O artigo recente da Digital Foundry sobre os motivos pelos quais a PS5 bate a Xbox mostra claramente que a DF, e a maior parte dos supostos entendidos em informática, na realidade dominam muito pouco sobre os assuntos que abordam. Mas o relevante é perceber-se que,4 anos depois,nos é dada total e completa razão sobre as performances da PS5 sobre a Xbox series X.
Há artigos que, pedindo desde já desculpas por ser um artigo de desabafo e não técnico, não posso deixar de escrever. E este artigo da DF, que podem ler aqui, é motivo para um deles.
Estávamos em 2020 quando a PS5 foi apresentada. E a confusão instalou-se. A apresentação de Mark Cerny foi algo confusa e pouco clara, especialmente pelo facto que ela apresentava um quebrar de conceitos e ideologias que não foram simples de se assimilar.
E nesse aspecto não se pode censurar ninguém por não se ter percebido a mensagem transmitida. Aliás, aqui mesmo na PCManias, logo após a apresentação do “The Road to PS5”, escrevemos um artigo onde dávamos a PS5 como uma consola inferior à Xbox series X. Algo perfeitamente normal olhando para os conceitos e ideologias clássicos.
Mas algo não batia certo. Porquê razão se daria Mark Cerny ao trabalho de ser tão minucioso no que explicava, se afinal a sua consola era inferior? E essa questão levou-me a ver a apresentação por mais uma, e mais uma, e mais uma vez.
E finalmente a coisa entrou. Tanto que um par de dias depois escrevi um novo artigo onde apresentava a PS5 como uma consola revolucionária, que alterava conceitos e cujas performances seriam acima daquilo que se esperava. Disse ao longo dos artigos subsequentes, que a PS5 seria muito equivalente à Xbox series X, passando-a aqui e ali, mas que com o avançar da geração, a diferença entre as duas se iria notar, e a favor da PS5.
Os motivos eram simples. Aquilo que Cerny explicou foram alterações ao conceito geral do hardware PC, criado com um único intuito, o de reduzir gargalos, e melhorar performances. E isso, podendo parecer coisa pequena, na realidade é o que faz a diferença.
Eu falo aqui muitas vezes de uma coisa que mostra bem essa realidade, e que muitos utilizadores tiveram contacto com elas. Basicamente existia antes no Windows uma pontuação de avaliação do sistema que avaliava CPU, GPU, RAM, Disco e não sei se mais alguma coisa. E nessa avaliação era dada uma pontuação de performance a cada um dos componentes, e no final, a pontuação do sistema.
Ora o curioso aí é que a pontuação do sistema era sempre igual à pontuação do componente com pior avaliação. Quer isto dizer que se o CPU era 10, o GPU era 10, a RAM era 10, mas o disco era 5, a avaliação do sistema era 5. E isto porque o sistema funciona como um todo, e a soma das partes só vale aquilo que vale o componente mais lento.
Claro que isto não é sempre verdade. E num caso como o de cima, se o software não usasse muito o disco, o sistema poderia portar-se como um 10. Mas isso é mais uma realidade PC, e não consola, onde todo o sistema está constantemente a ser solicitado.
E isto mostra a importância de se remover gargalos. Tendo o sistema a responder prontamente, mesmo que o sistema seja, no papel, pior, ele pode comportar-se melhor. E o esforço da Sony nesse campo não foi pequeno, foi na realidade, enorme.
Para isso a Sony criou um sistema de I/O novo, 100% independente e de funcionamento transparente, com um buffer de uma memória super rápida que descomprime os dados antes deles chegarem à RAM, evitando o processo conhecido como “Check-in” que envolve a receção dos dados, descompressão e movimentação para os endereços finais, e que requer processamento, uso de RAM, e largura de banda. Basicamente a PS5 consegue passar por cima de tudo isto optimizando todos esses recursos.
Depois, a Sony apostou em poucas unidades de computação para tornar mais fácil o paralelismo, e aumentar a velocidade de relógio. Temos aqui mais performance por termos mais velocidade de relógio, e melhor uso dos recursos do sistema.
