A AMD apresentou os seus CPUs Zen 3… e eles trazem alterações de peso!
Os novos processadores da AMD estão apresentados e chegarão ao mercado a partir de Novembro em quatro variantes:
AMD Ryzen 5000 Series Zen 3 |
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Cores Threads |
Base Freq |
Turbo Freq |
L3 Cache |
TDP | MSRP | |
Ryzen 9 5950X | 16c/32t | 3400 | 4900 | 64 MB | 105 W | $799 |
Ryzen 9 5900X | 12c/24t | 3700 | 4800 | 64 MB | 105 W | $549 |
Ryzen 7 5800X | 8c/16t | 3800 | 4700 | 32 MB | 105 W | $449 |
Ryzen 5 5600X | 6c/12t | 3700 | 4600 | 32 MB | 65 W | $299* |
Aqui não é apenas uma questão de estarmos perante novos processadores. A arquitetura é agora a Zen 3 e ela traz várias melhorias face aos atuais Zen 2.
A primeira grande novidade surge-nos com o ganho de performance por Watt que a AMD refere ser de de 24%. Ou seja, basicamente estamos perante CPU que obtêm a mesma performance gastando menos, ou mais performance gastando o mesmo.
A segunda grande novidade está no IPC, ou instruções por ciclo de relógio que aumentam em 19% face aos Zen 2. Basicamente há um aumento da eficiência interna de 19% para a mesma velocidade de relógio.
A terceira novidade, passa por uma alteração na estrutura das caches L3 do CPU. Agora nos processadores octa core, em vez dos clássicos dois CCX de 4 núcleos com 16 MB de cache cada, a AMD criou uma estrutura unificadas que partilha os 32 MB de cache L3.
Este e uma alteração relevante na performance pela redução de latência que a envolve uma otimização de todo o processo de cache, prefetching, despacho e descodificação.
Esta alteração das caches traz vários ganhos. Segundo dados antigos da AMD, a comunicação entre as caches dos dois CCX era possível no ZEN 2, mas com uma forte penalização na latência, o que, para optimização de performances obrigava a que alguns dos dados estivessem muitas vezes repetidos nas duas caches. Nesse sentido a unificação não só permite que agora todos os núcleos possam comunicar entre si, como elimina essa duplicação, aumentando a memória efetiva da cache.
Segundo dados antigos da AMD, a latência de comunicação entre dois núcleos usando a mesma cache L3 era de 25 nano segundos. Mas quando era necessário obter dados da cache dos restante CCX a latência subia para 70 ns.
Agora com o núcleo unificado, essas latências são todas iguais, o que só por si aumenta bastante a eficiência interna do CPU pela redução de latências e aumento efetivo da capacidade do cache.
Sensacional!!!!
Pergunta, eu sei que o PS5 é zen 2, eu não lembro se foi aqui ou em outro lugar, mas ele utiliza cache unificado também não é?
Não se sabe ainda
Excelente! Falta agora saber o que as Big Navi nos vão oferecer face às Nvidia 30xx.
Mário, já tens em vista alguma matéria sobre as Big Navi?
É uma pena o Zen 3 não estar nos consoles
É bem interessante de se notar como a AMD praticamente se tornou a única fornecedora viável para os fabricantes de consoles. A Nintendo não conta, porque seguiu por um caminho diferente, os dos portáteis. Pelo visto a grande vantagem de se trabalhar com a AMD é que ela pode fornecer tudo que o console precisa, no caso a CPU e a GPU. A Nvidia tem a GPU, mas não tem a CPU praticável para os consoles, já a Intel é o contrário. Já a ARM são sei exatamente o que poderia ser usado para um console.
O processador Nvidia Tegra X1 do Switch é ARM até onde eu sei. A não ser que esteja referindo outro fornecedor, como uma Qualcomm…
Curioso para saber o que a Nvidia em parceria com a Nintendo conseguiria num hipotético sucessor do Switch. Um Tegra baseado em Ampere + Arm nos 7nm da TSMC com 8/12 gb lpddr5x poderia fazer um estrago e acompanhar, não tão de longe, o desempenho do Series S.