Questionário: Inclusão – É importante para ti que exista nos videojogos?

A cultura Woke tem vindo a impor-se de uma forma que poucos consideram como aceitável. Apesar de a maior parte das pessoas simpatizarem com as respetivas causas acreditando que cada um deve ser livre de fazer e pensar como quiser, a posição de força de imposição dessas ideologias a terceiros tem vindo a ser altamente polemica e vindo mesmo a gerar um mau estar que poderá ser prejudicial a estas causas.

Tendo chegado aos videojogos, estes tem sofrido com estas situações, pelo que se acha oportuno um questionário de simples resposta Sim ou Não, sobre se a inclusão das ideologias desta cultura é algo que consideram como importante que exista nos videojogos.

 



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Pedro Martins
Pedro Martins
7 de Outubro de 2024 13:06

Mario, no meu caso, como PcD e LGBT, não acho que devamos impor as coisas à força, nada que vem forçado é bom, mas convém lembrar que toda a indústria passou anos demonizando, inferiorizando, fazendo piada, usando termos negativos e pejorativos, e nunca fomos protagonistas de nada, sempre algo que estava lá ou para cumprir cota ou para ser alívio cômico, então acho que isso deve mudar. E não se trata de aderir ao politicamente correto, eu não sou politicamente correto, mas de respeitar e entender que certas coisas não podem ser usadas como piada porque isso não é mais aceitável, não é correto, é antiético e desumano. Lembre-se: poderia ser você no lugar. E outra coisa, a gente precisa entender sobre como era o contexto social da época que determinadas coisas foram criadas (eu não sou a favor de mudar tudo que tenha grande impacto na história) por exemplo: o Superman teve sua primeira publicação em 1939, agora eu te pergunto, como era ser negro em 1939 no Estados Unidos? Alguém ia mesmo criar um símbolo de heroísmo negro em um país que ainda estava saindo da escravidão?

Antonio
Antonio
Responder a  Pedro Martins
7 de Outubro de 2024 13:38

Pegando no exemplo do Superman,passados esses anos todos não seria correcto mudar o Superman para raça negra,chinesa ou outra ….criem algo novo que possa incluir o que quiserem,de certeza que existem programadores e designers negros e de outras raças.Agira porque não criam? Não vende ?Não lhes é permitido? A mim não me incomoda nada a raça da personagem ou cor ou orientação sexual..m

Alexandre Oliveira
Alexandre Oliveira
Responder a  Mário Armão Ferreira
7 de Outubro de 2024 16:00

A inclusão da forma que está a ser feita é um Não bem acentuado.

Daqui pouco a maioria da vida real passa a minoria nos produtos de entretenimento, essa cultura Woke está tão agressiva que está a colocar duvidas nas cabeças dos jovens.

Um exemplo, tenho amigas da minha filha que passaram uma fase lésbica, agora que já têm mais idade dizem que foi uma fase impulsionada pelas series que consumiam na altura, numa altura que não tinham maturidade e ainda andavam á procura do seu “espaço”, dessas amigas hoje em dia nenhuma diz ser lésbica.
(numa idade em que os rapazes são conhecidos por serem imaturos, com as raparigas a serem “inundadas de cultura Woke” é facil refugiarem-se com outras raparigas e terem duvidas e ansiedades, afinal de contas “abrimos esse portão”, não foi janela nem porta, foi mesmo portão).

Voltando ao entretenimento:

Não gosto de personagens ambiguas, sem personalidade, aqueles jogos em que podes escolher o sexo da personagem masculino ou feminino torço logo o nariz, gosto de personagens escritas de raiz para cada genero, seja ele qual for.

O exemplo do James Bond ou Super-Homem ou qualquer outro/outra, em nome da inclusão deveria haver uma James Bond, um James Bond Gay, Negro, Japonês, não-binário… eu digo não a isto!

Quero que escrevam persongens, de raiz seja para Mulheres Gays, brancos, negros etc…

Não tenho absolutamente nada contra a inclusão, mas da forma que é feita atualmente é mais prejudicial que benéfica, digo eu.

Antonio
Antonio
Responder a  Mário Armão Ferreira
7 de Outubro de 2024 15:24

Concordo inteiramente,não me expressei bem na parte do super homem….

José
José
7 de Outubro de 2024 14:47

A minha resposta foi uma claro Não!
Não porque não ache que não seja importante, mas porque tomou uma proporção descomunal como seria de esperar, isto porque nunca se está contente com o que se conquistou, há que ir além, mesmo que ir além signifique cair na mesma mentalidade daquilo era suposto combater, isto porque a liberdade, também pode ser um vicio.

Vamos por partes…

Diversidade:

Só pergunto uma coisa, acham mesmo que existe diversidade nos dias de hoje?
É que na industria que sigo todos os dias, homens hetero com personagens de relevo nos novos lançamentos, é uma raridade, e para ajudar, estão a ser substituidos por um alter ego feminista.

Equidade:

É o que mais se vive nos estúdios mais proeminentes de hoje, onde uma força considerável do grupo de trabalho que compõe a organização, tem medo de expressar a sua opinião perante uma minoria extremamente tóxica e vingativa.

Inclusão:

Supostamente é o conceito de respeitar e aceitar todo o tipo de pessoas e opiniões, mas pelos vistos isso é só quando dá jeito para uma certa minoria que aterroriza a maioria.

