A divisão continua a acumular prejuízos. Mas curiosamente a Sony não os acha assim tão maus, e acredita que os smartphones tem futuro.
A cada ano que passa, a Sony cada vez vende menos smartphones!
Não está em causa a qualidade dos mesmos, mas sim a concorrência cada vez mais apertada que oferece excelentes alternativas a baixos preços. E isso faz com que empresas como a Sony e a LG estejam em maus lençóis no mercado dos smartphones.
Mas se a situação da LG também é problemática, a da Sony é a que está em causa aqui. Não só a sua situação é pior que a da LG, mas ela dura já à vários anos, com quebras de vendas constantes.
Em 2017 a Sony vendeu 13,5 milhões de smartphones, mas esse valor caiu em 2018 para os 6.5 milhões. A previsão para 2019 é ainda mais desanimadora com um valor que se estima nesta fase poder ser tão baixo como 2.5 milhões.
Ora em 2018 a divisão de smartphones da Sony reportou um prejuízo de 1.8 mil milhões. um valor gigante e que faz lembrar as velhas políticas da empresa antes da sua recuperação graças à Playstation 4. Mas curiosamente a Sony não achava a situação problemática. O presidente da Sony Mobile, Hiroki Totoki dizia ainda em Março deste ano que a Sony não saiu e nem sairá deste negócio, uma vez que entende que estes conectam a vida das pessoas, e a Sony pretende ter uma presença aí.
Quando confrontado com as perdas, a Sony alega que tal se deve em grande parte à compra da metade da Ericson na parceria Sony Ericson, o que lhes permitia acreditar que as perdas para 2019 seriam apenas de 328 milhões. Falta saber se isso era já prevendo as quebras de vendas que se acredita terem registado.
A realidade é que a divisão dá prejuízo, e não há uma perspectiva para que a Sony saia do buraco. Os seus telefones não tem nome e nem se destacam em nada em particular. Daí que não vemos porque motivos a Sony há-de estar esperançosa num final feliz. E vender a sua divisão de smartphones poderia ser uma boa opção.