Otimizar para a Xbox série S não passa apenas por reduzir resoluções e texturas como muitos querem fazer crer. E não só a otimização é mais complexa do que isso, como a consola irá limitar toda a geração.
Quando referimos, na altura da apresentação das consolas, que a Xbox série S não era uma consola desejável, e que a mesma iria limitar toda a geração, houve quem duvidasse.
Mas agora quem o diz é a Remedy, que confirma não só essa situação, como refere que otimizar para a consola está longe de ser apenas reduzir resoluções e texturas da série X.
Assim a Remedy refere:
A Xbox Series S, bem, não é diferente do que tínhamos nas gerações anteriores, onde o sistema com as menores especificações acaba por ditar uma série de coisas do que podes fazer, uma vez que tens de correr o jogo nesse sistema, certo? É muito simples dizer que basta decer a resolução e a qualidade das texturas, e já está, mas a coina não é, nem de longe, nem de perto, assim tão simples.
Recorde-se que a série S tem apenas 7.5 GB de memória RAM disponível. Qualquer jogo que seja feito para a nova geração, pensando em correr nesta consola tem de se limitar ao uso desta RAM.
Como já tínhamos explicado, as texturas, mesmo a 1080p são aquilo que mais RAM gasta, e isso quer dizer que dos 7.5 GB de RAM, vários GBs podem ser dedicados a texturas, mesmo num jogo 1080p. Isso quer dizer que a esperada revolução na física, IA, e outras situações relacionadas com o CPU, acabam por ficar limitadas, não pela performance do CPU, mas pela memória que lhe pode ser dedicada. Ou seja, se o jogo estiver limitado ao uso de uma determinada memória no CPU, a versão da série X vai manter essa mesma limitação, apenas podendo dedicar o resto da sua RAM a mais texturas. A limitação existe e é imposta pela versão mais limitada.
Mas a coisa já não funciona igual em sentido contrário. Pois um jogo criado para a X pode pura e simplesmente não pode ser reduzido para a S, e os compromissos sobre o que pode ser feito tem de existir.
Até agradecemos uma barreira de entrada mais baixa, com a Xbox série S, mas quanto mais hardware houver, mais se tem de fazer compromissos, especialmente se fores um pequeno estúdio como nós onde não podemos perder tempo a garantir que todas as plataformas estão super ok. Claro que fazemos isso, mas há uma diferença em como se faz isso pois tal gasta muitos recursos, não só de engenharia, mas de garantia de qualidade, e há uma grande sobrecarga na garantia de qualidade quando se tem de testar muitas versões.
A Playstation pode vir a sofrer igualmente com isto, devido aos jogos multiplataforma. No entanto, se a Xbox está presa à S em tudo o que faz, a PS5 nos seus exclusivos não tem qualquer limite, e pode explorar as capacidades da consola como bem entender.
Eu concordo em partes… Acho que se desenvolver o jogo pras plataformas mais poderosas primeiro , não há problema em otimizar para o séries S depois , mesmo que seja uma versão muito capada no S. Depois que eu vi o The Witcher e Doom Eternal rodando no switch ( mesmo que versões bem questionáveis ) , não duvido mais de nada.
Felipe… Essa frase está boa para PCs… Nas consolas uma das premissas de compra sempre foi que uma consola oferece uma qualidade igual, seja que modelo for. A Pro, por exemplo, nunca foi autorizada a ter mais do que resolução e eventualmente fps. Mas não melhor grafismo ou menos partes do jogo.
A S arrisca-se a quebrar isso… E a dar mau nome às consolas.
Exatamente , acho que pra conseguir rodar , a Microsoft vai ter que permitir que isso seja feito.
Pior do que isso
Esta foi uma medida propositada para travar os multi por causa das ideologias do gamepass. Tudo estudado desde o início. Como é que o gamepass pode ser atrativo se houver grandes dif para as versões de plataformas mais potentes? Solução capar as potencialidades das mesmas e dignificar a maravilha do serviço. E quanto ao rival? O que interessa isso com os multi que a MS financia a preço 0,00. Para as massas não há nada que combate isso infelizmente
Mas ai que tá a reclamação de studios não tão grandes e com muitos recursos com a Remedy. Fazer este caminho ai requer esforços e recursos financeiros muito maiores ao ponto que se o XSS não fosse tão capado em termos de memória e largura de banda da mesma, talvez só reduzindo a resolução para 900p ou 1080p já se obteria a mesma qualidade dos jogos de PS5/XSX. Quanto a sua comparação com o cenário do Nintendo Switch, tens de ver que hj esse híbrido de console/tablet já conta com uma base gigantesca fazendo com que o Port, os custos tenham o devido retorno, diferente do XSS, o qual se percebe estar vendendo muito menos que PS5/XSX, vide que continua nos estoques nas principais lojas enquanto que os outros dois quando entram no estoque das mesmas não passam 30min e já acaba.
The witcher no Switch é um novo game. Construído praticamente do zero para poder rodar… Você acha mesmo que as Devs vão perder tempo e dinheiro para fazer um novo jogo para um console flopado desses, que ainda por cima seus usuários são acostumados a não comprar jogos? Mas nem a pau!
Na minha visão, precisar de tanta otimização a ponto de ser uma nova versão seria o mesmo que atrasar a geração. Claro que tecnicamente é possível, mas nada desejável, além de custoso e provavelmente pontual, o que faria com que donos de SS ficassem com versões horríveis ou nem as terem. Se fosse esse o caso, o SS seria a pior coisa que já aconteceu a uma geração.
Eu acho que se quiserem lançar os jogos no séries S , vão ter q optar por isso. Os gamers que compraram o séries X e ps5 não vão aceitar um jogo nivelado pelo rodapé.
Mas ele já é a pior coisa que aconteceu em uma geração. Haahaha
É muito bom ter afirmações assim, de Devs com Know How, especialistas na questão técnica dos games, sempre foi dito e repetido aqui no PCmanias que o XSS iria nivelar os multiplataformas por baixo, tai, Remedy afirma com categoria que o menor denominador é quem ditara o avanço dos títulos e até onde eles podem ir. A própria Microsoft superestimou muito o XSS com toda aquela propaganda de 1440p 60fps para agora (recente) vir dar + um 180 e mudar o slogan para 1080p 60fps, um tiro no próprio pé o qual inclusive vai atrapalhar o XSX.
Jogos only Playstation ao que parece serão os únicos que irão retirar o máximo da máquina com sempre tem sido.
