As consolas são sistemas especializados para videojogos, e criadas com o intuito de trazer às massas performances acima da média e a preços mais baixos. Muitos veem-nas com outros olhos.
Comparar uma consola a um PC é um ato sem sentido. As consolas não são PCs e nem se destinam a substituir os mesmos. São equipamentos dedicados a funções, e optimizados para essa função.
A maior diferença entre os PCs e as consolas, é que os PCS são sistemas de processamento genérico que também são capazes de correr jogos. Já as consolas são um hardware que possui otimizações próprias destinadas exclusivamente à otimização de performances para videojogos.
A ideia das consolas não é, e nem nunca foi, serem sistemas mais potentes que os PCs. Aliás, isso, mesmo que fosse verdade de forma pontual, deixaria de o ser rapidamente pelo simples facto que o PC é uma máquina em constante evolução, ao passo que as consolas tem uma vida útil, onde mantem as suas performances inalteradas, bastante maior.
Resumidamente, uma consola, apesar de um sistema dedicado a jogos, não é criada com o conceito de bater o PC. Basicamente o conceito por detrás de uma consola é a criação de um produto, devidamente otimizado, e que consiga performances acima do esperado para a sua performance teórica, oferecendo assim um produto de qualidade acima da média, e a baixo custo.
Daí que comparar uma consola com um PC topo de game é um exercício sem sentido. O PC será sempre mais potente, apenas não será é mais barato, nem tão simples de utilizar!
A história das consolas
Quando os computadores surgiram, e ocupavam salas inteiras, os jogos rapidamente apareceram. Mas trazer esses jogos para o público em geral era algo impossível. O preço de um computador era algo proibitivo, e dessa forma, os mesmos nunca poderiam ser algo para as massas.
Foi aí que as consolas apareceram. Basicamente a ideia foi a construção e um hardware mais barato e acessível ao público em geral, que pudesse trazer os jogos para todos.
As primeiras consolas, a Odissey, a Atari Pong, e a Coleco Telstar series eram consolas extremamente básicas, onde o hardware era desenhado para correr os jogos que lá vinham. Não eram sistemas como agora onde os jogos eram programáveis, mas sim hardware criado para executar aquelas rotinas especificas, de forma barata.
A Odissey, por exemplo, apenas era capaz de representar tres pontos quadrados e uma linha vertical no ecrã, pelo que tudo o que fosse feito ali teriam de ser iterações diferentes destas capacidades.
Daí para a frente as coisas mudaram muito, e as consolas passaram a ser programáveis, mas sempre limitadas face ao que os sistemas mais caros poderiam fazer. Acima de tudo, eram criadas para que o seu hardware fosse acessível a todos, trazendo os jogos às massas.
Os dias de hoje
Ainda hoje, estando nós na nona geração de consolas, o conceito destas é o mesmo. Sistemas capazes, dedicados, com optimização e software exclusivo, que tragam os jogos, com a qualidade desejada, às massas.
E apesar de as consolas nos dias atuais serem mais próximas dos PCs do que nunca, as suas virtudes começaram a fazer-se valer em outros campos.
As vantagens das consolas
Nunca, em situação alguma, uma consola atual, bastante mais barata que uma máquina de topo, foi criada para ser um sistema mais capaz que esse sistema, mas devido a ser um sistema dedicado, por norma um sistema PC equivalente em hardware a uma consola, fica atrás destas em performance devido a uma série de fatores, que se listam de seguida:
- Otimizações próprias no hardware.
Basicamente as consolas são hardware que sofreu alterações destinadas a garantir que o mesmo se mantem adequado durante alguns anos. Muitas das novidades a nível de hardware que depois aparecem nos PCs viram a sua estreia nas consolas. Outras novidades mantem-se ainda hoje exclusivas das consolas!
- Hardware devidamente balanceado na sua criação, de forma a permitir que os componentes sejam puxados ao máximo sem que uns sejam gargalo dos outros.
Basicamente o hardware usado nas consolas, é desenvolvido propositadamente para as consolas de forma a garantir a melhor articulação possível entre as peças do sistema, em que hajam gargalos causados pela arquitetura ou canais de comunicação das diferentes peças. A RAM é partilhada e as caches são acessíveis entre CPU e GPU, permitindo acessos mais rápidos e mais eficazes. No global há uma grande panóplia de situações alteradas com o intuito de melhorar performances, algumas das quais vão sendo exploradas ao longo da geração, não sendo acedidas no inicio da mesma.
