Finalmente os SSDs de PC podem agora começar a debitar aquilo de que são capazes.
Os tempos de loading baixos deixaram de ser um exclusivo da PS5 e das XBox series. Agora, com o Direct Storage no PC, estas máquinas tambem conseguem encurtar de forma bastante significativa, os tempos de carga dos jogos.
Quem o mostrou foi a Square Enix, mais especificamente a equipa que se encontra a desenvolver Forsaken, que viu melhorias no tempo de carga de 0.2 segundos, usando SSDs M.2 no tempo de carga do seu jogo.
Este ganho foi de 0.8 segundos num SSD Sata, sendo de 1 segundo num HDD normal.
Assim, um SSD M.2 passa de 2.1s para 1.9s, um SSD Sata, de 4.5s para 3.7s, e um HDD de 22.5 para 21.4 s.
Eis o gráfico oficial divulgado pela Square:
Apesar de os tempos ganhos parecerem ser reduzidos, tal situação é deveras enganadora. E isso é claro quando olhamos para o gráfico da esquerda em que vemos o real aumento na capacidade de leitura do SSD. Assim, o M.2 usado, que apenas melhorou o tempo de carga em 0.2 s, na realidade passou a sua capacidade de leitura de 2862 MB/s para 4.829 MB/s.
Já o SSD Sata que teve um ganho maior de 0.7 ms apenas passou de 917 MB/s para 971 MB/s.
O HDD, que ganhou 1s aumentou a sua velocidade de leitura de 185 MB/s para 200 MB/s.
Porque motivo os ganhos são inversamente proporcionais ao aumento de capacidade de leitura, ou por outras palavras, porque motivo os ganhos foram maiores nos discos que tiveram menos ganhos?
Bem, por dois motivos:
O primeiro é que quanto mais rápido for o disco mais entrave ele coloca ao sistema para tratamento dos dados recebidos. ISso quer dizer que nos SSDs mais rápidos, apesar de termos ganho muito em velocidade, entupimos mais o sistema com dados a serem tratados para ficarem usáveis. Esse entupimento é cada vez menor à medida que a velocidade do disco diminui, o que quer dizer que nesses casos, os ganhos de velocidade acabam por ser efetivos pois a velocidade de leitura do próprio disco é o gargalo.
O aumento de velocidades nas consolas acaba por ser mais efectivo com SSDs rápidos pois as consolas possuem descompressores em tempo real que o PC não possui, permitindo assim mais alguns ganhos. Da mesma forma a PS5 não precisa de tratar os dados que entram na memória (o chamado check-in), o que lhe permite ganhos adicionais.
Não me verei nada surpreso se essa solução aí superar o PS5 nos loadings no PC.
Primeiro que já temos SSD’s mais rápidos que o do console 7000/7000
e segundo que o processador do computador auxilia os controladores do SSD como descompressor de dados do SSD. E de processador o PC está milhas na frente deste Ryzen 3700 com 1 GHZ cortado fora. Estamos inclusive entrando numa era híbrida de processadores como a Intel já fez estreia e a AMD provavelmente fará a sua.
Não deve superar… Por dois motivos relacionados.
O PC só tem metade da solução usada na Xbox, a parte software de interligação dos componentes. Os descompressores hardware, requeridos para não usares o CPU ou o GPU para a descompressão, mantendo as performances do SSD a qualquer altura, não existem no PC.
Depois a PS5 não tem check in, o que acelera ainda mais as performances.
Curiosamente, apesar de não estar a ver o texto, acho muito estranho que não tenha referido isto lá… Até vou ver…
Pois… Falei… Porque será que não estou surpreendido?
conclusão dele de “era hibrida de processadores”
acho que ele se refere a processadores com nucleos dedicados a uma tarefa, algo parecido com a Apple no geral e com a Intel nos nucleos dedicados ao baixo consumo.
mas ele conclui que a era dos processadores dedicados começou no mesmo texto que diz que o processador dedicado do PS5 não vai fazer muita diferença e perde para o processador genérico de PC.
a proposito Mario, a despeito de gostar ou não da Apple, vc viu os benchs daquele Mac Studio? que interessante a constomização da Apple. Em testes que os aceleradores da Apple são usados adequadamente o Mas Studio bate uma PC com 3090, sendo que o Mac Studio inteiro consome aproximadamente o mesmo que somente a 3090 do PC.
no Tomb Raider feito para API lá da Apple, o Mac Studio roda melhor que o PC com 3090.