Nos ultímos meses eu estive tentado a pegar um XSS muito por causa do preço e pela constante disponibilidade que o mesmo tem vindo a ter (vende pouco?), mas ao analisar diversas situações como as versões dos jogos que tenho visto as análises, vários sem raytracing ou modos a 120fps, Retro sem as vantagens do XSX, falta do drive bluray e a consequente escravidão ao gamepass/xbox store e agora isso, estou fora.
Fico pensando no fanboy de Xbox neste momento aqui no Brasil, a grande maioria não terá condições de comprar um console de 4.600 reais nas condições atuais de vida (pandemia), de modo que o XSS vira a principal alternativa para quem passou + de 1 ano gritando nas redes, foruns, sites e blogs toda aquela baboseira de que o PS5 não prestava e o XSX seria o melhor console de todos os tempos em todos os sentidos (e não que ele não possa ser para alguns).
A Microsoft não mudou o slogan da S…. Continua 1440p 60 fps.
Apesar que isso é uma utopia.
Mudou sim, em imagem recente ela já refere 1080p 60fps
Não refere não… Lê com atenção e no devido contexto.
Quando anunciaram a consola não gostei, mas sublinharam que o foco da consola eram 1080/60, aí fazia sentido não ter tanto poder de processamento.
Não sou leigo em questões técnicas mas tem lógica que o que o fulano disse, no entanto parece já ser uma desculpa antecipada se os novos jogos não correrem tão bem na SX e na PS5.
E fica a pergunta, será que vão deixar de dar suporte aos quase 200M de consolas da geração anterior? Porque vendo bem a SS não é só mais que uma atualização de hardware da geração anterior.
Sim, vão deixar de dar suporte! Na geração antes dessa foram também cerca de 200 milhões e na anterior também. As consolas são geracionais, não são PCS.
Mas a S a 1080p 60 fps seria uma realidade se a X fosse 4 vezes mais potente e andasse sempre nos 4K.
Com a Série X a ficar-se pelos 1440p, a S não consegue 1080p excepto a 30 fps. Com a X a 1440p 30 fps, a S vai para baixo dos 1080p, e com o avançar da geração e o puxar mais e mais pelas consolas isso vai piorar
Desculpa no PS5? Como? O ps5 já está correndo exclusivos que não são nem pensaveis hoje no SX. Único exclusivo deles é o The medium, que é um desastre.
Essa bomba não emplacou nem no Brasil, que é um país pobre. Já está em promoção em diversos lugares por R$2300,00. Quando chegar em R$1700,00 talvez se justifique o valor frente ao PS5 digital edition. E olhe lá. Como o Edson falou ontem: Vai ser um excelente aparelho para rodar Xcloud. Hahaha
Mario, nessa entrevista ele também fala que teraflops não significam nada por si só , que é muito melhor ter um sistema equilibrado e fácil de desenvolver. Gostei dessa fala, pois muitos fanáticos afirmam que o xbox series x é muito mas poderoso que o ps5 e a realidade não é essa. Cheguei até ver alguns afirmarem que o xbox series s era mas poderoso. Enfim tudo isso já foi dito antes aqui no PCMANIAS.
Esquece isso, cara. Maior papo de fanboy e de quem não entende o mínimo do assunto. Se irritar com essa galera é inútil e só faz mal a você, se tornando TB um fanboy.
Ele falou isso porque para um desenvolvedor de software, teraflops é só número no papel. O que o desenvolvedor fará é construir o seu motor gráfico para alcançar a melhor performance possível na consola. No caso da Remedy, a Northlight Engine. Só que o motor gráfico não acessa diretamente o hardware. Para isso precisa do SDK da consola, que inclui a sua API.
Então entra um novo fator na discussão, já que não basta ter um motor gráfico optimizado. A API e o driver também precisam estar. E no caso do PS5 e Xbox Series X, ele foi categórico em dizer que os SDKs de ambos estão em “infancy”, ou seja, tem muito o que evoluir.
Nem citei isso, pois isso já foi repetido aqui até às exaustão.
TFLOPS são uma medida de capacidade teórica de performance. Mas não refletem tudo.
Uma boa comparação, das habituais com carros, é os Cavalo. Mais cavalos não implica mais velocidade, e nem mais potência. Há uma série de componentes do carros que contam. Rolamentos, engrenagens, pneus, filtros de ar, ponteiras de escape… Mesmo coisinhas pequenas podem alterar o rendimento.
Mesmo que isso prejudique os multis no PS5, so vai prejudicar mais ainda o xbox no fim, pq o xbox sempre vai ter inclusive os “exclusivos” nivelados por baixo.
Mas isso não é relevante para a MS, afinal eles querem GP e jogos de alto orçamento não servem para o serviço, melhor nivelar por baixo mesmo.
MS está desesperada tentando emplacar 1x na historia um mercado novo, o streaming, depois de fracassar todas as vezes que tentou “tá dando certo isso ai? vamos lançar tb” e agora eles vão queimar todo o dinheiro que eles puderem nisso.
Resta saber quando tempo vai levar para eles perceberem quem nem os 50M para empatar o custo do GP eles vão conseguir…
Vai ser engraçado quando eles descobrirem que assinar “netflix” de jogo é um nicho dentro do nicho (VG), e menor ainda que casual de celular vai assinar Xcloud para jogar Halo Infinite
Eu até acho que surgirão grandes triple A pela Microsoft. Comparar Sony com Microsoft não é o correto na minha visão; tente comparar a Microsoft de 2013 com a de agora? Em perspectiva de grandes jogos, está sim maior; Avowed, TES6, Doom, Starfild, Fable indicam ser experiências triple A e não estavam (de forma exclusiva no caso de alguns) na geração passada.Empresas trilionárias podem arriscar mais (vide a Google com fracassos escabrosos também); achas que a Microsoft está preocupada em perder alguns milhões de dólares com o Xbox ou “tentar empatar” com a gestão atual do Nadella, quando em uma outra ponta estão oferecendo $10 Bi no Discord e $50 Bi no Pinterest? A meu ver; esse é o grande problema do gamepass; a Microsoft quer atacar em todas as frentes os concorrentes, seja em AAA, AA e A com um preço “acessível”, e com isso tentar monopolizar e destruir a indústria ao mesmo tempo. Deus queira que não pois será péssimo para o mercado do médio/longo prazo.
