O teste foi feito pela Eurogamer, e os resultados são bastante animadores.
A Eurogamer fez um teste bastante interessante. Comparou, em placas com especificações iguais, quer a nível de velocidade de relógio, de Compute Units e de largura de banda, as performances nas diferentes gerações do GCN.
O relevante deste teste é que ele não compara performances de GPUs, mas sim o rendimento das arquitecturas, ao fazer downclocks e retirando larguras de banda aos GPUs actuais, colocando-os todos ao mesmo nível.
O artigo é complexo, e não é minha intenção estar aqui a expor tudo, especialmente porque esse foi um trabalho da Eurogamer e como tal eles merecem que quem queira mais detalhes leia as coisas lá. Afinal um website vive do tráfego, e não é minimamente ético retirar-lhes o mesmo copiando um artigo tão recente para aqui ou, mesmo que fazendo um resumo, criar algo mais completo.
Nesse sentido, para quem quiser detalhes mais profundos, o artigo original pode ser lido aqui.
Mas apesar de extenso o relevante do artigo são os resultados. E esses são bastante animadores.
Os diversos testes da Eurogamer acabam por se resumir ao resultado final, e esse mostra o que são os ganhos de rendimento que a arquitectura que vai equipar as futuras consolas possui face à arquitectura que equipa as consolas lançadas em 2013.
Numa era de Tflops, a comparação entre eles é inútil se não conseguir-mos saber qual a melhoria no rendimento. E isto porque dependendo dele, 1 Tflop numa arquitectura, apesar de representar o mesmo que 1 Tflop numa outra, pode não apresentar os mesmos resultados.
Ora até hoje o que sabiamos era aquilo que a AMD tinha revelado, que o IPC, ou número de operações realizadas por ciclo de relógio, do RDNA tinha subido 25% face à arquitectura anterior. Isso foi revelado pela AMD no slide que se segue.
Mas isso é um ganho de performance face ao VEGA… Mas e face à versão do GCN usada na Xbox One e PS4?
E mais do que isso… será o IPC a única componente a ter ganhos? Na realidade, tendo em conta tudo, quais os ganhos esperados?
É aí que os resultados finais entram! Basicamente os ganhos que a Eurogamer detectaram face variam entre:
40 a 60%
Estamos a falar de algo substancial! Isto quer dizer que, repondo as performances a um GPU RDNA, algo na ordem dos 10 Tflops equivale-se a um GPU semelhante ao da PS4/Xbox One a 14 ou 16 Tflops.
No exemplo dado, a Eurogamer refere que o GPU da Xbox One X, em RDNA, se equivaleria a algo entre os 8.1 e os 9.1 Tflops. Aqui o ganho seria entre os 35% e os 51%, mas convêm não esquecer que a Xbox One X usa uma arquitectura Polaris, mais recente que a das consolas originais, e como tal, neste caso o salto é menor.
Não hajam dúvidas que isto se revela verdadeiramente relevante, especialmente vendo-se como os programadores estão a conseguir espremer a performance dos GPU das consolas actuais. E convêm não esquecer que nenhum do software testado tira partido das novas características desta arquitectura, pelo que na prática os ganhos serão superiores.