A situação que precipitou a morte de George Floyd é uma extensão limite daquilo que vimos em Portugal contra o jogador do FC Porto, o Marega.
O racismo, seja em que forma for, seja com que desculpa for, é algo que não significa o ser humano. Digo mesmo algo que retira ao ser humano aquilo que o torna humano. Quando uma pessoa tem uma atitude que humilha e despreza a dignidade de um terceiro, essa pessoa não não pode ser definida como um ser humano, pois ao entrar em tal acto, comporta-se usando instintos básicos que definem os animais e não as pessoas.
O racismo, ou de uma forma mais geral toda a discriminação, e não apenas a racial, são condenáveis. A dignidade é um direito fundamental que consta da carta dos direitos humanos, e nada, nem ninguem, tem o direito de a retirar a uma pessoa, por muito temporário que seja, ou por muitas razões que pense que pode ter.
Nesse sentido somos solidários com os protestos anti racismo que ocorrem nos EUA, apesar que, convém que fique bem claro, que condenamos de forma veemente a forma como eles estão a ocorrer, com violência, mortes, pilhagens e destruição.
A luta pela dignidade do ser humano, e pela igualdade de todos é justa. Mas não desta forma! Não é destruindo, pilhando e criando situações que levaram já à morte de manifestantes e polícias que se pode lutar pela dignidade humana pois essas atitudes são elas mesmas algo que vai contra esses princípios.
Seja como for, pelo facto que o racismo é algo que tem de desaparecer, aqui fica a nossa palavra de suporte a essa luta, acompanhada de uma imagem que mostra que a diversidade é acima de tudo… beleza.