepass tem o potencial de canibalizar as vendas, especialmente se as pessoas se habituarem a ter os jogos no serviço.
Basicamente o que acima se refere é um problema que se coloca apenas com o Gamepass, pela grande aposta que está a ser feita nela, substituindo as outras fontes de receita. E como solução, o que se entende ser possível fazer-se para tornar o serviço lucrativo mais rapidamente passa por aquilo que tambem sempre referimos:
- Menor qualidade e quantidade de jogos;
- aumento do preço da subscrição;
- O manter os jogos First Party acedidos no dia um no Gamepass, mas não ofertados, e sim vendidos a um preço mais reduzido;
- Apostar nos jogos como serviço, que mantenham as pessoas presas por bastante tempo, acabando por estas pagaram mais do que se tivessem comprado o jogo Full Price;
- Apostar nas micro transações e nos DLCs;
- Apostar em conteúdo episódico, com pequenos lançamentos que deixam a história em aberto, lançando novo conteúdo e forma periódica de forma a manter as pessoas pagar;
- Tornar algum conteúdo exclusivo do Gamepass de forma a aumentar os subscritores.
Ora o que vemos como soluções são na realidade pesadelos. São situações que destruiriam o mercado, o tornavam mais caro, com despesas constantes, fragmentado e com as pessoas a acabarem por pagar mais do que antes.
Mas estas são efetivamente as únicas soluções que parecem existir: Se existirão ou não só saberemos se um dia o serviço pegar. Mas fica a questão: Queres arriscar?
Neste momento o Gamepass está naquilo que no forum denominam de “fase de lua de mel”. É a fase onde tudo é maravilhoso e tudo está incluído na diária. E as pessoas atraídas pelo engodo podem acabar por ficar, mesmo pagando mais. Pelo menos é o que muitos estudos sobre atitudes de fascínio subsidiadas deste género indicam, pois uma vez as pessoas engajadas e fascinadas pelo que viram, estas terão relutância em sair.
E quando comparamos, mais uma vez, este serviço com um Netflix, o que vemos?
- Que os consumidores “casuais” de cinema e séries são bastantes mais do que os existentes no mercado dos videojogos.
- Que o consumo de produtos de 25 a 50 minutos é bastante mais simples quer de consumir, quer de produzir. E igualmente mais barato! Mas produzir jogos de 25 a 50 minutos está fora de hipótese pois são necessários jogos com largas horas de duração. E como já foi referido, mesmo o conteúdo episódico pode demorar muito, muito tempo a ser produzido
Há que se ter aqui a clara consciência que um Gamepass não é um Netflix… são coisas diferentes! Mas que consumo é consumo, e que as regras que atraem as pessoas são iguais em qualquer caso! E nesse aspecto, tanto as semelhanças como as diferenças entre o Gamepass e o Netflix são relevantes para se perceber como o mercado se poderá portar.
E o mercado está a aderir… porque tem muito e barato! Mas quando se aperceber que o pagar pouco tem consequências na qualidade, e que a Microsoft não vai ali colocar dinheiro para sempre… a coisa vai mudar radicalmente.
E são as consequências de uma falha deste modelo de negócio complicado de ser compreendido e gerido que interessam aqui colocar-se, pois em caso de falha o Gamepass ou acaba, ou o financiamento termina e o custo sobe exponencialmente.
E a discussão acontece pelo motivo pelo qual o Tom Warren criou a sua mensagem. O facto de a Microsoft não revelar nada sobre as receitas e lucros deste serviço. Aliás a Microsoft nem sequer nos revela o que pretende com ele. Quer cresce-lo na Xbox, ou a Xbox é apenas o sustento até o Xcloud arrancar e a consola se tornar secundária face a potenciais milhões de clientes em outros mercados?
Alcançar a totalidade dos 50 milhões de clientes Xbox pode ser um objectivo, mas um que não parece realizável pois a adesão ao serviço está longe desse valor, e a procura pela consola concorrente está bem, superior às das Xbox, o que não abona muito a favor do real interesse global pelo Gamepass.
A realidade é que se a Microsoft se expandisse a outros mercados e alcançasse os 80 milhões de assinantes, tal só traria uma receita de 14.4 mil milhões de dólares anuais (pressupondo 15 euros por utilizador). Ainda assim menos que as receitas da Playstation. A questão é que uma rede capaz de alimentar largos milhões de jogos Xbox a serem processados na cloud, teria um custo astronómico, pelo que com os jogos no dia um, e jogos adquiridos, o lucro poderia, mesmo com este valor, ser questionável.
Convém lembrar que a Microsoft tem agora o dobro dos estúdios da Sony. São salários, despesas e, caso pretenda competir a nível de qualidade dos jogos, financiamentos mensais a duplicar.
Se a Sony recebe 25 mil milhões e lucra 3.2, gastando aproximadamente 20 mil milhões em despesas, a Microsoft com 80 milhões de assinantes do Gamepass, e competindo a nível de qualidade de jogos, estaria com prejuízos.
Basicamente concordamos que a matemática sobre estes assuntos é complexa… mas só o é para provar que eles são lucrativos, porque para mostrar que facilmente eles são prejuízo… temos aqui um artigo cheio de argumentos.
Daí que quanto mais lemos, mais convencidos ficamos que a Microsoft está a fazer a aposta num cavalo que se vai cansar antes do final da corrida. E tal nem seria novidade nenhuma, pois a Microsoft tem dezenas de casos de investimentos falhados na sua história, sem que financeiramente tenha sofrido.
Agora o que está aqui em causa não é a Microsoft. São as possíveis consequências para um mercado e para o jogadores, de um negócio e uma aposta destas, quer dê para o torto… ou seja um sucesso!
Como nota final, e num tópico não abordado ainda no fórum, temos a questão do preço do Gamepass. Abordo esta questão pois comprei recentemente um teclado para o meu PC e encontrei alguns que ofereciam 40% de desconto numa compra de um cartão Gamepass. Basicamente, na compra de um teclado e de um rato com igual promoção poderia aderir ao Gamepass por um ano pagando apenas 60% do valor real.
Por curiosidade tentei pesquisar por cartões de 1 ano, pois tal permitiria uma adesão de 2 anos com enorme desconto. E mesmo não tendo encontrado, encontro outras jóias.
Uma delas é a adesão por um ano por apenas 48.98 euros, usando 28 códigos de adesão trial por 14 dias. Se durante esse ano comesse alguns cereais da Kellogs comprados no Ebay, poderia igualmente obter mais códigos de 7, 14 e 30 dias sem pagar. E tudo porque a Microsoft permite acumular estes cartões!
Neste momento ainda posso passar o Gold a Gamepass Ultimate pagando apenas 1 euro, mas em tempos foi possível aderir por três anos, pagando apenas 1 euro por cada mês.
E este custo pode ser partilhado com um amigo que se disponha a fazê-lo, usando um compartilhamento de conta, e colocando duas pessoas no serviço em vez de uma.
Se ambas precisarem de um teclado e rato podem aderir por dois anos comprando 4 cartões de 6 meses pagando apenas 30% do custo real cada uma.