Apesar de nos seus primórdios as consolas usarem hardware concebido especificamente para elas, os custos de tal tornaram-se proibitivos, pelo que as consolas recorrem atualmente a hardware PC, devidamente optimizado como um todo, e alterado de acordo com as suas necessidades. Esta especialização, associada a um hardware único e APIs dedicados, confere-lhes vantagens de performance. Mas analisaremos isso melhor nos próximos pontos.
- Uso de APIs de baixo nível
Apesar de o PC ter evoluído neste sentido também, o nível de acessos que podem ser realizados de forma direta num API de uma consola com um hardware fixo é radicalmente diferente do conseguido no PC onde as combinações de potenciais hardwares são gigantescas. Basicamente, esta enorme variedade de hardware existente no PC, torna impossível um API executado nessa máquina ter um nível de acesso ao hardware a um nível tão baixo como o existente nas consolas.
Este tipo de situação não só permite tremendos ganhos na performance, como um explorar das capacidades do hardware que não é possível no PC, dado que nele todos os GPUs se comportam de forma diferente, incluindo GPUs do mesmo modelo e marca, e isto apenas pelo simples facto de estarem colocados num chipset de motherboard diferente.
- Otimização dos APIs e do software devido a um hardware fixo e igual em todas as consolas.
Esta é uma situação que deriva da de cima. Não só o API permite um acesso maior ao hardware, mas o hardware, ao ser fixo, também permite um tipo de implementações no software que não é possível em sistemas com hardware não fixo.
- As consolas são sistemas 100% plug and play, onde todo o sistema de funcionamento e otimização é completamente invisível ao utilizador.
Para se usar uma consola basta ligar e inserir o disco BD. O utilizador não necessita de ter qualquer tipo de conhecimento sobre como a consola funciona, não há verdadeiras configurações, drivers ou software a necessitar de ajustes ou atualizações manuais, ecrãs azuis de erro, ou outros. Tudo, pura e simplesmente funciona!
- Não existem questões de incompatibilidades entre software ou drivers.
Quando um utilizador chega a casa com o seu jogo e o insere na consola, pode ter a certeza que ele vai instalar… e funcionar. A questão de incompatibilidade com certas peças de hardware, ou software, drivers desatualizadas sejam da placa de som, ou do GPU, nada disso existe.
- Hardware igual em todas as consolas.
Acima de tudo o hardware igual vai garantir que todos os que usam uma consola equivalente vão ter a mesma experiência de jogo. Mesma resolução, mesmos fps, etc!
Nesse sentido o utilizador não tem de perceber nada sobre especificações de máquinas para garantir que o jogo comprado lhe vai correr exatamente igual ao que viu na consola do amigo.
Isso não pode ser garantido, mesmo em dois PCs iguais. O software residente pode variar, a memória livre pode variar, o momento em que o sistema acede a ver se tem atualizações pode variar, as drivers podem variar. Há uma série de fatores não existentes nas consolas que podem alterar as performances do sistema.
- As consolas fazem atualizações em fundo, e sem prejudicar as performances.
Quando uma consola recebe uma atualização, esta faz o download e instala a mesma sem prejudicar minimamente as performances do jogo. Isto acontece porque o sistema possui já performance reservada para realizar estas tarefas sempre que necessárias, sem prejudicar as performances do jogo. Já os PCs, ao não reservaram nada para eventuais trabalhos em segundo plano, irão roubar performance anteriormente dedicada ao jogo, para realizar a mesma. E nesse sentido as performances gerais podem sofrer.
- Maior suporte AAA
Os grandes jogos são, por norma, multiplataforma. Isso é algo inerente ao seu custo de produção, que obriga a se vender no máximo de sistemas possíveis para se rentabilizar o investimento.
Mas as consolas aqui merecem um lugar de destaque por um motivo: O suporte dedicado a nível de exclusivos AAA.
Nesse aspecto, a consola que mais se destaca até é a PS5, onde os exclusivos da Sony são uma referencia de qualidade, e que, pelo facto que estes não passam imediatamente para o PC, ainda se tornam num ponto extremamente atrativo para a aquisição da consola.
- Preço
As consolas estão longe de serem os sistemas mais potentes do mercado. Aliás uma consola não consegue concorrer a nível de performances com um PC de topo. Mas as consolas possuem uma vantagem de peso: Um preço atrativo e umas performances mais do que adequadas! É aliás por isso mesmo que elas existem.
