É inevitável. Algures a meio do seu percurso, as consolas estão condenadas a terem jogos a 30 fps.
Há que dê preferência a 60 fps sobre resolução! Há mesmo quem dê preferência a 60 fps sobre grafismo.
Mas a realidade é que uma evolução geracional implica melhorias sobre o existente. E essas melhorias passam por situações que usam mais e mais o CPU… e o GPU!
E sendo a performance de um sistema limitada. Mais cedo ou mais tarde os compromissos tem de começar a aparecer, e a evolução da complexidade dos jogos vai ter de levar a cortes.
Basicamente atualmente temos jogos a 60 fps ou com opção de 60 fps por um simples motivo: Há performance no CPU e no GPU para se o fazer, sem que os compromissos sejam grandes.
Quando vemos um Horizon numa PS5 a ter uma opção 30 fps e uma opção 60 fps, onde o visualmente percetível a nível de cortes é basicamente negligenciável, isso só quer dizer uma única o seguinte:
- O CPU tem capacidade de processamento livre.
- O GPU a 30 FPS está longe de estar puxado ao máximo.
Basicamente é o de cima que permite o jogo ser colocado a 60 fps sem grandes compromissos. De outra forma, estivesse o CPU totalmente usado ou o GPU sem capacidade de fazer basicamente o mesmo em metade do tempo de fotograma, e os 60 fps nunca seriam possíveis. Aqui não há milagres!
O grande problema é que uma evolução geracional implica o uso de mais poder de processamento. No caso do CPU com modelos mais complexos, seja de física, de colisões, de IA, etc. Estes vão trazer um realismo superior aos jogos, mas à custa de maior uso de CPU. Ao ponto que o CPU irá deixar de ter processamento e mesmo capacidade para processar essas situações num espaço de fotograma de apenas 8 ms. E consequentemente os 60 fps ficarão afastados!
Da mesma forma o grafismo vai evoluir. Melhores shaders, mais efeitos, mais realismo. Ao ponto de o GPU deixar igualmente de conseguir processar algo equivalente em apenas 8 ms. Desta forma, 60 fps, caso o CPU não seja o limitador, só seriam conseguidos com cortes gráficos que já seriam visualmente impactantes. Talvez não em todos os cenários, mas algo incontornável em alguns.
Basicamente se um jogo resolver esticar ao máximo a capacidade gráfica das consolas, um corte para o suporte dos 60 fps iria implicar uma alteração visual grande o suficiente para que os programadores a possam decidir pura e simplesmente ignorar por perturbar a visão artística do jogo.
Infelizmente a maior parte das pessoas que compram uma consola ou mesmo um PC, não tem a mínima noção do que está pode detrás do seu funcionamento, e nesse sentido podem facilmente julgar que o jogo não tem 60 fps… apenas porque não os tem!
Outros são ao contrário, e nem se apercebem de grandes diferenças entre 30 e 60 fps, sendo que nesse caso, esses serão os que menos queixas terão com uma evolução gráfica.
Ao contrário do que se pensa o VRR não vai matar o limite de 30 fps. No entanto o VRR pode trazer uma novidade para cima da mesa, o modo 40 fps, que exige bem menos que o modo de 60 fps, e que permite obter uma fluidez de imagem elevada ao correr a 120 Hz na tv.
Se é uma verdade que os PCs por norma possuem a capacidade de aumentar os fps, uma vez que as consolas são a base de desenvolvimento e os PCs possuem por norma mais capacidade, a realidade é que nos dias que correm as conversões para PC tem-se deparado com limitações da plataforma que podem não lhes valer em todos os casos. E apesar que o PC certamente vencerá o limite de fps, outros problemas como a compilação de shaders e respetivo stuttering podem não largar esta máquina no futuro.
No entanto, se os fps são um entrave para alguém, as consolas de meio de geração (se é que existirão) ou um PC serão as soluções.