A alternativa é a adesão sem pagar. E sim. Ela é possível. Basta aderir aos Microsoft rewards. Diz quem usa que com eles, é possível obter-se o Gamepass sem qualquer custo. Basta ler as notícias, arrancar os jogos pedidos, e pouco mais, obtendo-se créditos para se obter o Gamepass gratuitamente, e com ele formas de aumentar ainda mais os prémios recebidos para futuras adesões.
Eis citações de quem os usa, e explicações sobre como fazer.
Game Pass games are free for me because Game Pass is free after using Microsoft Rewards. Sorry you plebes pay for it. LOL
Well, you don’t have to use bing as your real search engine. Just click through the headlines every day and they count as searches. I use Edge to do it because you get a few more points. Then, I use a web panel in Vivaldi to do it again, because web panels have a mobile user agent. And I click through the quizes to get the daily points there. Once you get gamepass, there are quests you can do (only on console and cloud) that involve launching the mobile app, the rewards app on console, playing certain games or doing in game actions. They vary a bit, and there are daily, weekly, and monthly quests. They are usually pretty easy, and I do most of those using xcloud so I don’t have to install the games. As a marketing tactic for games, it’s worked pretty well. I’ve found a few games I enjoyed more than I expected this way, and then I’ll install them on PC or Xbox and play them more. As a money making endeavor, well they aren’t getting any real money from me. But I really like the gamepass quests. It’s silly, but I like that list of things to do. My reward is more gamepass, and thus more quests.
Basicamente, e perante toda esta realidade, acreditar que o Gamepass está a dar lucro é efetivamente algo muito, muito complicado e que requer acima de tudo, muita boa vontade.
Ótimo artigo, Sr. Mario.
Microsoft tem dinheiro a transbordar pelas janelas, mas parece que não sabe o que fazer com ele. O XGP é financiado a grandes custos pela Microsoft, que poderia fazer muito mais pelo Xbox se investisse esses recursos de maneira tradicional, como a Sony e a Nintendo. Aí teríamos um mercado saudável, com crescimento orgânico, mas parece que a Microsoft quer continuar a queimar dinheiro em busca do “El Dorado”.
Uma pergunta, Sr. Mario. Caso o XGP venha a falhar, seria o fim da divisão Xbox, ou ainda há chance de volta ao modelo de negócio tradicional, baseado em compra de jogos?
Não me perguntaste mas na minha opinião, caso o gamepass falhe, é o fim da Xbox porque a Microsoft está a habituar a sua carteira de clientes a não pagar full price pelos jogos, voltar atrás não é um tiro no pé, é um tiro certeiro no coração da Xbox.
Eu já o disse várias vezes… Os jogos não estão caros. Nós é que ganhamos pouco.
Em 1985 um jogo de Spectrum custava 9.99 libras. Seriam algo como 26 euros, em 1984. Estamos a falar de jogos feitos por uma pessoa e que ocupavam 48KB.
Agora com jogos fotorealistas, motion capture, bandas sonoras de topo, e realizados por equipas de 500 ou mais pessoas, e vários GB, 70 euros, não é caro.
Nós é que ganhamos pouco!
Não deixas de ter razão no que dizes, mas depende da perspetiva e de diversos fatores.
Em 1985 tinhas jogos feitos por um punhado de pessoas ou uma única pessoa, mas era para um mercado de nicho com uma única oportunidade de receita e com um enorme problema de pirataria.
Hoje em dia tens de facto 500 ou mais pessoas a trabalhar num jogo e com grandes orçamentos, mas tens mercado para o suportar, multiplas fontes de receitas e quase livre de pirataria, e no entanto, os videojogos são o entretenimento mais caro se tiveres em conta o custo por hora, tendo em conta a longevidade média de cada obra, por exemplo, um jogo de 70€, em média dura 10/12 horas, o que dá cerca de 7/6.50€ por hora, enquanto um filme que vais ver no cinema custa cerca de 3.30/3.50€ por hora, livros então nem se fala.
Temos que ter em conta os custos de cada meio, um jogo não custa o mesmo que fazer um livro, ou um albúm de música, mas cada vez mais o consumidor olha para o custo beneficio e não quer saber como é feito, e muito menos tem em consideração nos tempos da Megadrive e N64 os jogos eram cerca de 100€, pouco mais de 200€ nos dias de hoje, e que hoje estamos bem melhor nesse aspecto.
De facto os preços dos jogos , olhando para o passado, estão mais em conta, embora já tenhamos ultrapassado o sweet spot, mas ainda assim acho caro tendo em conta as outras formas de entretenimento.
Lembro de ter lido sobre a concentração de renda.
Que os nossos avós financiavam uma casa trabalhando de pião quebrando pedra
A minha irmã só com Doutorado teve dinheiro para financiar em 30 anos um apartamento.
Meu avô comprou uma fazenda plantando Feijão.
Há estudos claros que mostram que mensalidades são um vício. Dão uma ideia de possibilidades acima do normal, e são das maiores causas de ruina financeira de muitas famílias.
Noutra nota, a Sony foi para o Steam.
Sendo conhecido que a Epic lhes ofereceu 200 milhões para irem para a sua loja, a Steam terá pago mais!
A Microsoft pode fazer o que quiser… Eles tem dinheiro para dar e vender.
O que me preocupa com um avançar do Gamepass e depois este falhar é o as consequências para a indústria. Porque o sucesso dele acabaria com as grandes produtoras de jogos AAA, e se ele depois terminasse nem levávamos AAA, nem Gamepass. E ficávamos com um mercado arrasado.
Daí que, na minha perspectiva, o ideal era o Gamepass nem conseguir arrancar. Porque se tiver algum sucesso, de tudo o que pode seguir-se, nenhum modelo me soa a interessante.
Agora que o Gamepass pode ter sucesso pode. Em pandemia, com crise, e com um serviço financiado onde as pessoas caem como moscas no mel… A coisa pode arrancar. É um facto!
O consumidor faz o mercado.
Se o público quer Candy Crush, terá Candy Crush. Pirotécnica gráfica também tem seu nicho e há muito tempo perde espaço para mmos e outros jogos f2p, quando não também, games online.
Não vai matar os AAA e isso está bem claro já. Mercado de AAA cresceu na geração ps4, o cara que gosta de grandes jogos como red dead 2, TLoU 2, uncharted 4, ghost of Tsushima, god of war cresceu! Não quer saber de servicinho entregando jogo meia boca e de dois em dois anos surgir algum jogo como AAA que sai em 3 meses do catálogo mas que na verdade nem se equipara aos melhores da indústria. Quanto a esse medo seu, Mario, creio que pode dormir tranquilo. Mas para o pessoal que acha que a Microsoft vai financiar os jogos de gamepass pra sempre, a ressaca vai ser gigante quando a teta secar. Tá mais claro do que nunca que a divisão Xbox dá prejuízo a tempos para Microsoft. Até quando eles vão esticar essa corda? Não sei, mas sei que não tem nada de bom nisso.
O Gamepass não cresceu porque as pessoas querem qualidade e viam os receios da própria indústria nesse sentido.
Mas o que convém perceber é que entretanto surgiu o Covid. Milhares de pessoas estão a atravessar crises financeiras, há desemprego, há dificuldades e não sabemos se isso não vai ainda ter consequências na economia global.
O Gamepass atravessa uma fase onde tem muitos fatores a seu favor. E nem é porque as pessoas queiram, mas porque neste momento é para muitos o que podem pagar.
