É suposto este serviço competir com o Gamepass.
A Sony anunciou os novos modelos relativos aos seus serviços. Eles farão parte da PSN, tendo o nome a PSN como base, e tentarão oferecer algo equivalente ao que oferece o Gamepass.
No entanto, apesar de uma oferta bastante alargada, o serviço distingue-se do Gamepass no sentido em que a marca não colocará no mesmo jogos acabados de lançar.
Eis então a proposta da Sony:
Desde o lançamento do PlayStation Plus em 2010, a SIE tem estado na vanguarda da inovação com serviços de assinatura de jogos. Ficamos empolgados em ser o primeiro serviço de associação de consola que inclui uma biblioteca atualizada de jogos através do PlayStation Plus e também lançamos o primeiro serviço de streaming de jogos de console com o PlayStation Now.
Hoje, temos o prazer de compartilhar com vocês notícias oficiais sobre as mudanças que estão a chegar aos nossos serviços de assinatura. Em junho, estamos a juntar a PlayStation Plus e o PlayStation Now num novo serviço de assinatura da PlayStation Plus que oferece mais opções aos clientes, em três níveis de associação em todo o mundo.
Nosso foco é fornecer conteúdo de alta qualidade e curadoria com um portfólio diversificado de jogos*. Abaixo está uma visão geral dos três níveis de associação:
PlayStation Plus Essential
- Beneficios:
- Fornece os mesmos benefícios que os membros do Playstation Plus possuem hoje em dia, tais como:
- Dois jogos para download mensais
- Descontos exclusivos
- Armazenamento na nuvem de saves de jogos
- Acesso a jogos multijogador online
- Não há mudanças para os utilizadores do Playstation Plus com este nível de associação.
- Fornece os mesmos benefícios que os membros do Playstation Plus possuem hoje em dia, tais como:
- Preço*para o PlayStation Plus Essential mantem-se o mesmo que o atual preço do PlayStation Plus.
- Estados Unidos
- $9.99 mês / $24.99 trimestre / $59.99 anual
- Europa
- €8.99 mês / €24.99 trimestre / €59.99 anual
- Reino Unido
- £6.99 mês / £19.99 trimestre / £49.99 anual
- Estados Unidos
PlayStation Plus Extra
- Beneficios:
- Todos os benefícios da associação Essential
- Adiciona um catálogo de até 400* dos jogos PS4 e PS5 mais agradáveis – incluindo os sucessos blockbuster hits do catálogo dos estúdios PlayStation Studios e parceiros third-party partners. Jogos nesta associação Extra serão descarregados para jogar.
- Preço*:
- Estados Unidos
- $14.99 mês / $39.99 trimestre / $99.99 anual
- Europa
- €13.99 mês / €39.99 trimestre / €99.99 anual
- Reino Unido
- £10.99 mês / £31.99 trimestre / £83.99 anual
- Estados Unidos
PlayStation Plus Premium**
- Beneficios:
- Fornece todos os benefícios da associação Essential e Extra
- Adiciona até 340* jogos adicionais, incluindo:
- Jogos PS3 disponíveis via cloud streaming
- Um catálogo de jogos clássicos adorados disponíveis tanto em streaming como para download das gerações PlayStation original, PS2 e PSP
- Oferece streaming da Cloud para jogos originais PlayStation, PS2, PSP e PS4 oferecidos nas associações Extra e Premium tiers em mercados** onde o PlayStation Now está presentemente disponível. Os clientes podem fazer o streaming dos jogos usando as consolas PS4 e PS5 consoles, ou o PC.***
- Testes com tempo limitado tambem serão oferecidos nesta associação, para que os clientes possam testar os jogos antes de os comprar.
- Preço*:
- Estados Unidos
- $17.99 mês / $49.99 trimestre / $119.99 anual
- Europa
- €16.99 mês / €49.99 trimestre / €119.99 anual
- Reino Unido
- £13.49 mês / £39.99 trimestre / £99.99 anual
- Estados Unidos
- PlayStation Plus Deluxe (Mercados especificos) Para mercados sem streaming pela Cloud, o PlayStation Plus Deluxe será oferecido a um preço inferior que o Premium, e incluirá um catálogo de jogos adorados da PlayStation original, PS2 e PSP para descarregar e jogar, bem como testes de tempo limitado de jogos. Os benefícios da associação Essential e Extra tambem estarão disponíveis. O preço pode variar de mercado para mercado.
Os novos níveis Extra e Premium representam uma grande evolução para o PlayStation Plus. Com esses níveis, nosso foco principal é garantir que as centenas de jogos que oferecemos incluam o conteúdo da melhor qualidade que nos diferencia. No lançamento, planejamos incluir títulos como Death Stranding, God of War, Marvel’s Spider-Man, Marvel’s Spider-Man: Miles Morales, Mortal Kombat 11 e Returnal. Estamos trabalhando em estreita colaboração com nossos desenvolvedores criativos da PlayStation Studios e parceiros terceirizados para incluir algumas das melhores experiências de jogos disponíveis em uma biblioteca que será atualizada regularmente. Mais detalhes sobre os jogos que teremos em nosso novo serviço PlayStation Plus.
Quando o novo serviço PlayStation Plus for lançado, o PlayStation Now fará a transição para a nova oferta PlayStation Plus e não estará mais disponível como um serviço independente. Os clientes do PlayStation Now migrarão para o PlayStation Plus Premium sem aumento nas taxas de assinatura atuais no lançamento.
Como este é um grande esforço de lançamento, estamos lançando a nova oferta PlayStation Plus em uma abordagem regional em fases. No período de junho, começaremos com um lançamento inicial em vários mercados da Ásia, seguidos pela América do Norte, Europa e o resto do mundo, onde o PlayStation Plus é oferecido. Nosso objetivo é ter a maioria dos territórios da PlayStation Network ao vivo com nosso novo serviço de assinatura de jogos PlayStation Plus até o final do primeiro semestre de 2022. Também planejamos expandir nosso benefício de streaming em nuvem para outros mercados e forneceremos mais detalhes posteriormente.
Como este é um grande esforço de lançamento, estamos lançando a nova oferta PlayStation Plus em uma abordagem regional em fases. No período de junho, começaremos com um lançamento inicial em vários mercados da Ásia, seguidos pela América do Norte, Europa e o resto do mundo, onde o PlayStation Plus é oferecido. Nosso objetivo é ter a maioria dos territórios da PlayStation Network ao vivo com nosso novo serviço de assinatura de jogos PlayStation Plus até o final do primeiro semestre de 2022. Também planejamos expandir nosso benefício de streaming em nuvem para outros mercados e forneceremos mais detalhes posteriormente.
Estamos a fornecer uma ideia prévia do nosso novo serviço de assinatura PlayStation Plus hoje e planeamos compartilhar mais informações com você à medida que nos aproximamos do lançamento. Fique ligado.
Comentários
O Positivo
Basicamente a oferta não está má! E corrige muito daquilo que a meu ver são erros do Gamepass.
Para começar o serviço não concorre com o PSN+, ao contrario do Gamepass que concorre com o Live Gold. O PSN+ mantêm-se e quem está satisfeito com o que tem, mantem-no sem qualquer alteração.
Para quem quer mais, as ofertas estão aí com os níveis superiores ao Essencial!
Por aprox. mais 40 euros, ou 100 euros anuais (mais 3.33 euros mês), pode-se aderir ao Extra e ter um catálogo de cerca de 400 jogos PS4 e PS5. Sem sabermos quais são esses jogos, a realidade é que está aqui a possibilidade de a grande maior parte dos grandes jogos de sucesso até hoje lançados na PS4 e PS5 estar, ou vir a estar, aqui incluída.