Basicamente adquirir uma consola é uma garantia que, durante a sua vida útil, irão existir sempre jogos adaptados e otimizado para elas, que correrão com performances adequadas. Algo que num PC meramente equivalente às consolas não é garantido. E tudo por um custo que é claramente inferior ao de um PC de topo, que no período final de vida das consolas, estará mais do que desatualizado.
Basicamente uma consola garante 8 anos de vida util, com um investimento de 500 euros. Um PC, ao fim de 8 anos será igualmente obsoleto, mas o investimento terá sido várias vezes superior!
- As consolas podem ser jogadas do sofá
Na realidade, um PC também pode, mas a nível de marketing as consolas são concebidas como um sistema para a sala. Na realidade nada impede uma pessoa de colocar um PC na sala, mas o que não pode acontecer é um PC ser vendido com um marketing de ser um sistema de videojogos para a sala. Porque esses sistemas são as consolas, e estas são abrangidas por regulamentação própria que lhes limita os consumos energéticos. Basicamente anunciar um PC como um sistema dedicado a videojogos para a sala teria de implicar que estes seguissem os limites de consumos que as consolas seguem, e nesse sentido… não seriam mais potentes que as consola.
Será de notar que atualmente essa regulamentação não é uma obrigação, mas no entanto, ela tem como signatários a Sony, a Microsoft e a Nintendo, o que implica que todas as consolas do mercado a seguem. Caso isso se alterasse, o mais certo seria que essa auto regulação passasse a ser obrigatória.
- É fácil encontrar e jogar com amigos.
As consolas possuem já integrado tudo o que é necessário para que os amigos se encontrem e joguem juntos. O PC requer a instalação de software adicional! Da mesma forma, as consolas já preveem uma reserva da sua performance para a execução desses softwares, o que implica que o seu funcionamento não rouba recursos ao sistema. No PC isso não acontece, e o software usado para chat e conversação pode afetar o jogo, criar incompatibilidades ou delays.
- As consolas são sistemas fechados e controlados evitando hackers e cheaters
Não podemos nunca garantir que os cheaters não chegam às consolas. Mas uma coisa é certa, nunca chegarão da mesma forma que nos PCs. A forma controlada e fechada como as consolas são concebidas e mantidas, permitem um jardim murado onde as “ervas daninhas” são mantidas maioritariamente fora.
Atualmente o jogo online no PC é infestado de batoteiros, e esse é um dos maiores offs atuais do sistema.
- Não há incompatibilidades, sejam de software, ou hardware
Um jogo PC pode, por um motivo ou outro, não tirar partido de uma combinação de hardware especifica, ou mesmo dar problemas com ela. Da mesma forma a presença de certos softwares podem causar problemas. Isso é algo que nunca, mas mesmo nunca, acontece numa consola.
Conclusões:
O conceito consola é algo que passa ao lado de muitos, particularmente os possuidores de PC. E comparar as performances das mesmas a um PC é algo idiota! Nunca uma consola compete com um PC em performances, compete isso sim na relação qualidade preço, onde as consolas se tornam imbatíveis. Nenhum PC com hardware equivalente tem as mesmas performances de uma consola. E mais ainda, montar um PC com hardware equivalente ao mesmo preço requer algum desfasamento temporal com a data de lançamento das mesmas. Isto porque as consolas, apesar de não serem vendidas como o sendo, são subsidiadas. Isto quer dizer que o cliente não paga o seu real custo, e que a marca que a produz assume prejuízos com a venda, que planeia depois recuperar com a venda de jogos e serviços para a sua consola.
No PC, não há este tipo de situações, pelo que o hardware nunca consegue acompanhar o preço das consolas no seu lançamento. Poderá no entanto ser possível alguns anos depois montar algo equivalente a preço igualmente equivalente. Mas isto apenas se as consolas não descerem de preço!
O conceito da consola é tambem o Plug and Play. Ligar e jogar, sem qualquer distração! Um PC nunca consegue fazer isso, e recebe popups do software residente ou mesmo para fazer reboots em caso de atualização, sendo que isso pode acontecer a qualquer altura.
As incompatibilidades de hardware e/ou software e/ou hardware/software não existem nas consolas. E as performance são exatamente iguais em todas.