EA e Ubisoft já falam em lançarem menos AAA e apostarem em jogos Free to play com microtransações.
Porque? Por isso mesmo.
Isso por um lado traz-nos o receio que sempre tivemos… O dos jogos pay to win dos smartphones. E isto aparece porque?
Por dois motivos:
O primeiro é a referida conjuntura económica global que pode descer vendas.
O segundo é o perceberem que com ela o Gamepass pode arrancar. E não sendo viável AAA num serviço desses, muda-se o modelo optando-se por AA gratuitos com micro transações.
O que de certa forma é também um golpe no Gamepass pois dispensa-o.
Basicamente este modelo mostra os receios dos dois lados. No mercado clássico perante a conjuntura, e no Gamepass perante o corte de receitas.
E é neste caminho que estamos a progredir. O que me entristece é que eu ando a prever isto à séculos e ainda hoje há quem não veja.
E é nesse sentido que a minha posição é de certa forma radical. Não quero perder a qualidade a que me habituei. E podendo, defenderei a sua manutenção.
Também não quero perder qualidade.
$ por $, PSN PLUS e Live Gold também serviriam de modelo para matar o modelo de AAAs.
Os cinemas mataram o que um dia fora o melhor da encenação (teatro)?
Amplia-se o mercado e com menor renda por cliente expande-se o mercado.
Os consoles fizeram a mesma coisa com os arcades, que as vezes eram quase 10 anos a frente dos consoles de mesa. Basta ver os arcades da Sega (80-90s) vs consoles de mesa da década de 80.
Jogos 3d eram realidade apenas nos arcades e nem por isso o avanço morreu. Por qual motivo agora seria diferente?
O modelo de pay for copy é ultrapassado.
Nem Live Gold nem PSN+ oferecem jogos day One.
O mercado como um todo cresce desde sempre e os games citados por ti sao apenas substituições dos antigos “AAA” de última geração.
Os modelos podem coexistir e é bem bobo acreditar que um serviço de subscrição mataria esse nicho.
O problema não são os modelos de subscrição. É mesmo o Gamepass.
Subscrição a 1 euro com oferta de jogos day one, first party e outros.
YouTube e Netflix também oferecem serviços com preços iniciais módicos.
A PSnow faz a mesma coisa e consoles subsidiados podem ser encarados da mesma forma.
Ou o certo seria lançar consoles mais caros para financiar jogos?
Mercado maior com maior adesão > clientela menor de baixa adesão e menos gastos.
Basta ver a quantidade de jogos que as pessoas possuíam até antes da ascencao dos jogos dados pelos serviços.
Ledo engano achar que fica todo mundo criando conta promocional e jogando o histórico do perfil fora.
Alguém aqui assina Netflix pra pegar o primeiro mês grátis e sai cancelando Ad eternum?
Bobeira achar que empresas desse tamanho não fariam uma conta tão simples e dariam bobeira nesse ponto.
Os jogos tem ficado cada vez mais baratos e o nível só subiu, não sei porque agora seria diferente.
Os filmes vão ao cinema e é lá que fazem as suas receitas. Depois vão ao mercado de DVDs, e fazem mais receita. Só depois vão para o Netflix. Apenas as produções próprias estreiam no serviço, sendo maioritáriamente filmes B ou AA. Blockbusters não há!
E as consolas não são a fonte de receite. Interessa que não deem prejuízo, mas não é delas que advem o lucro, e sim da venda de jogos e serviços.
De resto, sim, quanto maior o mercado, melhor a probabilidade de receita. Um serviço de subscrição com exclusivos pode dar lucro com uma base grande. Mas se metes AAA, todos os first party, e AAA de terceiros, sem os deixar vender nos mercados paralelos, não só habituas mal o teu público como crias um serviço insustentável, que canibaliza as vendas normais. E as receitas da Microsoft podem até subir, mas as do resto da industria… essas caem!
Ao meu ver é evidente que o objetivo da Microsoft é crescer a plataforma para depois monetizar através de micro transações dentro do game. Esse é um mercado que funciona muito bem no mobile e tem dado muito retorno para empresas como a EA. Mas antes disso, eles precisam crescer a base.
Perante o Gamepass já há muitas grandes empresas a pensar em lançar jogos free to play com micro transações, para consolas, trazendo o modelo dos smartphones para aqui.
Mas pagar uma mensalidade, para depois pagar inhame, e se deixar de pagar a mensalidade perder os jogos e as compras… Esquece… Não é para mim.
Prefiro deixar de jogar e dedicar-me a outro hobby onde não ande a queimar dinheiro e possa ver o retorno do mesmo.
É por isso que também não sou adepto do digital. Compro, o dinheiro vai-se e o que tenho? Um acesso!
Prefiro o acesso… E o jogo físico! Não dependendo da boa vontade na manutenção de servidores e serviços que, mais cedo ou mais tarde, por questões de segurança, terão de ser cancelados.
Por isso não vejo risco ao mercado tradicional. Existe um público pequeno, mas fiel ao modelo já existente. Não a toa o sucesso do PS.
Esse mercado tem é de crescer para fazer face aos custos crescentes. Não diminuir.
Não é possível centenas de jogos anuais terem sucesso com um mercado decrescente.
O sucesso do PS não advem apenas de jogos exclusivos.
O PS3 teve um dos lançamentos mais mornos da historia e mesmo assim foi um sucesso de vendas desde o começo. Inclusive não vendeu mais unidades por escassez de peças, mesmo custando fortunas e oferecendo uma pessima experiência inicial.
A PS3 tinha por baixo uma PS2 que primou por um bom suporte da Sony. E tornou-se, no fim da sua geração, a consola com mais suporte de sempre.
Esse suporte foi o motivo pelo qual, apesar dos problemas e preço, conseguiu vender mais que a x360.
Vendeu melhor desde o começo sem propostas decentes.
Péssimos serviços online, preço abusivo, hardware inferior e jogos de má qualidade até anos após o seu lancamento.
O PS3 só não passou o 360 antes por conta do Kinect. Nome vende.
Serviços online gratuitos, preço caro (não abusivo pois era cara de produzir), hardware superior (software inferior), e jogos exclusivos (a qualidade dos multi era a mesma da Xbox variava apenas a resolução pela dificuldade de programar o hardware).
E não vendeu pelo nome. Vendeu por um passado. Um histórico! Como qualquer produto que tenha conquistado o mercado vende.
Mas acabemos a história toda. A PS3 acabou a geração com o melhor suporte first party da história até ao momento, o que pavimentou o sucesso da PS4. Começa a geração com os programadores com dificuldades no uso de múltiplos processadores em paralelo, mas graças a ela o GPGPU, com os seus milhares de processadores teve facilidade de uso e tivemos o boom nos jogos da geração passada, sendo que o GPGPU explodiu e isso permitiu que aqueles GPUs fizessem o que os seus equivalentes PC nem sonharam na devida altura.
Sim, nome vende… Mas para conquistares o nome não o basta teres no mercado. Tens de fazer por isso!
Inicialmente a PS3 vendeu porque havia uma PS2 que tinha ficado na história como a consola que mais vendas tinha tido. No final da geração vendia pelos seus exclusivos e um suporte fabuloso que todo queriam manter numa PS4.
