Phil Spencer veio a público criticar as opções da Sony, numa entrevista que não só parece tocar em algum nervo da Microsoft, como soa a ridícula, esquecendo que a Microsoft não está na posição da Sony, e aliás continua em último na preferência dos consumidores.
Nota: O artigo que se segue mostra a perceção das reações do mercado, conforme sentidas pelo seu autor. De forma alguma, a sequência de acontecimentos aqui relatada deve ser encarada como aquilo que realmente aconteceu.
Uma ideia do presente, com uma viagem ao passado
Curiosamente, antes de escrever este artigo, dei uma vista de olhos em artigos passados colocados aqui na PCManias, e constatei a minha mudança radical de postura face a Phil Spencer.
Quando este apareceu, vindo suceder a um desastroso Don Mattrick, depositei bastante fé nesta pessoa. Parecia a pessoa ideal para voltar a colocar a Xbox nos trilhos, e voltar a fazer a consola crescer a um nível altamente concorrencial. E tenho imensos artigos de elogio à pessoa, dada a fé depositada nele.
As suas primeiras entrevistas foram francas e tocaram nos pontos que desagradavam aos fans, bem como desmistificavam algumas das promessas passadas da Microsoft (recordo particularmente a questão do poder da Cloud que Phil desmistificou dando a perceber que seriam apenas servidores dedicados), e a remoção do Kinect que tanto críticamos por existir. Parecia a pessoa ideal para o lugar,e para fazer reviver a era de sucesso da X360.
Mas infelizmente, ao longo dos tempos o que se foi vendo é que Phil Spencer não é muito diferente dos antecessores. A filosofia habitual da Microsoft está entranhada nele, e a Xbox One, sob sua liderança, acabou por ser desastrosa. Foi, historicamente, a consola com menos suporte, numa geração onde se destruiu o património interno e se perdeu perto de 50% da base de utilizadores conquistada na geração anterior.
A nova aposta que se vê agora, perante o estado lastimoso da Xbox no final da geração One, não é mais do que uma necessidade, e como Satya Nadella refere, é mesmo um “All in”, ou seja, uma aposta das fichas todas, onde ou a coisa dá… ou morre de vez.
E na minha maneira de ver, o termo “All in” é, por definição, tudo menos tranquilizador, pois ele está associado a um tudo ou nada, uma aposta que é completamente arriscada pois, a correr mal, elimina o jogador de vez. E daí que ouvir um termo destes, e conhecendo o historial passado de casos de “All in” da Microsoft que deram para o torto e acabaram encerrados (A aposta no windows Mobile e Windows RT, com a compra da Nokia, terá sido dos casos mais flagrantes), a frase não pode deixar de colocar uma pontinha de preocupação nos fans.
Em 2013, quando do lançamento da Xbox One, tornou-se claro que a Microsoft pretendia aumentar as receitas que advinham da consola. Na altura, a ideia passava por manter a identidade da consola, mas apostar em fontes de rendimento paralelas, a TV. E a ideia era de tal maneira nuclear, que na apresentação da One, a maior parte do tempo foi dedicado a falar-se de TV, sendo que pouco se falou de videojogos.
Esse foi um erro que custou caro à Microsoft, pois falhou em tocar no essencial, o motivo pelo qual as pessoas ali estavam, os jogos. Depois o que se seguiu foram promessas atrás de promessas não cumpridas, o que levou a que, a confiança das pessoas nas promessas da marca, se tenha perdido, resultando numa perda de perto de 50% de mercado face à X360.!
Perante sucessivos erros durante a geração passada, a Microsoft, sob a liderança de Phil Spencer, apresentou várias fases onde aparentava estar sem rumo e virar ao sabor do vento. A empresa parecia não saber como apontar a sua consola e as fracas vendas face à concorrência, alimentadas pela falta de suporte dada à Xbox, com uma PS4 que vendia a níveis históricos, não ajudavam na coisa.
Ao ponto de a Microsoft ter apostado em perder a identidade da consola, tentando vender os seus jogos no PC de forma a aumentar as receitas, e evitar assim outras consequências.
E a coisa começou assim. Os jogos eram lançados na consola, e pouco depois no PC. Eram inicialmente vendidos em separado a preço total. E note-se: Ainda hoje a Xbox vende, full price, no PC os seus jogos.
Este suporte ao PC, que certamente nunca foi desejado uma vez que a Microsoft entrou no negócio das consolas, um local onde a exclusividade sempre reinou, e não do PC (onde já por diversas vezes tinha apostado sem sucesso), acabou por se revelar uma mais valia, pois as vendas extra permitiam à consola ser um pouco mais competitiva. E não descolando em vendas do lado da sua consola, a Microsoft foi fortalecendo os seus laços com o PC, ao ponto de criar uma plataforma única consola/PC, que recebia em conjunto os jogos da Marca. E desta forma, por aquilo que apenas pode ser entendido como total e completa necessidade, a Microsoft expandiu a Xbox ao PC.
Os resultados da expansão, e a pressão sobre a Sony
Ao longo da geração passada a Microsoft foi gerindo a situação conforme foi podendo, e tentando aumentar as suas receitas por outros meios. A ideia a determinada altura era que, apesar de os resultados das vendas dos PCs estarem claramente a ajudar na contabilidade, a XBox estava, mesmo assim tremida. As receitas estavam aceitáveis, mas mesmo assim o que se percebia era que o suporte era baixo, e os estúdios fechavam em quantidade. Parecia haver aqui uma retenção de verbas,e uma clara indecisão da Microsoft quanto ao rumo e futuro a dar à consola. Apesar de, claramente o PC ajudar nas receitas, algo que chamou a atenção da Sony, a marca mesmo assim não aparentava estar apta a lidar com as despesas associadas à mesma. E daí que os estúdios fechavam e os jogos não saiam, vivendo a consola do suporte de terceiros. E como consequência disto, as receitas vindas do PC tambem não eram as mais altas, pois para tal era preciso ter jogos, jogos esses que faltavam.
A forma que a Microsoft encontrou para tentar abordar o problema foi o tentar chegar às pessoas como um serviço. A proposta colocada seria um serviço de aluguer de jogos barato na consola e no PC, que conseguisse atrair mais clientes, e que se tornasse depois rentável pelo grande mercado gerado, num estilo semelhante ao conseguido pelo Netflix. O Gamepass!
Mas imediatamente, e quase em simultâneo, algo se percecionou. Que um serviço desses só pode ser rentável com grandes quantidades de adesões. Um número que se tornava difícil de garantir pois a base de clientes da consola era baixa, e os jogadores PC não são muito dados a assinar serviços. E nessa perspetiva acreditamos que foi assim que surgiu a ideia da Xcloud, para alcançar outras plataformas e quebrar essas barreiras.
Basicamente, no tal “All in”, em que se tenta mudar o rumo do barco, a Microsoft “vende” a identidade da consola, e resolve colocar os jogos no PC e em basicamente todos os aparelhos capazes de Streaming, como smartphones e mesmo TVs, com quem negocia com os fabricantes a colocação da sua App. Da mesma forma, aposta todas as fichas na re-estruturação do serviço e compra de novos estúdios, para apoiar esta nova aposta.
Mas com isto, basicamente a Microsoft quase torna a sua consola dispensável, pois ela não tem a versatilidade de jogo em qualquer lugar de um smartphone, não tem a potência, performance, e capacidade de upgrade de um PC, não tem a facilidade de acesso, e ausência de custos extra em hardware de uma SmartTV (que atualmente são quase todas), e torna-se apenas um meio extra, de se aceder aos seus jogos, e que a Microsoft vende com o slogan de “o melhor lugar para jogar”.
A realidade é que a Microsoft tem na consola e na base de utilizadores a ela associada a base necessária para ser usada como ponto de partida para tudo o resto. E dado que essa base não pode nesta fase falhar, a Microsoft continua, pelo menos para já, a apostar na promoção da sua consola, de forma a pressionar a concorrência que possa existir vinda daí, e a manter a plataforma coesa.
E isto funcionou, ao ponto de esta situação colocar uma enorme pressão sobre a Sony, pois foi com esta aposta que a Microsoft entrou no seu “All in”. Ora o “All in” tem uma segunda vertente para além da do risco do próprio, e que joga a favor da Microsoft, que é o colocar os restantes jogadores sobre pressão. Basicamente, quem está no jogo, perante um “All in” precisa de subir a aposta para não arriscar ser ultrapassado.
E esta pressão, com uma ameaça de domínio de mercado, aliada a um financiamento extremo de um serviço de subscrição barato e complementado com ofertas recentes, terá sido a que levou a Sony a decidir colocar os seus jogos igualmente no PC.
A realidade é que perante a movimentação da Microsoft, a Sony ficou numa situação em que, ou acompanha a aposta… ou fica numa posição fragilizada. E para tal precisava de mais receita. Recorda-se que a Sony nunca mostrou interesse neste tipo de serviços alegando que os mesmos são insustentáveis face à qualidade que coloca nos seus jogos, e à qual se associam custos elevados de produção. Manter essa aposta face a um mercado de custo baixo e grande oferta implica manter a qualidade e aumentar igualmente a oferta. Algo que requer dinheiro para financiar e eventualmente adquirir estúdios, bem como desenvolver os jogos.
A resposta da Sony
A grande questão é que a resposta da Sony terá apanhado a Microsoft algo de surpresa. Basicamente a Sony respondeu com uma colocação de títulos altamente desejáveis no PC. Algo que não agradou as fans de forma alguma (e aqui incluo-me), mas que, pelo menos é assim que vemos a coisa, a empresa entendeu internamente como necessário para conseguir a receita extra necessária para se manter competitiva.
Esta situação terá sido uma decisão extrema, pois olhando para toda a filosofia passada da Sony, e mesmo para a sua dependência financeira da Playstation, esta parece longe de ser a mais desejada.
Mas perante a ameaça da Microsoft, a alternativa que resta é o fortalecer o seu produto e competitividade, algo que requer dinheiro, especialmente numa altura onde os custos de produção dos exclusivos Sony estão mais altos que nunca. E desta forma, ignorar a fonte de receita comprovada pela Microsoft, que pode advir do PC, poderia não ser a melhor das opções. E dessa forma a Sony cedeu!
Mas aquilo que vimos, pelo menos até ao momento, foi algo diferente do que a Microsoft fez, e que os terá apanhado de surpresa pelo sucesso que teve. A Sony optou por um suporte desfasado no tempo. Basicamente está a lançar jogos PS4 ou com suporte PS4, no PC, e apenas jogos com alguns anos de vida na consola, e que já não trazem receita para a Playstation. E isto numa altura em que a PS4 foi substituída pela PS5, não prejudicando esta última como a Microsoft está a fazer às Xbox séries.
E estes jogos, apesar de desfasados no tempo, são grandes jogos que ainda hoje valem e se destacam pela sua qualidade, pelo que se pode dizer que tem vendido bem no PC… Ao ponto de as suas vendas surtirem o efeito de geração de receita desejado, mas sem retirar à plataforma Playstation a sua mais valia de suporte dedicado e exclusivo, mesmo que tal passe agora a significar apenas alguns anos e não exclusividade vitalícia.