Para quem quiser testar os novos jogos, e ter acesso a jogos retro de anteriores consolas, o preço passa a aprox. 120 euros, e pode-se contar com um total de 750 jogos.
Apesar de o serviço não oferecer jogos dia um como o Gamepass (uma situação que nos levanta sérias questões sobre a sua sustentabilidade), a oferta tanto no Extra como no Premium é largamente superior, sendo que o preço é bastante inferior.
Recorde-se que todos estes modos oferecem a possibilidade de se jogar online, o que comparativamente só acontece no Gamepass Ultimate, cujo custo anual é de 180 euros, sendo que dessa forma o Extra o bate em 80 euros, e o Premium em 60 euros.
O Negativo
Há aqui questões que ficam no ar. E que sem elas respondidas o serviço pode ser menos atrativo do que parece,
Para começar há questões com o pacote Essencial… Porque é referido que manteremos a oferta de 2 jogos mensais, isto quando na realidade o que temos vindo a receber são algo entre três e quatro jogos por mês. Daí que se houver um corte, o serviço na realidade nada mantem face ao PS Plus, e torna-se mais caro ao manter o preço e oferecer menos.
Sabe-se no entanto que o Playstation Plus collection, que oferece aos membros da PSN Plus acesso aos jogos de maior sucesso da PS4 se mantêm no pacote essencial.
Passando para o Extra, seria interessante saber-se quais são os 400 jogos. A PS4 teve um total 3346 jogos lançados durante toda a sua vida, e tal como referido, 400 jogos poderá permitir um acesso aos melhores deles todos. No entanto, a realidade é que a possibilidade de escolha é bem superior a 400, pelo que, indo apenas para os extremos, a escolha desses 400 pode ser fabulosa, ou terrivelmente má. Torna-se por isso necessário ver o que é oferecido.
Finalmente o premium… Custa apenas mais 20 euros, e oferece mais 350 jogos retro, mais a possibilidade de se testar os jogos antes de se comprar.
Ora este ultimo nível é que nos parece fraco. E por vários motivos!
Vamos tentar explicitar.
Para começar o que oferece. A oferta de jogos retro é no fundo discriminatória, pois há quem seja cliente antigo e, tendo possuído essas consolas, tenha comprado esses jogos. No entanto agora fica impossibilitado de os jogar, sendo que para o fazer terá de pagar 20 euros anuais.
Este tipo de acesso deveria ser gratuito a quem conseguisse demonstrar possuir os jogos, e não bloqueado neste nível superior.
Da mesma forma, se é tecnicamente possível testar-se os jogos antes de os comprar, porque motivo é necessário pagar-se 120 euros por ano para o fazer? Isso deveria ser um serviço acessível a todos, e até sem custos.
Basicamente estes 20 euros a mais da passagem do extra para o Premium são, a meu ver, algo que não deveria existir, e inclusive uma falta de respeito para com os restantes utilizadores, particularmente aqueles que possuem os originais dos jogos retro ali disponibilizados.
Basicamente a ideia deste nível é rentabilizar jogos que já não vendem, e pagar-se para se testar jogos antes de os comprar.
Sinceramente em vez dos tiers, preferia a existência de módulos “add on”. Basicamente mantinha-se o PSN Plus, e vendia-se três módulos adicionais que cada um poderia adicionar a seu gosto, um com o conteúdo do Extra e com o custo de 40 euros anuais, outro com o acesso aos 350 jogos retro, e outro com a possibilidade de teste de jogos. E apesar de não saber dizer quando custariam estes dois últimos módulos individualmente, o conjunto dos dois seria de 20 euros anuais.
Agora cada um personalizaria a coisa ao seu gosto e todos ficariam certamente muito mais felizes.
Espero sinceramente que alguém da Sony leia esta sugestão e a transmita superiormente!
Nem sei por onde começar, mas vamos lá.
Minha percepção é de que o que ocorre é apenas um “Rebranding”, termo tão na moda aqui no Brasil que já está virando chacota, é apenas uma mudança de nome pra eliminar o nome Now que nunca foi muito longe.
Não vejo pontos positivos, já que, a Now permitia o uso dos jogos dela online, e permitia baixar os seu jogos pra jogar de PS4 e PS5 no console pra jogar, ou jogar tudo por streaming. Ou seja, quem só gostaria de assinar a Now, sai perdendo.
A única exceção de benefício é que se optando por não aderir a parte de streamings, o combo plus + now (sem streaming e jogos que não sejam de PS4 e PS5 sai ligeiramente mais barato, mas é a única situação possível em que vejo melhora possível dentre as possibilidades que já existiam.
Continuo acreditando que mesmo sem haverem lançamentos, serviços de assinatura de catálogo canibalizam vendas e é algo altamente prejudicial para a indústria, pois, concorre pelo tempo e dinheiro dos consumidores, e pode levar a queda de qualidade dos jogos, pois produção massiva de conteúdo torna-se mais interessante que fazer conteúdo de qualidade. Returnal é um jogo que pensei em comprar quando estivesse mais barato, pela grande possibilidade de não gostar dele, resultado, perdeu totalmente o poder de venda pra mim, resta saber agora, se assim como a MS os lançamentos do PS serão esperados pelos consumidores no serviço, se não dia 1, seis meses após o lançamento.
Mário, os jogos do serviço são os mesmos já existentes na Now, é o atual catálogo, o que é prometido é que no futuro usarão dinheiro pra rechear mais o catálogo (provavelmente as custas de depenar os jogos da Essential e rechear o Premium que não se sustentará só como o Gamepass).
Então, ao que parece quem tem Essential será prejudicado, pois perderá os trails, perderá 1 jogo, e muito provavelmente a qualidade dos games oferecidos cairá, pra tornar as demais ofertas atrativas.
Editado: outro ponto negativo é que o modelo catálogo incentiva os jogos como serviço e com monetizações internas, tendo em vista compensar possíveis perdas de vendas e a ganância natural da indústria, ou seja, pagaremos pra acessar f2p.
Como eu disse no artigo… O ideal era colocar os serviços todos disponíveis a poderem ser comprados separadamente como addons.
Sim, Mário, aí seria fatiar a Now e não remarcar aumentando os preços incrementais, que foi o que houve.
A Now já fazia tudo isso e custava 60 euros, agora, quem queria apenas a Now, tem de pagar obrigatóriamente a Plus junto. Prejuízo pros assinantes da Now.
E colateralmente pros da Plus, que perdem 1 jogo, os trails e possivelmente a qualidade dos jogos oferecida.
Não há dúvidas de que o Now é interessante, assim como o Gamepass pra quem é novo no console, mas são serviços que não fidelizam porque ao parar de assinar o consumidor não tem nada. E pra manter o cliente interessado é preciso ter fluxo constante de novidades, sinceramente, entendo a ótica de alguns, mas pra mim, é algo descartável e danoso a indústria de AAAs. A Sony erra ao seguir por esse caminho, mas o futuro e os novos consumidores é que ditarão o que querem. Eu estou fora!
Seu argumento sobre rebranding é exatamente algo que estava pensando ontem quando o serviço foi divulgado.
Se a idéia é apenas unificar psnow e ps+ em um só serviço, sem adicionar nenhuma novidade quanto à parte técnica (jogos ps3 via download por ex), por que isso está sendo feito apenas agora? Parece algo tão óbvio e que já deveria ter sido feito há tempos.
No Brasil muita gente já teria acesso a centenas de jogos de PS4 pelo preço anual de um triple-A. Talvez não seja uma grande vantagem para nós que já exploramos uma boa parte dos jogos mais relevantes desse catálogo, mas para novos utilizadores com certeza seria muito vantajoso.