Caramba! Hj acordou no modo “passar o trator” Mário…
Como diria o personal trainer do Xandão.. “Sem Piedade!!” 🤣
Antes do mais, não fui agressivo ou mal educado com ninguém. Respeitei as pessoas e a sua opinião, mas apenas não estive com rodeios e coloquei todos os argumentos na mesa de uma vez. Apenas isso!
Eu creio que as pessoas não perceberam aí que é-me irrelevante se o Gamepass dá lucros ou prejuízos à Microsoft. Eles têm arcaboiço para lidar com tudo. O que me preocupa é o arrastar da indústria.
Esta coisa por exemplo, e é só um entre tantos, do Gamepass a 1 euro por três meses.
Que a Microsoft faça promoções em que dá o serviço por três meses é lá com eles. Mas já pararam para pensar se quem adere como novo cliente era potencial comprador, e que pode passar sem comprar jogos lançados nesse período devido ao serviço.
Como se compensa os terceiros por essa perda?
O que me preocupa é o mercado. Os bons jogos das thirds que necessitam de se pagar para haverem mais.
E sobre isso ninguém se preocupa ou sequer ouço falar.
As marcas para mim podem-se todas arruinar. É-me irrelevante se a consola que tenho tem a marca Xingpopo. Desde que os jogos melhorem e continuem a melhorar é o que me interessa! E nesse aspecto preocupa-me o mercado e as atitudes que o coloquem em causa.
Ora, não poderia concordar mais.
Bom domingo Mário
Excelente artigo. Mesmo quem olhe o GP com bons olhos há de convir que a argumentação do Mario está muito bem construída.
Esta claro que hoje o GP não se mostra viável financeiramente.
Até o momento ele não resultou em aumento na venda de consolas (que são vendidas com prejuízo) nem no aumento da venda de jogos. Ou seja, sua única fonte de receita é a subscrição, que é extremamente subsidiada. E mesmo a preço cheio me parece ser “barata” para manter um catálogo de qualidade.
Cada vez mais parece que o futuro do GP será o xcloud mesmo, rodando em qualquer máquina e investindo majoritariamente em jogos estilo f2p.
A opção que considero saudável seria acabar com a politica de todos os AAA day one, mas seria traumático em termos de marketing. Só espero que isso não acarrete o fim da consola Xbox, seria muito ruim para o mercado perder esse player, restando só a Sony e a Nintendo, com propostas totalmente diferentes.
Ontem mesmo aqui no BR disseram que o GP ultimate estava em promoção por 5 reais. Isso dá menos de 1 dólar por mês!
Outro ponto interessante sobre as finanças: a compra da Bethesda pode ter sido mais cara do que o valor pago. Explico: todos os rumores indicam que starfield estaria em estágio avançado de produção, com lançamento provável para 2022. Sem dúvida houve trabalho e investimento em uma versão PS que agora provavelmente será descartada!
O problema é quando passar a fase da lua de mel, o que resta é uma quantidade enorme de indies, jogos medianos e uma quantidade absurda de jogos como serviço, dentro do serviço, e depois é tarde demais.
Penso que a decisão da Sony em aumentar os jogos em 10€, foi um valente tiro no pé e que vai ter consequências não só nas vendas dos seus jogos, como tem sido um forte argumento para quem defende o gamepass, como aquele idiota do IGN que diz que a PS5 não tem jogos e que não a liga à meses porque não tem feito outra coisa senão jogar na Series X com o gamepass, algo muito mais barato do que dar 70$ pelo Returnal, este idiota é o diretor da IGN.
Estou curioso é com a reação da comunidade da Xbox caso isto do gamepass dê para o torto, porque o que a Microsoft está a fazer é habituar a sua base a não pagar pelos jogos, e isso nota-se na expectativa criada pela base e pelos media de que jogos como Battlefield 6 e a recente coleção remasterizada do Mass Effect vão direitinhos para o serviço, e quem é que vai sustentar estas produções?
A Playstation.
Seja qual for o resultado, não auguro nada de bom, seja para a industria, seja para a Xbox.
Aparentemente o aumento do valor se mostrou bem sucedido. As vendas continuam fortes e o ps5 bateu o recorde de horas e games jogados pelos seus utilizadores. Evidente que só após a pandemia, teremos noção da realidade.
Eles estão a safar-se com os 80€ porque à muita sede de nova geração e porque a pandemia deu uma boa ajuda, o verdadeiro teste virá daqui a 2 anos quando a Microsoft tiver algo de expressivo para mostrar e assim fortalecer o gamepass, ai sim a etiqueta de 80€ será posta em causa.
Teremos que aguardar para descobrir. Existe muitos se nessa equação. O fato é que a Sony nunca vendeu tanto. Só uma dúvida, de onde sai a certeza que a Microsoft terá algo expressivo? Baseado no histórico, as pessoas deveriam desconfiar e não acreditar nas suas promessas.
São 70 euros,não 80. Reajustou 10 euros. Se sinta um cara de sorte por viver onde você. Está reclamando de aumento de 10 euros… No Brasil se paga 300+ dinheiros e o salário mínimo é de 1.000,00 dinheiros. Estão reclamando de barriga cheia. Jogos bons custam mais que filmes hoje.
80€ na Europa e 70$ (+ impostos) nos States.
Só uma informação de complemento:
€ 80,00 na conversão em reais custa R$512,26 (€1 → R$6,40)
U$70,00 na conversão custa custa R$369,04 (U$1 → R$5,27)
Embora caros na realidade brasileira os jogos são “mais baratos” em relação a outros mercados.
Anos atrás mesmo o real desvalorizado compensava comprar nos mercados americano e europeu, agora é o inverso, eles que compram mais barato se vierem para a PSN brasileira.
São 10 euros que podem ser recuperados com pré reservas. A maior parte das lojas faz desconto de 10 euros se as fizerem.
Não invalida porém que são 10 euros a mais, especialmente para quem já fazia isso. É apenas uma dica para quem não fazia.
Eu sempre fiz isso, e sempre farei, mas do aumento não escapamos, ou isso ou toca a comprar numa promo ou usado.
À conta desse aumento, não comprei o Returnal, noutros tempos sempre comprei a grande maioria dos exclusivos da Sony, mas com um aumento desta natureza, pelo menos comigo, a Sony perde dinheiro.
Não concordo que porque eu estou numa economia mais favorável, me devo contentar e portanto me calar porque supostamente estou de barriga cheia.
Se calhar também devo dizer o mesmo de ti comparando o Brasil ao Egipto, o país mais caro do mundo para se consumir videojogos, e se calhar eles também não deviam reclamar de barriga cheia quando comparados a Angola, Moçambique, etc.. que nem têm oportunidade de ser um mercado sequer.
Acho benéfico reclamar de barriga cheia como dizes, porque se eu e todos os outros burgueses não o fizerem, os preços dos jogos vão continuar a aumentar, inclusive no Brasil.
Não foi minha intenção, amigo. Eu só quis dizer que as coisas sempre tiveram reajuste e jogos não são diferentes. E quis dizer que vocês ainda tem sorte perto de nós brasileiros, que pagamos tudo caro e a maioria tem um salário de miséria. R$1.000,00 salário mínimo no Brasil, R$4699,00 um PlayStation. E sim, 90% dos brasileiros ganham salário mínimo. Foi só essa observação que tentei fazer.