Basicamente, o que vemos foi que, devido às movimentações da Microsoft, a Sony foi forçada a reforçar as suas receitas para poder ser competitiva e reforçar a sua oferta e qualidade, o que a obrigou a cedências indesejadas, que se tentaram minimizar. Isto pode ser difícil de ser aceite por fans mais acérrimos, mas a realidade é que no enquadramento geral, a Microsoft é uma super potência, com uma capacidade de investir absolutamente esmagadora, e a Sony não pode entrar na loucura de competir com a mesma com fundos internos, necessitando por isso de receita externa, e de se sacrificar um pouco para se manter competitiva e estar apta a responder no que for necessário.
A reação da Microsoft.
A reação da Microsoft à resposta da Sony é que foi realmente surpreendente. Aparentemente a Sony conseguiu responder de uma forma que os afeta, quando mais não seja porque a Sony tem um portfolio de jogos que pode passar para o PC que a Microsoft não tem, e nesse sentido o potencial de receita da Sony no mercado PC é incomparavelmente maior. Mais ainda, a Sony mantém basicamente intactas as características sua plataforma.
A resposta de Phil Spencer foi então a seguinte:
Atualmente, somos a única plataforma que lança simultaneamente jogos para consola, PC e nuvem.
Outros levam os jogos de consola para o PC anos mais tarde, forçando as pessoas a comprar primeiro o seu hardware e depois cobrando uma segunda vez para jogar no PC. E claro, todos os nossos jogos estão no serviço de subscrição no dia de lançamento, incluindo cross-play.
A frase de Phil Spencer soa-nos um bocado caricata. Primeiro porque mais uma vez ela ignora que a Xbox deveria ser uma consola. E que nesse sentido, como consola que deveria ser, deveria possuir o conceito de exclusivos. E não reconhecer isso é, a nosso ver, retirar mérito e interesse à consola, e aparenta uma certa precipitação e ânsia de resposta.
Depois porque fala de uma vantagem baseada em lançamentos que, na realidade, ainda não existiram! 7 meses depois do lançamento das Xbox séries, a Microsoft lançou um total de 0 (Zero) jogos para a sua consola, pelo que o que mercado PC viu, vindo da Microsoft, foi igualmente Zero. Mesmo que isto mude no futuro, esta realidade é já imutável!
No entanto a Sony, neste período, salvo erro de contas, lançou dois jogos PS4 no PC, 5 exclusivos na PS5, e dois jogos Cross Gen PS4/PS5.
Basicamente Phil Spencer está a promover uma vantagem, que pura e simplesmente, pelo menos nestes últimos 7 meses, não existiu. E daí que por muito vantajosa que seja a sua proposta, o facto de a oferta ser nula, torna a comparação caricata.
Mas o mais caricato da frase é o dizer-se que a Sony força as pessoas a “comprar primeiro o seu hardware e depois cobrando uma segunda vez para jogar no PC“.
Ora isto torna-se caricato por vários motivos, especialmente porque há empresas (quase todas), que vendem o mesmo jogo em três ou até quatro, ou mesmo cinco plataformas diferentes (EA, Ubisoft, Square, Rock star. Etc), e tal nunca foi alvo de observação de ninguém. Mas curiosamente, o facto de a Sony o ter feito merece um comentário. É curioso, ao ponto de se pensar que a Sony, com as suas escolhas, atingiu aqui algum ponto sensível da Microsoft. Talvez o terem percebido que afinal não precisavam de ter ido tão longe?
Mas o mais caricato do comentário surge logo de seguida. Logo após se criticar a venda dos jogos na consola e no PC , pela boca da mesma pessoa, surge a seguinte frase!
“Temos uma grande oportunidade de crescimento no PC. Expandimos para lançar simultaneamente os nossos títulos internos nas consolas e PC. E no ano passado, mais do que duplicámos as vendas no retalho dos nossos jogos internos para PC. E também somos uma das maiores editoras third-party na Steam.”
Basicamente Phil Spencer critica a Sony por vender os jogos no PC, mas depois vem falar do sucesso de vendas dos seus jogos no PC, que tem sido a mais valia das receitas, dado que as vendas na consola não alcançaram esse mesmo nível de sucesso.
Ora na frase surge a referência ao Steam. E as vendas no Steam não são conjuntas consola-PC, são apenas PC. Isso mesmo, jogos vendidos nas mesmíssimas condições de venda que os da Sony. Diga-se que se isto não fosse tão caricato, até dava para rir.
Mas estas incongruências não são nada de estranho numa pessoa que dá uma entrevista a dizer que a maior parte das pessoas não quer saber de 60 fps, mas que depois faz do game boost o seu cavalo de batalha!
Da mesma pessoa que refere que os exclusivos vão contra aquilo que deveria ser o gaming, mas que refere que os jogos da Bethesda serão exclusivos da Xbox.
E nesta última frase nem temos nada contra a exclusividade. Pelo contrário, até a defendemos pois sempre entendemos que esse sempre foi o conceito das consolas. O que críticamos é a outra frase que foi dita numa altura em que a Xbox não tinha jogos. Mas quando os teve, os moralismos caíram do cavalo. É o que se apelida de demagogia barata.
Convém que sejamos claros que apesar que muitos possuidores de consolas tambem possuem um PC, caso em que o poderem jogar o mesmo jogo nos dois sistemas se torna uma conveniência, mas não uma necessidade, a realidade é que muitos utilizadores, diga-se mesmo que a maior parte deles, particularmente do lado do PC onde o mercado é bem superior ao das consolas, só possuem um dos sistemas. E mesmo que a versão Xbox ofereça a versão PC, ou a versão PC ofereça a versão Xbox, tal não lhes serve de nada.
Mas como referido, para quem pode usufruir disso, tal é um bónus, uma comodidade super interessante, mas mesmo assim, uma comodidade, pois ambos os sistemas são fixos (e seria diferente se estivéssemos a falar de uma consola fixa e uma portátil, como acontecia com o Cross Buy PS3-Vita). E aqui, sem se negar a comodidade da situação, tambem não podemos negar que tal não é uma real necessidade para quem possui os dois sistemas. Afinal quantas pessoas compram o mesmo jogo duas vezes? A não ser que se desfaçam de uma peça de hardware, não estou a ver que isso aconteça.
Aliás, o mercado das consolas cresceu e floresceu durante 50 anos, sem esta comodidade, e foram o sucesso que foram. E todas as thirds vendem o mesmo jogo em uma variedade de plataformas, cobrando separado em cada uma delas.
Mas onde a coisa atinge os seus limites é na forma crítica e postura existente que basicamente ignora que a Microsoft é, pelo menos nesta fase, a última preferência dos gamers a nível de consolas. Phil Spencer, que até ao momento, e já há 9 anos se revelou incapaz de dar suporte às suas consolas, apesar de prometer anualmente que a Microsoft preparava o maior lineup de sempre para as mesmas(e repetiu isso para o lançamento das Xbox séries, apesar de em 7 meses não ter lançado nada), critica as opções da líder de mercado. Curiosamente antes criticava a Sony por não colocar os jogos no PC… Agora critica pela forma como colocou… Vá-se lá perceber como é que alguém que lidera a consola que menos vende, critica as políticas da que mais vende.
Basicamente, e já referi isto, o que parece ressaltar daqui é que a Sony deve estar a fazer alguma coisa corretamente, pois senão do outro lado não se tocavam tanto!
Ou pelo menos, confesso que não me recorda de alguma vez ter lido algo sobre a Sony a criticar as opções da Microsoft.
Aprendi desde criança examinar as consequências das minhas ações, e eu sei que se eu quiser ceder a um prazer momentâneo, a uma vantagem irreal, isso vai resultar em arrependimento pra vida toda.
Casas devem ser construidas sobre a rocha, os que defendem Phil e suas idéias estão construindo casas sobre areia.
Estas últimas duas gerações de pessoas cresceram num ambiente imediatista, não medem consequências e vão ter um futuro de arrependimentos e negação pela frente, pois todos sabemos, não dá pra plantar laranjas e colher maçãs. E o futuro, sempre chega.
Espero que a Sony não entre nessa canoa furada, lucros das empresas não representam meu coeficiente de qualidade de vida.
Nós já aceitamos pagar pra jogar online, microtransacōes, pay to win, loot boxes, jogos incompletos, já aceitamos nossos jogos sendo levados pro PC e relegados a meras compilações genéricas, aceitamos consoles meio de geração, aceitamos DRM always online, aceitamos pagar caro em consoles de nova geração pra jogar retrô… O que mais vamos aceitar?
Eu creio que as pessoas não entendem que a minha luta é exatamente contra isso. O querer manter a qualidade do que existe. Que um Forza Horizon 5, um Ratchet and Clank continuem a ser o que são e não algo com DLCs, microtransações, qualidade menor, jogos não optimizados, genéricos e que só posso jogar se e enquanto pagar para o fazer.
Eu não tenho nada contra nenhuma empresa, mas tenho contra ideologias que podem matar o hobby que gosto.
Esse plano da Microsoft é furado , pois os clientes que são atraídos por essa política são pessoas que não se dispõe a gastar muito com jogos , só querem aproveitar o serviço barato. Os consumidores da Sony já tem uma exigência maior , querem pagar por experiências de qualidade e tem o senso crítico bem mais apurado , ou seja , TB não se contentariam com o que o gamepass oferece. Depois dessa e3 , já embalei meu series X pra vender , chega de promessas e de vantagens que não passam de placebo.
Apesar que o que dizes é verdade, e de sabermos que a Microsoft está a financiar o serviço a um nível que não continuará no futuro, o certo é que muitos jogos estão a sair no serviço que são iguais na PS5. E na PS tens de pagar e tens o mesmo.
Essa situação não abona a favor da Sony, que tem de fazer algo quanto a isso. Proibir esses jogos de aparecerem na PS seria uma grande arma, mas uma com implicações, algumas das quais legais. O que fazer? Não sei, mas algo precisa de ser feito. Talvez uma nova versão do PS+, onde se acabava com as ofertas do plus, mas se recebia o PSnow, e esses jogos que a Microsoft metesse no Gamepass. Os jogos novos e não incluidos ficariam por fora.
Isto teria de ser muito bem estudado.
A mim parece um tanto “simples”, eles criam um serviço que é uma cópia descarada, mas não põe lá os exclusivos day one, pelo menos não os mais fortes, deixando só algum mais simples e já deixa a Microsoft sem ter o que fazer
O PlayStation já tem maior público, maior interesse, então colocando uma biblioteca de jogos a lá Gamepass, é praticamente um hitkill, embora nada seja garantido com precisão matemática
A tua preocupação é a sustentabilidade do setor ou a sony derrotar a microsoft?
Mas isto é algum jogo de futebol com equipas?
Se a ideia de alguém passa por uma empresa derrotar outra (no sentido de a aniquilar) essa pessoa só pode ser doente. Ninguém ganha nada com monopólios, e a concorrência é sadia.
Nem sequer admito a possibilidade de alguém aqui pensar em A derrotar B, pois esse tipo de posição ou perspectiva é pura e simplesmente de um fanatismo que não quero sequer ver neste site.