Há ainda de se referir que, graças a serem sistemas fechados, o controlo de hackers, e cheaters online é possível e bem maior. O online funciona e conta com máquinas dedicadas caso se adira aos serviços de internet das consolas. O PC, ao ser um sistema aberto, encontra-se infestado de cheaters e o seu online torna-se até pouco desejado.
Basicamente a grande vantagem do PC é a performance, pois uma máquina de topo consegue esmagar uma consola de forma clara. No entanto, como se tem visto nos últimos tempos, o facto de o PC contar com essa “muleta” das performances, tem levado a jogos muito mal optimizados e onde para performances equivalentes/superiores às das consolas se necessita de GPUs bastante acima da média do mercado.
O que se percebe claramente é que PC e consolas são dois mercados diferentes para públicos diferentes, e nesse sentido, nunca misturamos muito aqui as duas coisas. Fui toda a minha vida um apaixonado de PCs, e sempre tive máquinas de topo, mas desde a era PS4/Xbox One que me rendi às consolas para jogar. Pura e simplesmente é rápido, simples e direto, e nada substitui isso!
Eu sempre fui um fã de consolas pelos motivos descritos no artigo, numa consola eu ligo, meto o jogo e está feito, e quando avaria, avaria de vez sem grande ciência.
Num PC a coisa é mais complicada, quando dá problemas, raramente se sabe o que é porque o SO em si não é muito claro, no meu caso em particular, à meses que ando a ter bluescreens 3, 4, 5x por dia, já desconfiei de tudo e mais alguma coisa, já foi para reparar e veio na mesma, mudei a board, ram, psu, ssd, e continua na mesma, actualizei todos os drivers e na mesma, faz um install limpo do windows e está mesma, portanto não é de um programa instalado, já só posso desconfiar do CPU, portanto na minha opinião, para jogar meus amigos, é consola, consola, consola all the way porque não só têm as melhores versões como são elas que comandam o mercado, além de que dão muito menos dor de cabeça num hobbie em que é suposto descontrair.
Não é preciso acrescentar mais nada, perfeito.
Posso dar uma sugestão pelo que já aconteceu comigo?
Comigo foi a GPU pesada, e o próprio peso causando mau contato. O que eu fiz?
Cortei um pedaço de palito de churrasco (que era o que eu tinha a mão mais fácil por aqui) e o coloquei como apoio/calço, suspendendo o cando da GPU que ficava aparentemente mais “envergado” ou pesado, e simplesmente resolveu. E a varetinha ainda está lá, nunca mais deu o problema… Lol.
Se eu tivesse uma impressora 3D, já teria feito um mini pilarzinho estiloso pra substituir. Lol.
Mas lógico, pode não ser a mesma coisa aí, e acho que também vale limpar os contados de memórias e placas e refazer todos os encaixes. Essa bluescreens têm muita cara de mau contato.
Se tivesses uma impressora 3D não tinhas feito nada disso.
O CPU atinge temperatuas de 90 graus. O PLA derrete a essas temperaturas. Mesmo o PTEG que precisa de mais estando exposto por longos tempos a essas temperaturas deforma e pode causar estragos. Deixa estar o palito que está bem 😉
Mas agora que contaste isso, eu tinha um GPU que acumulava eletricidade estática… E o PC não arrancava. Eu abria-o mexia nele e ele arrancava, mas eu não percebia o porque. A certa altura percebi que mexendo só na gráfica ele arrancava e pensei que fosse um mau contacto. Mas a certa altura percebi que quando lhe tocava levava uma pequena descarga. Ela era pequena e passou despercebida por muito tempo.
Apesar de o GPU ter a parte metálica da traseira (onde metes o parafuso) em contacto com a caixa, o que deveria garantir a descarga, por qualquer motivo ela não acontecia. Comprei uma cena que vi, que era uma peça flexivel com uma mola que pressionas numa ponta que tem uma pega, e sai uma ponta metálica extensível na outra. Adaptei isso à caixa e prendi na borda da mesa, E sempre que ele não arrancava, pressionava aquela treta, o arame tocava na board, e… voilá! Resolvido!
Pc tem dessas! Lol
No caso da Impressora 3D poderia fazê-la oca e reforçá-la com uma barra de alumínio ou acrílico pra dar estabilidade, sepultando-a no PLA ou PET, e a menos que derretesse como parafina a deixaria lá de boa… Mas é aquela coisa de quebrar a cabeça… o palito, apesar de funcionar é meio ridículo e gambiarra! Lol. Eu iria tentar algo mais estiloso…
Do meu GPU não é de certeza, porque já o removi por completo e ficou na mesma, o meu CPU é um Rysen 7 4700G, ou seja é APU, e fica com bsod na mesma.