Temos ainda os cache scrubbers. Basicamente eles permitem marcar os dados que estão em cache, de forma a que o processamento ocorra mais eficazmente. Explicando isto melhor, num sistema sem eles, a cache é cheia de dados que são processados, esvaziada no fim, voltando a encher para novo processamento. Este processo tem como defeito o facto que, caso algum dado se encontre ausente da cache, ocorre um cache miss, que obriga a refazer o pacote de dados que vai entrar na cache. Mas isto não implica apenas esvaziar a cache e mandar novos dados, pois um cache miss tem penalização em ciclos, ficando o sistema sem processar durante alguns ciclos de relógio. Os cache scrubbers evitam essa penalização, assim como todo o processo de encher e esvaziar a cache na sua totalidade. Aqui os dados estão identificados e entram e saem conforme são precisos e/ou acabam de ser processados. É mais um recurso que optimiza o processamento e recursos do sistema.
A mesma coisa com o relógio variável. Apesar de rumores infundados que a PS5 correria a 8 ou 9 TF quando precisava de mais CPU, o que foi explicado por Cerny foi bem diferente. Ceder energia para mais 10% de CPU apenas traz um impacto de 1% no GPU. Basicamente a PS5 pode assim resolver gargalos no CPU sem impactos visíveis nas performances.
Diga-se que está é a característica que mais me choca que tenha demorado 4 anos a ser percebida pela DF. Afinal isto foi deixado claro por Mark Cerny, mas a DF, durante anos, repetia que a PS5 perdia performance se usasse a característica.
Foi chocante!
Já sobre a Xbox a realidade era exatamente a contrária. A redução de custos e o multi uso para a cloud esteve claramente na origem da consola, com um CPU de servidor, uma consola base que existia pelo facto que no conceito original a ideia era o hardware da consola mais capaz servir mais do que uma sessão na Cloud com a capacidade gráfica do hardware inferior. E claramente a configuração de memória, criada por motivos não claros, tornou-se igualmente num handicap. Basicamente a Microsoft pensou em mais do que uma mera consola, e a Cloud e a ideia de serviços atrapalharam a optimização do conceito.
No global, nenhuma destas situações era radical a nível de performances, mas a realidade é que se tornava claro que, com elas existindo, a diferença de performance teórica entre as consolas, ia-se esvair, com a PS5 a ganhar vantagem.
Mas está era uma realidade que a DF se recusava a aceitar, e em Março de 2023 questionavam-se ainda sobre como era possível a PS5 superar a Xbox, atirando as culpas para diversos fatores que não os reais. Uma situação que abordamos aqui.
Mas tudo o que agora a DF veio a referir, tinha sido já dito em 2020 pelo Engenheiro chefe de sistemas Ali Salehi, da Crytek. Mas claro, torna-se preferível desacreditar um engenheiro creditado do que os fanboys Xbox e as suas teorias da treta.
A realidade é que, durante 4 anos, este website, capaz de pensar por si e de forma coerente, foi acusado de ignorância, de ser anti Xbox e de defender a PlayStation. Basicamente acusavam-nos de não sermos sérios e de tentar impingir uma ideologia errada, no sentido de promover a PlayStation. E isso não podia ser mais falso, pois sempre nos pagamos pela seriedade e por dizer apenas aquilo que é a realidade das coisas.
4 anos depois, mais cedo do que prevíamos, fica a coisa clara. Nunca enganamos ninguem, e nesse aspeto agradeço aos meus leitores a confiança depositada ao longo dos tempos.
Próximo passo: Tentar agora fazer perceber outro tipo de entendidos, que um PC não se compara a uma consola, e que uma consola e um PC são conceitos diferentes e incomparáveis destinados a pessoas com necessidades diferentes. Algo que infelizmente a igual pouca capacidade de alguns não permite ver.
Parabéns Mário! Acompanhei a tua saga aqui na PCmanias tentando trazer a verdade , combatendo fanboys, engenheiros de sofá e mídia desinformada.
E eu agradeço. Porque para muitos era mentiroso, quando eu apenas referia a realidade que, para mim, era clara desde sempre.
Parabéns Mário. Me recordo bem que você foi o primeiro a entender como o PS5 funcionava e fez vários artigos abordando e explicando isso para todos. Também lembro de alguns leitores (que hoje estão sumidos) tentando descredibilizar o que dizias. O tempo é o senhor da razão e a qualquer momento os zumbis voltam.