O Serie X que estou visando é um desses de quando alguém desistir, assim como muita gente desistiu do One, mas claro, o Xbox vem colecionando fracassos a muitos anos, não sei quanto tempo eles podem resistir a isso, então tenho que ponderar se é um bom investimento, o One não foi pra mim, eu deveria ter investido aquele dinheiro em um PC mas agora é um pouco tarde pra isso.
Estou esperando pra ver se os novos estúdios e jogos vão fazer o console valer a pena, esses nível baixo pra Gamepass não me valem nada
O gamepass tem seu valor, sobretudo o de acesso aos menos abastados e uma melhor prateleira pros indies, mas para por aí.
O que acho errado da estratégia da MS é por AAAs por lá no dia do lançamento, como disse o Mario, temo que a qualidade geral caia para poder concorrer a isso (tem muitos jogos num catálogo, ao invés de terem qualidades), ainda mais que manter pessoas ocupadas num serviço prejudica as vendas do resto que não esteja lá, pois os ocupados não consomem (exceto os pródigos, rs).
Penso que pra gamers que conseguem montar ou jogar num PC, o xbox já perdeu qualquer valor há tempos. Xbox eu só compraria pra um filho pra não ser preciso ficar comprando jogo pra ele, e ainda pensaria 2x porque a MS promete o xCloud na TV sem precisar do console, então, só compraria um controle pra meu filho, assinaria o gamepass e deixaria ele jogando pela cloud.
Mas a questão é que o gamepass está cada vez mais agregando valor.
Isso porque eu estou falando apenas do que atualmente vejo de concreto. Mas não se pode descartar que Starfield, Outer Worlds 2 ou outros trailers possam se transformar em grandes jogos e acrescentarem muito valor ao serviço no futuro. Não sabemos.
A meu ver a Sony lidera com folga no aspecto next-gen, “wow factor” com Horizon Forbidden West, Ratchet and Clank Rift Apart, Demon’s Souls Remake e Spiderman Miles Morales. Além disso me soa mais revitalizado em relação à geração passada com suas experiências no dualsense, áudio 3d e a nova UI. Entretanto, depois dessa conferência da Microsoft na E3, vemos que o gamepass está mais agressivo do que nunca e cada vez menos pessoas irão ignorá-lo.
E o questionamento de valores não é exclusivo na América Latina. Eu vejo as discussões nos fóruns, com australiano dizendo que um first-party day one de PS5 custa 125AUD e a assinatura anual do GP custa 191AUD. Quanto mais valor o gamepass agrega, mais isso será questionado.
Alternativas? Psnow em escala global? Psnplus mais agressiva na oferta de jogos tentando competir com a entrada mensal do gamepass? Unificação dos serviços? Não sei, todas as alternativas parecem razoáveis. Em fevereiro a Sony incluiu Control Ultimate Edition para PS5 em day one na plus, o que pra mim foi uma tremenda adição. Talvez poderia manter essa pegada, buscar pelo menos uma adição de grande impacto todo mês. Acho que já é um caminho interessante para que a discussão sobre valor nos serviços ganhe mais equilíbrio nos próximos meses.
Era isso que eu ia falar. Eu sei que para seu exclusivos a sony não vai querer baixar o preço e até eu concordo se eles oferecerem toda a experencia que eles oferecem. Porem tem jogos que eu acredito que a sony poderia absorver ofertando na plus ou com desconto para assinantes. Exemplo, Hades vai sair no gamepass dayone e acredito que o mesmo poderia ser ofertado na plus.
Sim.
Jogos financiados day one na plus como Destruction Allstars, Oddworld e Bugsnax já mostram que a Sony não está ignorando os serviços, e pode realizar novas ofertas interessantes.
Se os rumores se confirmarem e no mês que vem apresentarem o GTA 5 “next-gen”, seria uma ótima chance de confirmar na plus ou psnow com tais melhorias. Sei que muita gente já comprou ou jogou. Mas inegavelmente é um anúncio de impacto por causa do upgrade visual.
Jogos como Metro Exodus ou Doom Eternal que receberão patch next-gen nos próximos dias também são adições interessantes e de impacto. Tem também aquele Star Wars Jedi Fallen Order que recebeu patch next-gen.
Via de regra estou satisfeito com a plus. E com essa estratégia agressiva do gamepass, estou vislumbrando que podem equilibrar realizando adições ainda mais agressivas. E quem ganha somos nós consumidores (se bem que Doom Eternal eu já tenho haha).
O caminho que isto está a tomar não me agrada. De um. Lado uma empresa que diz que com jogos a 70 euros não os paga, e do outro outra que com 120 euros por ano paga tudo e mais alguma coisa.
Algo está mal… Alguém aqui mente com os dentes todos.
Quem será? Eu penso que dois neurónios chegam para a resposta!
Seja como for, algo tem de ser feito. Se a Microsoft está a financiar isto, tem de ser denunciada por atitudes predatórias, ou então a Sony tem também de entrar no esquema.
O futuro parece negro… E condenado.
Felizmente para a Sony, a PlayStation 5 está a vender muito bem!
A ponto de se esgotar quando há. No caso da Xbox, o caso não é assim tão linear.
O mais provável é que os dois mentem. Na minha opinião, a atitude da MS é predatória, certamente está subsidiando algo que não é sustentável, entretanto é complicado combater essa prática, mesmo que ela assumisse. Muitas empresas passam anos no vermelho até virem registrar ganhos, bancando tudo pra ganhar mercado, Netflix é algo de conhecimento geral, Epic idem com sua dação de jogos na briga com a Steam.
A Sony por outro lado, só quer “morder” mais um pouco porque sabe que seus jogos estão realmente num nível técnico, no geral, superior ao da concorrência, que hoje praticamente de AAA atrativos hoje só tem Forza Horizon e Gears of War (exceto pela recém adquirida Zenimax). Considerando que agora a Sony também foi para o PC, nada mais justo não subir o preço, pois aumentou sua base de financiamento, mas sabemos que essa indústria não é movida a justiça ou caridade, infelizmente.
Tá sentido pq agora a Sony vai passar ele no mercado de PCs também, e ainda vai continuar tendo o playstation como melhor lugar para jogar.
Agora ainda mais que eles fizeram o xbox serie com GPU da prateleira para facilitar port para PC e estão tomando fumo do PS5 por causa disso…
Ou seja, a Sony acabou de mostrar que a estratégia do Phill está errada… estratégia que resultou em um console lançado e não tem mais volta.
Para o Mario e todo mundo, uma empresa não muda quando o chefe novo é um funcionário que está na casa a 15 anos.
E mais um comentário para ver a miopia da MS em enxergar o mercado.
aviso: essa imagem é usada para debochar do xbox, mas minha intenção é comentar a miopia da MS em ver o mercado.
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A sony divulga que o Play tem 40% de jogadoras mulheres, a MS lança bonecas para atrair esse público…
Isso é a visão de mercado da MS?
Criar uma IP nova com protagonista mulher, uma sequencia AAAA com duas protagonistas mulheres para atrair mulher exige visão, lançar bonequinhas não.
Essa materia é o que eu sempre falo, a MS não tem visão
Visão
Por sua vez, a visão corresponde à descrição do futuro almejado. Reflete o destino que se pretende alcançar mediante os esforços a serem empreendidos
https://www.infoescola.com/administracao_/missao-visao-e-valores/
A visão da sony ainda está um bocado fusca. Ainda não se sabe ao certo para que caminhos vai a Sony.
O lançamento de alguns jogos no PC pode ser uma simples maneira para não ter prejuízo com o lançamento da nova consola. (Uma vez que exclusivos para a nova geração tem prejuízo devido a base estabelecida).
Ou a visão da empresa ficou alterada, querendo que os jogos cheguem a mais pessoas. Fazendo sentido com que haja lançamentos no PC, depois de terem esgotado a rentabilidade nas consolas.
A questão do uncharted ser lançado no PC é um excelente estratégia. Uma vez que o filme está ai a chegar. E poderá ter um lucro massivo, devido ao mesmo. Algo que aconteceu com o tue witcher. E algo que também poderá acontecer com o the last of us.
A Sony vai lançar jogos velhos no PC, e ainda vai depender da facilidade técnica do port e de ter sido lançado a alguns anos no play.
até agora os unicos ports foram jogos da Unreal Engine, de Third Party e do HZD pq a Engine já tinha sido estendida para PC pelo Kojima.
A MS parece muito interessada em “disse me disse” na internet, pq ela quer manter os acionistas alienados… pq eles que cobram os prejuizos do xbox.
dito isso, a MS não gosta da Sony lançar no PC pq é um mercado a menos que a MS pode arrotar numeros irrelevantes que parecem grandes, para os seus acionistas.
Só lembrar que há previsão de Uncharted no PC vazada da conferência para acionistas (onde vazou o nome errado do GoW 2), e Uncharted tem engine própria da ND.
As protagonistas de Gears 5 e Tell me Why não contam como protagonistas femininas?
Eles têm alguma visão, mas como dizia o saudoso Steve Jobs: “The only problem with Microsoft is they just have no taste. They have absolutely no taste”.
Falta criatividade, tempero à MS… têm muito dinheiro e ambição e pouca vontade de construir uma tragetória sólida. Estão sempre a pagar para comprar a entrada ou saltar etapas… penso que o sucesso do xbox 360 apenas deu sobrevida a divisão que se nunca tivesse alcançado liderança de mercado tão rápido (logo na 2a geração de seu console) já estaria finado há tempos como tantos outros.
Tenho uma opinião completamente diferente da sua em relação a Sony. O lançamento de franquias importantes no pc, games crossgen e o aumento para 70 dólares é a prova da inexistência de concorrência da Microsoft. A Sony está tão tranquila na liderança que pode focar em lucrar ainda mais. Se ela sentisse qualquer ameaça da concorrência nunca enfraqueceria o poder dos seus exclusivos, nem tão pouco aumentaria suas margens. Precisamos que a Microsoft encontre o caminho. Só assim o consumidor vai ganhar.
Precisamos que a Microsoft saia do mercado, antes que ela acabe com o mercado do jeito que conhecemos. E precisamos que outras concorrentes diretas entrem para competir com o playstation. Pra Microsoft mudar algo da sua políca canibal que vem praticando a anos, só nascendo de novo!
Felizmente a maioria do público console parece ser consciente e preferir qualidade de conteúdo (ou algum outro elemento que desconheço) e não está indo nessa conversinha da Microsoft, não sei mas, estou bastante cético que eles conseguirão de forma natural estabelecer o serviço de forma massiva, a não ser que seja impingido ao público de alguma forma
Eu acredito que no pior dos casos a Xbox continua como publicadora e acaba com a consola.
Tornando os disponíveis para a PlayStation.
Não acho que seja consciente… apenas é que na realidade ninguém tem tempo infinito para zerar um jogo por semana.
a verdade é que o streaming de TV veio para ser uma solução somente com vantagens em cima da locadora ou TV a Cabo.
o GP não é só vantagem em cima de comprar jogos.
o Xcloud não é somente vantagens em cima de comprar um console.
Isso é algo que eu também sou bem crítico.
Quando as pessoas falam em 27 jogos, e que vão me economizar cerca de 8000 reais em compras, eu fico me perguntando: mas e se eu recebesse agora todos esses 27 jogos, quantos de fato eu iria jogar?