A Microsoft de 2013 tinha 18 equipas… A atual tem 21…
O grande problema da Microsoft sempre foi o que vai surgir amanhã. Em 2013 a Microsoft tinha tudo para se bater lada a lado com a Sony. E o que fez? Fechou 13 equipas e vendeu a promessa da Cloud…
Não sei quantas equipas a MS tinha em 2013, mas sei que durante a geração passada fechou 5 (todas em 2016, exceto uma em 2018) e vendeu uma. Todas fracas e sem jogos relevantes, exceto a Lionhead e Capcom Vancouver. Provavelmente consolidou um ou outro estúdio que só fazia jogos de Kinect. Discordo frontalmente de que a MS tinha tudo para se igualar à Sony em jogos na geração passada, porque viveu basicamente de second party/exclusividade temporária, tanto que parou os jogos excelentes em Halo/Gears/Forza e só teve como surpresas de novas IPs Ori e Sea of Thieves. Agora, nessa geração sim, tem condições para igualar ou quiçá superar a Sony.
2013
Fecho do Victoria Studio
2014
Fecho da Xbox Entertainement Studios
2015
Apresentada e fechada a Decisive Games.
Soho Productions fechada.
A Twisted Pixel abandona os estúdios.
2016
Press Play fechada
Lionhead Studios fechado
Big Park fechada
Good Science Studio fechada
Leap experience pioneers fechado
Function Studios fechada
Team Dakota fechada
Sota fechada
Alegar que “eram fracas” é argumento sem peso. As equipas não são mais que pessoas. As empresas agora adquiridas não se sabe se mantém as pessoas que as definiam.
Como disse, fora os que citei, todos estudios fracos e sem jogos relevantes, serviam só para dar volume, infelizmente. Desses tantos que citaste, só Big Park, Press Play, Team Dakota e Lionhead fecharam e Twisted Pixel virou independente. Na minha visão foi um erro ter fechado a Lionhead. O resto foi consolidado, ou seja, incorporaram as pessoas a outros estúdios, a grande maioria porque eram de equipas que desenvolviam para Kinect ou Hololens. Discordo novamente, os estudios transcendem e muito as pessoas que os compõem, porque eles têm as IPs, o know how, as engines, o legado das pessoas que trabalharam antes nele e também o nome. A exceção é quando há algum gênio, como o Kojima ou Miyamoto.
Em que sentido o GP destruiria a indústria? A possibilidade de monopólio é algo de que eu não gosto nem um pouco, então fico com o pé atrás com essas aquisições desenfreadas (para além da Zenimax, porque essa fez muito sentido para mim) e parceirias com a EA e talvez Ubisoft. Por isso, acho que já passou da hora de Sony e Nintendo investirem em algo semelhante ao GP em valor.
Como? Ofertar jogos triple A por $10/15 dólares ao mês. Embora com vários jogos indies, eu vejo um potencial de 3A maior nessa geração do que na passada (do Xbox, claro). Estúdios que já fazem jogos 3A temos: 343, Arkane, Bethesda Game Studios, Bethesda Softworks, Id Software, Machine Games, Obsidian, Playground, The Coalition, Turn 10 e Worlds Edge (AOE 4); são 11 de 23, desconsiderando que a The Initiative, Undead labs e a Inxile afirmaram que seus próximos projetos são de grande orçamento. O problema é que o investimento não virá da Xbox, mas sim da empresa mãe (Microsoft); pelo menos pra mim, essa conta não fecha. Não acho que a divisão Xbox tenha receita (lucro líquido no caso) para trabalhar em 15/16 jogos AAA de uma vez. Ai que está o perigo. A Sony e a Nintendo não copiam porque elas simplesmente não podem abrir mão da receita de seus jogos, sendo vital para a manutenção e crescimento de seus negócios. Mas a Sony já deu uma resposta, e muito boa por sinal; pelo menos 80% de seus exclusivos Ps4 estão na PS Plus Collection do PS5, sendo alguns com upgrade de performance (quem imaginaria isso a um tempo atrás?). Quanto a Nintendo eu concordo, só que ali é um negócio diferente, quase uma seita; as vendas de Mário Kart 8 (remaster) beiram 35 milhões de unidades e do New Super Mário U (também remaster) beiram 10 milhões de unidades. Porque irão melhorar para um cliente que já se lambuza?
Eu nem sequer duvido que hajam AAA. aliás a Microsoft tão presente que é em tudo, certamente sabe que as pessoas referem que o problema do serviço é os AAA, e nesse sentido vai investir neles para conseguir calar as pessoas.
Mas a questão é que investimento é uma coisa… sustentabilidade é outra. Eu se começar a ver AAA em quantidade no Gamepass não vou ficar tranquilo… pelo contrário, vou ficar é ainda mais preocupado.
É esse o ponto que eu estou tocando, e sendo assim, é muito pior do que as pessoas estão imaginando. Esse “pensar no longo prazo” que o Nadella e o Phill falam pode destruir a indústria no médio prazo, pois é um investimento Microsoft (mãe) e não Xbox (filho). Torrar bilhões em jogos para ver se daqui a 10 anos dará algum resultado, por exemplo, parece loucura ( e é kkk). Só que quando pegamos o histórico da Microsoft, ela já faz certas loucuras como “acabar” com o Mixer e a Nokia. Ela acerta; óbvio, vide a expansão do linkedin, office 365, mojang, azure, etc, só que dado o sucesso destes, ela arrisca desenfreadamente em outros setores, sem medir potenciais consequências. Na posição dela, ela está certa (óbvio), só que quando temos uma visão como um todo (macro), ai o negócio muda de figura, pois somos consumidores e não acionistas da Microsoft.
O medo que tenho da Microsoft é esse. Se ela falhar segue para outra. Mas as outras empresas podem ficar desgraçadas.
Não partilho da mesma opinião e não vejo como o GP alugando triple A próprios poderia destruir a indústria (que tem seu carro chefe nos triple A e lootboxes, microtransções) ou mesmo porque haveriam danos irreversíveis se a MS insistir nessa estratégia e no futuro sair do mercado. Quanto ao GP de outras empresas, não estou exigindo que a Sony ou a Nintendo façam algo tão apelativo quanto o GP, porque é claro que eles não tem poder econômico para competir em igualdade de condições, o que eu quero é só um serviço mantido com zelo e ganância de crescer, não um jogado às traças, como o Now, que tem uma abrangência territorial muito pequena e um catálogo ruim, mesmo tendo mil jogos, a maioria é de PS3 e PS2 (e nem mesmo são os melhores). Para mim, a plus collection é mais interessante que assinar o Now neste momento. Sobre a Nintendo, ela tem um histórico de fracassos comerciais em consoles, como o Wii U, Game Cube e Virtual Boy, mas sempre vendeu muito bem seus jogos (que tem muita qualidade). É inegável que tem apelo muito grande em um eventual serviço, mesmo colocando os jogos antigos ou com dois anos de atraso. Isso também reduziria a pirataria, porque seria bastante mais acessível assinar um serviço desse tipo que comprar um console e os jogos dela. Eu mesmo assinaria na mesma hora.
