A Sony foi bem clara. A Sua PS5 não terá apenas um SSD! Ele será um SSD de um Ultra Alta velocidade.
Mark Cerny mostrou Spider man a correr na PS5 e como, naquilo que ele apelidou de uma versão prematura e de baixa velocidade do que será o SSD da PS4, o jogo fazia uma carga que normalmente demorava 15 segundos, em apenas 0.5 segundos.
Desde essa altura que as pessoas se questionam como é que um SSD consegue trazer ganhos de 18x pois actualmente quando os discos das consolas são subsistidos por SSDs dos mais rápidos do mercado, o ganho chega a ser 2x, no máximo 3x, mas nunca algo ao nível do que Cerny mostrou! Daí que o que temos aqui não é um simples SSD na consola, é muito, muito mais!
Segundo a Sony tal deve-se ao seu SSD de ultra alta velocidade que a empresa entende como sendo fulcral para a ideologia da PS5.
Na boca de um porta-vos da Sony, foi referido o seguinte sobre esta tecnologia:
Um SSD de ultra alta velocidade é a chave para a nossa próxima geração. A nossa visão é fazer com que os ecrãs de carga sejam uma coisa do passado, permitindo aos criadores a criação de novas e únicas experiências de jogo.
Um SSD com esta capacidade de transferência de dados eliminaria muita da necessidade de memória, bem como de elevadas larguras de banda internas, uma vez que muitas texturas são mantidas em memória e/ou movidas de local conforme são ou não precisas. Mas desta forma, com o disco a ter a velocidade necessária para responder em tempo útil, elas podem ser obtidas directamente do mesmo!
Num exemplo do que poderia ser feito com esta tecnologia, imaginem teleportarem-se de um lado para o outro num mundo aberto, sem cargas. Actualmente tal não é possível, mas esta tecnologia pode permitir isso! Da mesma forma, a movimentação dentro do mundo pode igualmente ser muito mais rápida, uma vez que tudo carrega de forma quase instantânea.
As aplicações para o Ray Tracing são também tremendas, pois o Ray Tracing pré-cozinhado consegue ser carregado em tempo real, adequando-se à nova posição do jogador, e desta forma simulando o calculado em tempo real sem uso de elevados recursos.
Se no seu global o hardware, ao longo dos anos, tem vindo a apresentar melhorias evolutivas face ao que antes existia, no campo das velocidades de transferências a situação tem vindo a caminhar no sentido contrário, existindo cada vez mais dados transferidos, mas menor capacidade de transferência, particularmente face às crescentes necessidades do hardware. Esta tecnologia altera isso radicalmente, sendo por isso mais do evolutiva, ela será revolucionária.