Curiosamente, nos dispositivos o GPU não aparece, só o da Nvidia, cada vez estou mais inclinado para um CPU com defeito, pior é se vou gastar dinheiro noutro e está na mesma.
E ligando o PC sem a GPU externa, apenas com a Gráfica da APU o problema se manifesta ou some?
É estranho que a Gráfica da APU não seja detectada quando a GPU externa esteja conectada. Deveria ao menos aparecer nos dispositivos do Windows, mesmo sem drivers. Qual SO estás usando, é Windows 11? Já tentaste update da BIOS/UEFI, e mesmo ver se a Gráfica da APU não está desativada lá? Instalaste os drivers da AMD sugeridos para sua APU?
Tal como já tinha referido, retirei o gpu e fiquei só com o gpu do APU, e ficou na mesma.
A versão da bios é a mais recente e todos os drivers estão actualizados, já não sei o que faço, só falta mesmo mudar de cpu
Experimenta ligar tudo sem o CPU.. Se der ecrã azul, é milagre, se for preto, está tudo normal 😉
Estou a brincar contigo pá. Mas eis umas dicas:
Instala isto. E isto.
Verifica as temperaturas do CPU e as rotações da ventoinha. Um cooler defeituoso ou uma ventoinha a funcionar mal podem ser a causa do problema.
Por vezes, se a ventoinha for montada ao contrário, ela pode estar a enviar o ar quente de volta, causando crashes. É mais fácil isto acontecer do que pensas, especialmente se o kit de arrefecimento não vier já montado de fábrica.
Se tudo estiver normal, e dado que já trocaste a fonte, vai à Bios, e verifica se tens opções de overclock. Experimenta descer um pouco a velocidade do CPU mantendo a voltagem original.
O cooler também é novo, baixei os programas que disseste e aparentemente está tudo bem com os seguintes valores.
CPU:
Temp – 35ºC
Freq – entre os 3000 e os 3300mhz
CPU fan – +/- 730rpm
CPU core voltage – +/- 1.072v
Acho que são valores normais, a temperatura da board, ram e gpu também são normais, não tenho nada em overclock, só se for alguns dos 3 HDD que tenho para storage, ou o CPU que tenha algum problema.
Verificando o bluescreen viewer, o erro é quase sempre o mesmo:
Dump File – 020324-16718-01.dmp
Crash time – 03/02/2024 21:02:49 Bug check string – KMODE_EXCEPTION_NOT_HANDLED
Bug check code – 0x0000001e
Parameter 1 – ffffffff
c000001d
5d64e3a5Parameter 2 - fffff805
Parameter 3 – 00000000
00000000
61a152c8Parameter 4 - fffff805
Caused by driver – ntoskrnl.exe
Caused by address – ntoskrnl.exe+416bc0
File description – NT Kernel & System
Product name – Microsoft® Windows® Operating System
Company – Microsoft Corporation
File version – 10.0.22621.3085 (WinBuild.160101.0800)
Processor – x64
Crash address – ntoskrnl.exe+416bc0 Full path – C:\WINDOWS\Minidump\020324-16718-01.dmp
O erro é sempre o mesmo.
eu acho é que deves estar com a logo da eurogamer como papel de parede!!!
daí pensas estar com blue screen 😛 😛
Preferia o azul de PCManias que é onde passo mais tempo. 😉
Às vezes é a MB também, qualquer capacitor problemático pelo meio pode levar a isso, tentas fazer o que o Mário disse, monitorar temperaturas, um cooler invertido também pode estar espalhando calor ao invés de retirando. Às vezes acontece da saída de calor do gabinete não ser suficiente, mas realmente é preciso paciência pra descobrir o que é, e muitos testes, excluindo variáveis. Vc revisou a pasta da APU, tanto excesso quanto quase nada de pasta pode ser algo também problemático.
A MB é nova, a temperatura está muito boa, cada vez estou mais desconfiado do CPU (APU), fui instalar os novos drivers e ele não deixa porque diz que existe um ”gpu” que não é compativel.