Como de costume, a declaração do dev é muito vaga e as conclusões do artigo são precipitadas e muito profundas para uma fonte tão rasa. Era claro desde o início que não bastaria reduzir texturas e resoluções (por óbvio precisam de otimizações específicas) e que o Series S seria o menor denominador comum. Assim como quando jogaram no ar que não era possível implementar RT no SS. Mas por qual motivo? Falta de RAM? GPU? Poucas CU? Limitações da engine? Falta de interesse em otimizações? Problemas nas instruções de RTX/não utilização da DX12? Pouco domínio do GDK? Tudo fica no campo da especulação.
Ainda aguardo o posicionamento de mais devs sobre o assunto, com maior profundidade sobre as dificuldades técnicas, e após o início da leva de jogos da nova geração, porque esses jogos em retrocompatibilidade ou os cross gen feitos na geração passada e portados para esta com patch não servem de parâmetro algum. Até lá, não coloco minha mão no fogo sobre a capacidade de RT do SS, mas não me parece ainda que é tempo de usar a alcunha de “limitador da geração”. Por enquanto, embora não seja para mim, o SS segue sendo o console de nova geração mais barato, com o melhor design e projeto (porque para mim, tecnologia de verdade é fazer algo o mais poderoso e compacto possível).
Claro que é vaga… E as conclusões são precipitadas…
Assim como foram vagas as declarações de todos os anteriores que já disseram o mesmo.
E as conclusões são precipitadas porque como em 40 anos de consolas sempre vimos, a consola menos capaz nunca prendeu as res tantes.
Eu podia até explicar-te todos os pontos em que a S pode limitar, seja memória, processamento, ou outro, mas como isso já foi aqui escrito em vários artigos, não vou repetir pois tal como das outras vezes isso cairia em saco roto.
Seja como for, fica só a seguinte nota:
Remedy
Thomas Puha – programador – “O sistema mais baixo dita uma série de coisas do que se pode fazer”
Sasan Sepehr – produtor técnico – “Quando olho para a série S vejo problemas de optimização”
Infinity Ward
David Mickner – Designer de multijogador – “…não consigo deixar de pensar sobre o facto de estarem a lançar uma consola com especificações inferiores que vai servir para afunilar o que se pode fazer”.
ID Software
Axel Gneiting – Programador Principal – Realmente aborrecido com esta situação da RAM na Series S.
Isto não é fácil de compensar e arrasta para baixo um bom bocado as especificações base para os multi-plataformas de próxima geração. O aumento na RAM já era pequeno, comparado com a anterior geração, agora é praticamente inexistente. Além disso, as BVHs RT também precisam de imensa memória. Além disso, ‘o sempre foi escalável no PC’ é parvoíce. Todos os jogos AAA na última década ou isso têm os seus assets feitos uma vez para correrem nas especificações mínimas. Aumentar as contagens de amostra um pouco aqui e ali para as definições High não é o que poderias realmente ter feito com mais poder. As especificações mínimas importam”
Billy Khan – programador principal – “Series S’ RAM is “a major issue. The much lower amount of memory and the split memory banks with drastically slower speeds”
Quantic Dreams
David Cage – Programador – “When a manufacturer offers two consoles with different specs, there is a strong chance that most developers will focus on the lower-end version to avoid doing two different versions. This would mean that other consoles could suffer from developers making games that are far less visually impressive, simply to meet the Series S’s lower requirements.”
Todos pouco claros…
Enfim…
Acho que se a coisa ficar muito feia nesse sentido e os gamers começarem a reclamar aos montes , capaz das thirds pularem fora do Xbox e fazer cada vez mais acordos de exclusividade com a Sony. A ms teria a opção de permitir que fossem exusivos para o séries X , mas isso não vai acontecer. Prevejo os games rodando a menos de 720 no series S , mas não acho que vão querer limitar seus jogos ao poder do séries S.
Uma coisa que pode “salvar” o Series S é se esses rumores do Switch Pro se confirmarem. A Nintendo ultimamente usa/abusa de hardware defasado em seus consoles; mas como a gestão mudou um pouco nos últimos anos, vai que né?
Um SOC com uma derivação do Ada Lovelace (sucessor da Ampere) pode elevá-lo para algo próximo ao Xbox One X e Ps4 Pro, e consequentemente próximo do Series S. Embora hardwares diferentes, a portabilidade/necessidade de se criar/adaptar uma versão mais simples (720/900P) fica muito mais viável; o console Nintendo venderá igual água no deserto, e TALVEZ puxe uma versão do Series S (com um pouco mais de cuidado e carinho) junto para os futuros jogos.
A Switch Pro está para uma PS5/ séries X como a Switch estava para a Pro/One. Uma geração atrás.
A somar a isso, a Switch Pro será uma portátil… com limitações a nível de consumo, largura de banda, armazenamento e outros. A consola não será tratada de forma diferente da atual. Para além do mais, é uma Switch, e não parece uma Switch 2, pelo que a consola apenas deverá trazer mais resolução que a versão anterior. E já nem falo em texturas pois a capacidade de armazenamento nos cartuchos sai muito cara!
E eu poderia citar outros tantos devs que disseram que não irá limitar a geração ou pegar a entrevista completa de vários dos que citastes, que deixam a entender que não é preto no branco como queres fazer parecer. O facto é que é demasiado cedo para se afirmar algo desse tipo, não há sequer um jogo totalmente next gen ou que explore minimamente as novas funcionalidades.
Alguns desses devs que elogiaram o SS tinha contrato de exclusividade ou Marketing associado ao Xbox?
Posso apenas dizer que os devs da ID apagaram os tweets quando da compra da Zenimax.
Então cite aí, pow. Quero ver os devs que falaram bem do SS fora os que tinham contrato com Microsoft e, obviamente, estúdios da Xbox. Procura bastante, pois eu NÃO vi UM DEV independente falar bem desse console.
Existem alguns, eu mesmo conheço um dev do FIFA. Mas não quero levar essa discussão adiante, porque considero improdutiva.