Tipo quando a pessoa vai assinar TV a cabo, e surgem ofertas de dezenas ou centenas de canais. O que importa é só a quantidade? É óbvio que o conteúdo é relevante. De nada adianta me entregar 10 canais que mostram leilões de bovinos se eu quero mesmo é assistir o canal do UFC.
e tem outra, suponha que Ciberpunk fosse um jogo bom e não um Scam.
o sujeito que “economiza com GP” compra Ciberpunk day one… e fica jogando 2 meses até zerar, tempo que ele não joga no GP.
nesse dois meses, ele teve prejuizo e gastou mais que “um sonysta trouxa” que somente comprou CP.
Os fanboys do xbox não fazem essa conta, mas todo mundo normal no instante que compra um lançamento assinando GP faz essa conta.
Assim como todo mundo que assina Netflix + Prime Video + Disney + HBO Go faz quando quer assistir Exterminador do Futuro 1 e só consegue achar se alugar (~comprar) na Play Filmes.
Digo mais, quem está há muito nos jogos, e passou por um console com pirataria sabe que ter muitos jogos à disposição não quer dizer que vá jogá-los todos ou mesmo gastar bem o tempo… Isso tb pode ser percebido no Netflix, onde se passa mais tempo escolhendo que assistindo algo que preste. O perigo é só se acostumar com a mediocridade e achar que um jogo que não está lá e precisa ser comprado está caro. Esse é o maior problema do gamepass, criar uma falsa sensação de que outras coisas não valem pq ele paga menos por mais (quantitativamente falando).
Exatamente… Eu assino Netflix e a minha lista do que quero visualizar não só é pequena (face à gigante oferta), como mesmo assim cresce mais depressa do que eu a consigo visualizar.
E digo-te que se tiver de saltar alguns deles faço-o, até porque já me aconteceu ir à lista para escolher qualquer coisa nova para começar a ver, e apesar de ter lá algumas coisas não apetecer verdadeiramente ver nada do que lá está.
Para mim o que o Netflix tem que me fascina é o não ficar preso à oferta da TV que nunca dá nada de jeito quando eu posso ver. Mas isso nos jogos é diferente e quando penso eu jogar é porque tenho tempo, sendo que não fico preso ao que “está a dar”.
Sim, concordo com você. Eu costumava ler comentários do tipo: “tenho aqui uma centena de jogos e tal…”, bom, eu também tinha acesso a tantos games, mas eu jogava realmente muito poucos. A pior parte mesmo, é que dessas centenas de jogos, a maioria, perto da totalidade, são o que considero serragem. Gasto muito tempo com jogos grandes, não me importo com jogos menores (embora experimente um ou outro mais promissor e … Bom geralmente não dá muito certo), mas do meu ponto de vista como jogador, eu prefiro 3 ou 4 jogos de alto nível, que 30 jogos fracos, até porquê nem vou ter tempo pra isso, faz muito sentido o que você diz
Mas vão acabar por ir…
Tu sabes, eu sei, e outros sabem que isto é uma lenga Lenga. Tu sabes, eu sei, e outros sabem que grandes jogos precisam de recuperar o investimento rápido, e que um Gamepass não permite isso.
Mas tu também sabes, eu sei, e outros sabem que o vizinho está a jogar certos jogos por meia dúzia de tostões, ao passo que nós estamos a pagar 70 euros pela mesma coisa.
E após algum tempo, vanos todos sentir-nos uns idiotas por estarmos a ser nós quem segura o mercado, ao passo que os outros desfrutam sem pagar.
Basicamente a Sony tem de responder ao Gamepass. Uma coisa bem pensada, sem as loucuras, mas que entre igualmente no esquema da oferta em quantidade, a baixo custo.
Estamos numa fase de consolidação da indústria. Entrar no mercado de consoles nesse momento exige um investimento arriscado de dezenas de bilhões de dólares, algo que pouquíssimos, talvez até mesmo ninguém, estejam dispostos a fazer. Se algum dia a Microsoft deixar o mercado de consoles, temo que a Sony terá o monopólio completo.
É mais do que isso. O know how não aparece do nada. A Google tem esses biliões, e o stadia é um barrete. Porque criar estúdios, uma filosofia e tudo que funcione, não é fácil. Mesmo a Microsoft não conseguiu manter o que tinha e fechou tudo. Foi comprar novos com isso já estabelecido, mas algo que pode ser destruído pelas interferências e imposições da Microsoft. Há que haver liberdade criativa, e do lado da Microsoft vimos queixas já dos devs de que isso não existe.
Não existe outros possíveis concorrentes. Só a tencent. Mas ainda está bem distante do público ocidental.
Não, não precisamos que a Microsoft saia do mercado! Isso daria azo a uma Sony que poderia fazer o que lhe desse na real Gana. E acreditar que a Sony não faria isso é tão irresponsável como acreditar nas promessas que levaram a Microsoft onde está.
O que precisamos é de uma Microsoft com juízo… Que seja conrrencial, mas no mercado que existe, e não uma que pensa “se eu não consigo ganhar este mercado, mudo o mercado”.
Eu deixei claro que do jeito que é hoje, prefiro que a Microsoft saia do mercado, Mario. E claro, tem que haver outra concorrente a altura… A própria Nintendo poderia fazer consoles de mesa novamente… Enfim, o que vejo é o mal que a Microsoft faz para o mercado e até para as comunidades, com essa demagogia e discursos hipócritas vindo diretamente do chefe da divisão Xbox. Isso contamina a comunidade gamer da pior forma possível e você, eu e muitos outros sabemos o que acontece.
Eu não vejo interesse nisso. E nem desejo isso.
O que quero, isso sim, é que ganhem juízo. Porque na ânsia de conseguir apanhar o mercado e de impor as suas ideias a Microsoft está a arrastar tudo e todos.
Sabes, antigamente havia imensas coisas para se por no leite. Chocolate, e pós com sabor a morango, baunilha, banana e outros.
Isso desapareceu tudo… O mercado impoem-nos o que podemos e devemos comprar, e atualmente só há chocolates.
A Microsoft está assim. Quer impor!
Fez isso com o Windows 10 onde forçou a atualização a quem a negou. E faz isso a cada nova versão onde coloca coisas que eles entendem ser do nosso interesse. Na última atualização do Windows foi uma barra com o tempo e onde temos notícias.
E eu não gosto disso. Se eu quiser as coisas, gosto de ter a opção para elas, mas não que mas imponham. Abomino isso! E a Microsoft está a tentar impor os serviços nos videojogos. E eu não gosto deles. Quero os MEUs jogos, não os jogos que me deixam jogar. Quero-os meus, quero-os poder jogar como e quando quiser. Como faço ainda hoje com os jogos da PS1 que neto na consola… E jogo. Não quero ficar dependente de internet, de segurança, de protocolos, de servidores, de nada. Quanto menos… Melhor.
E é isso que não gosto na Microsoft. O impor. Nem que com isso arraste tudo e todos.
Desejo que eles parem com isso pelo risco que isso coloca no mercado. Se isso implicar o eles terem de acabar com a consola, que seja. Mas no entanto não desejo diretamente que eles acabem. Quero que continuem. Quero o meu Halo, o meu Forza, o meu Gears. São jogos que adoro, jogos que me apaixonam. Jogos que me fazem gostar da Microsoft. Porque eu sou apaixonado por jogos e não pelas marcas.E não quero perder isso.
Por isso há aqui um conflito de interesses meu. E apesar que eles estão num rumo onde o darem-se muito mal poderá ser a única coisa que os pára, não consigo desejar-lhes mal…
Mas o percurso deles é apenas deles… E se eles caminham para o precipício, que seja. Mas preferia que não o fizessem.
Microsoft ganhar juízo? Essa é uma esperança meio fora da realidade… Qualquer mercado que a Microsoft entra ela tem práticas de imposição, de aceitar com o mercado é e querer alterá-lo para algo que ela saia numa vantagem absurda. Está no DNA da empresa, infelizmente.
Hennan, é só uma questão de raciocinar… Os jogos não tinham aumento a décadas, palavras do próprio Shawn Layden, que muitos acham ser um Deus. Em entrevista, antes do lançamento do PS5, ele deixou claro que os jogos estão cada vez mais caros para serem produzidos e que 60 dólares já era algo insustentável, tendo que buscar receitas extras. O que você come já teve reajuste de muito mais que 20% em duas décadas, os jogos Sony foram reajustados em menos que isso. Querer milagres é utópico, camarada.
Quanto aos Crossgen, está claro e já foi comentado aqui os fatos. Eles deixaram claro que a transição PS4/PS5 seria mais suave, os motores não estão 100% adaptados para nextgen, a PANDEMIA, a escassez de semicondutores, etc, etc… Não sei mais o que precisa ser falado e desenhado para as pessoas finalmente entenderem.
A barulheira do preço dos jogos é apenas pq somente a Sony esta lançando tudo por 70 USD.
Ou vc viu alguém dando xilique pq o COD no PS4/xone é 60 USD e no PS5/SX-s é 70 USD?
assim que acabar os crossgen third, e for tudo por 70 USD, a choradeira do preço acaba.
Esse não é o ponto. Se a concorrência estivesse afetando a Sony, ela teria que reduzir a margem. Você não aumenta o preço do produto para competir com a concorrência. Esse argumento não tem nenhuma lógica. A Sony subiu o preço porque existe espaço para isso.
Como não tem lógica??? Diminuir a margem que já é baixa? O custo dos games vem aumentando a décadas e o preço dos games congelado. Vocey deve saber o que ocorre com o mercado quando se congela preços por muito tempo, ou não? Não existe milagre.
Mas espera. A Microsoft propõem-se fazer mais… Com menos.
Alguém está a mentir.
Acho que sabemos bem quem está a mentir.
Além de tudo isso que vc citou, não esquece da MS tentando dobrar o valor da Live Gold.
Além da Sony parecer tranquila e segura na vantagem, o xbox/MS parecem desesperados para tentarem emplacar o serviço.
Por muito que queira ver como tu, não vejo a coisa assim.
Porque isso, a meu ver, seria:
1- Inconsciente
2- desrespeituoso
3- completamente estúpido
Uma empresa líder a ter área de arrogância não passaria nunca por destruir aquilo que lhe dá o papel de líder.
A Sony não pode ser inconsciente ao ponto de não respeitar um concorrente com a capacidade financeira de os esmagar. Isso seria falta de inteligência.
Pelo contrário, ser líder hoje não intere#a. Interessa é ser líder amanhã, e isso implica manter o estatuto, não destruí-lo.
Eu vejo uma Sony a reagir a movimentações de uma empresa que se propõe oferecer quantidade e qualidade a baixos custos. Numa oferta que pode não só conquistar o mercado, como arruinar a Sony. E dessa forma o que vejo só posso entender como ajustes e reações para resposta.
Quando a ideia da Sony passa por manter a qualidade dos seus jogos, mas a concorrência oferece quantidade, tu não pode apresentar um jogo e ficar meses sem lançar nada acreditando que os fans não vão mudar.
Precisas de aumentar a quantidade também. Não precisas de tanto, pois o que propoens é mais moroso de ser feito, mas mesmo assim precisas de mais.