O rebranding é mera tecnica de marketing para relançar um mesmo produto dando ideia de novidade e modernização (imagino que você saiba, mas alguns que podem estar nos lendo, não), de quebra, para efeitos comparativos a Sony poderá dizer que tem um único serviço de jogos e com mais assinantes que o serviço concorrente.
Ou seja puro jogo de marketing, mas é o bem feito pra MS que vive disso (e fazia de conta que a Now não existia) e agora vai que se contorcer pra exaltar a superioridade do seu serviço frente ao que a Plus significa agora.
Penso que pra jogadores leigos, indecisos por causa de serviços e para fanboys de PS, funciona muito bem, já que o PS agora pode dizer que tem um Gamepass (sabemos que já tinha, mas pra muitos e do ponto de marketing, não) e nada deve ao serviço da MS.
Pela minha ótica, piorou pro consumidor em quase tudo, como já externei, e é puro marketing enganador pra fazer a Plus um concorrente direto do Gamepass do ponto de vista de Marketing.
A MS há tempos quer acabar com a Gold, e a Sony apenas mostra o caminho, agora é só deixar a Plus Essentials o menos atrativa possível quanto a jogos que oferece e ir ajustando preço a se a proximar dos valores superiores e fazer de conta que o upgrade pra modelo superior vale a pena e é uma “escolha natural” do cliente.
Faltou a Sony ser mais clara sobre o fluxo de adesão de novos jogos ao serviço e para mim essa informação é crucial para a decisão entre ter um PS5, ou trocar a placa de video do meu PC, já que eventualmente ela lançará tudo nessa plataforma. Nesse momento, está se tornando mais fácil encontrar o console pelo preço oficial aqui no Brasil. O último estoque já dura uma semana e com opções interessantes de cashback.
Penso que a Sony é esperta e sabe que no mundo existem consumidores como eu que não assinarão esse serviço por muitos meses, e o usarão para jogar poucos jogos. Creio que um mes de assinatura seja o suficiente para jogar toda ou a maioria da programação que eles lançam anualmente, e para alguém que não pensa no Playstation como plataforma principal, seria o suficiente. Se definissem um fluxo, até o PS5 Digital Edition se tornaria uma boa compra, desde que o console realmente exista nas lojas…
A falta de lançamentos day one faz com que nao seja realmente um verdadeiro competidor do gamepass e a Sony foi bem clara do por que não fazer isso, embora tenha usado palavras selecionadas para parecer que isso é bom. Eles não tem conforto financeiro para investir até criar a base de usuários necessária para tornar o serviço rentável. Colocar esses jogos no serviço significaria diminuir a receita de curto prazo, e eles não tem como arcar com isso, então respondem sobre diminuir a qualidade, que basicamente significa diminuir o $ investido para equalizar a oferta. O gamepass não diminuiu a qualidade do FH4, FH5, Gears 5 ou até do Halo Infinite que muitos torcem o nariz, e a previsão de novos lançamentos AAA ao longo da geração é grande.
Acho que por serviço em si (tem Now e Gamepass no PC, embora você só acesse a Now por streaming), nenhum console vale a pena, só vejo uma situação em que vale a pena você comprar um PS5, se você prefere jogar em console e não se vê sem jogar os games da Sony, aí sim, indiscutivelmente vale a pena.
Se você não faz questão de exclusivos da Sony e já tem PC, penso que é melhor você investir no PC desde que seja numa 3060ti ou superior e um SSD de 2GB/s ou mais, essa é minha opinião. Sobre o PS5, é um excelente console, não tenho nenhum arrependimento em tê-lo comprado.
Na verdade, não me importo de jogar em altas resoluções no PC uma vez que estou de cara para o monitor, uma RTX3060 convencional, ou uma RX6600 já atenderiam, e talvez até sobrariam. Hoje eu uso uma GTX1650 Super para 1080P, é uma placa que já é mais potente que um PS4 Pro, na verdade os rendimentos dela são bem próximos de um Xbox One X, ou seja está sobrando para 1080p, e se eu não me importar com altas taxas de quadro, consigo jogar facilmente no ultra, principalmente por causa do freesync. Eu já tenho dois SSDs no meu PC também, sendo um deles M2 com leituras de 1,9GB/s. Com o direct storage e seus primeiros resultados demonstrados no PC, creio que não será nenhum problema para a sequência da geração. Mas eu gosto do PC para situações bem específicas, como jogos de estratégia, coisas aleatórias como um Sim City, ou agora possivelmente para jogos Playstation ou apenas PS+PC. Geralmente prefiro jogar em consoles pela facilidade, menor consumo de energia etc. E no console eu tenho certeza que os jogos que serão lançados daqui a 5 anos ainda serão jogáveis e terão boa aparência, mas meu PC de agora provavelmente não os rodará bem.
Falo de uma 3060ti pela equivalência de preço e por ser inquestionavelmente uma GPU superior as dos consoles em capacidade, mas obviamente tudo depende do planejamento de cada jogo. A depender da sua pressa, talvez seja melhor esperar a 4060 que parece já bater à porta.
Edit: Sim, os consoles são, indiscutivelmente mais práticos.
Acho que a 3060ti só vence os consoles nas capacidades do ray tracing, mas creio que em jogos realmente otimizados ela não chega a superar não. Por exemplo, o Gears 5 e o Forza Horizon 5 são praticamente desempenhos equivalente entre o Series X e a RTX3060ti. E os melhores preços dessa placa são praticamente a mesma coisa disso que vai rodar bem até 2028 pelo menos.
https://www.submarino.com.br/produto/1838061077?pfm_carac=Consoles%20PS5&pfm_page=category&pfm_pos=grid&pfm_type=vit_product_grid&voltagem=BIVOLT
Não sei, o PS5 se tornou mais atrativo agora. Meu PC atual segura os jogos bobinhos que eu gosto de jogar nele por um bom tempo ainda. Só preciso saber se a Sony se compromete a colocar os novos jogos no serviço, pelo menos ao mesmo tempo em que pretendem lançar no PC. Existem diversas franquias da SOny da qual não faço questão, mas gosto de jogos como God of War, TLOUS, Bloodborne e jogos da Bungie, que podem vir a se tornar exclusivos, bem como tenho interesse nesse intenção de criar jogos que não morrem em duas semanas.
Pela lógica, os jogos dela irão pro serviço antes de ir para o PC, o GoW, Horizon, Spider-man e muitos outros já estão ou passaram pela Now bem antes de agora. Agora mesmo o upgrade do serviço já revela o Returnal e o Miles Morales que nem sequer têm data de estreia no PC. Então, nesse ponto você pode ficar tranquilo.
A lista de games segue abaixo:
https://www.playstation.com/pt-pt/ps-now/ps-now-games/#all-ps-now-games
Eu sinceramente achei bem interessante, porém na minha opinião trará um problema pra Sony, o jogador que não irá mais comprar o jogo no lançamento esperando ele chegar no serviço, isso pode gerar uma queda nas vendas dos exclusivos Sony, mas vamos ver o que acontece, aqui no Brasil o pacote deluxe pra mim é muito interessante, vou mendigar no xbox e agora no playstation também kkkkkk
Certamente o esperar pra sair é algo quase certo, e Miles Morales e Returnal abrem caminho pra isso! Nessa vibe, é melhor lançar antes de 2 anos no PC.
Mas eu creio que essa situação é mais local entre os países de terceiro mundo. Nos países de primeiro mundo o imediatismo costuma falar mais alto (as pessoas tendem a não esperar muito), tanto que GTA V vendeu super bem no PS3 e X360, mesmo as pessoas sabendo que meses depois estaria disponível na nova geração e com qualidade superior.
