Six Days in Fallujah estava previsto para a Xbox 360 e PS3, acabando cancelado. Agora, em 2021 é finalmente lançado, e com um grafismo fantástico!
Six Days in Fallujah era um jogo que pretendia mostrar a realidade das tropas americanas na guerra urbana do Iraque, e tendo como conselheiros militares que viveram a experiência no terreno.
Previsto para ser lançado em 2009 para a Xbox 360 e Playstation3, o jogo sofreu uma série de contratempos que levaram a que fosse adiado para 2010, mas mesmo nessa data o jogo não foi lançado e acabou por ser cancelado.
O projecto foi retomado posteriormente e esteve para ser lançado em 2016, mas como uma aparente maldição, acabou novamente adiado, acabando por ser lançado agora em 2021, para a PS4, PS5, Xbox One e Xbox série, bem como o PC, apesar das tentativas de um grupo ativista muçulmano, denominado de Conselho de Relações Islâmico-Americano, para que o mesmo não fosse publicado, e que pede agora boicote ao jogo, alegando que o jogo se baseia em crimes de guerra uma vez que a cidade de Fallujah acabou completamente arrasada no final da guerra em 2004.
Passados todos estes anos, qual foi então o resultado do jogo… bem… esse parece agradecer o tempo que passou, pois o jogo, no capítulo gráfico, está um real colosso, ao nível do que de melhor se faz atualmente, aparentando poder fazer sombra ao popular Call of Duty.
Deixo-vos com o trailer oficial de apresentação e com uma evolução do grafismo, desde 2009 até agora.
Este jogo tem estado envolto em muita polémica, com apelo ao boicote, o que so faz com que as pessoas tenham mais curiosidade pelo jogo, ou seja, tem o efeito contrário.
A mim entristece-me ver a crescente influência destas ditaduras ideológicas sobre os videojogos, já não bastava o politicamente correcto estar disseminado na industria, para a religião tentar fazer o mesmo.
Leia um pouco sobre o motivo da polemica, os acontecimentos de Fallujah, não é sem razão de ser.
Caro leitor… Mantenha o nome de utilizador. Ele foi alterado pela moderação para ter esse ajuste.
Relativamente aos acontecimentos, como em tudo na vida há duas versões da história, e nem me atrevo a dizer qual está correcta, se alguma.
O que sei dizer é que a história é a história, e há que assumir. Somente admitindo os erros do passado se podem corrigir os do futuro.
Se o jogo conta uma versão e apenas uma versão, há que se aceitar exactamente isso. Que é uma versão! Elas existirão sempre e somente quem lá esteve poderá saber qual a correcta (se alguma).
No aspecto que me toca, este é apenas um jogo e não um documento histórico. A maior parte dos jogadores darão tanta veracidade à história como à de qualquer Call of Duty
Ora, é de conhecimento geral todas as idealizações do imaginários cultural americano eles se colocarem em quase todas situações como aqueles que são os heróis salvadores imaculados, então sim eles podem ao mesmo tempo fazer seus conteúdos culturais nesses termos, ou como tu dissestes, na “versão” heroica da historia assim como são passíveis de criticas por esconderam seus podres, não vejo nada errado em se criticar nisso. Sei que tem muita gente que idolatra os americanos, até mesmo pela dominação cultural americana mundo afora, e tudo bem. Assim como está tudo bem se criticar essas pessoas por tal idolatria. Alternativa a isso seria o que? proibir as criticas?
A crítica pode e deve existir… Daí a democracia. Agora o tentar banir é que lembra ditaduras e tempos de regimes de censura.
Ninguém está contra a crítica. Está é contra a tentativa de se banir o jogo.
Como já foi dito e bem, é uma versão da história, é um de vários ângulos com que se pode olhar para a história, agora o que se pede é que o jogo seja cancelado, algo que nos dias de hoje se chama de “Cancel Culture”, o que significa que caso não concordes comigo, vou destruir-te, eu chamo-lhe de censura.
Eu não vou dizer que os americanos são uns santos, longe disso, mas como também olho de soslaio para a religião, especialmente a islâmica, não vou proclamar quem é que tem ou não razão, porque não estive lá, não vi com os meus próprios olhos, logo não vou para as redes sociais exigir seja o que for como muitos do activistas de teclado, geralmente pessoas frustradas, tanto gostam de fazer.
Eu quando não concordo com algo, não lhe dedico tempo e muito menos invisto o meu dinheiro, agora ditaduras de pensamento… não obrigado.
Sobre a tal cancelamento de cultura, então, é um assunto complicado não acha? Eu sou do brasil e não compro nada do carrefour desde funcionário morreu lá dentro dos supermercado e nem tiveram a decência de fechar o enquanto retirava o corpo, apenas cobriram com guarda-sóis, e o corpo ali ficou. Sei que cada pessoa tem seus valores, e acho justo cada qual agir de acordo. Talvez tenham pessoas que não tenham visto nade demais nessa situação, mas eu achei desumana. Como eu disse cada qual tem seus valores.
Quem está a lançar o jogo não é o exército Norte Americano. É uma equipa de programadores que nada tem a ver com o sucedido e que bens equer esteve lá.
Eles são apoiados por militares reformados que estiveram no terreno e que contam a sua perspectiva do que se sucedeu perante os acontecimentos que viveram e as ordens que receberam.
Nada garante que o que ali está é fidedigno, mas o jogo não pretende passar por um documento histórico, mas apenas um jogo.
O realismo é o de um jogo onde os militares absorvem dano de balas como se fosse energia e recuperam. Ou seja nenhum. É apenas um jogo baseado numa das versões do acontecimento e que conta uma história que, para quem a relata, foi assim que a viveram e que aconteceu.
Sinceramente não conheço a história e nem sequer sei se a história deixa ficar bem o exército Norte Americano ou não. Mas como disse é a percepção dos acontecimentos vividos por aqueles soldados perante a informação que lhes chegava.
Com todo respeito Mario, mas tudo que escrevestes me parece de uma ingenuidade incrível, nem sei quantos documentários existem sobre a ligação do governo ou exercito americano com indústria cultural, nem estou dizendo que seja esse o caso, mas sobre fallujah já foi um caso bem estudado seus acontecimentos. Dizer que pegar um acontecimento real pra transformar em jogo e que isso não passa uma mensagem é no meu ponto de vista ingênuo. Me lembro de quando eu era criança e assiste rambo 2, nossa como aquilo ficou marcado em mim, como eu achava os vietcongs eram seres desprezíveis. Muito tempo depois já adulto foi que tive mais conhecimento sobre a guerra, tive um vislumbre da complexidade do assunto.
Imagino a influencia que isso não teve na mentes e corações dos jovens americanos.
Spec-ops the line é uma jogo 100% ficção, mas nem por isso o faltou nuances na historia, ele não teve medo de mostrar como a guerra pode ser algo insano e brutal.
Caro Jefferson, eu não vou discutir sobre o que pensa uma geração de jovens Norte Americanos que (salvo as exceções) acham que o frango vem dos supermercados.
O que posso dizer é que eu também vi o Rambo e também era jovem. Mas nunca fiquei com imagem nenhuma de ninguém pois sempre tive a consciência que estava a ver… Um filme, e não um documentário. E isso foi algo de que ganhei consciência muito cedo. Que os filmes, mesmo os baseados em histórias reais são sempre história de ficção ficionadas e adaptadas para cativar o espectador. No caso do Rambo tratava-se de uma personagem criada por americanos, com o Intuito de americanizar e idolizar um herói fantasioso que seria o bom da fita contra os terríveis mauzões.
E como sempre soube distinguir a realidade da ficção, nunca estereotipei ninguém baseado num filme, e muito menos um povo.
A questão é que atualmente, mesmo canais que antigamente passavam documentários factuais, atualmente passam ficção à mistura. Cito a série Ancient Aliens, que passa no canal História.
Daí que, com esta realidade de deturpação de acontecimentos que existe, e que é vendida como verdade a uma geração, bem como alguns de gerações anteriores, que tem dificuldades em separar o real da ficção, aceitando tudo como real, eu teria algumas reticências em dizer a alguem que está a ser ingénuo baseado em documentários, especialmente quando o que essa pessoa refere é que não toma partidos exactamente porque não conhece a realidade e não é porque alguém lhe tenta vender uma, com factos selecionados, que a vai aceitar.
Jogos são feitos pra entreter as pessoas, tem que ter uma boa jogabilidade, bom som e uma história envolvente, seja ela baseada em fatos reais ou pura ficção. Até mesmo filmes “baseados em fatos reais” colocam coisas que não aconteceram… por isso é sempre interessante depois pesquisar caso tenha interesse em conhecer mais à fundo o tema e ter suas conclusões.
No entanto essa discussão na minha humilde opinião não tem nenhum fundamento, é um jogo e conta uma história, não deve ser encarado como verdade e muito menos influenciar pessoas. Se fosse um documentário aí sim sua crítica seria válida.
OFF
Interessante quando vemos Genshin Impact ganhando média de 7fps no PS5 da versão 1.5 para 1.51.
Estava brincando com algum amigo, perguntando: o PS5 ganhou algum Teraflop para aumentar 7 fps em um patch minor?
Otimização é a chave.