Há situações que são incomuns… e segundo a Playground Games, o Gamepass traz algumas delas.
Numa entrevista com a Playground games, realizada pela Eurogamer, surgiram uma afirmações que, a confirmarem-se revelam uma vertente única do Gamepass… Algo que de certa forma é até um pouco incompreensível, mas que, segundo a Playground, acontece.
Segundo Mike Brown, da Playground Games refere que uma característica única do Gamepass é queas pessoas jogam um jogo por alguns meses, depois passam a outro jogo, mas depois, cerca de seis meses depois, voltam ao jogo anterior. Algo que é historicamente inédito pois quando as pessoas compram um jogo e o acabam, raramente voltam a ele seis meses depois.
Eis as frases de Mike Brown:
Yeah, it is a challenge, because there’s a ton of different entry points into the game, of course. And Game Pass creates an unusual gameplay characteristic as well. Because Game Pass means you kind of have this library permanently, you’ll have a lot of people who play for a number of months, and then they go on to another game, because Game Pass – and then they’ll come back six months later, in a way that was pretty unusual historically. When people bought a game they played it, they finished it and then they’d move on, and it was quite unusual that people would then come back months later.
Mike Brown justifica a coisa pelas atualizações constantes ao jogo, e novas coisas que são acrescentadas, algo que pretendem manter em Horizon 5:
We see that a lot more now – and you’re right, Horizon 4 could be a bit overwhelming, because we’re updating it so often, adding new things all the time… That is the kind of thing that we are looking to make better in Horizon 5. I think, in the structure of the game as well, we have a nicer intro and handoff between the main campaign and that live service Festival Playlist – it’s a bit more of a natural transition to that during the campaign.
O curioso de tudo isto, é que segundo a página oficial do Forza, os DLCs não estão incluídos no jogo que está no Gamepass, pelo que basicamente não hã nada que um utilizador de Gamepass possa usufruir ao retornar ao jogo que um utilizador que compre o jogo não tenha.
Daí que o que faz com que um utilizador de Gamepass, com tanta oferta disponível retorne a um jogo a que os outros não retornam? Não seria mais lógico pensar-se que com tanto jogo e tanta oferta, as pessoas tivessem mais relutância em voltar a um jogo que já jogaram?
Este tipo de situações serão então efetivamente incomuns, mas igualmente misteriosas. Porque só pode ser considerado curioso que quem joga um jogo nestas condições por tanto tempo prefira obter o mesmo no Gamepass. Afinal jogar 6 meses e retornar depois para 3 meses que seja, tem um custo de 135 euros, o que sai bem mais caro do que comprar o jogo. E a não ser que estas pessoas tenham muito, muito tempo em mãos para jogar vários jogos ao mesmo tempo, o que será um perfil de jogador bem diferente do meu, o que, perante as horas que perco a jogar, só consigo compreender em pessoas sem emprego ou estudos, sem família e sem confraternização física com amigos, comprar o Forza, mesmo recente, numa campanha em websites conhecidos por tal, por pouco mais de 45 euros, compensa bem. E se o jogo é daqueles a que se retorna, mais vantagem na compra vejo pois pode-se retornar as vezes que se quiser, sem ser necessário pagar mais por isso.
Daí que esta frase revela realmente algo de incomum. Mas tambem de curioso e misterioso, dando muito o que pensar.
Eu já faço o descrito com alguns jogos, recentemente com o demons souls remake, em que fui jogando outras coisas pelo meio e ainda não terminei o jogo.
O problema é quando deixa-mos os jogos a meio sem nunca mais lhe tocar por decepção. Aqui um sistema como o game pass não nos faz ter o sentimento de dinheiro mal gasto. Por outro lado com tanta coisa possivelmente nem chegaria a terminar nada por ansiedade. Depende de cada um.
Comprei days gone e ghost of tsushima day one e estão parados faz tempo, sem eu ter o mínimo de interesse em voltar a eles. O mesmo com FF XV e death Stranding, mas estes comprei em saldos.
Faziam tanta falta demos boas.
Naturalmente os teus gostos são só teus e o que digo é só uma opinião.
Mas se eu também não apreciei Days Gone, recomendava que fizesses um pequeno esforço com o Ghost. É um grande jogo, se bem que posso compreender que outros não gostem.
E concordo plenamente… As demos fazem falta.