Sobre seu argumento, prefiro não viver pensando que todo mundo tem segundas intenções/ /ideologias e se pauta por isso. Se um dev faz uma declaração técnica, eu assumo que a princípio existem bons argumentos/fundamentos técnicos dentro da realidade profissional e entendimento dele, independente de onde fale e se tem a tendência de “puxar a sardinha” para um lado.
Agora uma coisa é certa, é mais fácil alguém vir a público para criticar do que para elogiar.
A questão é que eu não preciso que os programadores me digam seja o que for. Eu tenho a plena consciência que melhores texturas ou efeitos não é o mesmo que um jogo desenvolvido de raiz para um produto.
Basta olhar para o histórico de videojogos no PC para perceber que a evolução dos jogos ao longo dos anos está associada ao aumento das especificações mínimas.
E o que aqui é dito é lógico e coer
Mário, sei que tens um grande conhecimento de hardware, mas o desenvolvimento de software e mais especificamente o de jogos é um mundo totalmente diferente. Nem mesmo devs têm grande propriedade no momento para fazer melhores análises sobre essa questão. Que Dev iria imagina em 2013 o resultado que o PS4 base poderia entregar no GOW ou Spider Man?
Pode ser que as técnicas de otimização sejam exponencialmente melhoradas, que o custo de Ram seja cada vez menor, que as tecnologias do XSS compensem a falta de Ram, notadamente o SFS e que um DLSS da AMD e o machine learning compensem a falta de tf. É tudo um campo muito incerto para fazer alguma conclusão assertiva. Mas fiquei curioso com a citação do PC, plataforma em que os 8 GB DDR 4 são a norma ainda hoje.
Não sei se estamos a falar da mesma coisa, para mim é tão óbvio que o XSS seria o menor denominador comum nos consoles — assim como o PS5 seria teóricamente o menor denominador comum se hipoteticamente não existisse o XSS e a CPU e ram fossem perfeitamente comparáveis — que nem ao menos vale a pena comentar, a questão é se isso pode significar uma limitação para a geração. Ser um limitador é uma situação totalmente diferente disso e que provavelmente se traduziria em jogos com péssimo desempenho no XSS, jogos que não sairiam para ele ou para a MS, ou versões/ports diferentes dos consoles maiores e só para ele. Seria assumir que esse console estaria efetivamente atrasando a geração e os jogos não seriam melhores graças a ele. Se o XSS tivesse 16 GB de RAM e 6 TF não teríamos essa discussão, certo?
Amigo fin já deu para perceber que está tentando a todo custo defender um produto que tem suas limitações e pela lógica sabemos que vai atrasar o desenvolvimento. Me parece se tratar de um fanatismo estúpido.
Mario , você acha que rodar os games a , por ex , 900p 30fps ajudaria na questão da ram ? Não sei de travando o framerate a 30 traria algum respiro pra ram.
Filipe, a memória video gasta por uma resolução calcula-se multiplicando a resolução vertical pela horizontal, pela profundidade de cor, dividindo por 8. 1920*1080 com 32 bits de cor gasta 8.3 megas de RAM. 4k gasta 33.2 MB de RAM.
Não é a resolução em si que gasta memória. São as texturas e o Z buffer. Ora descer resolução com as texturas a acompanhar é o que o Dev do artigo refere que não chega. E eu no artigo acho que explica porquê:
A S tem 7.5 GB de RAM. (A One X tem 9).
Tu vais ter de criar um jogo que corre em 7.5 GB. Aqui vais ter de meter tudo. Geometria, texturas, física, IA, etc.
Ora eu fiz um artigo onde dito exemplos de ocupação da RAM por vários jogos, e o que vemos é que a parte gráfica com as texturas e o z-buffer (a profundidade do mapa no ecrã), gastam, na geração One/PS4, cerca de 75% da RAM.
Ora mesmo que aqui reduzisses isso para 50% descendo a resolução das texturas para 720p ainda assim ficaria com 3.75 GB para o CPU e 3.75 GB para o GPU.
E isso quer dizer que as melhorias nos motores de física, na IA e tudo o resto que vai definir a nova geração no que toca à melhoria do CPU fica limitado a 3.75 GB. Seja na S, seja na X, e mesmo na PS5, pelo suporte comum.
E apesar de o streaming pelo SSD poder minimizar isto e permitir grandes melhorias face à geração anterior, o facto é que o limite continua aqui. A utilização máxima de RAM dedicada ao CPU será sempre definida pelo sistema com menos RAM, a S.
É isto que o programador da ID que citei num comentário explica. Um salto geracional não é melhorar os efeitos ou subir a resolução. O que pode ser feito com um sistema embarca nos limites do sistema, e quando mais baixo for esse limite, mas rápido esbarrava, deixando aos sistemas superiores apenas a possibilidade de subir resoluções ou efeitos, mas não de mexer na estrutura nuclear do jogo. E isso não é o mesmo que ter esse limite onde esbarras num patamar mais alto.
A X terá sempre esse problema. A PS5 pode-o ter nos multi, mas não nos exclusivos, e isso pode levar a que muitos jogos não passem para a Xbox, ou se o fizerem terem de abandonar a S. Inclusive mesmo jogos não exclusivos podem ficar exclusivos se os limites mexeram com a ambição do jogo.
Mas tu dizes… Oh, mas eles meteram o The Witcher na Switch.
Sim, e podem meter qualquer jogo na S. Com sérios cortes, tal como na Switch.
Mas isso tem duas implicações. A Primeira é que a diferença de qualidade seria tal que a S seria um sub produto. Algo de qualidade inferior. E as pessoas que a compraram esperam a mesmissima coisa da X, mas a 1080p.
A segunda é que o trabalho que foi feito na Switch ficou caro. Foram muitas horas de trabalho, e um re-escrever com cortes dos motores de luz, física, e outros, para se adaptarem à Switch. Isso compensou pois a Switch vendia como pães quentes.
Mas a S não. A S está disponível em tudo quando é sítio. Poucos a compram! É um nicho (a consola) dentro de um nicho (o mercado Xbox), dentro de um nicho (o mercado das consolas).
Isto vai ainda dar muito o que escrever e se dizer. Não já, pois a pandemia está a atirar os preços dos GPUs para valores estúpidos, o que está a limitar a evolução do PC, mas assim que isto normalizar, e os PCs com 32 GB de RAM e GPUs de 10 ou mais Tflops se tornarem o standard.