Perceba-se acima de tudo que a nova geração não existe para fornecer opções com mais fotogramas. Isso acontecerá enquanto for possível, mas os fotogramas limitados a 30 ou 40 serão uma inevitabilidade no futuro.
Apesar de Phil Spencer ter sido muito mau com as palavras ao referir que Starfield a 30 fps era uma decisão criativa e não um limite da máquina, a realidade é que há ali um limite da máquina. Seja esse limite temporário por mau código que possa ser otimizado, ou definitivo, por uso extremo do CPU, a realidade é que os 30 fps estão no lugar porque a máquina não dá mais. E essa será uma realidade que vamos ter no futuro.
Daí que preparem-se para eles.
O que me chateia é ver jogos no pc a correr com equipamento equivalente com mais fps porque nas consolas esticam sempre a resolução.
Estas consolas são fracas para 4k, elas tem specs para 1440p e isso devia de ser o target logo desde inicio.
Rui, um ponto que você levanta e que é bastante relevante, é porque no PC potencialmente “equivalente”(quase sempre) se pode ter mais fps e num console não, isso para os mesmos jogos? Minha ótica é de que o tempo a mais de trabalho sai caro e pode demorar pra conseguir uns 60 estáveis e com bom visual se o game já não foi feito com isso em mente, enquanto no PC que cada um fique setando coisas até que fique no seu gosto ou necessidade, mesmo que sacrifique-se todo o visual, no console isso não funcionaria bem, pois mataria boa parte da diferença entre se ter a simplicidade de um console e a complexidade de um PC.
Sobre a questão dos 4k, ou mesmo 8k, acho que você sabe que é puro marketing, como sempre foi, e provavelmente sempre vai ser.
Quando vimos as demos do Unreal a 1440p@30 era o que devíamos esperar da geração no seu melhor, de qualquer forma, mais resolução é sempre bom. assim como mais fps estáveis, mas essas coisas não são tudo num jogo.
A primeira demo da UE5 estava abaixo de 1440p, a resolução média do PS5 foi 2496x1404p, usando o método de upscaling via TAAU, o mesmo da Unreal Engine 4 e que é computacionalmente muito mais leve que o TSR apresentado posteriormente, quando eles passaram a consideram 1080p como o balanço perfeito para os consoles. A demo também já estava bloqueada em 30fps, apresentou cenário extremamente linear, o lumen estava sendo utilizado no método software, o mais “performático”, e a personagem não tinha as características mais realistas das interações seguintes da engine, a simulação de fluídos também ainda era bem pobre, o que pode ser percebida no pequeno córrego de água que aparece em determinado momento.
Embora o Nanite e o Lumen fossem realmente muito chamativos para essa demo, a verdade é que ela por si já foi uma apresentação pobre da nova geração que setou as expectativas para baixo.
Logo em seguida, quando a AMD revelou o hardware de PC RDNA 2, ficou claro que os consoles seriam apenas menos fracos em relação ao PC do que foram XB1 e PS4. Tanto o XBSX quanto o PS5 estão mais alinhados com as variantes de notebook da RDNA2 do que com o PC desktop. Assim como o XB1 e PS4 eram respectivamente alinhados em GPU com as R260 e R270 GCN 2 e uma CPU fraca da época, o PS5 e o XBSX são mais ou menos alinhados com as RX6700m e RX6800m RDNA 2 e uma CPU fraca de agora, a difrerença é que a linha de base de CPU é muito melhor agora do que era naquela época.
A questão é bem simples. Geralmente os consoles travam o fps no mínimo. Ou seja, mesmo um jogo que rode bem acima de 30 na maior parte do tempo, será travado a 30 se tiver áreas que atingem esse valor.
Você não pode afirmar isso, mesmo porque os consoles não usaram quase nenhuma fature nextgen ainda. Eles estão sendo muito subutilizados devido ao software.