É um bom jogo nas primeiras horas, depois sofre do mesmo mal do days gone, ou seja, monotomia e repetição em demasia, mundo repetitivo e morto. Como pontos altos destaco os duelos e o tema muito bem representado, e claro, o vento.
Quando perco o interesse nunca mais volto a tocar num jogo, é a regra. No Ghost já me começava a sentir forçada em avançar, e isso é do pior que pode acontecer num jogo. Mas claro, são gostos.
Em GOW e TLOU é o contrário, até tive pena de avançar porque sabia que iriam acabar se o fizessse 🙂
Mas é compreensivel que depois de witcher 3 e RDR2 fica dificil ficar impressionada com jogos open world. São jogos que devido ao seu mundo e imersão nos convidam á exploração, e o simples facto de andar pelo mapa é uma coisa apetecível. Em Ghost isso não aconteceu minimamente.
Jogaste dois jogos open world, depois compraste mais quatro jogos open-world, é normal que acuses algum desgaste em relação a jogos que requerem algum compromisso, portanto não admira que tenhas gostado tanto do GOW e LOU2, jogos lineares.
Eu platinei o Days Gone (e nem sou disso) apesar de ser repetitivo estava me a diverti-me muito a jogar confesso, mas lá está todos temos as nossas preferências e paciência.
Eu adoro jogar kerbal Space Program porque é muito desafiante e esse requer uma dose de paciência quase sobre humana e uma folha de calculo em excel 🙂 (se jogares como manda a lei sem cheats)
O Tsushima tem uma direcção de arte absolutamente fantástica uma historia que não é má mas sim muito repetitivo, mundo meio vazio e muito copy past dos edificios (existem uns marcos engraçados mas no geral são copy past nesse campo o AC brilha mais na minha opinião).
Concordo, bom tema, boa arte, mas muito copy past. A IA também é mázinha.
Para mim seria um 7/10 na melhor das hipoteses.
Questão de gosto… Já eu não suporto the witcher com sua gameplay travada e combate merda. O combate de Ghost é uma delícia. E Red Dead, apesar de gostar, tem horas que dá sono.
Eu jogei os 2 e days gone ate tem uma boa historia, mas la esta cada um tem os seus gostos, quanto ao Ghost aconselho a mesma coisa que tu, eu nem era muito o meu tipo de jogo, mas pelo que tinha visto gostei e decidi dar-lhe uma oportunidade e nao me arrependo de nada, esta um grande jogo, entre a historia, e os graficos esta um grande jogo
Quanto as demos, elas continuam a existir, mas sao pagas, pois muitos jogos que saiem cheios de bugs e falta de conteudo que somos obrigados a descarregar, para mim sao mais demos que jogos
Mário, há dlcs no Forza Horizon que são gratuitas! As dlcs maiores como a Fortune Island e a do Lego ( Forza Horizon 4), são pagas, além de pacotes de carros adicionais também, porém eles colocam coisas gratuitas ou para quem assina o game pass, sem um custo por fora, como a DLC do super 7 no FH 4, além de alguns carros extras, como o carro do game Cyberpunk 2077.
Isso me fez lembrar da época em que Gears 5 foi lançado e junto a ele o Gamepass Ultimate.
A promessa era de que justamente o “Ultimate” te daria a versão mais completa dos jogos enquanto que no Gamepass normal a versão base apenas, isso até aconteceu com Gears 5 e alguns outros jogos, a época, mas hj no Ultimate não entram mais jogos em suas versões completas (Ultimate) e sim versões bases tal como Gamepass normal.
Acredito que seja um sinal de falta de opções de qualidade. Você acaba retornando a um bom jogo, justamente porque não encontra nada melhor.
para a gente saber pq ele retorna depois de meses ao jogo, teríamos que saber o que ele ficou fazendo nesse tempo.
jogou outro jogo do GP?
comprou um jogo que não estava no GP no lançamento e foi jogar, zerou e resolveu jogar um pouco de forza?
enjoou de video game? parece estranho mas é bem comum a pessoa comprar um VG e jogar bastante por uns meses, enjoar e ficar sem jogar por uns meses.
Depende muito da resposta, a melhor para a MS era se o sujeito foi jogar outros jogos do GP, a pior e se ele comprou um lançamento e foi jogar.