Basicamente, com este limite, a Microsoft basicamente fica limitada no uso do CPU a mais FPS ou situações que não tenham grandes implicações no uso da RAM. E aliás percebe-se assim que a X tenha o limite de 10 GB na memória video. Se pensares que a S por muito optimizada que fosse no uso da RAM, gastaria sempre 3.75 GB para texturas , a One X ficaria com 6.25 GB para texturas dentro dos 10 GB rápidos. Eventualmente mais se for possível usar a outra RAM sem penalização pelo CPU (o que me parece um problema).
É… O problema é pior do que eu pensava… Não consigo enxergar uma saída aí que não seja a Microsoft tendo que descontinuar o séries S. Com certeza esse console vai acabar com a pouca credibilidade que a divisão Xbox ainda tinha. Eu creio que os devs não vão querer sacrificar a nova geração tanto assim e vão lançar os games com exclusividade pra Playstation e Pc.
Bem interessante essa afirmação dos desenvolvedores da Remedy. Já outros desenvolvedores tem uma informação diferente. Por exemplo segundo o site Gamingbolt, o diretor de produto da Unity Engine Brett Bibby, diz que o Xbox Series S é: “Uma máquina extremamente capaz” e está “focado em oferecer uma experiência semelhante em uma resolução mais baixa”. Ele também diz “Essa é uma abordagem realmente inteligente, o dispositivo tem rastreamento de raio, um SSD, nominalmente a mesma CPU de um Série X”.
Ainda pegando algumas entrevistas do site Gamingbolt. Um desenvolvedor que não acha que o console vai segurar o Xbox Series X ou PS5 é Fatshark, desenvolvedor do título de ação em primeira pessoa Warhammer: Vermintide 2 e seu sucessor, Warhammer 40.000: Darktide.
“Recentemente, tivemos a oportunidade de fazer várias perguntas a membros da equipe de desenvolvimento, incluindo o CEO Martin Wahlund, o produtor técnico Mikael Hansson e o do Darktide, diretor de jogos Anders De Geer. Quando questionados sobre as capacidades do Xbox Series S e se eles acham que o console irá limitar o desenvolvimento do jogo no futuro, eles disseram que, embora seja certamente outra máquina adicional para os desenvolvedores enfrentarem, em geral, é muito mais fácil do que, digamos, adaptando-se a uma ampla gama de especificações de PC, e não deve atrasar o desenvolvimento de nenhuma maneira significativa”.
Já o Produtor Jacek Zięba do game The Medium falou o seguinte:
“A cada geração de consoles, eles estão cada vez mais próximos do PC”, disse Zięba. “A estrutura e tudo mais, então, com os novos consoles e Xbox Series X e S, foi basicamente um acéfalo de uma forma, você sabe, como o motor está preparado para isso e a arquitetura é normal, você sabe como essas coisas funcionam lá , não como o PS3 ou algo assim. Portanto, não, foi uma experiência muito agradável, principalmente”.
O desenvolvedor do Riftbreaker da Exor Studios não acha que as especificações mais baixas do Xbox Series S são uma grande preocupação:
“Sim, o Xbox Series S requer otimização adicional”, disse Lekki. “Embora pudéssemos simplesmente compilar o The Riftbreaker para o Xbox Series X e ele ‘simplesmente funcionar’, o XSS requer otimização adicional. Ainda assim, não parece que vai exigir muito trabalho para funcionar bem a 1080p no XSS. A melhor coisa sobre a arquitetura atual é que a potência da CPU em ambos os modelos do Xbox é praticamente a mesma. Escalar efeitos gráficos é muito mais fácil do que escalar a jogabilidade”.
“A quantidade de memória disponível é um fator determinante em muitos casos quando falamos sobre o tamanho de um mundo de jogo ou sobre quantas coisas podem estar acontecendo dentro dele a qualquer momento. O tamanho da memória que está disponível no XSS é o verdadeiro ponto determinante para toda a geração do console, já que os recursos do jogo devem ser ajustados às especificações mais baixas. Do ponto de vista de um desenvolvedor, seria muito mais fácil se houvesse um único SKU XSX, mas dadas as circunstâncias, acho que a Microsoft fez boas escolhas em como criar um console muito mais barato, que ainda pode rodar jogos de próxima geração”.
Eu achei interessante a análise do Richard Leadbetter , Editor de Tecnologia, da Eurogamer Digital Foundry. Pegando alguns trechos:
“O Xbox Séries S é uma máquina projetada para permitir o acesso aos jogos de hoje e amanhã sem ter que esperar alguns anos pelo melhor e mais recente hardware de console a cair no preço. Ele é lindamente projetado, irresistível na carne e em um mundo de incertezas econômicas e uma tendência cada vez maior em direção à sustentabilidade, é a máquina de próxima geração mais econômica e eficiente. Certamente tem suas desvantagens, mas atinge o que se propõe e o faz com estilo genuíno”.
Ele fala também das diferenças de especificações:
“Vale ressaltar que, embora esses cortes pareçam – e sejam – graves, todos os recursos-chave da Série X estão presentes. A GPU é menor, mas ainda está usando a especificação RDNA 2 completa, ela apresenta sombreamento de taxa variável, rastreamento de raio acelerado por hardware, sombreadores de malha e otimizações de streaming de textura por meio de amostragem de feedback de sombreador. Também está tudo lá em termos de funcionalidade da IU: o Quick Resume é compatível para acesso rápido ao ponto exato em que você parou nos últimos jogos (embora isso não tenha funcionado corretamente no período de revisão – algo que a Microsoft está correndo para consertar). Superficialmente, você não notará nenhum corte na experiência da Série X – exceto o corte na resolução ao iniciar seus jogos”.
“Acredito que a qualidade dos lançamentos da Série S dependerá da adesão do desenvolvedor e do entusiasmo geral pelo sistema. Há muito mais semelhanças entre os dois novos consoles do que entre One S e One X, e o trabalho de conversão deve ser mais fácil. Novamente, minha principal preocupação não é realmente sobre o poder reduzido da GPU da Série S – mais a queda aparentemente selvagem de 5,5 GB na memória do sistema disponível para títulos”.