Pois… Eu sei. Na geração passada isso também aconteceu.
Lembro da geração passada mas confesso que nos primeiros artigos em que percebestes como funcionava o hardware do PS5 inicialmente eu cheguei a duvidar.
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Eu entendo que de fato no incio foi dificil de entender mas cara 4 anos? pra mim tem muito de fanboysmo da parte da DF.
Lembro de salvar os artigos que o mario lançava pra ler depois com mais calma e revisar com o tempo.
https://imgur.com/a/kIM10Bz
Acredito que é mais um patrocínio mesmo, e o ego de querer um viés de confirmação do que já haviam afirmado, errar é humano, mas reconhecer o erro é ser inteligente e humilde, coisa restrita a pouca pessoas, a considerar-se o tamanho da humanidade.
Hehehehe. Boa biblioteca.
Acredite, Mário. Aqui no Brasil, já tem gente tentando fazer “malabarismo mental” para distorcer o que foi apresentado. Alguns afirmam que a própria DF assume, no mesmo artigo, que o Xbox é mais potente. O que o pessoal não conseguiu entender (ou finge que não entenderam) é que em nenhum momento eles mencionam que o Xbox é mais fraco em questão de poder bruto, mas sim, que o resultado final se mostra mais eficiente. Mas, vai entender o que passa na cabeça desse tipo de gente, né?
O poder bruto vale Zero Paulo. Se fosse por aí a AMD era líder de mercado pois teve GPUs com muitos mais TFLOPS que a NVIDIA.
O que importa é o rendimento. Os TFLOPS são relevantes se o rendimento for semelhante, mas neste caso não é. Isto é como pores dois carros com potências semelhantes, mas diferentes a correr, mas o mais potente tem pneus carecas.
Não vou negar que eu tenha um certo ranço da Microsoft por diversos motivo, mas como um entusiasta de tecnologia sempre admirei inovações tecnológicas que me parecem realmente melhorar as coisas, e sempre foi assim, mesmo com a MS e o Xbox, acho os do Forza Horizon a melhor franquia viva de jogos de carro arcade, um gênero de que gosto, reconheço tudo que a MS fez pela computação doméstica, apesar de acreditar que vêem tirando muito da autonomia do usuário no sistema, mas caras, me surpreendem demais pessoas que provavelmente são geeks e entendidas de informática, menosprezarem ou sequer tentarem entender as inovações de arquitetura de comunicação entre as diferentes peças de hardware num sistema computacional, jornalistas e comunicadores tecnicistas, provavelmente pagos, puseram o Cerny na posição de um marketeiro em contenção de danos… É lamentável que gente que entenda da coisa ignore inovações pela conveniência do pensamento fácil, pelo bitolamento de pensamento ou mesmo pelo patrocínio. Infelizmente a não acho que a DF reconheceu o erro, ou mesmo o mérito do Cerny, e continuam apenas a querer justificar-se pelo que podem. Eu perguntaria pra eles como eles não perceberam? Mesmo com os jogos saindo, como não perceberam?
Não perceberam porque sempre foram levados no paleio das ferramentas e outras tretas que foram sendo espalhadas para justificar.
Haha teve um momento que era só deixar a barbar crescer, cortar o cabelo no tamanho 0, usar um boné, pegar uns quilinhos, se meter na manutenção de computadores e criar um canal, pronto era receita para dizer que era um entendido no assunto.
Nem eu que trabalho na área da programação, fiz disciplina de arquitetura de hardware em Ciências da computação e que gostei e muito (acabei me formando em outra área da Informática) não me considero especialista.
Há um embromador desses no Yt brazuca, o famoso detonando Geek. Um poder de “síntese absurdo” que fala 1 hora sem dizer absolutamente nada e ainda foi dado por anos como um dos maiores especialistas da área.
O famoso “charlatão”
E tome charlatão nisso!rsrsrs
Foi o que sempre falei:
“Espere e verás”
Essa foi a filosofia da Sony sobre o PS5.
Essa foi a filosofia do Mário em relação a performance PS5 x Series X.
Nada mais satisfatório que um “Eu falei!”
Boas.
Como estão todos?
Esse é o tipo de artigo para lavar a alma. E sobre as vendas do PS5 na França também, pois foi lá que uma loja deixou um aviso alertando aos possiveis compradores de console para tomar cuidado ao escolher o console pois a MS havia comprado a ABK.