Você se diz programador e me solta uma dessas? Mais um que acha que poder bruto resolve tudo. Deveria estar careca de saber que o software devidamente adaptado faz verdadeiros milagres e que sem ele é só mais resolucão/fps e pouquíssima evolução gráfica.
ah?
onde PC equivalente ao console faz mais FPS?
Se for em preço, não faz
Se for em especificação simular, tb não faz.
Tá é parecendo que vc tá já levantando a narrativa para o Starfield…
Se mantiverem o modo de 40 FPS para televisores de 120 Hz, será bem aceitável. Depois que me acostumei com 60 FPS, jogar a 30 FPS incomoda um pouco. A CPU talvez tenha sido mal dimensionada, jogos next gen mal começaram de fato. Será que as empresas podem subir o clock da CPU via patch igual fizeram no Onde? Ou liberar mais um núcleo para jogos?
Não… o CPU não está mal dimensionado! Mas havendo uma nova geração, ele é suposto ser usado para evoluir, não apenas para fps.
Julio, penso que ao fim das contas tudo é questão de escolhas de programação, em tendo-se um hardware em mente e o que se quer fazer nele, é ver o que é possível e o que não é. Cabe a boa programação dividir cargas entre CPU e GPU e fazer as máquinas darem o melhor de si para obter os melhores resultados.
Quando vemos jogos soberbos visualmente como Horizon Forbidden West, Spiderman Miles Morales, e Ratchet & Clank RA, vemos que tudo é questão de escolha, empenho e qualidade de programadores em entregar a sua visão. E todos esses jogos acima têm um modo 60 e até mais em alguns deles.
Todo hardware vai ser limitado de alguma forma, cabe a programação fazer as melhores escolhas e fazer seu código tirar o melhor de cada máquina pra mostrar a sua visão criativa. Não vejo sentido um bom programador, com um console em mente, projetar um game CPU ou GPU bound (que sobrecarrega muito mais um que o outro), inda mais que hoje as GPUs podem executar parte das tarefas da CPU, logo, vejo tudo mais como uma questão de balanceio e qualidade de programação. Se a CPU ou a GPU são os fatores limitantes em um jogo, as possibilidades mais óbvias são, ou que não era a intenção inicial do programador ter-se um modo 60, ou o projeto não foi tão bem pensado e calculado, ou que os programadores não tiveram o tempo necessário ou a qualidade necessária para alcançar os objetivos.
Lógico, um jogo com apenas um modo 30 não é demérito, e pra mim, é perfeitamente jogável, e conheço inúmeros casos de grandes jogos a 30fps, (inclusive o próximo GOTY, o de 2023 será um jogo que roda a 30, Zelda Tear of the Kingdom, Lol). Só não acho certo é virem com desculpas esdrúxulas a querer justificar a falta de um modo 60 pra uma first party depois de se arrotar por mais de ano coisas como a “geração do 60fps”, poder bla bla blá, será exclusivo de xbox pra tirar o melhor do console e todas essas balelas. Sob minha ótica, a MS simplesmente está forçando os prazos de lançamento, e lançando jogos inacabados pra terminar depois. Eu entendo os motivos, não acho certo, mas é isso, o resto e só desculpa pra engolirem qualquer coisa.
Na minha opinião a dificuldade que os estúdios estão tendo em alcançar mais fps é devido a Engine ultrapassadas. O que vejo na maioria do casos são jogos com dificuldade de utilizar multithreads e gargalando em apenas um núcleo.
É uma realidade também Hennan, mas mesmo jogos com a Unreal 5 têm dificuldade pra atingir os 60. Mas lógico, que precisamos ver o amadurecimento dessa engine no decorrer da geração.
O problema não é 30fps, tão pouco a baixa resolução. O problema é ver jogos a 30fps e com baixa resolução graficamente inferior aos já disponíveis no mercado. Se Horizon, Demons Souls e Ratchet conseguem 1440p60fps. Espero que o restante entregue mais ou um visual superior.