Ele termina dizendo:
“Em muitos aspectos, um produto controverso, o Xbox Series S é definitivamente uma ótima ideia – e talvez o console certo na hora certa. você pode comprar um Series S sabendo que a oferta de subs ainda é potente e que os produtos originais da Microsoft serão habilmente manipulados sua transição para o console de menor potência. E apesar de tantos cortes aparentemente brutais nas especificações principais, eu me diverti muito jogando – sim, há concessões, mas acho que qualquer um que comprar a máquina entrará sabendo que não obterá o estado absoluto de a arte”. “John Linneman e eu deveríamos estar reclamando sobre os cortes nas especificações, a carga adicional para os desenvolvedores e, claro, a natureza totalmente digital da máquina. Em vez disso, principalmente, estávamos entusiasmados com o formato e como a máquina parece e se sente bem. Seja qual for o caminho da próxima geração de console, uma coisa é certa: a Microsoft sabe como projetar e construir um hardware de console brilhante”.
Então terminando esse meu comentário que ficou meio longo, existem muitos pontos de discussão de alguns desenvolvedores, alguns bastante positivos e outros nem tanto. Afinal o Séries S vai ser um obstáculo para os jogos dessa nova geração, ou não?
Não tem como responder essa pergunta de forma genérica. O motivo é simples: cada estúdio tem a sua forma de trabalhar, e o hardware envolve apenas as limites físicos. A forma como se toca esses limites varia de cada estúdio, pois estamos lidando com software.
Vou te dar um exemplo. Estou neste momento migrando uma aplicação que rodava em um servidor de 80GB, para uma máquina mais simples com 16GB de RAM. Só que o banco de dados com 140GB estava rodando em um HD, e agora rodará em um SSD NVME, e eu precisei alterar a aplicação para lidar com menos RAM. É um trade-off, para mim compensou a alteração. Se você perguntar para outro desenvolvedor, ele pode te dar uma resposta bem diferente da minha.
Fato é que o Xbox Series S tem consideravelmente menos RAM e uma GPU bastante inferior ao PS5 e Xbox Series X. Cada time terá a sua estratégia para lidar com essas limitações. Alguns serão muito bem sucedidos, ao ponto de você notar apenas diferença em resolução, já outros cortarão alguns presets, como Ray Tracing, qualidade de texturas, filtros, sombras, reflexos e o que for.
Se resgatarmos o PS3 vs Xbox 360, lembraremos que alguns times elogiaram o CELL, dizendo que estava tudo bem. Já outros como a Valve declararam terra arrasada. Na dúvida, o Xbox 360 era a melhor escolha para multiplataforma, porque antes uma máquina que todos os desenvolvedores elogiam do que outra que divide opiniões.
Muito interessante o último parágrafo! E diz tudo…
Agora acho a questão do exemplo que dás um pouco mau. Porque mudar o uso da RAM nem sempre é algo simples. Não basta reduzires texturas e z-buffer… Isso é o processo mais simplista, mas a realidade é que ficas limitado na alocação de ram que podes dar ao CPU.
Quando se falou na nova geração falou-se em novos modelos de IA mais inteligentes, fisicas mais elaboradas e complexas, mundos onde as alterações são persistentes e dinâmicas, etc.
E tudo isso requer RAM… mais e mais RAM! A série S não a tem! Tem menos RAM que a One X, para lidar com resoluções e texturas iguais, e mundos, físicas e IA de nova geração.
É um gargalo! E um limite às restantes consolas. E isto nem sequer entendo como opinativo!
Mário,
O comentário acima eu escrevi logado em outro sistema operacional, então caiu para aprovação, com meu nome completo. Se puder deixar o meu registro de Carlos Eduardo, pois todos saberão que se trata do meu utilizador.
Obrigado.
Tens de usar o mesmo nome de utilizador e o mesmo e-mail… Alterar qualquer um deles inicia todo o processo de aprovação para remoção de moderação.
Provavelmente vc copiou, colou e não leu! Além de estarem devs que possuem contratos com a MS, colocando seus games day one no game pass, vc citou Jhon Linneman claramente dizendo que o console é limitado! Sim, ele está elogiando a MS na questão de fazer um console pequeno, barato, mas deixa claro que o console é bem limitado. Não domino hardware como Carlos Eduardo, Mário, Bruno, Shin, André, Lívio, etc… Mas é óbvio que o series S é um erro de projeto! Cortaram muito do console, superestimaram-o, mas o console está mostrando menos do que poderia fazer e isso é péssimo para a geração. Se esse console sofrer muito para rodar jogos next gen, certamente a MS irá descontinuá-lo… Algo que ela não tem nenhum pudor em fazer!
Kkk
Eu já ia referir o mesmo.
Conheço Rodrigo de outros lugares
Quando eu li esse comentário fiquei me perguntando: Da onde será que esse cidadão me conhece? Não faço a menor idéia quem é ele. Só sei que é alguém que se esconde atrás desse perfil chamado nETTo. Tenho quase certeza que não acesso nenhum site que ele frequenta, talvez o único é a Pcmanias. Será que ele é português, brasileiro? Vai entender.
Se eu separei alguns trechos, é porque provavelmente eu li sim a matéria, mas obviamente não ia colocar aqui ela toda para não ficar muito extenso. Apenas separei alguns trechos e coloquei no comentário porque queria trazer atenção um ponto de vista diferente de outros desenvolvedores. Se eles estão certos ou errados não faço a menor idéia. Mas é claro que obviamente o Séries S tráz sérias limitações. O Mário já explicou isso claramente aqui. Mas uma curiosidade surgiu com esse seu comentário. O fato desses jogos estarem na gamepass, automaticamente torna o comentário desses desenvolvedores como de nenhum proveito? Porque eles tem contrato com a Microsoft? Se a Rockstar Games amanhã colocar o Red Dead Redemption 2 novamente na gamepass, passa a ser um estúdio sob suspeita?
Rodrigo, se perceber, a maioria esmagadora que defende o Series S são pessoas de estúdios indies e equipes que trabalham próximo a MS. O fato é que o console é fraco, podendo atrapalhar a geração e isso pode ter sido um erro de projeto, um corte de custo severo ou… Até msm uma jogada da MS para atrapalhar a concorrência. O fato é que não há como contrariar fatos e o series S já sofre com jogos menos exigentes, imagine daqui uns 2 anos.
Diretor de produto da Unity Engine Brett Bibby
O citado em parte nenhum aborda a questão de a S poder ou não limitar a geração. Aborda a consola na perspetiva de ser algo mais económico, e capaz de oferecer a experiência de nova geração.
Nem sei porque o citaste!
Fatshark
Basicamente reconhecem que a consola prende, mas não tanto quando uma vasta gama de especificações. e “Não deve” atrasar o desenvolvimento de nenhuma forma significativa, é bem diferente de não vai atrasar o desenvolvimento. Para além do mais o dev fala na perspectiva da Fatshark… a famosa Fatshark que todos conhecemos de tantos jogos AAA como o… pois, agora varreu-se-me!