O tempo revela.
Diante de todo o FUD que o PS5 sofreu. A Sony sempre disse, os jogos vão falar por nós.
Já a Microsoft teve que mudar o marketing do Xbox depois que os jogos começaram a sair hehehe
O bizzaro é que tudo que acusaram a Sony de ser ou fazer o Xbox quem tinha feito ou iria fazer
“PS5 com over de última hora”
Xbox One foi anunciado com 800mhz de clock na GPU, fizeram over de última hora para 850mhz depois de anunciarem 800mhz… E tem lá artigo do velho Leadberg da DF falando como aumentar o Clock era bom.
“Sony está desesperada, Subestimou a MS”
Aí acontece isso que vc falou, MS teve que mudar o Marketing do Xbox pq subestimou a Sony.
A própria Microsoft referiu que subir os clocks nesses 50Mhz que era algo de positivo pois era uma aceleração de todo o sistema. Clock nunca foi algo mau… Pelo contrário, é a forma mais simples de se obter performance. Tudo o resto requer programaçãobe paralelismo que nunca consegue ser perfeito.
A resposta da Sony sobre o Horizon Lego não sair no Xbox:
Só não quiseram falar que o motivo é do Horizon ser uma IP PS (criada pela PS,não comprada caso algum queira usar isso para justificar COD) e que não vai levar para a principal concorrente
Lívio… O IP é da Sony. MLB the Show é da MLB e eles é que decidem a que plataformas licenciam. Aqui não é diferente.
O IP é da Sony e o estúdio que está a fazer o jogo também (apesar que continuo a dizer que o jogo é da Lego).
Estava a ler sobre isto no Neogaf. E o nível de ginástica mental que alguns fazem para ignorar a realidade é brutal
TFLOPS só mostram performance em duas arquitecturas iguais, e a PS5 não é igual à Xbox. Existem extras na sua arquitetura que eliminam certos tipos de processamento e penalizações, assim como reduzem gargalos típicos da arquitectura existente no PC.
Isto elimina a diferença dos TFlops e até dá vantagem à PS. Mas as pessoas entram em negação e não querem ver a realidade.
Sim, a Xbox é, no papel, mais potente. Na prática sempre disse que seriam muito equivalentes, mas que com o avançar da geração e o conhecer do seu hardware, a PS5 iria ganhar vantagem.
Tropecei neste artigo e página que não conhecia. Ainda bem que tirei um tempinho para ler! Estás de parabéns! Não tinha noção que haviam páginas destas tão cómicas e fantasiosas! Gosto especialmente dos mecanismos encontrados para fazer o pessoal acreditar naquilo que é escrito! Até parece que realmente acreditas no que escreves! Dizer no dia de hoje que o conceito das consolas actuais não é comparável aos PC então é de mestre! Nunca as consolas foram tão semelhantes aos PC como nas últimas gerações… Se disseres que as api usadas são distintas e que podem permitir um acesso mais específico e eficiente ao hardware, aí tudo bem e estaria certíssimo, agora assim é ao um texto fantasioso a roçar o que de melhor a ficção científica com laivos de comédia tem para oferecer.
E o que o Cerny diz…enfim… É o que a Sony sempre fez… O cell também era uma cena super revolucionária, um super chip blablablá… Pois…Serviu para por em algumas Smart TV… E pufff nunca mais se ouviu falar do super chip…
Tanto a Sony como Ms são autênticas máquinas de propaganda e venda da cobra! Acordem para a vida!
Obrigado”psmanias” pela boa disposição a contar este tipo de fantasias!
Não sei se consequência de falta de estudos ou se da estupidificação causada pelos smartphones e redes sociais, mas este tipo de comentários idiotas, arrogantes, presunçosos e palpiteiros parecem agora abundar na internet.