Se foi jogar outros jogos do GP, sinal que o cara já está comprometido com o serviço, se foi jogar um jogo comprado, talvez ele so tenha assinado GP para jogar Forza… enjoou… cancelou e foi jogar um lançamento, depois de uns meses assinou mais três meses de GP por 1 real e foi jogar Forza.
No fim, sem os dados que a MS tem sobre o uso do GP, a gente só pode especular.
Mas se o “big data” do GP fosse bom, pode ter certeza que a MS já teria corrido na internet anunciar.
E até pararam de falar que botar o jogo no GP aumenta as vendas, pq alguém podia começar a perguntar “se aumenta as vendas botar jogo no GP, então quem faz o jogo deveria pagar para a MS?”
Igual pararam de divulgar as métricas da Retro, alguém podia fazer a conta dos “milhões de horas” jogadas e descobrir que dava 5 min por mês por usuário de xbox…
Essa não é uma característica única dos assinantes da Gamepass Mário. Jogar um jogo por alguns meses, depois passar para outro jogo, mas depois de pouco tempo voltam para o jogo anterior. Eu já fiz isso inúmeras vezes desde o meu primeiro console, o Master System 2. Já fiz também no Super Nintendo, Mega Drive, Nintendo 64, Playstation, PC, Xbox. Já conheci outros jogadores que, por exemplo tinha um Playstation 2 e acesso a vários jogos, mas sempre retornava para o Bully, Pro Evolution Soccer ou GTA San Andreas, ou então tinha um Xbox 360, e acesso a uma biblioteca enorme, mas sempre retornava para Fifa e Ghost Recon future soldier.
Não sou eu que digo que é. Agora o que eu não consigo perceber é como com tanta oferta, isso acontece. E se acontece porque não compram o jogo?
E porque comprariam o jogo se não há necessidade disso?
Há aqueles jogos eternos como GTA5.
Eu se tivesse gamepass tentaria jogar até ao fim um jogo que me agradasse mas pelo meio certamente experimentava muita coisa devido á oferta e ao preço.
Lá está… o que é para ti “pelo meio”?
Eu jogo bastante… todo o tempo livre que tenho fora da família, ou é para ver séries, ou para jogar.
Considero-me uma pessoa normal, que trabalha tem familia, e uma paixão… E mesmo dedicando várias horas por dia a jogar, não consigo nunca jogar mais do que um ou dois jogos no mesmo mês… E um jogo dura-me muito tempo! Não tenho grande espaço para o “pelo meio”, a não ser que o jogo não me grade muito.
Isso é o que me afasta do Gamepass. Não vejo necessidade de pagar por muita oferta se não tiro partido dela. E menos vejo se perco meses com um jogo, e depois retorno a ele. Porque motivo vou gastar o equivalente ao custo do jogo ou mais num serviço onde depois fico sem nada?
Se um jogo é assim tão bom que me faz retornar, não seria ideal possui-lo?
Cada qual é como é, mas eu penso assim!
Sim, em muitos casos o gamepass não compensa, dependendo o que cada um quer e gosta.
A questão de possuir é que depende dos preços, um jogo novo é quase o preço de um ano de gamepass, e isso pode demover alguns.
No caso de jogos digitais acho uma vigarice e enquanto poder não compro nenhum. São ao mesmo preço, alguns casos mais caros que as versões físicas e nunca são realmente nossos.
Como em tudo, será o mercado a escolher a direção das coisas.
Um ovo novo custa 70 euros. 5 meses de Gamepass a custo oficial custam 75.
Sim, um jogo é mais caro que o aluguer. Poderás pensar que alugar uma casa te poupa dinheiro, ou o mesmo com um carro. A diferença está na posse!
Vou-te dar um exemplo de algo diferente, mas onde vejo semelhanças.
Sou Portuense e Portista. O meu clube é o FC Porto.
Mas não sou mero adepto. Sou sócio e fui acionista em tempos. Podia ser na mesma do FC Porto sem gastar qualquer tostão, mas a diferença aqui é que sendo Sócio quando digo “o meu clube”, falo com algo mais do que mero sentimento. O FCPorto é meu… Sou sócio, possuo uma quota do clube, e tenho algo a dizer.
Isto pode parecer não fazer diferença, mas faz. Porque uma coisa é ser adepto e aquele ser o clube do coração, outra é ser sócio e aquele ser o clube do qual somos um dos donos do mesmo.