Jacek Zięba do game The Medium
Tens uma citação… mas nem sequer aborda a questão da S… mais uma vez não a percebo!
Mas um jogo que cai para os 648p (olá Xbox original) na série S, desligando os efeitos de reflexo nos espelhos, mostra bem como a S se comporta.
Riftbreaker da Exor Studios
Wow… 1080p no riftbreaker… Um jogo em 3d isométrico. O último que joguei foi o command and conquer, no meu ipad… a 1536 x 2048
Naturalmente o dev fala da sua experiência… com os joguinhos que cria… e mesmo assim refere que precisa de optimizar.
Richard Leadbetter
Acaba a conversa aqui… Que jogos já fez este senhor? Não é ele que trabalha junto com outro que dizia que o SSD só servia para carregar mais rápido?
Seja como for, ele reconhece as limitações todas da consola… Apenas não conclui que isso possa ser uma limitação.
O que vai acontecer e já está acontecendo é desenvolvedores abandonando o Xbox por causa da SS. O console que já não vende jogos, por qual motivo iriam gastar recursos para lançar nele TB? Vão focar em Ps5 e Pc. O que sobrar disso vai pro Xbox. Ou seja, vão optimizar daquele jeito pra SX, já que está aparelhado ao Pc e o SS se der, deu. Não acredito que vai limitar o PS5 por isso. Vai limitar a SX. Ninguém é louco.
Tá certo Mário. Você acha que esses desenvolvedores são fraquinhos e os comentários deles não vale de nada, tá legal. Não conheço nenhum deles. Curiosamente eu não quis dar a entender nada com esse meu comentário, na verdade não tenho o menor interesse em adquirir esse console Xbox Série S. Já comentei outras vezes aqui na Pcmanias que pretendo adquirir um PS5, mas obviamente que não vou pagar nesse momento o preço exorbitante que está sendo cobrado nele, em média 80% maior que o preço anunciado pela Sony. Como não gosto muito de pré-venda e não sou favorável ao mercado cinza e ao contrabando, fazer o quê? Vou continuar esperando. Esse meu comentário foi apenas para trazer atenção o ponto de vista de outros desenvolvedores.
Em relação ao editor de tecnologia da digital foundry, pelo que eu li, ele tráz atenção sim as sérias limitações do Séries S, mas ele não acha que o console é algo totalmente horrível, como eu vejo em alguns comentários dos leitores que não possuem o console aqui mesmo na Pcmanias e pela internet. Não sei se ele já desenvolveu algum jogo, mas acho que ele tem muito contato com desenvolvedores e deve saber como bem funciona nos bastidores dos estúdios, principalmente os estúdios que ficam no Reino Unido.
Não… Os comentários deles são tão válidos como qualquer outro. Não existe o conceito de desenvolvedor fraquinho, apenas de recursos de desenvolvimento.
Eles falam dentro da realidade com que trabalham… O homem que produz farinha não tem a mesma realidade do que produz pão, e nem a mesma do que produz pizza. E todos tem a mesma base.
A questão é que se eu não uso os recursos de uma máquina na sua totalidade, naturalmente que aquilo que posso dizer é que o desenvolvimento não fica preso.
Não entro nessa de dizer que há devs melhores ou piores, pois há grandes programadores e outros em pequenas equipas. Apenas que não possuem recursos para poderem dar uma opinião tão realista da situação.
Quanto à DF, também não era minha intenção gozar com eles. São pessoas que, tal como qualquer um de nós, não estando profundamente dentro da área, falam pelo que lhes dizem ou ouvem. São referências da indústria, mas não ao ponto de os podermos citar no meio de devs.
Quando muito poderemos citar a sua opinião à parte. Mas não misturando com quem realmente tem experiência real na consola.
Depois há uma outra coisa que infelizmente é uma realidade. E isso ficou claro quando a DF recebeu uma Xbox, mas não recebeu uma PS5. Que eles vivem de patrocínios, e que a sua opinião cai sobre quem os alimenta.
Felizmente nesse aspeto este website não sofre disso.
Quanto à série S, a consola não é totalmente horrível.
Ela traz, mesmo que com compromissos, a nova geração a baixo custo.
A questão é que a consola custa 300 euros. Não se pode esperar que uma consola lançada a um preço 100 euros abaixo do preço de lançamento de uma PS4 se comporte na geração como a PS4 se portou. E ela está já a demonstrar isso, com performances que caem para valores ridículos em 2021 (648p).
A piorar a coisa a consola tem especificações tais que limitam o que pode ser feito na geração. E isso quer dizer que não podemos olhar para a consola só por si, e elogiar o que ela tem que pode ser elogiado, esquecendo que devido a ela quem está a pagar por consolas mais caras se pode ver limitado.
As palavras exactas do produtor de riftbreaker:
While we were able to simply compile The Riftbreaker for the Xbox Series X and it ‘just works’, the XSS requires additional optimization. Still, it doesn’t look like it will require that much work to be running well at 1080p on the XSS[…] The size of the memory that is available in the XSS is the actual determining point for the entire console generation as gameplay features have to be fitted to the lowest spec.
Ele é claro que a S limita a geração. Essas traduções de treta que tentam dar outro significado às palavras tentando adoçar o referido, tornam esses websites que visitas pouco recomendáveis.
Não estou preocupado com essa XsS, afinal é uma consola que mais cedo ou mais tarde vai ser abandonado pelas dev, só se a Microsoft ejetar “dinheiro” nessas devs para tal não acontecer, e se tudo correr o que estou a imaginar e acredito eu uma grande maioria deve pensar igual, a ps5 a vender o que vende vai ser a consola base para a grande maioria das devs, e se juntamos as más vendas que a XsS ou X a nível de software de jogo mais força da a minha convicção sobre a Ps5 ser a base de tudo.
Eu acredito que vá impactar de forma considerável o level design dos jogos, além dos cálculos que trazem maior fidelidade. Com certeza poderá ser um limitador no caso dos multiplataformas. Seria essa uma jogada inteligente da Microsoft? Isso só vai ampliar o vão entre os exclusivos de ambas as plataformas em termos de experiência.
Apenas complementando meu comentário anterior. Será interessante ver a Bethesda se limitando ao hardware do xbox series s para rodar o grandioso the elders scrolls vi hahaha