Sem dúvidas, quem tem poder aquisitivo não espera, mas com o tempo, penso que afeta mesmo assim, pois as pessoas por vezes avaliam que têm muita coisa pra jogar e que não precisam comprar agora nenhum jogo, ou seja, entra em consideração o “vale a pena?”.
Bom vamos por partes:
1- A oferta do serviço e o não lançamento dos jogos dia 1 para mim é um ponto bastante positivo.
2- Tirando os jogos de Ps1 (como Livio citou ontem que o ps5 não lê Cd’s) e os jogos de psp, porque assim como o artigo cita, não disponibilizar a retro gratuitamente para que tem os jogos? E nisso o Xbox esta muito a frente da Ps.
3- Um problema que vejo ao expandir o Now para outras regiões, afim de jogar os jogos de Ps3 a região terá que ter suporta aos servidores que se bem lembro são Ps3 adaptados e ai é que me vem a dúvida é mais fácil em novas regiões emular o Ps3 em servidores ou criar do zero novos Ps3 afim de suprir a demanda? E se for emulado por que não disponibilizar o emulador gratuitamente no Ps5 que segundo o dev que tem o canal no youtube MVG, o Ps5 tem capacidade de emular o Ps3 a sony só não faz porque não quer.
4- Preços achei aqui no Brasil os preços bem salgados e sendo que nós não teremos acesso ao streaming de Ps3, mas como o Carlos Eduardo citou ontem, é um preço de um Triple A por ano para ter acesso a muitos jogos, porém ainda acho salgado.
5- Esse serviço já começou a canibalizar o Plus, antes tinha de 3 a 4 ofertas de jogos, agora teremos só 2, depois a qualidade que mês após mês vê caindo, quero vê as próximas ofertas para saber se irá continuar assim ou foram casos isolados.
No mais e apesar de eu não gostar de serviços, que podem afetar a qualidade dos jogos, achei ele um bom serviço, mas no total e como jogador acho a oferta do gamepass melhor no geral e com o benefício da retro ser completamente gratuita.
Relativamente ao ponto 5, oficialmente só tens 2 jogos, apesar que tens visto 3 e 4… Mas oficialmente são dois, e sempre foram, desde a criação do Plus, dois. O texto aqui não mudou em nada!
Seja como for, podes levantar a dúvida, e é legitimo que a levantes.
De resto, como digo no artigo, não vejo que os testes aos jogos devam ser exclusivos de quem paga mais, e nem acho que quem tem originais antigos deva ter de pagar extra para poder jogar esses jogos.
Interessante que uma vantagem que vejo no gamepass é justamente a integração com a EA Play, que é um serviço que assino e faço bom uso dele. Na Sony pode assinar claro, mas é um serviço à parte, sem integração com a psplus.
Ontem o twitter ficou engraçado porque de repente cada um passou a selecionar seu serviço favorito e defender com todas as forças. Mas a graça dos serviços está justamente em consumir o concorrente, já que possui todo um novo catálogo potencialmente ainda não explorado.
Então um assinante de longa data do gamepass costuma depender mais das novas entradas desse serviço, já que o melhor do catálogo já foi potencialmente explorado. O mesmo vale para a psplus e seus 400 jogos de PS4. Muitos jogadores de PS de longa data já jogaram TLOU2, GOW3, Infamous SS dentre outros. Então o ideal seria inverter, ou seja, o assinante de longa data do gamepass experiementar a psplus, e o assinante de longa data da psplus experimentar o gamepass.
Acho que foi por isso que eu achei o gamepass melhor de modo geral. Sobre o Ea play eu tive vontade de testar por causa do Mass Effect legendary, mas acabei comprando o jogo kkkk.
Off bem rapidinho: Eu ia falar isso no artigo de amanhã, mas vou me adiantar um pouco, depois de exatas 110h Elden Ring esta platinado e vou te dizer que jogo bom.
Se não tem vida social não 😮
Brincadeiras a parte,parabens pela conquista👏ouvi dizer que é bem complicado platinar.O jogo que quase platinei foi o incrivel Uncharted 1 de resto passo longe da platina em desempenho
Eu ando à semanas a tentar platinar o Horizon Forbiden West…
Nem sequer sei o que é preciso, mas vou fazendo até acabar com tudo… A realidade é que já acabei o jogo à algum etmpo, mas ele continua a cativar, e dado que as missões paralelas estão ao nível das principais, nem sinto que estou a engonhar.
Para mim isso mostra que o jogo foi bem feito e muito competente nas quests.
Esse talvez seja o próximo que irei comprar.
🤣 A platina do Elden Ring é muito tranquila, eu joguei com bastante calma explorando tudo (ou quase tudo) que tinha e já peguei a maior parte a unica coisa que fiz foram nos finais que eu fiz o backup dos saves.
Vai ter que comer muito feijão com arroz (se fortalecer muito) este serviço da Sony pra chegar perto do Gamepass ainda.
E o que é enxergado como erros do Gamepass Mário, são justamente suas vantagens para o lado do consumidor.
Nunca disse que o consumidor saia a perder… Mas se te derem de comer de borla tambem é bom para o consumidor. O que depois te tens de perguntar é até quando é que isso dura, percebendo que aquilo não traz lucros a ninguém.
Já uma vez os troianos pegaram num cavalo de madeira que era um achado e de enorme valor, daí que achando que estavam a ganhar com ele levaram-no para dentro das muralhas… Reza a história que se deram mal.
Você não acha que é muita presunção julgar o lado do consumidor do Gamepass como um cavalo de troia? Quem está sendo enganado aqui ? Ninguém.
Mais leveza Mário.
Não… porque eu sempre o considerei isso!
Sabias que à uns anos atrás a Bethesda resolveu fazer uma coisa que ninguém viu a mal.
Vendeu uma armadura para um cavalo. Era apenas um efeito visual. E aquilo nem deveria ter grande sucesso.
Assim nasceram as microtransações. Num cavalo de troia, que nem era de madeira, e nem de troia.
Os serviços de subscrição são um cavalo de troia, e todos vemos isso com os de filmes. Antes havia ao netflix, agora Há o Netflix, o HBO MAX, o Amazon Prime, o Paramount+, o Disney +, õ Hulu, o Peacock, o Mubi, Apple Tv, etc. E já há pessoas que a pensar que estavam a poupar estão a pagar agora vários serviços e a gastar mais por ano do que alguma vez gastaram.
O Gamepass ao ser um serviço de subscrição não é diferente. E nesse caso ainda é pior ao criar uma ilusão de que é sustentável manter-se uma industria dessa forma, metendo jogos AAA no dia um no serviço. Não te iludas do contrário… porque já tens idade para não acreditar em refeições gratuitas ou no Pai Natal!
O cavalo de Tróia não é para o consumidor diretamente, é para a indústria, e depois se volta para o consumidor, é uma ótica de longo prazo. A curto prazo, o Gamepass é quase um presente pela ótica de qualquer consumidor.
Mas assim como o Cavalo de Tróia era uma magnífica oferenda aos Deuses fazendo Tróia se sentir vitoriosa, depois a destruiu de dentro pra fora.
Aleluia…
🤣 A do cavalo de Tróia foi boa!