Acho essa comparação rebuscada e pouco efectiva.
Muito mais facilmente o gamepass se compara ao Netflix.
Rebuscada não concordo.
Mas tens a noção ao dizeres isso que:
– O Netflix tem 200 milhões de assinantes e não dá verdadeiro lucro.
– O Netflix, como todos os serviços equivalentes, não possuem Blockbuster a recentes, mas sim produtos de qualidade média. Os produtos de maior qualidade são episódicos e destinados a entregar conteúdo aos poucos, de forma a prender o cliente.
– O Netflix está cheio de “lixo”, e nada do que ali tens é teu. Deixas de pagar… Perdes acesso ao conteúdo.
– O Netflix só te dá acesso ao que lá está. Se for retirado, ficas sem acesso.
Se concordares com isto, então também concordo com a comparação ao Netflix.
Na verdade não tenho noção dos valores e lucros, e na realidade acho que pouco me interessa o modelo de negócio.
Quando comparo com a Netflix é na óptica de serviço. São ambos serviços de subscrição de entretenimento, um para jogos e outro para filmes e séries.
Eu vou falar por mim, você acabe de fazer um ataque as pessoas que amam jogar videogame, ao dizer que eles não tem vida social, afinal, você assina a Netflix e mesmo tendo centenas de opções e sem tempo de assistir todos, você continua a pagar, pois é barato. Apesar de existir DLC’s pagas, jogos da Microsoft, oferecem atualizações gratuitas, exemplo Sea Of Thieves e State Of Decay II,2 jogos que receberam updates recentemente, sem custos adicionais no Game Pass, por isso as pessoas voltam. Detalhe, ao menos no Brasil, um jogo do Playstation, é o equivalente há 1 ano de Game Pass, este preço é atrativo e vale a pena pagar, mesmo que não use. Eu já assinei Netflix, hoje assino a Amazon Prime e Spotify, mesmo sem tempo de assistir ou ouvir todo conteúdo, eu pago pois é barato e sempre uso, lógico, ninguém vai jogar todos os jogos do Game Pass ou assistir todas as séries, mas pelo valor pago, vale cade centavo.
Ataque? Como assim? Amar vídeojogos é uma coisa, ter tempo nas mãos para jogar muitos é outra. Eu perco horas e horas a jogar e não poderia jogar muito mais do que o que jogo. Para o fazer teria de abdicar de algo. Isso é uma constatação, não um ataque. E o que se pretende dizer com ela é que uma oferta grande não implica que se jogue tudo.
Se alguém joga quase tudo ela é alguém sem vida social… Não há outra explicação.
Quanto ao Gamepass, em questiono-te. Tens casa? Tens carro?
Não és o obrigado a ter… Ninguém é, mas compreendes que quem os tem não é estúpido e podia poupar muito dinheiro a arrendar.
Porque a compra implica posse. Aluguer implica apenas autorização de uso. São coisas diferentes. Custos diferentes para coisas diferentes. E o artigo aborda jogos a que se retorna… E se retorna são jogos que se gosta, e nos quais se perdem muitos meses, justificando a compra.
Mas é difícil argumentar com isto quando se pode pagar 1 euro por mês e ter Gamepass por três anos.
E nunca, mas mesmo nunca me ouviste dizer que o Gamepass não vale o custo. Só se fosse estúpido. Acuso-o de muitas coisas, mas não disso.
Esse aí até é fã do Bolsonaro.
Então acho que Razão, lógica, civilidade, nada adianta com ele.
Então acredito que vai ser bem difícil ele aceitar qualquer fato que contrarie o que ele acredita.
Ele simplesmente vai ler o que ele quiser ler e não o que vc escreveu
Num off: Já não jogava Xbox faz uns tempos, mas agora com o PC resolvi jogar alguns jogos… E estou parvo.
Quer no Gears, quer no Forza Horizon passo a vida a comer com publicidade a DLCs e ADD Ons… A Xbox está como os smartphones… OMG!
Eu até desconfio que a Dash e feita como é para ter banners de propaganda.
A Dash não sei pois não ligo a Xbox à séculos. Mas os jogos, dentro dos menus, é publicidade atrás de publicidade.