E para isso precisas de dinheiro. Que ou mais buscar ao teu fundo, arriscando a que se algo correr mal possas ir ao charco, ou procurar financiamento adicional. E é isso que eu vejo a Sony a fazer.
Não acho que existe chance da MS vencer com avalanche de baixa qualidade.
As pessoas já estão cansadas de avalanche de lixo no Netflix.
Todo mundo que joga vídeo game sabe como andam os serviços de streaming… Ninguém vai embarcar em mais um serviço de avalanche de conteúdo de baixa qualidade
A má qualidade ainda não é completamente notória. Porque as Thirds ainda produzem jogos de qualidade que a Microsoft está a pagar para ter. Há um investimento para isso, mesmo que isso signifique perdas (daí o investimento). Neste momento passa-se uma imagem de alguns jogos com qualidade para atrair as pessoas.
Olha por exemplo. O MAC lançou agora um novo hamburger, o Crispy Chicken. Provei-o ontem, e quando o abri fiquei surpreendido.
O CBO da minha esposa era uma sande esmagada e com um aspeto, que nada tem a ver com as fotos do hamburger, alto e suculento. E isso é o que sabemos ter nos hamburgers do MAC.
Mas o meu… Wow… Dava para uma foto! Alto, suculento, com uma bela fatia de tomate fresco, e queijo bem definido.
Isto é assim porque?
Para atrair clientes. Daqui a uns meses, quando o hamburger tiver conquistado a clientela, voltamos à sande esmagada onde nem se vê o tomate e o queijo…
O Gamepass está na fase de embelezamento. Há financiamento para isso. Mas quando acabar é que veremos o que sai dalí. O problema é que estamos a lidar com um mercado finito (o das consolas), um nicho que se tornou uma elite. E se ele adere, o nicho, como o conhecemos, morre pois este mercado vive exclusivamente das receitas das vendas. E o que sobra são jogos descartáveis com monetização alternativa, com dlcs, micro transações, episódicos, e jogos como serviço.
Eu temo que isso possa ser um cenário um dia, e vejo as coisas a andarem nesse sentido. Tudo porque a Microsoft falhou em impor-se no mercado que existe, e nesse sentido, quer mudar o mercado.
A Sony tinha o PSNow antes da Microsoft vir com o Gamepass. E ainda hoje o tem. Mas não entrou nas loucuras de o promover. Porque estes serviços devem ser alternativas, mas não o foco de um mercado que está bem de saúde.
Ela não vê como enfraquecimento dos exclusivos e sim como expansão de mercado. Os fãs passionais, ou os preocupados com a queda de qualidade é que vêm um possível risco na estratégia. A Sony simplesmente está fazendo o que faz nos acordos com thirdies, tudo agora é exclusivo temporário. Se vc se atentar ao fato ela tentou isso antes oferecendo ao PC o acesso aos seus jogos através da PS Now, ela agora está tentando uma abordagem diferente pra ver se o PC gamer começa a gostar dos jogos dela pq vão poder consumir da forma como querem, o que serve pra aumentar o lucro em jogos que já esgotaram a possibilidade de lucro no PS, podendo servir de pesca pra fazer alguns pensarem em comprar um PS5 pra não ter de esperar. É isso, o PS agora é um console de exclusividade temporária. Mas acredito que o PS pensou que as vendas de console não seriam tão boas com Stadia, Luna e xCloud no mercado, por enquanto, parece que se enganaram.
A maioria dos fãs está nem aí. Não viu o raciocínio de um colega aqui do fórum dias atrás? “Sou consumidor e pra mim está bom. A única que se prejudica com esse modelo atual do gamepass é a própria Microsoft.” Entende essa linha de raciocínio? Eu não!
Por acaso já me chegaste a editar comentários onde digo que o Phil Spencer, é um mentiroso, um hipócrita, um vendedor de banha da cobra, mas o tempo tenho provado que tenho razão bem como os teus próprios próprios artigo o vão demonstrando, percebo porque o fazes mas às vezes é preciso chamar as coisas pelos nomes, e este tipo literalmente hoje faz uma coisa e amanhã faz outra.
Das duas uma, ou ele come muito queijo e esquece-se do que dizia até à bem pouco tempo, ou então está completamente sem rumo, aliás já anda à deriva há anos, e depois diz estes disparates, aliás nesta mesma entrevista, ele afirma que publica mais jogos de qualidade que toda a gente, Sony e Nintendo incluidas, pah isto é de uma falta de noção absolutamente chocante, ou então anda a gozar com as pessoas.
Quando foi anunciada a ida do Uncharted para o PC, e todo o drama que envolveu esse anuncio, eu disse que a Sony não só o estava a fazer por razões económicas mas também para pôr o dedo no nariz da Microsoft no espaço do PC, e a julgar pela atitude e pelas vendas, conseguiu-o, quando sai um jogo da Sony no PC, consegue vender muito bem, bem melhor que qualquer jogo da Microsoft, o Horizon liderou o top de vendas do Steam um mês antes de sair, portanto não é de admirar que a Microsoft acuse o toque.
Editei porque isso mesmo sendo verdade não são coisas que se devam dizer de ânimo leve. Trata-se de uma pessoa que nem está aqui para se defender, e nesse sentido isso, até está vertido nas regras do website, que impedem essa situação.
Daí que, não sendo impossível usar outros adjectivos menos insultuosos, a moderação continuará a existir.
Esqueci de comentar algo, agora com o xcloud em TVs, Celulares, etc…
E depois da tentativa de dobrar o valor da Gold.
https://www.businessinsider.com/disney-plus-100-million-subscribers-16-months-launching-netflix-2021-3
Disney+ chega a 100M de assinantes em 16 meses.
Netflix demorou 10 anos
Suponho que o xbox tem o mesmo nível de Nome entre Games que o Disney tem entre filmes e séries…
Meu palpite é que o all win do xbox dura mais 4 anos… Se em 48 meses não tiver o mesmo numero de assinantes que o Disney+ em 16 meses, adeus xbox e phill spencer.
Outra, Nadella tb vai sair… igual o Ballmer saiu quando o Windows Phone flopou.
Pelo menos assim acaba essa doença da MS, que não sabe fazer jogo e gasta 7 bilhões para Fallout 5 não sair no PS5.
Entra outra empresa, talvez a Disney? e lança um console que vai ter como exclusivos todas as Suas IPs.
Depois de flopar, basta transferir os estudios xbox para a mesma subsidiaria que controla a Zenimax e continuar lançando jogos para playstation 6, Stadia, Luna, Steam, EPIC, etc.
Inclusive esse deve ser o motivo para a Zenimax ficar como subsidiaria…
No lixo não vai, igual aconteceu como a Nokia.
Invés de lançar o Serie X e S penso que teria sido melhor virar publisher mesmo, acredito que teriam muito mais retorno, tem de se saber a hora de parar, ALL IN sempre me pareceu coisa de quem quer assustar os outros mas sabe que tem uma mão péssima
eles tem dinheiro para queimar, e uma hora ou outra o windows e office acabam e vai sobrar o que para a MS?
tem que arriscar mesmo, se o Ballmer queimou 7bi na nokia e mais no windows phone, pq o Nadella não pode queimar 7bi na Zenimax mais o custo do xbox?
Ainda mais que se o xbox falir, a Zenimax na subsidiaria que está agora, os estudios do xbox vão para essa subsidiária, e se o xbox falir ainda da para reaproveitar ele como servidor do Azure…. ao contrário do windows phone e nokia, que foi tudo para o lixo.
Nunca ganharam uma geração, o maior sucesso deles perdeu para o maior fracasso da Sony, os melhores jogos do xbox foram feitos pela EPIC e Bungie… com essa historia, era melhor ir para o tudo ou nada de uma vez, e se não der certo em 2026 começa a fechar.
Acredito que a Microsoft possa virar Publisher no futuro. Deixando o conceito consolas.
Mas até como publisher não é muito fiável.
Como referiram os melhores jogos foram da epic e bungie….
Por falar em Disney, o Disney + é mais uma decepção, a nivel de conteudo muito já está mais que visto, e o novo conteudo de relevância tens de assinar o pacote premium que encarece muito o serviço…
Em relação á Microsoft, está a oferecer o chouriço para a seguir pedir o porco como é lógico…não há almoços grátis!
Ou vem ai um serviço premium dentro do gamepass quando já tiverem uma boa base instalada ou vem ai carradas de Candy Crush,pay to win e jogos parcelados arruinando a industria!
Qualquer uma das duas é péssima….pagas pagas e nada é teu!!
A Netflix tem mais de 200 milhões de assinantes em “10 anos” (na verdade foi lançada globalmente em 2013), não 100 mi. Nessa altura, acho muito improvável que tanto a Sony quanto a MS desistam do mercado, mas realmente me parece mais fácil que a MS pare de fabricar consoles e vire só streaming/serviço quando/se o GP bombar, infelizmente. Mas talvez esse seja o futuro de tudo.
[OFF] – De acordo com a análise da digital foundry , a versão next gen de metrô exodus está rodando a 512p no Xbox series S.
A 4A games ficou em uma situação embaraçosa, porque projetou o seu enhaced de Metro Exodus em cima de RT Global Illumination rodando a 60fps. O jogo foi concebido assim, não tem renderização alterntiva. Prova disso que esse enhanced no PC tem como pré-requisito as RTX para suportar o Ray Tracing.
Se o FPS precisa ser alto e não tem alternativa em iluminação a não ser o RTGI, sacrifica a resolução. O Xbox Series X tem mínimos de 1080p (e máximos de 1728p), mas é bem aceitável. Já o Xbox Series S sofre mais podendo cair para até 512p (máximos de 864p). Além disso, o Xbox Series S tem muito mais pop in e pior draw distance.
Para quem queria explicações do por que muitos estúdios (inclusive estúdio da Microsoft com Doom Eternal) tirou Ray Tracing do Xbox Series S, está aí a resposta.
Tem alguma análise do ps5? Comprei esse game na promoção atual por causa da expectativa do upgrade gráfico.
Segundo o Alex, a DF vai analisar a versão PS5 em breve. O Alex só recebeu as keys antecipadas das versões de Xbox.
Pois tomara que continuem usando RT e que se lasque o xbox serie S.
todo mundo avisou, so os fanboys da MS que ficavam defendendo e são eles que vão se lascar.
é por essas e outras que o xbox deveria virar third, só serve para atrapalhar com seus jornalistas Astroturfing
Esse Tom Warren é dos piores fanboys que existem nesse ramo.
Caramba, não sabia que Doom Eternal não terá modo com RT no XSS.
Sou consumidor de Xbox One e tenho críticas ao Phil Spencer, mas não posso negar que ele trouxe muitas coisas boas para a marca, como o Xbox Game Pass, retrocompatibilidade, mais estúdios para a marca e Xcloud no Xbox One que fará com que pessoas joguem jogos do Xbox Series X em um Xbox One. E sobre o outro ponto, ele falar como se fosse um líder da indústria não é nenhum absurdo em minha visão, visto que a Microsoft é a empresa que mais está investindo em estúdios e parcerias para seu serviço do Xbox Game Pass, o que também faz com que seja a empresa que mais está trazendo custo benefício para seus consumidores e hoje o ecossitema Xbox (Xbox One, Xbox Series, Windows 10 e Xcloud) é mais abrangente e alcança muito mais consumidores do que o ecossistema PlayStation.