Que nada, só com esse “rebranding”, a Sony pode propagar que seu serviço de assinaturas tem mais que o dobro de assinantes da concorrência e que o seu serviço tem mais que o dobro de games oferecido assinando o Plus, certamente isso afetará a balança dos que compram consoles como algo a se ponderar, a Plus agora oferece mais jogo que no Gamepass, aí, apenas os fãs de jogos da MS irão levar os Day One em conta.
claro, tem mais jogos de PS4 que somando todo o catalogo do GP contando jogo até de xbox original…
tá, mas e agora como vc vai fazer? vai ser igual o crossplay?
pq fã de xbox só falava em crossplay quando a sony não fazia, depois que começou a fazer o negocio desapareceu
o Gamepass vai desaparecer também do “argumento” do xbox?
pq eu lembro bem, depois que a Sony liberou o crossplay os fãs de xbox ainda ficaram uns 6 meses fabricando defeito e procurando problemas (procurando pelo em ovo)
No dia posterior é hiperboles mentirosas de “muito feijão e arroz”, daqui 2 meses algum jogo tá bugado para abrir no Plus e o serviço “é fake”
daqui 1 ano não tem mais nada sobre GP, ahh já sei… daqui 1 ano só vale assinatura para jogar lançamentos da MS… se não for isso não vale a pena.
Gamepass compete com live gold?
Como mantêm-se igual se tá reduzindo a oferta de jogos?
Tu assimas o Gamepass Ultimate e o Gold ao mesmo tempo? Assinarias? Se não, então concorre!
Quanto à oferta de jogos não é comprovado que seja reduzida. O PSN Plus, oficialmente, e desde a sua criação sempre ofereceu apenas dois jogos. Este texto não é diferente do que sempre vimos.
Acho que você deve interpretar isso como algo dentro da mesma plataforma, pois quem assina Gamepass em modelos mais simples não precisa assinar a live, Logo a Gold pode deixar de ser assinada por que assina o Gamepass, no caso da Plus, é como se todo assinante já fosse obrigado a assinar no mínimo a Gold pra qualquer opção.
Aleluia… x2
E isso vc vê uma vantagem ou desvantagem?
Hoje, olhando pontualmente o momento, é mais “vantagem pro consumidor” que pode assinar a modalidade que prefere, porém, indiscutivelmente um serviço canibaliza o outro dentro da própria empresa já que o consumidor pode escolher um em detrimento do outro, logo “desvantagem para a Microsoft”. Vejo (opinião) como natural a Microsoft querer acabar com o Gold e se focar em vender o serviço mais caro, porque já faz o investimento mesmo, e pode ter expectativa de maior receita com o Gamepass (assinatura de maior valor), além de poder divulgar maiores números de assinantes do Gamepass pra enaltecer o sucesso do serviço (pois todo possuidor de xbox teria uma assinatura de Gamepass se ao menos desejasse jogar online mesmo os jogos que comprou), de quebra, economizaria no investimento de jogos pra dação na Gold.
Entretanto, é preciso lembrar que não sabemos até quando o Gamepass se manterá com os valores atuais que parecem ser subsidiados ou com jogos de alta qualidade, já que temos a Sony a dizer que o modelo é insustentável a longo prazo (uma recente entrevista do Jim Ryan na eurogamer afirma que ele não acha possível um serviço de games chegar ao mesmo patamar de assinantes do Netflix, o que parece ser uma ótica diferente da MS).
No fim, pro consumidor o melhor seria não pagar pelo online, e se fosse pra pagar, que tivesse apenas a opção com o online de início mais barata, mas sabe como é, pra fingir que não é igual no PC é preciso dar um joguinho que serve como manteiga pra engolir melhor o que está seco!
Meu problema com serviços é que priorizo jogos de qualidade, e produção em massa pra encher catálogo não combina com isso, e a Netflix é um bom exemplo do que não quero para os games.
mas nunca que streaming de jogos vai chegar PERTO do número do Netflix.
esse ai foi puro papo furado, única coisa que o Phill conseguiu pensar para o Nadella não fechar o xbox.
Imagine o Phill, onde ele iria conseguir emprego depois de mostrar a sua competência em gerenciar estúdios de jogos no xbox 360 e xbox one?
A questão é que os megalomaníacos olham pro número de smartphones no comércio e acham que todos estão interessados em jogos… Mas não podemos substimar o poder dos joguinhos de Smartphones de alienarem crianças e fazê-las usar o cartão dos pais sem a necessidade de ter de comprar um console.
Mas é onde jogo como serviço é mais eficaz que um serviço de jogo. Basta olhar pra esse Roblox e várias outras porcarias viciantes de smartphones.
Juca… Eu abomino jogos de smartphone. Falo por mim e só por mim, mas abomino.
São maioritariamente limitados no tempo que podes jogar. São quase todos multijogador. Todos eles exigem evolução de componentes que uma vez ativada demora horas a concluir. Estão impregnados de publicidade. Estão infestados de micro transações (que de micro tem muito pouco, com algumas a custarem bem mais que um jogo AAA). São vazios de interesse a nível de história. São pouco interessantes graficamente, a nível de física, de IA, etc. Quando com bugs demoram imenso tempo a corrigir. Enfim.
O que está a acontecer, e eu vejo a malta a defender indiretamente isso é um caminhar das consolas e PC nesse mesmo sentido.
Menos dinheiro despendido por utilizador => menos dinheiro na indústria => menos equipas => menos inovação => menos investimento => menos qualidade => jogos menores => jogos episódicos => necessidade de obtenção de receitas por meios paralelos => mimetização => pay to sim…
E lá podia continuar. É uma espiral sem fim que não termina em algo bom.
Eu compreendo que se veja a árvore, e pagar menos é muito bom. Todos gostamos e todos achamos óptimo. Mas é preciso ver a floresta. Os serviços de subscrição centram o dinheiro em poucas empresas, diminuem o dinheiro que entra na indústria, canibalizam as formas de receita alternativas, etc.
De forma algum se pode esperar um mercado pujante e com a atual qualidade se o dinheiro que entra é menos. Ignorar isto é fechar os olhos à realidade, e deixar o fanatismo sobrepor-se à razão. Um serviço como o Gamepass, com a qualidade da oferta que tem é um perigoso iminente para a indústria. E agora a PSN também se torna. São serviços onde por 10 euros mensais basicamente não precisas de mais nada pois tens jogos para jogar até dar em um pau.
Isto é diferente do que se passa com o cinema e os filmes, que continuam a rentabilizar-se nas salas de cinema antes de passarem aos serviços.
Aqui na PSN ainda os vendes primeiro e só entram depois, mas no Gamepass nem isso, e tal cria hábitos, expectativas e vai criar frustrações.
Ainda ontem li um artigo que colocava a Sony nas ruas da amargura, que a data como morta, etc. E nesse artigo era dado como exemplo o próximo MBL The Show, que apareceria no Gamepass no dia um, mas que na PS custaria 80 euros.
Ora isto pode muito bem ser, mas é para que se perceba como esta malta já conta com o ovo no cu da galinha. E se isso não acontece, vai ficar super frustrada. Há hábitos a serem criados que são maus para a indústria. E é impossivel dissociar os interesses do utilizador/jogador dos da indústria, pois se ela sofre, ele sofre, e aqui, um vive do dinheiro do outro, pelo que cortar a despesa do utilizador é matar a indústria.
Há quem tenham uma mente tão cerrada ou tão fanática, que não percebe isto. E inclusive julga que quando estou contra o Gamepass (em particular, mas contra as subscrições em geral), estou contra a Microsoft. Isso é não ter uma mente aberta, mas cerrada e fanática. E é triste ver como o ser humano consegue ser catequizado de uma forma tão simples nos dias que correm.
Nenhuma surpresa para quem vem acompanhando os rumores sobre o “spartacus”.