E isso deixa-me fulo pois se isso é compreensível para quem paga Gamepass, eu pessoalmente paguei os jogos full price e não estou para ter publicidade.
A Microsoft lançou o Gamepass da forma que o fez, um modelo de serviços mensal por download, porque não possuia jogos suficientes para combater a expansão massiva promovida pelo PS4. O modelo gamepass é o modelo padrão de distribuição Cloud Game onde Onlive foi pioneira e a Sony estabeleceu a PSnow sobre, mas como o PS4 oferece uma tonelada de games baratos, a Sony nunca sentiu que necessitava unir-los na totalidade.
Ou seja, o importante para a Microsoft não é o quanto o Gamepass é lucrativo mas sim o quanto jogos dentro do Gamepass podem ser lucrativos para os desenvolvedores desses jogos.
Nesse ponto a estratégia da Sony não é imitar o Gamepass mas sim manter seu principal catalizador de vendas de software presente o máximo de tempo, o PS4. A Sony não vai está desfazendo de seu console mas sim empurrando por mais anos junto ao PS5 pois ambos juntos oferece uma base para que software velho e novo continue a gerar vendas, por isso a Sony precisa continuar a levar jogos chaves ao PS4.
Isso não é inédito, PC Engine possuiu diferentes modelos promovendo vários jogos. A própria Nintendo vendeu jogos de Nes até meados de 1995, enquanto a Sega viu o Mega Drive continuar sendo mais bem sucedido que o Sega Saturn. O PS5 também é o PS4.
A questão que referes sobre o manter a PS4 está bem vista. Manter os clientes torna-se essencial, e alargar a base com o PC também. Se o modelo clássico mantiver uma base grande ele pode subsistir contra a oferta de um Gamepass.
Eu só discoro
Do de ti quando dizes que a ideia da Microsoft é fazer os jogos ali presentes lucrativos para os seus criadores. Porque a questão é que o Gamepass não gera, a curto prazo, receitas para jogos AAA. Neste momento isso não está a ser um problema para os devs pois a Microsoft paga à cabeça, mas esse financiamento, que está a ser visto como investimento, não vai durar para sempre.
E a questão que fica é: E depois?
Na parte que nos toca vamos continuar iludidos. Vamos ver relatórios financeiros a apresentar elevadas receitas e vão-nos pintar a manta de que tudo está bem e recomendado. Mas, como até hoje, ver-mos a diferença entre receita e lucro, vai a00ser algo a que não vamos ter acesso. E nunca vamos saber ao certo o que ali se passa.
Existem vários motivos para alguém retornar a um jogo depois de alguns meses, como por exemplo adição de conteúdo (como no Sea of Thieves) ou novas features/assets (como FPS Boost/Auto HDR). Não sei qual o perfil da maioria das pessoas que assinam o GP e nem qual a razão de fazerem isso, mas darei meu relato pessoal: eu não costumo platinar/miletar os jogos na primeira vez que os termino, a menos que seja fácil/rápido, então vou para outros jogos e depois de um tempo volto para platinar, caso goste do jogo. Não sei como é no caso dos outros jogadores, porque eu também tenho um backlog considerável no Switch e PS4 pro (especialmente da plus), mas imagino que a tendência das pessoas que compram poucos jogos (lembrando que se vende no máximo 10 jogos por console por geração) e têm acesso à poucos jogos é de ter pouco backlog e se dedicar a poucos jogos, jogando menos no final das contas. No caso específico do GP, a enorme variedade realmente me faz deixar jogos pelo meio e testar outros, mas sempre acabo voltando para os que gostei. Também acontece frequentemente de eu estar me dedicando a um jogo que gosto, mas é anunciado que um jogo do meu interesse deixará o catálogo, então tento aproveitar ou ao menos testar esse jogo nos 15 dias que o GP dá desde o anúncio até a retirada, fazendo com que eu deixe o primeiro jogo de lado. Sou um jogador mais de campanha que competitivo, mas de tempos em tempos costumo checar as novidades de jogos online como o Forza Horizon 4, Halo 5, RDR Online e GTA V. Eu não sou um jogador hardcore, mas tenho trabalho, estudos, família e amigos e consigo jogar tranquilamente pelo menos 10h por semana. Como a maioria dos jogos tem menos de 15h de duração, teoricamente termino em média um jogo a cada semana e meia.