Essa visão é, na minha perspectiva, muito distorcida, uma vez que se reduz a uma análise temporal do que interessa. Vamos por pontos.
O Gamepass… Sobre este ponto nem vou adiantar muito. Não vejo isto como algo de bom, mas sim algo que vai minar os videojogos, alterar os conceitos dos mesmos, diminuir a qualidade, fragmentar o mercado, etc, etc. Sobre isso a minha posição já a deixei clara, e entendo que as pessoas, tal como em tudo na vida, estão atraídas pelo preço, sem pensarem nas consequências.
Mais estúdios para a marca… Por amor de Deus.
Em 2013 a Microsoft tinha mais estúdios que a Sony. Phil Spencer o que fez foi fecha-los a quase todos, reduzir o investimento, fechar projetos, levar os jogos para o PC, reduzir a base de utilizadores para metade, deixar a Xbox uma geração completa sem suporte de qualidade, etc. Em qualquer outra empresa, Phil Spencer teria ido dar uma volta.
O que tu vês agora não é o Phil Spencer… É a Microsoft! Há um investimento louco que não está ao alcance de qualquer um. 7 mil milhões por uma Bethesda, 2mil milhões por uma Mojang. Isto são valores que ultrapassam o orçamento de muitos países. Valores que poucas empresas podem ter. E no entanto, empresas como a Sony e Nintendo, que não podem dispender facilmente esses valores, lideram o mercado. Isto não é mérito… É dinheiro!
E não, o que deixa a Microsoft podre é que não alcança. A Sony está a criar estúdios para jogos smartphone, está a levar os jogos para o PC. E tudo adaptado às suas realidades.
Jogos smartphone para smartphone, jogos PS adaptados à consola, e jogos PC desejados que não prejudicam as exclusividades da consola. O mesmo mercado. Mas alcançado de forma mais ponderada e adaptada, sem forçar nada, sem alterar as práticas, sem querer mudar seja o que for. O mesmo mercado, mais o PlayStation, e agradando às necessidades de todos, optimizando para todos.
A Microsoft quer os mesmos jogos em tudo. Mas tu estás a ver os utilizadores de smartphones a gastarem gigas e gigas de tráfego em jogos que demoram dias a serem acabados e com complexidade? Por amor de Deus, estamos no Século XXI, e eu na casa dos meus sogros, a 6 KM de uma cidade no litoral do país não apanho sinal de rede suficiente para internet.
Os smartphones querem é jogos casuais, e locais. Coisas que possam jogar no autocarro, e nos tempos mortos, e em qualquer sitio. São mercados diferentes, com necessidades e anseios diferentes, algo que está a ser ignorado. É a Microsoft a tentar impor um conceito universal.
Com isto eu não aplaudo o Phil. E muito menos quando ele crítica os outros por fazerem o que é normal. Quem está aqui a ser anormal e a mudar um conceito que se tornou um sucesso é o Phil. As consolas cresceram face ao PC porque as pessoas querem separar-se. Querem facilidade de usoz querem sistemas fechados e livres de hacks e cheaters, e querem os exclusivos.
Misturar tudo para que? Se o conceito da Microsoft é o que tem, de colocar os jogos em todos os locais, para que precisa das consolas? Faz os jogos e vende-os… E pelo andar das coisas isso vai acontecer. Mais cedo ou mais tarde, e a consola só está cá porque ela é a base de arranque. Mas mal os pés estejam assentes noutro local, vai deixar justificar gastar milhões a desenvolver hardware. Especialmente porque com uma caixa de 50 euros e um comando podes jogar as mesmíssimas coisas.
Tens toda a razão Mario. E com esta atitude de estar em todo o lado, prejudica a consola em si.
Para que ter uma xbox serie x, se posso jogar no meu PC?
Eu acredito que a manterem as mesmas atitudes o conceito consola, poderá desaparecer por parte da MS. Sendo um publisher, lançando jogos em todas as plataformas.
Porque se a MS deixa se o gamepass e lança se os jogos exclusivamente para a xbox, teríamos um concorrente a altura.
Eu abomino a atitude da MS. Se usa se o dinheiro para criar estúdios e ajudar a desenvolver era de valor.
Como a Sony está a fazer com a Hevan e a deviation e fez recentemente com outros estúdios.
Problema do Phill que ele só leva creditos pelas coisas positivas.
cadê o crédito pelo lançamento do xbox sem jogos?
pelo gameplay bizarro do Macaco Craig?
pela tentativa de dobrar o valor da Live Gold? isso foi bizarro, tinha gente no twitter até dizendo que “o Phill não sabia de nada”
Tinha feito um texto anterior falando do motivo de sim o Phil Spencer ter tido qualidades como trazer retrocompatibilidade, Xcloud no Xbox One o que aumentará a vida do Xbox One, Xbox Game Pass e adquirir mais estúdios e o investimento na marca que faz com que ele fale como líder, mas aqui prefiro trazer alguns pontos ao texto como:
1) Falar que o Xbox One não teve suporte na gestão do Phil Spencer é um erro na minha visão, pois além dos pontos citei que no início, quem tem um Xbox One desde 2013, sabe o quanto o console em si melhorou em suas atualizações recorrentes (atualizações técnicas).
2) Essa questão do Xcloud é complexa e acho que a Microsoft deveria fazer algo melhor para valorizar o console, mesmo assim, essa conversa de que o console fica sem vantagens não é verdade, pois existem pessoas que preferem consoles e em consoles poderão pegar o Xbox Series X que é o console mais poderoso da nova geração ou Xbox Series S que é o console mais barato para a nova geração e se isso que falo não é verdade, então por qual motivo em 2013 a Sony fazia marketing de console mais poderoso em jogos multiplataformas? Ora, jogos multiplataformas estão no PC e rodam melhor lá, mas mesmo assim a Sony aproveitou do público que prefere consoles.
3) Esse argumento de que os Xbox Series X ficaram sem receber nada desde o lançamento, na minha visão é um erro e conversa de guerra de consoles, visto que no lançamento dos Xbox Series X/S teve o upgrade de Gears 5 para a nova geração, que teve um foco grande nos novos consoles, Gears Tatics e Gears 5: Hivebusters, além das inúmeras melhorias em outros jogos e recursos como FPS Boost e se você assitiu a conferência da Xbox e Bethesda, pode observar que o catálogo para 2021/22 de estúdios internos é grande (Halo Infinite, Flight Simulator, Forza Horizon 5, Psychonauts, Sea of Thieves: A pirate’s Life e em 2022 Starfield e Redfall) e para os próximos anos o time Xbox ainda tem Fable, Hellblade 2, State of Decay 3, Perfect Dark, Everwild, Forza Motorsport, The Outer Worlds 2 e Contraband).
4) Os comentários do Phil Spencer foram desnecessários? Não gosto de provocações entre empresas, embora isso exista das duas partes, onde Sony provocou as decisões do Xbox em 2013 e fez piadas sobre isso e historicamente Nintendo já tenha provocado outras, entratanto, vejo que as falas e decisões da Microsoft não irão impactar os consumidores e as políticas da Microsoft e mudanças na divisão Xbox acontecem, pois vejo que não foi só pelas vendas do Xbox, mas sim pq a Microsoft é um empresa de serviços e software e de grande mercado, então ela sempre buscará se expadir.
5) Meus comentários não tem objetivo de criar uma guerra de consoles, mas sim trazer uma outra visão e agradeço se meu comentário for aprovado.
Cara, a questão é que o console mais poderoso não tá mostrando isso na prática. Em torno de 70% dos crossgen multi rodam melhor no Ps5, uns 15% você pode considerar empate e em 15% vitória do SX. Vai fazer propaganda de poder como com essa situação? Tanto é que se anteciparam e mudaram no site oficial pra “O Xbox mais poderoso do mundo”. Comédia.
Vantagem do Xbox sobre o ps5 hj: Poder bruto, retro melhor, Quick resume.
Vantagem do ps5 sobre o Xbox SX hj: Maioria dos games novos rodando melhor, jogos muito menores ocupando menos espaço, I/O muito acima, dualsense, loading, chip tempest áudio 3D (sim, é melhor que o Dolby), lançamento de JOGOS exclusivos.
Não vou citar serviços, mesmo porque já assino a plus a mais de 3 anos e minha biblioteca tem títulos melhores que o gamepass e por um preço mensal menor. Com a diferença que o conteúdo não some de lá, pois enquanto eu assinar, os jogos que eu resgatei estarão lá disponíveis para quando eu quiser baixar.
Eu entendo o seu ponto de vista. Videogame é uma discussão complexa porque existem diversos perfis, ofertas, propostas. E as pessoas tendem a achar que a maioria tem o mesmo perfil que ela mesma. Por exemplo, recentemente um cara no neogaf falou que não compensa assinar gamepass porque ele consome 2 jogos por ano. É a realidade dele. Mas e qual é a realidade dos outros? Não tem problema compartilhar percepções. O problema é querer generalizar como se a maioria tivesse o mesmo perfil.
Mas o seu item 3 é bem questionável. Claro que o Xbox Series X teve conteúdo como você citou. Mas todo console no lançamento oferta algo que busca chamar a atenção do grande público. E no Xbox Series X seria Halo Infinite, que inclusive está na caixa do console. Isso é um fator inegável, não tem como fugir. O PS5 foi mais chamativo nesse aspecto: entregou astro playroom para conhecer o dualsense, entregou Spiderman Miles Morales para o público jovem, Sackboy e Ratchet and Clank Rift Apart visando todos os públicos, Demon’s Souls Remake e Returnal visando os hardcore. Mesmo que alguns sejam cross-gen, não deixam de serem lançamentos. No lançamento do PS4 é verdade que Killzone Shadow Fall foi abaixo do esperado, mas era um jogo com gráficos deslumbrantes para 2013, e um ótimo Multiplayer. Eu era membro do clã BALA, foram centenas de horas jogadas. Na época existia uma grande aposta com multiplayer, falava-se que o single player ia morrer, essas coisas. Até God of War Ascension lançado meses antes tinha multiplayer. E o PS4 também recebeu Infamous Second Son 4 meses após o lançamento do console.
Apesar do lançamento sem grandes atrativos, em médio e longo prazo a conversa pode ser outra para a Microsoft, já que eles possuem diversos projetos em andamento. O que me parece é que a Sony dimensionou melhor o tempo, possuindo entregas contínuas para o início, meio e fim de geração, seja first ou second party. Por exemplo, ainda não conhecemos os novos projetos da Deviation, Haven e Firewalk. Tem muito o que se conhecer ao longo da geração.