Eu nem sequer percebo como uma pessoa com dois neurónios que sejam é capaz de escrever uma coisa como a que acabei de ler, onde se humilha completamente ao confirmar nas primeiras linhas que nunca leu o site, que desconhece o seu conteúdo, sendo até a primeira vez que aqui vêm, mas no entanto, mesmo desconhecendo o conteúdo, e o valor do que aqui é escrito, não se coíbe de comentar e criticar, sem qualquer conhecimento de causa. Isto é a maior humilhação que uma pessoa pode fazer a si mesmo, definindo-se como alguém que, mesmo ignorando sobre o tema que fala, o conteúdo do que fala, do histórico do que fala, e todo o enquadramento dado ao artigo, mesmo assim comenta… E pior… Critica. É pura e simplesmente ridículo!
A questão aqui é que se percebe que, claramente, estamos perante aquilo que é comum existir neste mundo dos videojogos, um fanboy, ignorante, e neste caso, um fanboy PC, com malícia e intenção de ferir pois sentiu-se ferido.
Mas quer queira quer não, as consolas não são e nem nunca foram PCs, e o conceito que todos usam para argumentar que são mais PCs do que nunca deve-se apenas a partilharem a arquitetura x86 com estes. Mas uma consola nunca foi algo dependente de uma arquitetura e sim um conceito. Tal e qual como um carro desportivo, como uma mota. Todos são veículos, todos partilham a estrutura básica do motor, mas todos eles são destinados a públicos alvo diferentes pois são conceitos diferentes. Não perceber isso é… Enfim… É o que é, ignorância.
O cell… Esse era um super chip… Extremamente avançado para a época, e dos primeiros sistemas a explorar o paralelismo em pleno. Devemos a ele o conceito de execução em paralelo atual usado nos GPUs, tendo tentado levar o conceito do GPU para um anel de pequenos núcleos de CPU, onde foi pioneiro e falhou por problemas de ineficiência de comunicação entre os mesmos.
Não deixou de ser parte de pelo menos um super computador com 1 petaflop, o roadrunner, pelo que o seu comentário peca por fanboyismo e falta de conhecimento na área do que foi, e ainda é, o Cell.
Tinha que pegar o comentário desse rapaz e deixar fixado. Que vergonha alheia. O exemplo de como ser um completo idiota.
Acompanhei a saga toda, inclusive opinei muito sobre.
E continuo batendo na Sony, quando digo que hoje fazem jogos já pensando em portar futuramente para PC.
Não existe nada de errado no pensamento da empresa.
Mas eu detesto saber, que essa decisão não permite que o PS5 seja usado em todo o seu potencial, com jogos pensados especificamente para seu hardware.
Eu não acredito nisso Carlos, e muito menos depois da ultima entrevista do Cerny onde ele fala do diferencial da PS5 para acompanhar o PC.
O que se passa é que o PC consegue o mesmo, mas de forma diferente.
O que acredito, isso sim, é que se a PS5 pudesse fazer algo que o PC não pode, isso poderia ser revisto de forma a poder vir a dar.
É Mário, o que o senhor diz procede totalmente, e faz todo sentido. Porque realmente o PS5 não faz coisas que um PC não possa fazer.
Porém, o que eu sempre bato é na idéia que…
Quando se vende jogos para PC, não se pode fazer um Crisis, que só funcionava em GPUs topo de linha.
Quando o objetivo é vender no PC, tem que abranger o maior número configurações possível. E sim, pode ter certeza que esta é a estratégia da Sony hoje.
Partindo de um exercício mental, tomando o PS4 como exemplo,que foi um console voltado para retirar o máximo de seu hardware através
de jogos exclusivos.
Basta olhar o quão mais potente o PC precisa ser em relação ao PS4, para poder rodar os jogos do console.
Agora, opinião minha, do Carlos tah…
Na minha opinião o devs hoje não tiram todo “suco de hardware” do PS5 através dos seus jogos exclusivos, tudo pra não complicar aquele port que pode rodar numa GTX 1060.
Na época do auge do PS4 essa preocupação de fazer um port que rode em GPUs mais antigas, simplesmente não existia.
Senhor? Eu não sou o Sauron! 😉 E ainda para mais vindo de ti, que já nos conhecemos!
Mas eu não acho que a Sony tente abranger o maior numero de PCs possivel. Pelo menos não com a experiencia da Playstation.
A Sony faz as coisas escaláveis no PC, e sim, isso pode aumentar a abrangencia. Mas a experiência PS5 normalmente anda na 3070, 3070 Ti ou mesmo 3080. Não posso dizer que isso seja abranger o mercado!