Como o pessoal já comentou, apesar de ser praticamente um rebranding, achei o serviço muito atrativo novos usuários ou que não tem PS como plataforma principal. E concordo que, para quem já consumiu a maioria dos jogos do ps4, não é tanto.
Pensando na estratégia da Sony, acho um equilíbrio interessante manter os pesos-pesados (GOW, Horizon, Spider, etc) e jogos com apelo (GT, Demons Souls) longe do serviço pelo maior tempo possível, disponibilizando depois de algum tempo do lançamento apenas jogos de certa forma “nichados” como Death Stranding, Returnal e R&C, e também os futuros GAAS.
Sem dúvidas, essa é a melhor estratégia pra Sony. Nem tanto pros que esperavam mais e provavelmente pros assinantes da Plus, que agora aparentemente perdem o trail de games e provavelmente só receberão 2 jogos. Ou seja, o Essential deve ter menor investimento a medida da expectativa de crescimento dos consumidores em níveis superiores, mesmo que estes níveis tenham maior necessidade de investimento que o Essential que deve concentrar a maior parte dos assinantes.
Não sei diz isso Juca… Eu tambem temo isso, mas não sei dizer.
O PSN Plus não surgiu agora… Surgiu com a PS3… e sempre ofereceu 2 jogos… não 3, e nem 4.
Apesar que temos visto 3 e 4, o oficial sempre foram 2, pelo que este texto não foge à regra. Se vai cortar ou manter, é mero pressuposto!
Mário, obviamente que o que digo não é fato, mas sim uma espécie de temor “lógico” e que “acho” que será assim, mas rezo pra que eu esteja enganado.
Desculpe por às vezes eu externar uma opinião como fato, tentarei ficar mais atento a isso, achismos realmente prejudicam uma discussão mais técnica e saudável.
Certo…
Mas deixa-me citar o que dizia o PSN Plus na era PS4:
PS Plus is a paid subscription service from PlayStation which gives members two PS4 games to download every month, as well as access to online multiplayer gaming, exclusive discounts from PlayStation Store, 100GB of cloud storage for game saves and bonus content such as skins and in-game items for free-to-play games.
Sempre foi referido como dois jogos. SEMPRE.
Mário, isso é apenas resguardo legal pra ninguém vir “chiar” quando voltar a 2, na prática sabemos que dão 3 ou até mais. Agora se voltar a 2 a oferta foi reduzida, então, não tem o que se dizer, é brecha para se desinvestir no serviço, pois bastava anunciarem que a Plus Essential manterá as mesmas ofertas de hoje.
Quando deixam claro que são dois games ao mês, estão praticamente afirmando que voltará a ser 2 (opinião minha), mas isso é questão de benevolência ou não de interpretação de cada um, na prática sabemos que são mais de 2 games na Plus em tempos recentes. Como sou um pessimista (realista), não vejo isso com bons olhos.
Eu também acho que vão voltar a dar só 2 jogos. Faz todo sentido do ponto de vista comercial apostar todas as fichas nas assinaturas mais caras.
Não faz não… Porque a maior parte das pessoas não vai aderir a isso.
Esse raciocínio é diminuto, e faz lembrar alguém que vende um carro a um preço e outro a preço superior, e pensa em cortar no mais barato para apostar no caro.
Isso não funciona assim. Há mercado para todos os segmentos e há que tratar bem todos. O mais barato vende mais que o caro, o caro tem mais margem de lucro. São apostas diferentes.
Eu pessoalmente estou bem como estou. E não pretendo mais. Se me cortassem o serviço eu não pensava em fazer upgrade, pensava em deitar abaixo.
E qualquer empresa minimamente responsável sabe disso.
Aposto que nos primeiros meses a teoria do corte vai aparecer. E vai ser massacrada até às exaustão…Coloque lá a Sony o que colocar, vai ser criticada.
Nada que não se estivesse á espera, aliás como já á algum tempo mencionei, nunca tinha pensado era em ser tão rápido.
O gamepass continua imbatível, pois grandes nomes day one é a coisa mais desejada neste tipo de serviços. Este será o próximo passo da sony quando começar a ver as vendas dos jogos abrandarem devido a muitos esperarem pelo lançamento no plus seguido de um diminuir do tempo fora do do serviço.
Ninguém quer ficar para trás na corrida, é o ciclo natural e claro, a tendência.
Também muito repentino está a ser a mudança de opinião e crítica. O que antes era horrível, sem interesse e totalmente fora de planos, está agora cheia de qualidades, estratégias e benefícios. Não fosse o homem um ser humano 🙂
O fim das consolas como hardware potente está a começar o seu fim.
Nunca será Eraser… O Jim Ryan foi claro nisso… Jogos no dia um implicaria corte de qualidade ao que se produz. Dados os custos crescentes de produção tu tens de fazer 70 euros em cada jogo, e não 180 nos jogos todos e mais 200 de terceiros.
É preciso acima de tudo ter consciencia das coisas. E perceber que não fazes omoletes sem ovos, e nem fazes puré de batata sem batata. As coisas não nascem, e a Microsoft está a subsidiar o serviço. Eles mesmo dizem qundo se referem ao gamepass que ele é sustentável. Não é lucrativo, é sustentável, ou seja, a empresa tem arcaboiço para o manter assim.
Mas não te iludas que isto vai durar para sempre… porque não vai! Eu sei que choca muito, mas para quem ainda não se apercebeu… o Pai Natal não existe!
Quanto às tuas piadas subtis, entraram por um ouvido e sairam pelo outro, apenas demonstrando que, ou não sabes ler, ou não percebes o que lês, ou lês o que queres.
Porque eu nunca tive nada contra serviços de subscrição… Apesar de não os achar a melhor coisa do mundo, nada tenho contra eles, e até assino dois. O que eu sou contra é o estes serviços serem sustentados artificialmente, iludindo incautos que acreditam que a coisa será sempre assim.
Não será, e a matemática é simples de ser feita: 180 euros a entrarem na Microsoft para pagar 3 exclusivos First Party, vários jogos de Thirds, e ainda mais cerca de 190 jogos não é a mesma coisa que 70 euros em cada um de 3 exclusivos, mais 70 euros em cada um de alguns jogos de thirds, e mais algum dinheiro em indies.
E isto ignorando que a maior parte dos utilizadores não paga os 180 euros, e anda em promoções constantes onde paga bastante menos!
E com o mundo vive de dinheiro e não de ar… algo tem de ser cortado.
O que o Jim Ryan diz hoje, tal como o Spencer, não se escreve amanhã.
O nunca será, questão de lógica, etc, era o que estava farto de ouvir quando dizia que brevemente a sony teria o seu gamepass.
Quando as vendas iniciais diminuírem vais ver o que vai acontecer 😉, aliás eles já devem contar com isso.
Quando ás piadas subtis não são piadas e muito menos foram direcionadas a ti.
Não é uma questão de escrever ou deixar de escrever.
Tudo é possível, e sempre foi possível… mas com consequências.
A questão é que ninguem quer essas consequências. E se isso acontecer o mercado não vai ganhar com isso… Vai perder em qualidade!
E que a Sony teria o seu “gamepass” era uma realidade incontornável, que eu já tinha abordado inclusive em artigos. Não é possível ser-se competitivo quando uma empresa pede 8 e a outra 80.
A solução da Sony é, a meu ver, a mais equilibrada que a empresa poderia apresentar. Isto apesar de eu discordar dos tiers, e achar que tudo deveria poder ser assinado separadamente e cada um montar o pacote que bem entendesse.
Concordo com você nas crenças da fala do Jim, que é outro Phil Spencer, e até mais atrapalhado. Não canso de dizer… Saudade dos Japas!