Hennan, pra first party é justo essa cobrança, pra thirdie é algo mais complicado, tanto porque têm muitas plataformas pra programar, e sobretudo pra aqueles que não têm uma engine madura pra usar.
Demon Souls é um jogo linear com um level design equiparável a jogos de primeira geração do PS3. Ratchet And Clank é um jogo linear que usa truques de direção de arte para parecer um jogo amplo, mas a maioria das coisas acontecendo na tela não tem realmente uma interação, é um código em loop. Horizon é o mais próximo de um next gen dessa lista, mas é um jogo de PS4, ou seja, não está batendo em basicamente nada de especificações de nova geração. Então, se o que vc espera é oq ue vc disse, basicamente vc nãoq uer ver jogos de nova geração, e sim apenas jogos com gráficos mais bonitos.
Pelo menos se os 40fps se tornar padrão aos 30fps já estaria mais conformado
A propósito não gosto de nenhuma técnica de upscale de imagem, seja fsr ou dlss. Todos capam a imagem. Como disse o Rui, 1440p/60
Deviam focar nisso
O que ajuda o PS5 em ter mais jogos 60fps e acompanhar melhor o PC é o controlador IO dedicado.
Tudo isso é recurso liberado da CPU do PS5, e de várias outras partes do hardware, para fazer mais FPS
Tem nove núcleos Zen no PS5 para controlar IO… praticamente é um 16 Núcleos do PC para acompanhar o PS5.
Curioso isso… somando o controlador equivalente IO do PS5 com a CPU, se tem “17 núcleos”, um a mais que uma CPU 16 núcleos do PC.
Na minha opinião essa geração vai ter vários jogos 60fps, principalmente o PS5.
No inicio da geração era quase Regra, quase todos os jogos grandes e relevantes tem modo 60fps… Daqui para frente vai ser pelo menos metade
Outra coisa que cada vez mais o salto gráfico de geração ao olho humano parece menor…
Ou seja, precisa de 2x mais hardware para um gráfico “10% melhor”, quase imperceptível.
Agora 2x mais hardware para ir de 30 para 60fps, isso todo mundo percebe
Deto não entendi muito bem o que você quis passar, mas tome cuidado com o uso de palavras:
O Ps5 tem um processador de 8 núcleos e 16 threads e o seu sistema de descompressão o Mark Cerny falou que ser feito igual no Pc equivaleria a 8 núcleos. O que não é a mesma coisa de se ter mais 8 núcleos, pois um é um sistema feito para isso e o outro são núcleos que podem ser usados para outras funções.
E não o Ps5 não tem 17 núcleos.
E aqui vai a definição de Threads:
O que são Threads?Cada programa, ou processo, possui normalmente um fluxo de controle. Assim o programa é executado seqüencialmente passo a passo com seu único fluxo de controle. É nesse ponto que entram as threads, com threads podemos ter mais de um único fluxo de controle em nosso aplicativo. Assim o nosso aplicativo agirá como se tivessem vários aplicativos com partes de seu código atuando em paralelo no sistema. Threads são, portanto, entidades escalonadas para executarem na CPU, por isso a noção de paralelismo, pois as threads concorrerão pelo processador juntamente com mais threads que tiverem no programa, ou concorrerá apenas com o fluxo do programa.
Threads permitem que múltiplas execuções ocorram no mesmo ambiente do aplicativo com um grande grau de independência uma da outra, portanto, se temos muitas threads executando em paralelo no sistema é análogo a múltiplos aplicativos executando em paralelo em um computador.
Retirado do site Devmedia.
eu não disse que é, eu disse que pode render “igual”
Não…
É certo que o Mark Cerny referiu que para se obter o poder de descompressão do Kraken seriam precisos entre 8 a 9 núcleos de um processador Zen 2 dedicados a essa tarefa. Mas isso não implica que um PC com 17 núcleos se equivalha a uma PS5 e fizesse exatamente igual sem prejudicar o processamento dos restantes 8 núcleos.