Sem problema algum!
Não é só a nível geográfico que Portugal está no cu da Europa, a nível de vencimento e preços, entre outras coisas, estamos sempre na cauda da Europa, aqui o ordenado mínimo é cada vez mais uma prática comum, o qie tenho é resultado de muitos anos de sacrifício para alimentar a minha paixão pelos videojogos.
A questão aqui é que existe sempre alguém que está pior que nós, mas não é por isso que vamos deixar de apontar o que está errado, por exemplo o nível de vida dos americanos é muito superior à de todos nós, no entanto foi deles que surgiu a maior onda de indignação.
O idiota da IGN tá no esquema. Outro de dentro da ign falou o mesmo. Você realmente acha que a Microsoft não tem nada a ver com essa declaração? A Microsoft não tem simplesmente nada de relevante pra mostrar. Isso já é o desespero do desespero.
Segundo consta, o IGN está alojado nos servidores do Xbox Live, portanto isto não me surpreende.
Desespero foi tentar dobrar o valor da Live Gold.
Até eu esqueci disso, só lembro por causa do artigo do Mario falando do GP dando prejuízo.
Ah cara, eu já nem sei mais o que falar da microy. Vc é brasileiro TB e sabe que os caras fazem gisnastica aqui pra não pagar 500,00+ no gamepass/ano. Você acha que essa mendigagem vai até quando? Que a microsy vai dar gamepass sempre no chicletes da padaria?
Em um momento no futuro saberemos a verdade, acredito que a MS tenha até 2024/2025 para que o GP dê resultado, pois até lá seus estudios novos devem lançar seus jogos. Se não obtiver o sucesso, aceitação e retorno financeiro é provável e a marca Xbox seja repensada, se obtiver sucesso teremos um novo mercado de jogos. Temos que pensar que a concorrência é pesada e está jogando tudo que tem para consolidar a sua posição no mercado. Quem concorda que os anos 2024/2025 serão os decisivos para o gamepass?
Concordo. Se não engrenar até lá, a marca Xbox deve ser repensada e quem sabe virar publisher, como a sega.
a Bethesda não é “do xbox”, é uma subsidiaria nova.
a MS já deixou tudo pronto para virar third se o xbox flopar, pega os estúdios “xbox” e bota nessa subsidiária que controle a Zenimax.
bem mais inteligente que foi a compra da Nokia… que acabou com o windows phone.
No outro dia estavas a referir que a Zenimax custou mais que 7.5 mil milhões, e estive a ler sobre isso.
Efetivamente terá custado!
A Zenimax era uma empresa cotada no mercado. E como todas as empresas cotadas no mercado, o seu valor deve-se ao volume de negócios efetuado, e cash flow obtido.
Daí que 7.5 mil milhões era a sua avaliação face ao que a empresa fazia, e, naturalmente, o valor pago pela Microsoft.
Mas com a compra, a maior fonte de receita da Zenimax no campo das consolas, a Playstation, desaparece, o que quer dizer que há um prejuízo não contabilizado na compra, do valor da empresa. Basicamente o valor da empresa caiu pois o seu volume de negócios futuro, ao cortar a PS, desceu.
Ou seja a Microsoft comprou a empresa por 7.5 mil milhões, mas desvalorizou-a imediatamente em um valor que não sei quantificar, mas há quem refira que deverá rondar pelo menos os 30% uma vez que as receitas geradas pela PS chegaram em alguns casos a superar os 50% das receitas geradas pelas consolas.
Da mesma forma a Microsoft teve de absorver os prejuízos com o desenvolvimento de jogos PS que estavam a ser realizados e foram cancelados.
Segundo li, as estimativas apontam que a compra e alterações implementadas geraram um custo real de algo que poderá andar na ordem dos 10 mil milhões.
Deixo isto apenas como nota, pois apesar de tudo isto me soar a realmente algo perfeitamente lógico não domino questões deste género ao ponto de me achar habilitado a comentar e dado que há aqui estimativas, muito menos.
não tinha pensado nisso… pagou preço de mercado e imediatamente desvalorizou a empresa.
De fato.. vai ter gente enlouquecendo lá por 2026/2027 quando lançar TES VI e oficialmente mostrarem que é multi.
os caras anunciaram CG fake feita por estúdio externo que nem começou a fazer o jogo e não iam estar gritando para todo o lado que “starfield” vai ser exclusivo do xbox?
Somos dois, de um lado temos a Microsoft usando tudo em seu poder para derrubar a concorrência, de outro temos a Sony que aparentemente esta se deixando ser derrubada mudando suas politicas e liberando jogos no pc, em um estágio do o jogo que essas decisões podem virar contra ela.
Explicando meu ponto acima, nem a Sony nem a Microsoft tem estoques disponíveis de seus consoles, de um lado a temos a Microsoft que esta investindo pesado em marketing e gamepass, de outro temos a Sony calada e as notícias que temos é dela que a intenção de liberar cada vez mais jogos no pc só ver a nova página da playstation studios na Steam com 15 jogos para serem anunciados. Fora que quando ela faz marketing no seu canal do youtube sobre as features do PS5 são no mínimo vergonhosos e aqui esta um exemplo: https://www.youtube.com/watch?v=MErGjwHe1mY, um vídeo divulgando HDR que não tem HDR ativo, fora outro vídeo dela falando da retro com o ps4 e na parte de comentários o que todos pedem é a retro com o ps3.
O que me parece hoje é que o timing do marketing da Sony esta fora de tempo e a Sony joga um jogo perigoso que pode se voltar contra ela neste estado inicial.
Respeito seu ponto de vista, mas eu tenho outra visão.
A Sony me parece estar muito centrada em oferecer em larga escala o que uma boa parte do seu público quer: jogos first-party de peso, e entregues com regularidade. O público de consolas está sedento por next-gen, e como a Microsoft está buscando abrir outro mercado com Xcloud/gamepass, a Sony vai aos poucos mostrando seus jogos e tomando as atenções dentro de quem quer next-gen. Ratchet and Clank Rift Apart foi o suficiente para “parar o mundo” e deixar muitos boquiabertos. Imagina o que um God of War Ragnarok fará quando certamente for mostrado na “E3 da Sony” que deverá ocorrer no mês que vem.
Repare que a maioria dos anúncios de first-party da Sony são para lançamentos em curto, no máximo médio prazo. Eu não vejo mais aquela Sony do PS3 e PS4 que anunciava um jogo para lançar vários anos depois. Estou vendo algo caminhando em direção à Nintendo, que mostra o seu jogo relativamente perto de ser lançado. Isso porque tem 25 jogos em desenvolvimento, e conhecemos poucos ainda. Repare que estamos vendo uma entrega de first-party a cada 2, 3, 4 meses. Demons Souls e Miles Morales em novembro, returnal em abril, ratchet em junho, kena em agosto, horizon creio que será outubro/novembro, forspoken em janeiro/22. Isso porque não mencionei GT7, GOW Ragnarok, FF16, Pragmata e outros que não conhecemos, mas devem estar na lista dos 25.