E sobre o item 4, Da mesma forma que a Sony fez marketing de poder em 2013, a Microsoft fez com jogos exclusivos. E nos consoles de meia geração a narrativa se inverteu para ambos, com a Sony fazendo marketing de jogos exclusivos e a Microsoft com o poder do true 4k. Isso tudo é um prato cheio para o flamewar, com cada um acusando o outro de “mudar narrativa”, sendo que no final todos fazem isso. Quem não se lembra do PS3 sub-hd em 2010 quando Red Dead Redemption saiu? O flame bombava. E em 2013 a narrativa de resolução foi para a Sony com o PS4. Em 2017 foi para a Microsoft com o Xbox One X. E agora a narrativa se perdeu com os dois consoles precisando de reconstrução para rodar os jogos em 4k.
Carlos, parabéns pelos seus comentários, voce sempre dá uma aula de gentileza e humildade, é um prazer ler o que voce escreve
Obrigado Fernando, fico lisonjeado.
Hoje a DF compartilhou o vídeo de impressões do Forza Horizon 5, e claro, ficaram embasbacados com os cenários.
Receberam um email do estúdio dizendo que a Ftech foi adaptada para escalar LODs, DRS e Draw Distance. Isso já explica como funcionará o formato cross-gen. Possivelmente a fotogrametria que vimos funcionará tipo LOD 0 no Xbox Series X e LOD 1 no Xbox One X, reduzindo detalhes na sua maior contagem de polígonos. O NXgamer sugeriu que Horizon Forbidden West possui abordagem relativamente parecida.
Vi esse vídeo Carlos, muito legal o capricho da Playgrond
Voce já viu o novo vídeo de Hellblade 2 que acabou de ser liberado, me deixou na esperança que virá um colosso pelo empenho, cuidado e tecnologias, inclusive estão contando com a ajuda da Epic pra usar a Unreal Engine 5
Deixa-me só deixar claro uma coisa sobre um ponto.
A Sony fez marketing sobre poder em 2013… E ele estava lá!
A Microsoft fez marketing sobre jogos exclusivos… E eles não existem.
A PS3 era complexa de ser programada. Morreu sem se conhecer o seu real potencial. Mas o poder, esse estava lá… Nunca deixou de estar.
Aliás foi graças aos conhecimentos obtidos com a PS3 que tivemos o GPGPU a ser usado cedo na geração seguinte. Os princípios básicos de programação eram semelhantes.
Penso que o real potencial foi estrangulado pelas próprias limitações da consola. Enquanto sobrava RAM para o CELL, faltava VRAM para a GPU RSX.
Então nos 2 ou 3 primeiros anos da consola, os jogos usavam o CELL com conjunto de tarefas em nível similar ao que era feito com a CPU do Xbox 360. Então as diferenças notórias ocorriam especialmente pela diferença do conjunto GPU/VRAM que as duas consolas possuíam.
Depois, creio que o SDK do PS3 foi melhor optimizado para distribuir algumas tarefas de GPU ao CELL que era notoriamente subutilizado, desafogando um pouco o RTX e suas 256MB VRAM. Uncharted 3, Battlefield 3 foram cases de sucesso. Não sei se foi bem aproveitado em larga escala, mas lembro-me que jogos como GTA V e Tomb Raider já se apresentavam melhores na consola da Sony.
Nem por isso Carlos. Apesar de haverem duas pools de 256 GB, na altura tu tinhas de duplicar os dados entre o CPU e o GPU, pelo que uma só pool não tinha só vantagens. E o que acontecia era que na X360 acreditas a 22.4 GB/são RAM, mas na PS4 cada pool tinha essa largura de banda, sendo uma ligada ao CPU, outra ao GPU. E se o CPU da 360 comunicava com o GPU com um canal de 10.8 GB/s bi direcional, o CPU e o GPU da PS3 comunicavam a 20 GB/a no sentido CPU – GPU e a 15GB/s no inverso.
Havia aqui margem para permitir o uso da RAM um do outro.
Agora isto era um processo que não era automático e que os programadores tinham de saber gerir. E foi mais uma situação que complicou a vida e que como dizes criou diferenças.
A domínio da PS3 ao longo dos anos começou a mostrar as suas capacidades, mas o certo é que a consola acabou e nunca vimos o seu real potencial.
Se fores ver, na geração anterior à da PS3 tivemos só sistemas mono Core. Mas antes disso tivemos a sega Saturn com duplo CPU, que raramente era usado pois os programadores não o sabiam usar.
Ou seja, o multi cores iniciou-se na geração PS3 x360, e revelou-se bem mais simples na X360 do que PS3. Primeiro porque eram muito menos núcleos, e depois porque comunicavam entre si, ao passo que na PS3 eram mais, mais capazes, mas basicamente cegos, e isso implicava uma gestão no PPE que inicialmente ninguém sabia fazer. Basicamente nos primeiros anos o que fazias na 3 núcleos na X360 era feito com um (o PPE que era um powerpc igual ao da X360) mais 7 processadores auxiliares que funcionavam sem estarem integrados, partilhares dados, e de forma muito limitada.
Quando do final da geração os SPUs já eram usados, e foi o aprendido a lidar com eles que permitiu o arranque do GPGPU na geração PS4. Atualmente, se programarem para a PS3 acredito que, com os conhecimentos destes últimos anos com o GPGPU, conseguiam puxar pela PS3 a um nível inédito.
Entendi Mário, obrigado pela explicação.
Pelo que entendi, o PS3 tinha uma arquitetura mestre-escravo, com o PPE de mestre e os 7 SPUs de escravos. Isso difere bastante do Xbox 360 onde seus 3 núcleos eram independentes, assim como conhecemos quando construímos threads no PC.
Talvez no começo da geração mantiveram mais paridade, ou seja, enquanto se trabalhava com 3 threads em paralelo no Xbox 360, no PS3 usava a PPE para distribuir as tarefas de 3 threads para 3 SPUs, deixando as outras 4 ociosas. Depois passaram a aproveitar melhor os SPUs.
Excelente comentário, Carlos. Muito sensato. Ainda bem que existe gente que tem visão mais holística para que o rumo das disscussões não virem “guerra de narrativas”, que no fundo são as mesmas e se invertem de tempos em tempos.
Sem falar que no item 3 ele mencionou Gears 5 game de 2019, Gears Tátics do início de 2020 e a DLC da campanha do Gears 5, de fato a única novidade pra época do lançamento do XSX, um DLC com 3hs de duracão é de fato melhor que nada.
FPS Boost já é notícia de Fevereiro/21, logo, não está no lançamento em novembro.
Em 2021 o Xbox Series vai continuar sem conteúdos exclusivos visto que The Medium perde a exclusividade e o restante dos jogos citados todos são crossgen (não que isso seja ruim), e estarão também no Xbox One.
Pra 2022, Starfield foi datado pra novembro, sério, não vai sair em 2022. E o jogo da Arkane talvez saia se Deathloop não tiver mais nenhum atraso.
Na forma que eu vejo, os games Nextgen do XGS só de 2023 em diante. O diretor de Hellblade 2 por exemplo falou que eles ainda não entraram de fato no desenvolvimento do game, se modo que 2023 para este também parece uma realidade.
O que coloco aqui é somente uma percepção alternativa do ponto 3 do colega.
Só de economia com gamepass eu compro um PS e um Series S.
A maioria dos msus amigos comprou xbox e vai juntar dinheiro para no futuro comprar um PS5.
Tenho amigos que venderam o PS5 e foram para o Series X ou S.
Não tem como (no brasil) pagar 350 reais em um game que dura 7 horas.
Quem tem Xbox daqui para frente vai ter game de qualidade todo mês.
Basta pegar as datas dos lançamentos.
Impossível negar factos… Mas também é impossível negar que isso não se paga com estes assinantes do Gamepass, e que algo está mal.
Mas não compres nada… Joga na One com o Xcloud que ainda poupas mais.
E com tanta poupança o mercado das consolas vai viver de ar…
Nem tudo é como parece Marcos.
Paguei 270 reais na mídia física de Ratchet and Clank Rift Apart com um cupom de 30 reais de desconto. Não é barato, nunca vou defender esse preço. Mas o jogo é uma experiência muito boa, digna de quem espera next-gen. Conferi o meu perfil no Exophase, e já joguei 7.91 horas desse game. Estou explorando o quinto planeta com a Rivet e o Clank. Não sei quanto falta para zerar ou platinar. Talvez eu seja lento para fazer as coisas, mas fato é que não fico pulando cut-scene ou olhando sites/vídeos para ver como pega cada troféu para platinar rapidinho. Eu quero explorar o lugar, aproveitar o jogo. Se o objetivo é só troféu, então qualquer jogo serve, sem precisar investir no que possui melhor qualidade.
E nem tudo se resume a comprar jogo. Control Ultimate Edition saiu day one na plus e eu joguei mais de 50 horas, zerando e fazendo as duas DLCs. Extremamente divertido. The Last Guardian saiu na psn collection e fiz 30 horas. Zerei duas vezes e meia (lol), uma experiência bastante agradável. Fiz 22 horas em Wreckfest, um jogo super divertido que saiu na plus, herdeiro digno de Destruction Derby. Fiz 63 horas em Shadow of The Tomb Raider que saiu na plus, explorando tudo. Até o Astro Playroom que veio junto com o videogame eu tenho minhas 20 horas, também pela competição com os amigos no speedrun.
E voltando aos pagos, tenho minhas 100 horas em Demon’s Souls Remake, seja online ou offline, 50 horas em Sackboy (comprei a versão do PS4 com free upgrade para o PS5, é menos cara) jogando co-op com a galera, 20 horas em Spiderman Miles Morales até a platina.
E mesmo no gamepass, se eu quiser jogar RE Village, Hitman 3, COD Cold War, Cyberpunk ou AC Valhalla, precisarei comprar. Um dia pode chegar no serviço, mas vai de cada um, se espera por essa possibilidade ou não. Mas como o preço dos jogos cai ao longo do tempo, talvez não faça sentido esperar. Death Stranding já se encontra fácil por 59 reais (mídia física, jogo novo). A pessoa vai ficar esperando pela possibilidade de um dia aparecer na plus e ficar com vontade de jogar? Não faz muito sentido pra mim.
E por fim, game de qualidade todo mês no gamepass tem uma consequência subjetiva. Por exemplo, em julho o gamepass receberá Flight Simulator. É um jogo extremamente nichado. Vai ter os milhões de usuários que irão baixar e jogar. Mas quantos será que de fato vão aproveitar o jogo curtindo horas e horas? Dos jogos previstos nesse ano, me interesso bastante por Forza Horizon 5, Hades e Age of Empires 4 (só terá no PC). Talvez eu possa me surpreender com algum outro, quem sabe? Mas o que será que a plus receberá de Julho a Dezembro? Pode ser que venham gratas surpresas e que também seja do agrado. Entende o ponto?
Sei do valor do gamepass. Se você olhar um comentário meu acima, eu falo do valor que o serviço está agregando cada vez mais. E estou de olho nisso. Só quis escrever esse comentário para mostrar que o “contexto” é bem mais amplo.
Fala pros seus amigos darem uma espiada no catálogo da plus dos últimos 3 anos e compara o valor investido e o que seria investido no gamepasss com o que é entregue lá. Como você tem amigo migrando pro Xbox, eu também tenho 2 amigos que venderam o SX para comprar o Ps5 após fazer esse tipo de comparação e ver que um console sem jogos e só com promessas não faz sentido algum.