A mentira da inclusão é uma forma de alimentar o ego de pessoas autoritárias e sem talento, e fazem-no menorizando quem discorda, são pessoas com laivos ditatoriais e que são tão ou mais intolerantes que os ”homofóbicos” e ”xenófobos” que supostamente tentam combater.
O resultado disto é uma tremenda hipócrisia que tenta omitir a falta de talento e criatividade que reina nestes grupos de trabalho que reina na industria.

Vocês já viram bem as fotos de grupo das pessoas que fazem os nossos jogos?
Já viram bem?
Então vejam e depois comparem com as fotos de grupos das equipas que fizeram muitos dos clássicos desta industria, e digam-me se não percebem aqui uma ligação, mas enfim, cada um vê aquilo que quer ver, e aquilo que eu vejo neste momento, é um tipo de fanboy que é tão tóxico que consegue unir comunidades de fanboys inimigas, e isto meus amigos, dá que pensar…

Felizmente parece que o mercado está a reagir, que o mercado que é composto pelas pessoas do meio como eu, que gosta disto e que só que um escape sem ser lecionado e ofendido, está a rejeitar esta onda de mediocridade criada por pessoas que criam jogos não para os fãs, mas para si próprios e que espelham as suas bebedeiras ideológicas, estão a somar flops atrás de flops, que por sua vez resultam em largos milhões deitados ao lixo, fora o tempo perdido.
Agora andam chorar nas redes sociais, a pedir calma quando dantes andavam a chamar de incels aos clientes, agora colhem aquilo que semearam, e por vezes é preciso que uma Sony fique de joelhos e que uma Ubisoft imploda, mas ás vezes é preciso uma limpeza, o problema é perceber se as lições foram ou não aprendidas.

A única pena que tenho no meio disto tudo, além do tempo perdido, de uma geração perdida, é dos devs que tinham medo de falar contra isto sob pena de arranjar problemas ou perder o emprego, só posso imaginar os sapos que durante anos tiveram que engolir porque não podiam dizer que aquilo era uma porcaria porque tinham que pagar as contas, desses é que eu tenho pena, agora os Delusional, Empowred e Intolerant, não tenho pena nenhuma.

Fernando Cardoso
Fernando Cardoso
7 de Outubro de 2024 14:52

A minha opinião é simples, a inclusão tem de fazer parte do ADN da nossa sociedade.
Contudo, o que temos assistido é uma imposição e uma pressão anormal, sobretudo na internet e nas redes social para aceitação da inclusão, que a meu ver tem levado a que as pessoas ganhem anti-corpos e manifestem revolta a tudo o que envolve agendas “woke”.

No mundo da arte, ie, cinema, TV e Jogos temos assistido a fracassos completos por via da “obrigatoriedade” de forçar a inclusão em tudo o que se faz hoje. Veja-se os casos da Disney por exemplo e os jogos estão a ir pelo mesmo caminho.
Acho que isto também contribui para castrar a criatividade na arte em geral.

Saudades da genuinidade dos filmes e jogos dos anos 80 e 90 em que cresci.

Em suma, sejamos inclusivos e respeitemos, mas bora lá não impor as coisas à força, a arte precisa de liberdade de expressão.

Daniel Cardoso
Daniel Cardoso
7 de Outubro de 2024 18:24

Inclusão de que!? Pra mim um jogo devia ser pra me alegrar e tirar o fardo do dia dia.

Antonio
Antonio
Responder a  Daniel Cardoso
7 de Outubro de 2024 18:59

De acordo…não levem os problemas para os jogos ,já temos que chegue no dia a dia.

Daniel Cardoso
Daniel Cardoso
Responder a  Antonio
8 de Outubro de 2024 10:41

Exatamente.

Deto
Deto
7 de Outubro de 2024 19:45

Quando o Trump ganhou a eleição teve apoio on line de quem estava engajado no gamergate

agora inventaram swet baby inc, qualquer nome, para engajar o mesmo pessoal novamente

Só isso… os idiotas do Trump acharam que “gamers xiliquentos” na internet ajudaram ele na eleição e agora repetiram a mesma coisa. Dessa vez não vai rolar.

Carlos Zidane
Carlos Zidane
7 de Outubro de 2024 21:10

Não. Isso está só criando tumulto e destruindo a arte, as coisas tem que ser naturais e não forçadas. Quer um jogo LGBT, faça jogos LGBT pra lá e fique com seu público, agora pegar personagens consagrados e mudar pra gay ou negro ou gordo ou latino, ou esses personagens horrorosos, aí está fazendo tudo errado. E é de propósito.

Outra coisa importante: porquê o preconceito com pessoas brancas é aceito hoje em dia? Não é pra acabar com a discriminação?!
Porquê homens tem de ser rebaixados na ficção pra que as mulheres tenham espaço? (e ainda vem toda hora uma Viúva Negra sem treinamento, já nasceu a Viúva Negra)

O objetivo disso é só gerar caos. Com o caos depois vem as restrições quando as pessoas repudiarem e baterem de frente, é uma tremenda armadilha.
Acho que o melhor é ignorar e tirar todo o holofote dessa coisa toda.

E especialmente, esses movimentos devem existir com um objetivo muito específico: destruir os EUA por dentro, já que no tapa não vai.

Last edited 1 mês atrás by Carlos Zidane
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