Tenho zero intenção de algum dia comprar um MAC, mas que são interessantes as novidades que a Apple trouxe, a isso são.
https://www.youtube.com/watch?v=PWre3BLfX2Q
Tem o tempo dos benchs no video na barra do vídeo, não precisa ver tudo
É a otimização que a Apple consegue em seus produtos com seu software desenhado para seu hardware, pena que ela cobra um absurdo por seus produtos inviabilizando a compra pelo menos aqui no Brasil.
Sobre Mac Studio o que vi no internet são so elogios, chip poderoso e de baixo consumo, merito dela de arriscar e investir em nova arquitetura, novas APIs, frameworks, saindo do conforto e do legado que muitas vezes não deixam a tecnologia evoluir, forçando os devs a acompanhar e reescrever seus codigos.
Particularmente não tenho interesse em Mac, justamente por não ter jogos.
E é preciso ter descompressores de hardware para superar ? Temos desempenho sobrando no CPU e GPU no lado do PC que podem servir de espaço para descompressão incrementando o desempenho do SSD.
O seu “não deve”, não foi uma afirmação ? Certo ?
Sobrando? O descompressor da PS5 equivale-se a 9 núcleos de um CPU RDNA.
Tu começaste a ler notícias sobre as novas consolas só agora, ou estás mesmo por fora?
Que jogo pode dispensar 9 núcleos para descomprimir quando a maior parte dos PCs até só tem 8? E que GPU pode ceder igual performance sem afetar o seu desempenho num jogo?
Para além do mais os dados tem sempre de ir parar no CPU, o que o caso seja o GPU a descomprimir, isso tem de ser passado para a RAM, e depois os dados tem de ser organizados e alterados para o CPU os poder usar. Nenhuma consola passa dados da memória de um componente para o outro, e no caso da PS5 o tratamento dos dados não é sequer necessário.
Sem querer dizer que tal não é possível, uma vez que não tenho dados nem para negar, nem para confirmar, teríamos de estar perante um sistema que, nem de longe, nem de perto, se equivale ao PC médio atualmente existente.
As consolas não são PCs… Por muito que isso possa parecer.
E você não viu o que a Intel fez na sua geração Alder Lake ?
Processadores 6/12 combinados com 8/8
Processadores 8/16 combinados com 8/8
Estão aí os núcleos extras necessários pra aliviar essa pressão.AMD vai fazer o mesmo. Linhas híbridas.
Temos CPU’s com workload em folga para tarefas secundárias como descompressão.
Se há alguém desatualizado não sou eu, e fiz menção a isso no meu primeiro comentário(não editado ) diga-se de passagem.
Caro Cherokee… Nem sei bem o que dizer pois os argumentos não fazem sentido.
E isto porque o sistema de I/O das consolas não é pensado apenas para cargas rápidas, mas para elevadas transferências durante o streaming de jogos, eliminando assim os loadings e permitindo elevada qualidade nós assets usados.
E é aí que está a grande diferença. Pois durante o jogo os recursos no PC não podem ser dispensados.
Para começar, porque mesmo que isso fosse uma realidade, esses CPUs não são o standard do mercado PC, e como tal os jogos não seriam desenvolvidos nunca a pensar neles.
Segundo as estatísticas do steam, 33.52% dos utilizadores PC possuem CPUs de 4 núcleos, e 33.42% possuem CPUs de 6 núcleos. Estamos aqui a falar de 66.94% do mercado. Depois, 18,2% possuem CPUs de 8 núcleos, o que nos atira isto para os 85,4%. Se adicionarmos a isto os 10,94% com 2 núcleos, os 0.51 com 3 e os 0.17% com 1, estamos aqui com 96,76% do mercado.
Podemos ainda acrescentar aqui 1.05% de processadores com 10 núcleos e 1.54% com 12, levando isto para 99.35% do mercado.
O mercado com 16 CPUs representa 0.48% do mercado, e questiono quantos desses são Intel Alder Lake.
Como comparação, 100% do mercado consolas possui esses descompressores como standard.
Agora fica a questão sobre quantos desse PCs possuem um SSD capaz de ler 5 GB/a.
Daí que só por aqui fica a ideia da disparidade do referido, pois mesmo que tal fosse possível, nem de perto, nem de longe representaria a realidade do PC.