Quanto a jogo de 7 horas, não sei a que se refere… Pois se for Ratchet & Clanck estás muito enganado. Eu não pego um jogo para jogar rushando e vendo onde estão os troféus para eu caçar. Eu exploro o que o jogo está me dando e tenho a experiência completa do que me oferece ao máximo. Não terminei Ratchet & Clank ainda, mas posso te garantir que já passei das 10 horas de gameplay e está sendo algo muito, MUITO divertido mesmo. Sem falar que é um cenário mais belo que o outro.
Ratchet, 7 horas?
Eventualmente se nem jogares e avançarem sempre até acabas em menos.
Mas aquilo não é uma corrida, é um jogo. Eu exploro tudo, faço as side quests, e acima de tudo regalo os olhos… Aquilo é um colosso. Os dois últimos níveis que joguei onde vamos obter o cristal para o dimensionador e onde vamos procurar o reparador… OMG. Aquilo é um show off visual. Nunca tinha visto nada assim.
E foi para isso que eu comprei uma consola de nova geração. o resto é bonito e interessante, mas para mais fps ou resolução em jogos antigos, nem sequer investia numa consola nova. E aqui não só o jogo é novo, como mostra aquilo que a PS5 realmente pode fazer.
Conferi aqui e estou com 20 horas de jogo. Acho que já está claro que existem 3 tipos de jogadores: o que zerou em 9 horas (7 eu não vi até agora, só se for algum speedrunner, mas aí podemos falar que Gears 5 tem 6 horas, né?); O que só joga por troféus e esse besteira de inflar gamerscore ou ID e o gamer raiz, tipo nós, que jogamos e aproveitamos o que cada game tem a dar quando nesse é nde qualidade.
Um jogo tem que ter o “objetivo” de te prender. Seja através da história ou através da satisfação que o tens a jogar. Se não, para que serve?
Na geração passada, um dos jogos que mais me impressionou foi o Read Dead Redeption 2! Porque as espetativas eram 0!!
O trailer e o gameplay não me motivaram a ponto de o comprar
e também nunca joguei o primeiro. Mas um dia um colega meu emprestou me, sem lhe pedir, e disse me para jogar aquele “belíssimo” jogo.
Só o toquei passado 1 semana e meia porque não tinha mais nada lara jogar.E a primeira hora e meia, foi secante e pensei em desistir…
Mas depois o jogo foi deslumbrante e só parei ate acabar a história (e ainda fiz algumas side quests)
Gosto muito de red dead 2 também, mas tenho críticas diárias a ele. Hehe ele não me deixou muito imerso na história porque ela vai numa crescente… Fica naquele esquenta e esfria eterno. Porém, a reta final é fenomenal. RDR2 eu peguei day one e fui igual ele foi comigo: como não me deixou imerso naquilo, várias vezes o larguei pra jogar outras coisas. O jogo que mais me prendeu na geração passada e mais me deixou imerso foi TLOU2. Não tinha um dia que eu acordava sem vontade de jogá-lo
Achei interessante uma discussão que vi no gaf sobre jogos mais bonitos, comentários ressaltando que Flight Simulator e Forza Horizon 5 não deveriam ser comparados com Ratchet and Clank Rift Apart e Horizon Forbidden West. O motivo é porque os dois jogos da Microsoft usam fotogrametria e a busca é por gráficos realistas. Enquanto que os dois jogos da Sony são pura arte, não tem intenção de reproduzir o mundo real com extrema exatidão.
Então são belezas diferentes, formas diferentes de se apreciar.
A fotogrametria já foi usada antes. No Star Wars Battlefront por exemplo.
Permite grafismo foto realista, mas à custa da arte. No entanto eu pessoalmente gosto.
Agora fotogrametria cria jogos bonitos, mas não faz os jogos bons.
Forza Horizon 5 é cross gen, pelo que a Fotogrametria lhe lava apenas a cara. Não cria um jogo Next gen!
No entanto, falando por mim, fiquei fascinado. Apesar que lhe falta o suporte Next gen ONLY para ser realmente arrebatador.
O suporte da Microsoft no PC é horrível! E querem falar que dão suporte à plataforma. Eu gostaria de poder jogar o meu gears ultimate no PC, mas roda porcamente e foi abandonado pela The Coalition. O Forza 3 que também possuo e também foi comprado eu não consigo recuperar alguns vários conteúdos porque foram retirados da loja e a minha versão é a mais completa que daria acesso à todo conteúdo. A Microsoft é uma empresa muito boa e muito mentirosa também. Minha relação com ela é de amor e ódio ao mesmo tempo. E penso que em alguns segmentos ela é um desserviço.
De facto a MS Store de PC é horrível, mas o suporte no geral ao PC é o que existe de melhor dentre as fabricantes de console, porque existem jogos Play Anywhere, todos os jogos são lançados day one no PC, podem ser acessados pelo GP e também há a opção de comprar pela Steam.
Mas óbvio que tem o melhor suporte. Até ontem era a única fabricante de consoles no PC. Você queria o que?
Não entendo a lógica de quem vê as declarações do “Tio” Phil como críticas ao modelo da Sony. Desde quando dizer “nosso produto/serviço é melhor que o do concorrente” ou “enquanto o produto/serviço do concorrente tem tais desvantagens o nosso não tem ou tem tais vantagens sobre ele” é uma crítica ao concorrente? Não se pode mais destacar a superioridade de um produto/serviço sobre os concorrentes que vira crítica?
No mais, o artigo todo se vale de más interpretações do que ele disse e de meias verdades ou de visões pessoais em vez de factuais. Não vou me alongar muito, mas o ponto central da fala dele é que ele destaca como desvantagem que na ótica dos jogadores de PC, para se jogar os jogos da Sony via de regra é necessário comprar o hardware dela (sendo o único jeito de se jogar no lançamento) e se, anos depois, quando sair para PC, quiseres ter a melhor experiência é preciso comprar de novo, enquanto que na MS desde o início não és forçado a nada e podes escolher jogar como melhor lhe aprouver. Para mim é muito claro que o que ele apontou como desvantagem da estratégia da Sony é que além de ter que esperar anos para sair no PC, a Sony não dá liberdade de escolha. Isso tudo do ponto de vista do jogador de PC, do consumidor de PC gaming, porque para o de console, a estratégia da Sony é até melhor ao meu ver. Trocando em miúdos, ele diz que na plataforma/serviço dele, há liberdade de escolha para que o consumidor escolha onde e quando jogar e eventualmente nem precisa comprar de novo, seja porque já compra onde inicialmente pretendia jogar, porque o jogo é Play Anywhere ou porque se vale do GPU, que existe no PC e console. Acho difícil fazer outra interpretação além dessa, porque se a desvantagem recaísse sobre o “comprar novamente”, como o artigo insistiu, então ela serviria para literalmente todas as outras publishers, inclusive a própria MS em outras situações, é algo ilógico. Então ou o Phil foi ilógico ou a interpretação desse artigo o foi.
Quanto aos jogos da Sony no PC, infelizmente acho difícil que consiga competir com a MS com jogos SP, porque no PC os jogos SP dificilmente tem grande apelo. A maioira dos jogadores até compra vários jogos SP para ter na biblioteca, mas ao longo do tempo os jogos com multiplayer online/cooperativo sempre são os que mais vendem, são jogados e continuam em voga. Exemplo disso é que jogos como SoT, Grounded e Forza H4 estão em alta na Steam, enquanto o Ori, que é excelente, já está “esquecido”. Com o Horizon, Days Gone e Death Stranding vai ser o mesmo, vendem bem no inicio, mas logo são “esquecidos”.
Lol Finn.
E foi-me por dois motivos.
O primeiro é que concorrência e Sony são a mesma coisa. Pois o único concorrente direto da Microsoft… É a Sony. A Nintendo é mais nicho, com um mercado bem próprio e definido, e continua na sua vidinha de sucesso sossegada.
O segundo é o fato de tu referires destacar vantagens. E é isso que se refere no título… A Microsoft é a marca que menos vende… Logo pode ter vantagens, mas elas são relativas. Porque aquilo que ele refere como uma vantagem, os jogos no PC é algo visto com mais olhos pela maior parte do mercado que compra consolas.
Tu onde vês um artigo de critica, eu vejo como um artigo de constatação. Ignorando paixões e analisando a coisa de forma fria, o que tens é o último a enaltecer as vantagens do seu produto que é o menos vendido. E como?
Dizendo que o que eles fazem é que é bom, e que o modelo dos outros é pior.
Daí que dourar a pílula é possível, mas isso é esquecer a realidade do mercado. E pelo menos até hoje, a maior parte do mercado não se mostra verdadeiramente encantado com as propostas da Microsoft.
O Disney pois conseguiu 100 milhões em 16 meses. A Microsoft até ao momento ainda nem sequer conseguiu cativar a totalidade dos possuidores das suas consolas.
Por isso, cantar de galo é algo que não pode ser visto na perspectiva que queres, pois essa não é a realidade fria e pura que se tira dos números do mercado, mas sim a visão parcial de um dos lados.
Quanto a vendas dos SP.
https://www.videogameschronicle.com/news/horizon-zero-dawns-pc-launch-sales-were-nearly-as-large-as-the-witcher-3s/
O The Witcher 3 foi um caso de sucesso de venda no PC…
Pode-se argumentar que nem a Sony é concorrente diretamente, porque a MS não corre ao lado da Sony e claramente tem alvos diferentes. Me parece que todos os techos dessa entrevista que foram usados no artigo são sobre o mercado de PC, e nisso a MS com certeza tem mais autoridade que a Sony. Na perspectiva do jogador de PC, ele não está errado. Agora analisando-se o mercado todo, incluindo o de consoles, realmente é a fabricante de consoles com menor penetração atualmente (das duas, já que a Nintendo não conta). Eu entendo que de certo modo seria incongruente a marca que ficou em último lugar da geração num mercado querer ditar tendências e criticar como as outras marcas devem agir nos outros mercados. Só que na minha interpretação não foi isso que aconteceu. Primeiro que nem crítica houve. O que aconteceu foi uma auto promoção no mercado e para o mercado de PC. Quanto os jogos SP, de facto o TW3 é um grande caso de sucesso, mas eles são raros, infelizmente. Acredito que só um GoW, Spider Man ou TLOU são capazes de repetir um sucesso desse tamanho, mas acho difícil que a Sony traga seus maiores trunfos para o PC.
Então a Sony e a Microsoft não são concorrentes? Ainda bem que o dizes porque me enganava bem.
Produtos similares, 95% dos jogos são os mesmos, há milhares de websites que comparam os produtos, os fans andam sempre em guerra… E afinal… Não são concorrentes.
Finn… Por amor de Deus.
E não, ele não falou na perspectiva do jogador PC. Porque o jogador PC pouco lhe interessa se os jogadores de consolas já pagaram os jogos. Ele falou na perspectiva do utilizador com mais do que um sistema.
E não venhas com a história que nos impingiram durante anos de que os single não vendem. A PS4 provou que isso era errado. O Star Wars Jedi: fallen order foi um sucesso de vendas. A Electronic Arts que sempre defendeu o multi, ficou parva com as vendas. E nem devia pois eles é que forçaram o multi, não foram os jogadores que o preferiram.
Mas enfim… