Basicamente as fontes do Red Gaming Tech afirmam que a PS5 usa um sistema de partilha de caches derivado do Zen 3 que tornam os 4+4 núcleos num sistema efectivo de 8 núcleos. Já quanto à Xbox série X não há essa informação, podendo esta ter a novidade tambem, ou estar manter o conjunto de 2 CCX de 4 núcleos, standard no Zen 2.
Segundo a Red Gaming Tech a PS5 poderá ter optado por implementar no seu CPU uma tecnologia do Zen 3. Basicamente a partilha da cache L3 entre os dois CCX.
Com esta diferença os dois CCX podem funcionar separados, ou como num sistema de 8 núcleos efectivos.
O Red Gaming tech deixa no entanto claro, que o CPU da PS5 continua a ser Zen 2, e que esta alteração não lhes confirma que qualquer ganho de IPC que venha a existir no Zen 3 se aplique aqui. No entanto, esta melhoria traz reduções de latência e maior interoperabilidade do CPU, uma vez que todos os núcleos podem agora comunicar entre si, e dessa forma operar de forma mais eficiente.
De se notar porém que nada disto é uma confirmação oficial. Tudo deriva do Red Gaming Tech, e de fontes não confirmadas, pelo que o rumor poderá não ter razão de ser. Mas a confirmar-se esta situação, esta redução de latências internas e optimização de performances não soa a algo estranho, uma vez que ela está presente em tudo o que se conhece da PS5, tendo essa sido o conceito por detrás de toda a concepção da PS5.
Já quanto à Xbox, o Red Gaming Tech não conseguiu obter informação que lhes confirmasse se algo do género estaria aplicado.
Esso quer dizer que a Microsoft se pode ter ficado pelo esquema do Zen 2 tradicional. Um esquema em tudo semelhante ao aplicado na anterior geração de consolas.
Naturalmente que, sendo o que a PS5 terá feito isto uma melhoria, a sua igual implementação pela Microsoft soa a lógica, e o Red Gaming Tech, de forma coerente, afirma isso.
No entanto, é de se notar que a Microsoft permite a desactivação do SMT. E isso significa que há todo um interesse na aproximação do hardware actual à geração passada de forma a não só facilitar a transição, como a permitir que o código usado nas consolas antigas seja o mais compatível com as consolas actuais. Não apenas por questões de retrocompatibilidade, mas por questões de execução simultânea e suporte conjunto (mesmo código de jogo em todas), bem como maior facilidade optimização e optimização de recursos (Vejam o artigo de ontem para perceberem as dificuldades que a Microsoft está a atravessar nesse aspecto).
Seja como for, esta suposta diferença não passa de um rumor. Um rumor que poderá ter fortes indícios de ser verdadeiro na PS5, mas que no que toca à Xbox não tem ainda dados verdadeiramente palpáveis. Ou seja, até prova em contrário vamos aceitar que a novidade, a ser verdadeira, existirá em ambas as consolas.
Nota a 28:05 pelas 15:30: Olhando para o esquema da Xbox One X vemos o seguinte:
Na foto podemos ver os dois processadores jaguar separados, e o GPU.
Vamos ver a foto oficial divulgada pela Microsoft sobre a Série X:
Na foto, podemos ver uma semelhança com a Xbox One X, com os dois CCX a estarem separados. Ou seja, pela semelhança tudo parece apontar que a Xbox série X possui efectivamente um esquema Zen 2, com os dois CCX separados, e cada um com a sua cache.