E assim sendo, ver o PC a bater uma consola será provavelmente o usado pela DF, pois o de 99.35% dos utilizadores PC não o fará.
Mas falando especificamente do Alder Lake, esses CPUs são em tudo equivalentes ao Zen 2, mesmo que eventualmente mais rápidos (a Intel refere que o topo de gama é 30% mais rápido que o 5950%).
Ora estes processadores dedicados das consolas, e que descomprimem em tempo real até 5GB de informação por segundo elevando a transferência até um pico máximo de 22 GB/s na PS5 e 9 GB/s na Xbox, são dedicados. Isto quer dizer que os 8 núcleos do CPU ficam basicamente intactos para os jogos.
No caso de um PC isso não seria verdade pois o jogo teria de correr usando os mesmos recursos de CPU que estariam a ser usados no jogo. Basicamente um CPU de 16 núcleos ficaria reduzido a 7 núcleos para o jogo, o que, a ser usado, lhe daria menos CPU que um CPU de 8 núcleos que não usasse a tecnologia.
Isto claro, considerando que a distribuição dos trabalhos poderia ser feita separando os 9 núcleos dos restantes, o que, como por norma não acontece, e tudo é misturado por todos os núcleos, com particular incidência sobre o primeiro que gere todos os restantes, traria implicações na performance do jogo sempre que houvesse essa solicitação face a quando ela não existe.
Mas depois temos outra questão… A largura de banda.
É que os 22 GB/a da PS5 são descomprimidos numa RAM própria situada no sistema de I/O, , entrando para a RAM com 448 GB/a pronta a ser usada e sem necessidade de tratamento (Check-in).
A Xbox necessita do Check-in, mas entram 9 GB/a, numa RAM com 512 GB/a de largura de banda.
Ora no PC a coisa é bem diferente. O CPU não acede à RAM do GPU, pelo que os dados necessitam de entrar na sua DDR. E esta memória é bem mais limitada na largura de banda que uma GDDR. Roubar 22 GB/a a esta memória para receber os dados, acrescidos da movimentação e tratamento do check in teria impacto nas performances globais do sistema.
Daí que Cherokee… Nem tudo se resume a apresentar números e muito menos em falar CPUs que na prática são quando muito apenas 30% superiores aos já existentes.
Que um PC com um CPU de topo e um SSD de 7 GB/a carregue mais rápido que uma PS5, até poderá ser. Mas daí a bater o I/O da PS5 em qualquer situação vai uma grande diferença.
Convém ainda lembrar que, no que toca a cargas, apesar de tal não ser usado por ser desnecessário, a PS5 poderia ainda acrescentar o poder dos seus 8 núcleos de CPU, o que se equivaleria a 17 núcleos. Afinal se pomos essa hipótese no PC para cargas, tambem o poderíamos fazer na PS5.
era hibrida mesmo de processadores.
onde os processadores tem silicio dedicado a uma tarefa, igual a Apple que destroi o “PC monstrão” com sua uma APU de notebook nos testes que os aceleradores da Apple são usados.
é otimo quando a empresa controla o software e o hardware, só assim para poder fazer isso.
acabei de descrever o PS5 que a Sony controla o hardware e o software, que tem aceleradores especificos para IO/SSD comparando com o PC que vc não tem, tudo isso usando a tua propria conclusão 🙂
Tu gosta mesmo de passar vergonha, né? Chega a ser triste ver uma pessoa implorando pra tomar invertida. Deveria se preocupar mais em ler coisas que já foram referidas aqui do que com seu impulso pelo flame war. Cresce, cara!
Na AMD eu não me lembro se anunciaram algo para auxiliar na descompressão. Mas na NVIDIA me lembro de divulgarem o RTX IO, que embora não seja um hardware dedicado para tal, usará alguns shaders da GPU para auxiliarem na descompressão. Custará algo na performance, mas certamente o paralelismo desses shaders será muito mais eficiente do que fazer a descompressão pela CPU.
atualmente não tem placa mãe que tem um slot dedicado PCI-E que conecta diretamente na CPU?
vi alguma coisa assim em benchs e videos de PCs no youtube.
imagino que não seja muito difícil fazer um slot para SSD conectado diretamente na CPU sendo controlado por algum silicio dedicado a IO, parecido com o do PS5.