Pô é raro, mas pode ser o caso da APU mesmo. Esse processador/APU já foi testado/usado noutra MB? Vc sabe se também dá o mesmo problema noutra MB, porque se der, deve ser ele mesmo. Por fim, diria pra você testar outro SO, ou mesmo fazer uma reinstalação limpa do seu SO, só pra acabar todas as possibilidade pra saber se é a APU mesmo.
Juca…
Cada vez estou mais inclinado para o APU pela seguinte razão, tentei instalar os drivers do mesmo e não me deixou, dizendo que ”detetou um hardware gráfico da amd na configuração do sistema que não era compatível”, depois aconselhado pelo Mário fui à BIOS para tentar ver o problema e nada, depois lembrei-me de ligar o hdmi à MB e não dava imagem, mas para surpresa minha, quando sai da bios e fui para o desktop, na gestão de dispositivos estava lá a gráfica da amd ao lado da da nvidia, e voilá, já me deixou instalar os drivers.
Hoje de manhã, liguei o PC e deu-me 1 bip longo mais 2 ou 3 curtos, que significa problema com a placa de video, e sem surpresa minha, o gpu da amd já não aparece nos dispositivos.
Estava desconfiado de algum dos hdd que tinha mas afinal o culpado pode muito bem ser o CPU (APU).
Perante esta descrição tudo aponta para aí…
Liga-lhe de novo o HDMI só para ver o que acontece.
Desculpa não te ter respondido logo mas não tive muito tempo para fazer testes.
De facto não consegui que o gpu voltasse a aparecer, agora cada vez que ligo o pc, dá-me o bip longo seguido de 3 bips.
Isso é erro da gráfica.
O teu APU efetivamente deve ter um problema qualquer.
Contacto, não contato ou contados ????
Acho que há dois pontos que podem levar a esse tipo de comparação. A questão técnica de referência por curiosidade , ou seja, pegar o melhor hardware do mercado como referência máxima e saber o quanto um console se equivale, por curiosidade técnica; o outro ponto, e mais comum, é o ego humano e sua necessidade de constante de aprovação pra auto afirmar-se. Não é difícil ver na internet indivíduos que compraram x ou y hardware e querem tentar inferiorizar a escolha alheia para se convencerem de que escolheram “certo”, como se por acaso os outros tivessem escolhido “errado”.
Por fim, é óbvio que em algum nível de escolha, PC e consoles concorrem entre si, pois existem pontos em comum que permitem que mesmo uma máquina genérica atue como algo específico dos consoles que é jogar, entretanto, a simplicidade, economia energética, durabilidade geracional, custo/benefício e tantos outros pontos devem ser sempre levados em consideração pra se fazer a melhor escolha pra cada um.
Do meu ponto de vista, os principais para eu optar por console são a durabilidade geracional garantida, a simplicidade de uso e jogos exclusivos das plataformas, além de um investimento inicial maior para uma qualidade competentemente desejável.
Mas num mundo onde eu não tivesse preocupado com dinheiro, teria uma 4090 com um 7800x3d para multiplataforma e meus consoles para exclusivos. Mas isso não faz o mínimo sentido em termos de custo benefício, seria só mobilizar dinheiro pra pouco retorno, e provavelmente pra mais dores de cabeça resolvendo coisas pra deixar o PC sempre melhor, pois o PC, nunca é só o que custa inicialmente, é sempre um upgrade eterno.
Nem é preciso um PC de topo.
Uma 4070 com um 10400F já é intocável pra um console.
E outra coisa o hardware entre consoles é sempre diferente apesar de próximo. A loteria do silício também o atinge, então uma APU pode sair da fábrica melhor que uma outra.
Não… As consolas nunca usam 100% da sua capacidade. Elas saem de fábrica testadas e garantem que aquilo que a consola vai precisar é oferecido!
Num off, sobre o assunto de ontem, concordo contigo se acontecer como estou a ver agora uma noticia com este título:
Microsoft changes name of gamepass
Isto está transmitido no título como um facto. Quando não o é e é apenas um rumor.
Daí que o título teria de ser:
RUMOR: Microsoft changes name of gamepass
Ou
Microsoft aparrently has changed the name of gamepass
Isto sim, acho abusivo! Já o mero relatar como falavamos ontem nem quero ouvir falar mais disso! É um assunto morto.