Aliado a tudo isso, a Sony sabe que tem um ótimo joystick em mãos, uma aposta pesada no VR, um bom sistema de áudio 3d, um dispositivo de armazenamento que está se mostrando muito eficiente nos jogos next-gen. E o sucesso está tão latente que vão fabricar PS5 em formato 6nm em paralelo com os de 7nm para ver se atendem a demanda, que está gigantesca. Lembrando que estamos falando de um PS5 que bateu récorde de vendas em um curto espaço de tempo.
O que você fala de jogos no PC, de retro com PS3, etc. eu não tiro a importância disso, mas precisamos olhar um pouco fora da bolha. A Sony tem mais de 100 milhões de clientes ativos na PSN. Quantos desses 100 milhões estão efetivamente se importando com Days Gone, Death Stranding e Horizon Zero Dawn no PC? E mesmo que a Sony vá lançar jogos de PS4 no PC, já estamos em outra geração. Penso que o grande público quer as novidades, e não saber o que farão com jogos do passado. Agora se a Sony adotar um modelo day one, aí sim eu concordo que ela daria um tremendo tiro no pé e deixaria seu console mais descartável para aqueles que consideram PC como opção para jogar. A Microsoft tem vários tentáculos no PC com Windows, DirectX. É do interesse dela se estabelecer cada vez mais por lá. A Sony não tem nenhum.
Bom, é como eu vejo. Dentro do mundo das consolas, penso que a Sony está mais forte do que nunca. Está intensificando o que deu certo com o PS4. Já a Microsoft quer expandir conquistando o público gamer que Apple e Google possuem e faturam bilhões. Quer ter tentáculos em todos os lugares. Pode dar super certo, ou não. Ela está se mexendo. É esperar para ver.
Carlos, eu faço um elogio a seu comentário que foi muito bem fundamentado e toca em pontos bem importantes.
Quando eu falo sobre a retro com o Ps3, não falo dela como um game change, mas como uma valia que só tem a fazer bem a Sony já que os fãs pedem isso há anos.
No que diz respeito a Sony anunciar jogos perto do lançamento, aqui eu concordo com você e digo que essa era uma crítica minha a geração Ps4 que como você disse anunciavam jogos para serem lançados x anos depois.
Agora eu devo admitir que me custa a aceitar a Sony lançando seus jogos no Pc, pois o que fez o nome da Sony e consequentemente salvou ela foi a aposta em exclusivos que só podiam ser jogados no Ps3 e Ps4 e agora ela quebra isso. A curto prazo e em minha visão isso não terá impacto na vendas do Ps5, mas eu te pergunto se cada vez mais ela librerar seus exclusivos no Pc, você não acha que a médio/longo prazo as pessoas vão perder o interesse nas plataformas da Sony? Falo até de reduzir as vendas de um futuro Ps6? Já que no Pc você tem online de graça, jogos de todas as plataformas sendo via emulação ou não. Por isso que refiro que a Sony esta jogando um jogo perigoso.
Ps: Não sou fanboy da Sony, como posso ter aparentado no meu comentário.
Você acha mesmo que a Sony não considerou retro com PS3? E os cortes no Hardware atual para rodar uma retro de PS3, você imagina como seria? Para ir de verdade pro futuro você deve largar o passado, e isso é um fato. Se olharmos essa retro do ps5 com PS4 já dá uma freada no que poderia ser o hardware novo. Veja o Xbox e tem a resposta. Rodando jogos de 15 anos atrás em 120fps e tem gente contente com isso, mas os novos estão rodando 70% melhor no Ps5. A conclusão é simples: abraçar o mundo com as pernas te dá vantagens no passado, no futuro só bate trás limitações.
Complementando, se reparar bem, o que ocorre está inteiramente na contramão do que é diariamente propagado no mundo do flame. Mas o flame é um nicho muito pequeno se comparado com a massa consumidora de jogos.
As pessoas tem falado que a Sony só quer investir nos blockbusters de fácil acesso. E o que vejo na realidade são jogos como Demons Souls e Returnal focados em gameplay. Indies como Kena, jogos que abrangem todo tipo de público como Ratchet and Clank e Sackboy. Jogo gratuito para testar o console como astro playroom. A realidade é outra.
A Sony está olhando para o que é feito pela concorrência e buscando entregar alternativas. Destruction All Stars, oddworld, Bugsxnax foram jogos financiados pela Sony que saíram day one na plus. A Psn Plus Collection tem 20 títulos, mas cá entre nós, muitos aí de respeito. God of War, Last of Us, Bloodborne, Uncharted 4, Persona 5 e outros. Fora os jogos Play at Home como Horizon Zero Dawn. E para não falar na Plus que entrega vários jogos de qualidade há um bom tempo.
E sabendo que o PS5 possui limitações no sistema de chat e interação, vai colocar o discord integrado ao PS5. Achei uma notícia de bastante relevância.
Assim, cá entre nós, eu gostaria de uma full retro do PS5 no nível que a Microsoft oferece, gostaria que o console fosse um pouco mais compacto, gostaria de várias atualizações que já estão no Xbox e oferecem algumas vantagens (VRR, quick resume, etc). Mas a Sony está longe de deixar ser derrubada dentro do nicho de consolas. Prova disso são seus resultados, récorde de faturamento, de lucro, uma máquina em expansão na oferta de jogos first-party. Isso é um reflexo do que o público deste nicho almeja. Agora o normal é a empresa buscar expandir, então essas medidas no PC e futuras medidas em smartphones e streaming (expandir a PSnow) serão inevitáveis.
Na minha humilde opinião, eu acho que a grande falha do Game Pass é esse negócio disponibilizar jogos no day one.
Mas sabe como é, o Phil Spencer e o pessoal da Microsoft não conseguem deixar de ser falastrões…
Se deixassem bem claro que é impossível liberar jogos no day one e obter lucros ao mesmo tempo, com certeza a coisa ficaria menos feia.
O problema é que muitas pessoas já começaram a comprar Xbox, com a clara intenção de não pagar um centavo por licença de jogos e nem de comprar jogos em mídia física.
Ou seja, querem jogar apenas o que o serviço oferecer “de graça”…
Outro problemão, são essas ofertas que fizeram pra promover o serviço, porque já passou da hora delas acabarem. Até hoje tem gente fazendo e refazendo a promoção por 1 dólar, e não aderem ao pagamento mensal do serviço.
O serviço não é uma ideia ruim, mas bem que eles poderiam chegar no consumidor e dizer; “os jogos só entram no serviço depois de 2 anos de seu lançamento e isso agora é regra, e o serviço passa a ser cobrado em preço integral a partir de tal data”.
Pronto, problema resolvido, porque quem for adquirir o serviço já vai aderir ao mesmo ciente de que “não existe almoço grátis”…
Se a divisão de Xbox parar de dar seus exclusivos no day one, e parar de gastar horrores pra colocar jogos third party no day one, só assim vai conseguir que o Game Pass se torne sustentável.
Ele pode ficar até menos atrativo, concordo.
Mas continuará sendo uma opção pros consumidores, e não vai requerer investimentos tão insanos.
Sim.
Quando Forza Horizon saiu em 2012, eu fiquei com vontade de jogar. Mas precisava investir em um Xbox 360 além claro de comprar o jogo. Eu já tinha um pc gamer e um ps3, deixei de lado. Joguei só nos xbox dos outros lol
Hoje eu consigo jogar Forza Horizon 4 no meu notebook gamer pagando 5 reais no primeiro mês de gamepass.