Para começar, o processo de descompressão na PS é completamente autónomo. Isso quer dizer que o CPU não tem de gerir o processo de descompressão, e recebe os dados já descomprimidos. Isto implica que tens absolutamente todos os recursos, a 100% do CPU disponíveis para uso. Já num processador de 17 núcleos, mesmo reservando aqueles núcleos para esse processo, a descompressão teria de entrar como uma Thread que se mistura com o outro processamento. Ou seja concorreria pelo uso do processador em conjunto com tudo o resto.
Depois teríamos outra diferença. A largura de banda do CPU seria usada pela descompressão, ao passo que na PS5 isso não acontece pois a descompressão acontece numa memória de 4 MB ultra rápida, estilo cache, que se encontra no sistema de I/O. E temos ainda a questão do uso da RAM e largura de banda da mesma, que teriam igualmente implicações na performance.
Mas mesmo com isso, 60 FPS é a utopia de sempre. Todos os sistemas dão 60 FPS, e nenhum dá 60 FPS. Tudo depende do que se quer tirar de lá.
Se houver um salto geracional no grafismo, física e IA os 60 FPS vão-se, porque como sempre aconteceu, e acontecerá nos próximos tempos, apotência disponível é limitada, e isso implica escolhas.
esse ai é um arredondamento para baixo no PS5.
aumentei o poder do PC desconsiderando o custo de usar a CPU no PC para descompressão além do numero de núcleos.
mas o bom que vc respondeu, pq foi bem mais preciso que a minha suposição.
eu nem tinha imaginado isso, só joguei por cima e deu… é quase certo que vai precisar de “bem mais” que apenas os numero de nucleos equivalentes.
Aguardo ansiosamente pelos jogos a 30FPS, mas com a evolução graficas, de fisicas, de IA, para finalmente ver um jogo nextgen com cara de nextgen, como sempre foi…
30 FPS não é o ideial, para jogar no console e no controle, acho totalmente aceitavel, ja no PC com mouse e teclado os 30 FPS para mim torna o jogo injogavel…
Off topic: É um email antigo, mas diz muito sobre o pensamento de lideres da Microsoft.
Microsoft was ready to ‘go spend Sony out of business’ to strengthen Xbox – The Verge
Espero que essas informações internas cheguem até o juiz que vai julgar o processo da FTC, pra se quiser aprovar a aquisição, ao menos saiba das reais intenções da Microsoft no mercado, e como seus executivos pensam sobre a questão concorrencial que é o que importa.
Depois de aprovada a ABK, seria irônico se a Sony viesse a adquirir a Sega “para protegê-la” como diziam os fanáticos.
Estas informações foram submetidas em tribunal…
E sabe-se que a o Phil ponderou acabar com a Xbox para se virar para o mobile. Aquela empresa só vê dinheiro e está literalmente a lixar-se para os fans. É o mal era maior parte das empresas, apesar que umas são mais do que outras.
Perante tudo isto que está a ser conhecido, é bom que a UE engula em seco a decisão que tomou.
Sinceramente, historicamente a UE sempre tomou partido lado a lado com o Reino Unido. Está decisão dispar não sei se não terá alguns laivos políticos de vingançazinha pelo Reino Unido ter saído da UE.
60fps devia ser o standard, mas não me desagrada jogar a 30fps se esses forem realmente mantidos e até aqui às vezes há dificuldade. É claro que graficos e imagem de ultima geração dão uma boa venda, mas não significam bons jogos.
Eu acho que devem envolver todos os recursos em criar jogos complexos na mecanica na jogabilidade e inventabilidade em detrimento do mais bonito possivel. Fogos de artificio não!
A ver quando a IA entrar no desenvolvimento de jogos, será que vai haver recursos para testar e otimizar melhor jogos, ou os cortes serão ainda maiores.