Sempre joguei em consoles, justamente, por estes pontos apontados. Gostaria também de deixar uma reflexão:
Desde que me entendo por gente, sempre fui um entusiasta de games e sempre procurei me manter antenado em todas as novidades referentes ao mundo dos Videogames. Jogo desde o Atari e acompanhei toda a evolução técnica que cada geração ofereceu. Eu ainda era criança, mas, até hoje, me recordo do meu espanto quando vi meu primo jogando Starfoxno Snes. Pensava: “nossa que visual”. Meu espanto com os gráficos aumentou ainda mais quando joguei Ocarina of Time no Nintendo 64 do meu amigo. A partir dali, me lembro que, a cada mudança de geração, meu espanto aumentava e eu sempre dizia: “Nossa não tem como ficar mais real que isso”, mas as gerações sempre mostravam que era possível.
Como já foi mostrado, inclusive em outros artigos do Mário, a tecnologia está sempre evoluindo e noto que, cada vez mais, os games tem proporcionado visuais que se aproximam da realidade (ou fotorealismo como dizem). Ao ver, por exemplo, os gráficos do trailer do Death Stranding, penso que as maquinas estão cada mais mais próximas disso.
Dito isso, partilho da tal reflexão que mencionei acima: Será que não vamos chegar a um ponto que a potencia absoluta já não vai mais ser colocada em pauta? Se pararmos pra pensar, o ps5 já se encontra, no quesito potência, muito “abaixo” de diversas placas tops do mercado e, mesmo assim, já está entregando um gráfico que, ao menos para os meus olhos, já estão muito próximos do real. Vai chegar um momento que não vai ser possível ficar mais real que a realidade, por assim dizer. Logo, como ficará a indústria das placas de vídeo que sempre utilizaram potencia (Terflops) como argumento de vendas?
Como falei sou um mero jogador e não entendo nada de hardware ou desenvolvimento, mas acredito que, quando os visuais atingirem o fotorealismo, os gráficos passarão a ser o básico de um game e os desenvolvedores precisarão direcionar sua atenção a outros quesitos. Não que eles não o façam agora, mas penso que isso será muito mais intenso quando os games atingirem esse patamar gráfico.
O Unreal Engine foi um passo muito importante na uniformização da qualidade gráfica. Basicamente o motor oferece a qualquer um o potencial do fotorealismo, pelo que depois só vamos ficar dependentes da potência das máquinas que queremos alcançar.
O que atualmente nos prende é que as máquinas não são ainda potentes o suficiente para termos esses visuais devidamente aprumados e as performances adequadas. Pelo menos não com mundos abertos com sistemas dinâmicos noite e dia e interação por ia.
Aqui o problema atual já é quase mais o custo do que outra coisa, pois tal como tu cresci da mesma forma, só que eu comecei no ZX 81, tendo aprendido a programar logo aí. Aliás eu e o meu Primo Tiago Martins, em putos, fizemos jogos para o ZX Spectrum que distribuímos sob o nome de SOFTIMAR, ou Software Tiago Mário, e até fomos recentemente abordados num livro denominado Jovens Programadores Portugueses.
Onde quero chegar é que não só vivi o crescimento gráfico, como tenho uma boa noção da complexidade que a coisa assumiu para se chegar aos dias de hoje. A questão agora é a memória aumentar em quantidade, e a performance disponível aumentar um bom bocado mais. A Próxima geração de consolas poderá ser a última, mas se o for também poderá ter conseguido o que se propunha, que foi acompanhar a evolução dos jogos até ao foto realismo.
Porque se em 2023 tínhamos uma 4090 que já nos permite basicamente fazer isso, em 2028 isso será o mínimo que as consolas nos trarão… E aí, com as evoluções que ainda teremos nas tecnologias de IA, de reconstrução de resolução e fotogramas, só poderemos esperar coisas boas.
A UE5 pelo ao menos pelo que tenho observado em Alan Wake 2 teve e ainda tem muitos bugs.
E não apenas no PC mas nos consoles também.
E há muitos problemas de performance em todos os lugares.
Ainda vai melhorar. O caminho está bem pavimentado.
UE5 no Alan wake 2? Está certo disso?
Li hoje
https://www.gamevicio.com/noticias/2024/02/nova-atualizacao-para-alan-wake-ii-corrige-os-travamentos-no-xbox-series/
O Alan Wake usa o Northlight.
Exatamente por isso que perguntei …
Tudo que o pessoal acha bonito deduz ser Unreal… pra ver o nível de marketingdos caras! Lol