E daqui algum tempo penso que irei jogar os futuros Forzas no smartphone usando Xcloud, sem precisar investir em consola ou notebook gamer.
Olhando por um espectro de consumidor, parece uma maravilha. Está cada vez mais acessível.
Olhando para o público casual que o xcloud pretende alcançar, provavelmente Forza horizon 4 continuará sendo um jogo de alto padrão por mais uns bons anos. Mas olhando para o público de consolas, é um jogo que inevitavelmente está envelhecendo. Por melhor que seja, as pessoas certamente vão querer novas versões com o avanço proporcional que uma nova geração pede. Isso claro vale para qualquer jogo focado em consolas (GTA V é a exceção lol). Por exemplo, a expectativa em cima da Insomniac é que nos próximos anos entregue um Spiderman 2 de cair o queixo. Ela não pode viver dos louros de Spiderman 1 por vários anos.
Então a grande questão é: será que Forza Horizon, Gears, Halo, e outras IPs terão o merecido investimento e capricho para proporcionarem um grande salto geracional e continuarem sendo tão atrativas no futuro com um modelo day one no gamepass?
Conversando com alguns amigos fãs de Xbox, o que mais escuto é que estão aguardando jogos day one no gamepass no mesmo nível ou até superiores aos principais blockbusters da Sony.
Eu tenho uma visão cética sobre isso. E a notícia do Jeff Grubb que a The Coallition está trabalhando em um jogo pequeno e experimental com a Unreal Engine 5 só reforça mais esse raciocínio. Como é day one no serviço, não tem aquela obrigatoriedade de entregar um blockbuster, pois não está vendendo por 60 ou 70 dólares. Ainda mais se tratando de um serviço que quer o público casual.
Não sei. Eu tenho mais dúvidas do que afirmações. Mas de certa forma eu estou “pagando para ver” grandes blockbusters de impacto saindo day one no gamepass. O que mais me parece de estratégia é um público casual de smartphone que irá consumir em massa os grandes títulos lançados nos últimos anos, e novos lançamentos com relativa qualidade, mas sem o peso devido para estar em uma lista para o goty. E o gamepass absorvendo as thirds que conseguirem, como ocorreu com RDR 2, The Witcher 3 e outros.
Pelo teaser do Halo Infinity já deu pra tirar uma base, no que eles pretendem transformar as suas franquias.
Jogos feitos pra rodar no Series, no One, no PC e futuramente no XCloud…
Portanto, sempre serão nivelados por baixo pra rodar bem nas plataformas mais fracas.
Muito provavelmente esse marketing de disponibilizar os jogos no day one,vai baixar o nível dos jogos.
Só que a desculpa mágica deles é que o nível dos jogos vai baixar para “todos jogarem” em todas as plataformas.
😑
Também acho que colocar jogos no seu lançamento no Gamepass algo complicado… Eles querem imitar o Netflix, mas creio que seria mais interessante um modelo semelhante a venda dos filmes antigamente… Primeiro passava nos cinemas, um tempo depois ia pras locadoras, e depois chegava nas TVs… Ganhava-se dinheiro em etapas…
Pra mim, um lançamento da MS deveria ser assim: Chegaria primeiro no console, um ou dois anos depois no PC, e só após isso no Gamepass… Penso que dessa forma seria mais sustentável…
Podia ficar disponível no dia um… Mas não gratuitamente, mas com desconto a assinantes. Era suficiente para melhorar o panorama financeiro.
Seria uma ótima alternativa
Os consoles não mataram o mercado de jogos (dominado pelos arcades).
Não entendo o motivo pelo qual agora seria diferente. Um serviço por assinatura com milhões de pessoas rende muito mais do que vender jogos unitários.
Por qual razão antes era sustentável em meio a jogos piratas, sem assinaturas e consoles com meia dúzia de jogos? Afinal, até a geração retrasada, ninguém ganhava jogos a torto e direito e muito raramente alguém possuía mais de 10 jogos. Sem falar no mercado de usados.
Quem quer ficar preso ao passado com ilusões de funding, que o fique.
Venham com todo prazer, PsNow e Gamepass, este modelo retrógrado que até hoje persise tem de acabar.
Edit:
Acrescento, jogos cada vez mais são sinônimos de universos e aventuras atemporais, não a toa jogos antigos vem sendo remasterizados a torto e direito ano após ano.
Rende mais? Consegues provar isso?
Apresentar-me contabilidade da Microsoft que demonstre isso!
Que possa gerar mais receita, não duvido! É aliás o motivo pelo qual todos andam à procura da fórmula mágica que permita tornar isso rentável.
Que dá lucro… Não!
O modelo atual não é retrógrado. O facto de tu não pensares e ignorares as realidades é que é preocupante.
Queres muitos jogos a pouco dinheiro, ok, aceito. Quem não quer?
Agora como te propoens paga-los e sustentar um mercado gigante que vive em torno dos vídeo jogos com 120 euros por ano?
Desculpa dizer, mas certamente nunca pensaste no assunto, pois a tua postura soa claramente a uma ideia que é claramente imatura.
Se for aplicar esse raciocínio do Tom Warren o Xbox desde que nasceu até hoje está no modo “de expansão”
Mario, esqueceu de citar o aumento para o DOBRO da Live Gold.
Claramente uma manobra desesperada devido ao já comprovado backslash, nem os “fãs profissionais” aceitaram isso.
Então para arriscar esse fiasco e ter que voltar atras, só desespero por aumentar assinantes.
Depois dessa eu já acho que o Xbox e o Phill já estão com a corda no pescoço.
Imagine o Phill aplicando “Halo não sei o que, maior lançamento” quando o Nadella cobrou resoltados.
Aí o Nadella acreditou e saiu falando da “maior line up de lançamento do Xbox” e saio o Fiasco Infinito.
Eu acho que depois dessa, o Nadella botou a corda no pescoço do Phill e o Phill no desespero veio com essa de cobrar o preço da Live.
Bom artigo. Vejo comentários de algumas pessoas sobre o GP na internet e os que geralmente elogiam, são quase sempre (pra não falar sempre) pessoas muito ingênuas que não entendem realmente como o mundo funciona.
Vamos ver os próximos capítulos dessa novela, se é que vai durar muito por vários motivos, incluindo motivos fora do mundo gamer
Carlos… Como digo no artigo, os argumentos que permitem ter uma ideia de como o Gamepass dá prejuízo só exigem dois neurónios e bom senso.
Mas como também é dito, a matemática por detrás de um serviço destes é complicada. E pode até ser que haja viabilidade financeira (no futuro, com uma centena milhões de utilizadores, até funcionará).
Mas é a tal coisa… Se ela existe ninguém a percebe como possível sem grande dano na qualidade dos videojogos.
Acho que o verdadeiro problema do Mário com o gamepass é a possibilidade de afetar no futuro a produção de jogos de grande orçamento.
Sinceramente não me ralaria muito com isso.
Já tivemos uma discussão sobre este assunto noutro artigo e não vou voltar a expor os mesmos pontos novamente.
Já seria de esperar que com o investimento feito da Microsoft que o Gamepass dê lucro, ou até mesmo a divisão XBOX inteira.