O que a Sony fez foi juntar a Plus com a Now e obrigar ao menos a assinatura básica em qualquer situação. Tudo foi mero Marketing.
Agora, a depender da adesão das pessoas a níveis superiores, a queda de vendas será algo inevitável (minha crença de possibilidade mais provável, não é fato). Mas a Sony deve pensar que ter mensalistas a gastarem algo é melhor do que ver clientes irem pra concorrência achando que o xbox é melhor, só porque sabe fazer melhor marketing do que jogos.
Só sei que os 3 jogos da Plus para Abril não devem agradar a maioria
O “Hood” foi um dos jogos mais queimados dos últimos tempos! 🤣
Consoles com dias contatos;
O futuro é serviço.
Poderíamos fazer essas afirmações se os serviços não fossem ainda um bebê no mundo dos games, representando 4% das receitas em jogos nos EUA e Europa.
Tem indicativo maior que serviços não sustentam absolutamente NADA hoje?
https://www.axios.com/video-game-subscriptions-xbox-game-pass-netflix-d9c70eb3-ae8e-4d07-93bc-15f3885f4eb4.html
Saiu uma entrevista na eurogamer onde ele diz que não acredita que os serviços de games possam atingir um mesmo número de assinantes do Netflix/Spotify. E isso vai ser das poucas coisas em que vou concordar com ele. 🙂
fonte: https://www.eurogamer.pt/articles/2022-03-30-jim-ryan-da-sony-acredita-que-os-jogos-vivos-vao-dominar-sobre-as-subscricoes
Tu ia na locadora, ALUGAVA o filme que tivesse lá e voltava para a casa.
o Netflix é melhor em tudo que locadora…
onde o Streaming é melhor em tudo que comprar jogos?
Streaming não é melhor nem que Cinema… vai ser melhor que comprar jogos.
só esses malas do xbox que ficam o dia todo enchendo o saco com essa budega.
tá, mas e ai… o Phill não tinha prometido pro Nadella que teriam 1 bilhão de usuários do Xcloud para ele não fechar o xbox?
e quando descobrirem que não vai ter isso ai, vão começar a lançar todos os jogos no playstation e switch além de parar de botar no lançamento no GP?
Eu nem acho que o Netflix é melhor que locadora, mas ele tem suas vantagens.
É um serviço tecnicamente muito bom, melhor que a TV aberta, acesso a produções culturais fora do eixo hollywoodiano e é muito cômodo, já que não preciso sair de casa para consumir. Porém, tem ficado caro, quase todas as produções com qualidade duvidosa, falta de muito conteúdo desejável…
Locadora tinha os lançamentos mais badalados de qualquer produtora, e o programa familiar dos fins de semana (além daquela seção secreta…) Que saudade! 🙂
Off Topic: Em mais uma entrevista, Jim Ryam volta a elogiar GaaS e deixa em aberto a possibilidade de lançamentos em day one no serviço. Sinceramente, quanto mais ele fala, mais preocupado fico em relação a o futuro da Sony. Pior ao comentar sobre os lançamentos no PC mostrou que não escuta o público da empresa.
Às vezes é preciso acontecerem coisas ruins pra que um “rei” seja destituído, por mim, esse já teria “ido pra guilhotina” faz tempo!
Se formos realistas menos decepcionados ficamos.
O Rumo já está traçado, a única dúvida é o tempo que vai levar.
É necessário ser muito ceguinho para não ver o que se está a passar.
Vais ter lançamentos day one na psplus, falta saber quando.
Passamos de exclusivos para exclusivos no PC, de completa reprovação de serviços para serviços completos, agora vem o entusiasmo dos gaas…é juntar 2+2 para perceber o que aí vem.
Eu falei isso ontem com o Mário, é muito preocupante o rumo que o Jim Ryam está querendo para a Sony e isso de dizer que o público “fez as pazes” e esta tudo bem é mentir na cara dura e desrespeitar as pessoas que colocaram a Sony no lugar que ela esta hoje.
Eu não concordo com o rumo que a Sony está a tomar, mas a realidade é que as pessoas é que definem os rumos.
Seja o que for que aconteça no mercado, as pessoas são as culpadas, não as empresas.
São culpados os que tornaram os gaas populares, as que tornaram as micro transações populares.
Nós podemos criticar Sony ou Microsoft, mas elas movem-se no sentido de onde o dinheiro está. E quem gasta o dinheiro é o cliente. Daí que serão eles os reais culpados.
Hennan… se estamos a falar da mesma coisa, estás a criar alarmismo.
Jim Ryan deixou bem claro que não irão lançar jogos day one no serviço. Porque isso não sustentaria os jogos com a qualidade dos que a Sony produz.
Se te referes a isto: “”The way the world is changing so very quickly at the moment, nothing is forever,” he tells us. “Who would have said even four years ago that you would see AAA PlayStation IP being published on PC? We started that last year with Horizon Zero Dawn, then Days Gone, and now God of War — a hugely polished and accomplished PC version of that game. [We’ve had] great critical success and great commercial success, and everybody has made their peace with that happening and is completely at ease with it. I look back four years and think nobody would have seen that coming.
“The way our publishing model works right now [putting new games straight into PS Plus] doesn’t make any sense. But things can change very quickly in this industry”
“So I don’t want to cast anything in stone at this stage. All I’m talking to today is the approach we’re taking in the short term. The way our publishing model works right now, it doesn’t make any sense. But things can change very quickly in this industry, as we all know.””,
isso é claro alarmismo. O que está aqui dito é que o futuro a Deus pertence, e que não se pode dizer nunca seja o que for. Se eventualmente, e teoricamente, a nível de exemplo, a Sony se vier a ver apertada, naturalmente que o pode fazer. Entre isso ou morrer, falo-ia.Mas aí a realidade das coisas seriam bem diferentes, a Sony já não seria líder, e estaria com a corda na garganta. Nunca ninguem imaginou a Sony a lançar no PC, mas a questão é que a competição a isso obrigou. Com um modelo como o Gamepass, a Sony ou decrescia a qualidade dos seus jogos, ou fortalecia a receita para os tornar ainda mais fortes e apostar nisso. O mercado funciona numa dinâmica de acção-reacção, e quando alguém age, o outro reage.
Nunca se sabe se a Sony um dia não estará numa posição em que tenha de mudar as políticas, mas se isso acontecer, o mercado estará já tão desgraçado, tão desvirtuado, tão rendido aos interesses económicos, que a maior parte de nós, habituados a este mercado e a esta qualidade, não vamos querer saber dele para nada.
Nessa questão tenho uma visão totalmente distinta da sua. Não vejo a Sony mudando porque precisa, mas porque viu a oportunidade de ganhar mais dinheiro. E não considero minha interpretação alarmista, porque quando um CEO vem falar que as coisas podem mudar a qualquer momento é porque já estão fazendo as contas.
Hennan… O aumento dos lucros só é lucro real se for para o bolso. A Sony não está a meter o dinheiro no bolso. Tem investido, tem comprado equipas, tem mais despesa e mais jogos em desenvolvimento.
Há mais dinheiro sim, mas não porque haja oportunidade, mas porque se pensou em expandir e crescer, e para isso o dinheiro é preciso.
As pessoas às vezes reduzem a macroeconomia à microeconomia que conhecem, ignorando que elas funcionam de forma bem diferente.
Aí você vai ter que brigar com a Sony. Visto que no relatório fiscal deles o fluxo de caixa continua bem positivo. Na realidade, eles mesmos afirmam que graças aos resultados de serviços. É a primeira vez que ficaram no azul durante um lançamento de console. Ou seja, mesmo com o aumento nos investimentos, o crescimento do lucro foi maior. Deixo claro que isso não é um problema. Empresa é para dar lucro mesmo. Mas fica claro que isso é uma opção, não consequência.
Tu alguma vez tiveste aulas de contabilidade?
Fluxo de caixa é diferente de lucro.
O Netflix tem um fluxo de caixa gigante, mas as despesas de manutenção de criação de conteúdo, são enormes, e o serviço até dá prejuízo (que contabilisticamente se salva com o valor intrínseco do que fica criado).
Mas não ignorando que a Sony tem lucro, vamos analisar aqui a coisa. A Sony está a fazer um investimento em crescimento e melhoria da oferta. Está a tomar decisões no sentido de poder crescer e ser mais competitiva e oferecer mais produtos de qualidade oferecendo mais produtos de elevado custo de produção. E aqui tens várias hipóteses:
– O teu dinheiro no banco decai – O teu fluxo não aguenta a tua despesa. Isso quer dizer que a coisa não é sustentável por muito tempo, e vais ter de parar a certa altura.
– O teu dinheiro mantem-se – Estás equilibrado financeiramente. Mas o teu investimento não pode crescer. Ou seja a nível empresarial estás bem, mas estagnado e se cresceres o teu futuro pode pender para qualquer dos lados.
– O dinheiro aumenta – Estás no bom caminho. Podes aumentar a despesa, podes crescer e ser mais competitivo, ter mais produtos, e apostar em crescer mais.
Este último caso chama-se… Boa gestão.
A Sony, a Microsoft, e todas as empresas, não estão cá para os darem jogos. Estão cá para crescerem, para ganharem dinheiro, para criarem e venderem mais produtos. E para isso poder acontecer, tem de dar lucro para poderem continuar nesse caminho.
Daí que não entendo a tua admiração! O que querias? Que nos dessem jogos e ficassem no vermelho?
Isso está bom para a Microsoft, a maior empresa do mundo e que o está a fazer no que se chama de investimento, neste caso um “all in”. Mas como qualquer investimento, não vai durar para sempre, e quando acabar, seja num formato ou noutro, a fatura vai chegar. E alguém a vai pagar.
Não podia estar mais de acordo.
É a pura realidade.
Vamos devagar.
Primeiro você quem falou em colocar dinheiro no bolso. Logo para isso serve olhar o fcl. A empresa não apenas lucra, mas suas atividades operacionais geram caixa e mesmo após os gastos com investimentos e financiamento, esse caixa continua positivo. Logo estou mostrando pra você que a Sony coloca dinheiro no bolso.
Segundo já deixei claro que isso não é um problema, a empresa existe para ganhar dinheiro. A questão é que você insiste com o argumento de que as decisões da Sony ultimamente foram devido a ameaça da concorrência, pelo bem dos clientes. Sendo que estão simplesmente a maximizar o lucro.
Hennan… Eu questiono-te. Tu tens um negócio, o negócio corre bem, e és líder. As tuas receitas estão a aumentar, e tudo te corre pelo melhor!
Vais mudar e oferecer produtos ou serviços que te podem prejudicar as vendas, e descer as receitas globais, porque?
Percebe que um serviço de subscrição pode impedir uma pessoa de comprar jogos. Se tu compras uma consola para jogar, não precisas necessariamente de jogos acabados de lançar. E se podem pagar 10 euros mensais para jogar tudo o que queres, para que pagar mais?
Este risco existe… é uma realidade. E não há sequer porque o correr se lideras o mercado.
O que te pode fazer mudar? Se a concorrência tomar atitudes no sentido de tentar tirar-te esse domínio.
E isso aconteceu com a Microsoft. Num mercado que funcionava à base de compras de jogos AAA a 70 euros cada jogo, eles lançam um serviço onde podes contar com todos os first party da empresa e mais alguns de terceiros, por 15 euros por mês. E pelo meio jogas mais 200 jogos.
Isto é uma jogada que te obriga a mexer… Se tu vendes a 70 cada jogo e eles vendem a 15 mais de 200 jogos, tu arriscas-te a perder o domínio de mercado. E ou te mexes… ou ficas à espera que a pedra te atinja em cheio na cabeça.
Todas as medidas que a Sony tomou são completamente contra tudo o que a empresa sempre defendeu ao longo dos anos. E ocorreu como resposta a atitudes da concorrência. Eles levaram os jogos para o PC no dia um, e isso trouxe-lhes receita extra, a Sony levou os jogos para o PC, não no dia um, mas para igualmente obter receita extra.
Eles lançaram o Gamepass para atrair clientes, agora a Sony mete algo no PSN para atrair tambem.
O relevante perceber-se aqui é que as respostas da Sony não são tão radicais na oferta. Porque não está com a corda no pescoço e não precisa de responder de forma igualmente radical. Pelo menos para já!
Para além do mais a Sony sabe que não adianta de muito o choque de frente, pois o poderia económico da Microsoft é superior, e uma guerra dessas só poderia levar a uma derrota inevitável. Daí que tudo o que a Sony faz, faz como resposta, mas tentando preservar ao máximo o seu modelo base, aquele onde ela é líder, e que é a sua formula de sucesso.
Daí que sim, a Sony só responde.
E não, a Sony não está a maximizar o lucro. Se o estivesse a fazer não estaria a gastar o seu dinheiro em caixa em aquisições. Estaria se o dinheiro lá ficasse e fosse distribuído pelos acionistas.
Tem um problema nessa afirmação. Nós acreditamos que os serviços podem prejudicar as vendas. Não significa que seja verdade e nem que a Sony acredita nisso. Para mim esse é o ponto em que divergimos. Se escutar as teleconferencias da Sony vais perceber que eles acreditam ou dizem acreditar. Que os serviços, bem como o lançamento no PC vão adicionar lucro sem afetar as vendas no console. Eu não concordo, mas essa é a mensagem que eles vem passando.
Isso é efetivamente o que parece estar a acontecer.
Mas eu digo parece e não afirmo.
Porque a política da Sony tem salvaguardas.
E essa é a causa principal: os jogos Sony só saem no PC depois de esgotarem o potencial de vendas na PS. E assim sendo não prejudicam a consola.
Mas mesmo assim fica a dúvida. Algo que nunca ninguem poderá responder com certezas: Será que um possuidor PC que tenha gostado do jogo não vai deixar de comprar a consola a partir do momento que sabe que o jogo, mais cedo ou mais tarde, sai no PC?
Dada esta questão sem resposta tudo o que a Sony pode fazer é analisar os números de vendas atuais, e ver se eles caem ,o que não só não é fidedigno e requer vários anos de estudo para se perceber o que efetivamente isso implicou.
Hennan, os serviços ajudam, mas no último relatório fiscal (outubro/novembro/dezembro 2021) eles contribuíram com apenas 12% da receita
Veja que 53% do faturamento é apenas com vendas digitais e add-on. Não é à toa que estão investindo em GaaS, público gasta muito dinheiro com conteúdo extra dos jogos que realmente gostam.
O vice Presidente da Xbox disse em tribunal que caso a Xbox não levasse 30% das vendas digitais, a divisão daria prejuizo.
Não nos enganemos… Os serviços estão longe de serem os salvadores, especialmente porque aumentam muito a receita, mas aumentam tambem muito a despesa, e é no equilibrio dos dois, o lucro, que está a virtude. E A Microsoft não se refere ao Gamepass como lucrativo, mas sim como “sustentável”.
Mas é justamente isso o que a Sony diz. Que existe muito espaço para crescer a receita de serviço e microtransações, sem afetar a venda de games. Por isso o investimento na área.