Mas como em qualquer negócio no início não dá lucro e a XBOX já deu alguns tiros nos pés e estão a tentar integrar a divisão de jogos em todo o ecossistema da Microsoft. Não me admiraria que daqui a algum tempo lancem um surface mais voltado para jogos.
Eu ralaria-me com aquilo que andam a dizer da Sony (que não me acredito muito), que foi um produtor ou editor do Days Gone que disse que a Sony precisa que dos lucros de um jogo para investir no seguinte, se algum jogo sai flop já não há mais jogos para ninguém?
Acham mesmo que a Sony com uma base de 140 Milhões de clientes, que o Gamepass vai acabar por influenciar isso? Mesmo que o Gamepass atinja valores que respire bem financeiramente não vai afetar a Sony e os seus objetivos, quanto mais vais pressionar para fazer mais e melhor, que é o que todos queremos.
O engraçado no teu comentário é a utopia de acreditarem que as empresas tem dinheiro infinito e não precisam do retorno do investimento para voltarem a investir. Ou que compensa re-investir num jogo que seja um flop – Que não sei se Days Gone foi, e se não haverá um 2.
Tu compraste-o? full price?
Eu pergunto-te. Tu nas tuas finanças se investires forte em algo, não precisas que esse dinheiro retorne para investires novamente? Se não, és muito muito rico e não te faz falta, ou apenas inconsciente para meteres os ovos todos, ao mesmo tempo, num cesto?
E se o investimento sair furado, metes o teu dinheiro na mesma coisa novamente? Gostas ou conheces quem opte por repetir os investimentos furados na expectativa que da segunda vez seja melhor, ou conheces pessoas que gostem mais de tentar apostar em algo mais seguro?
Eu não percebo o motivo porque tentas criticar algo que é apenas… Normal! E que tu farias igual.
Mais utópico é que critiques a Sony por não querer re-investir em jogos que não foram sucessos, quando o histórico da Microsoft nos últimos anos se resume quase a:
Halo
Forza
Gears.
Tu viste a Microsoft a apostar forte em algum novo IP?
Pois… A Sony faz isso… Pode não re-apostar em flops, mas aposta em novos IPs! Algo que na Microsoft não tenho visto.
Nesse sentido estás a criticar o quê da Sony? Se críticas a Sony então o que dizes da Microsoft?
Mudando de assunto, quanto aos pontos que dizes que expuseste. Realmente expuseste! Mas daí a terem convencido…
E não digo isto com desprezo ou desrespeito, apenas que ouvi-os, mas não me convenceram, e a conversa só não continuou porque não pretendo repetir o conteúdo de artigos e mais artigos, incluindo este, nos comentários, como estava a acontecer. O que é necessário para me convencer são dados palpáveis que contrariem o que refiro, porque como vês os meus argumentos não nascem do ar. Tem suporte!
Quanto aos 140 milhões, sabes que se for possível continuar a jogar a 1 euro ou de graça com os Microsoft rewards, as pessoas da outra consola vão-se sentir idiotas por andarem a pagar para sustentar empresas que criam jogos de que os outros da consola concorrente desfrutam de borla ou quase de borla. E podem pensar em aderir para poderem mamar também.
E com isto o mercado pode ir ao charco.
Alternativamente pode existir algo diferente. Um boicote na PS a jogos que entrem no Gamepass. E gostava de ver como as empresas se safariam de uma atitude dessas.
Tens noção que em 3 meses podes jogar vários jogos. Vários jogos que podem até ser full price e que acessas por 1 ou zero euros, e jogos os quais deixas de ter necessidade de comprar para jogar e acabar.
Queres alimentar essas empresas dessa forma?
Estou jogando Returnal, excelente game. A Sony apoiou um jogo que não tem save. Se isso não é arriscar, não sei mais o significado dessa palavra.
Mario, não precisa fazer isso… Deixou o rapaz sem rumo agora. Hahaha
Sabe-se bem que a mama do gamepass vai acabar e mesmo os jogos day one no gamepass também, só não percebe isso quem quer, o Microsoft rewards não está em todos os países, aliás nem em Portugal está.
Que me lembre a Sony também não tem nenhum jogo Next gen, está para sair ainda, mas a Sony é que faz tudo bem feito.
Mas pronto sou eu que sou fan Boy, porque prefiro ter jogos de aluguer do que comprar um jogo por 80€ que ao fim de um mês está encostado na prateleira a ganhar pó.
O que eu não percebo é essa aversão ao gamepass, quando o jogo que mais fatura é gratuito e muitos estão a seguir o mesmo modelo, mas vai ser o Gamepass que vai destruir a indústria?!?!?!?!
Gervas… Não estamos a dizer que o Rewards está em Portugal. Mas Portugal também tem uma quota de Xbox pequena. Os grandes mercados tem-no, e isso é o relevante.
No outro tema os jogos gratuitos são uma opção. Eu por exemplo tenho uma consola e não os jogo. Já o Gamepass se pegar arrasta a indústria. Quem vai produzir full price se não vender?
Ou seja, as consequências de um e do outro são diferentes.
Isto é difícil de se perceber? Um arrasta pessoas pontuais, o outro arrasta consolas e com elas milhões de utilizadores e toda a indústria.
Eu só gostava de perceber o motivo porque fazes perguntas que se dedicasse 1 segundo a pensar sobre elas terias a resposta.
Eu peegunto-te… Já jogaste jogos free to play? Como é que eles faturam?
Gostas do modelo?
Gostas que a componente sorte e limitação ao jogo esteja presente?
Jogo maioritariamente no telemóvel por isso estou bem habituado aos jogos f2p, mesmo que muita gente que não goste o Fortnite é exemplo de como fazer bem as coisas, só pagas se quiseres mas não afeta o Gameplay. Os outros têm tendência a exagerar.
Para exemplo já se fala que o GTA VI virá com o multiplayer gratuito, mas o modo história tem de pagar.
Continuo a achar que entende mal o gamepass, se realmente pegar é porque comp€nsa.
O que realmente não vê é que os estúdios pequenos têm uma plataforma para crescer e serem mais ambiciosos, senão vamos ter sempre a mesma coisa.
Gervas… Tens filhos?
E se te dissesse que os miúdos são ostracizados na escola, e colocados de lado, se usarem as skins originais?
Tenho, mas não acontece isso, aliás um voltou-se para o Apex e o outro voltou para o Minecraft, mas ainda continuam a jogar fortnite. Mas acredito que isso aconteça, já na minha altura era a roupa de marca.
Devo dizer que no meu caso o Fortnite foi benéfico, imigrei e o meu filho mais velho mantém o contato com os colegas da escola através do jogo, o mais novo fomentou as relações novas que criou e desenvolveu mais rápido a adaptação da língua.
Eu posso-te garantir que isso acontece.
Imagino essa criança que não pode comprar skins por falta de condições, caso ele seja um Shroud no gameplay, poderia ele criar um trend “humilde” 😅
Um modelo de subscrição pode pagar e ser rentável no dia zero se só tiver jogos antigos.
Um modelo de subscrição estilo Gamepass requer uma base gigantesca para dar lucro, mas convém não esquecer que a infraestrutura para manter largas dezenas de milhões de jogos em paralelo não só é problemática, como extremamente cara.
Não é só largura de banda e espaço em disco como o Netflix…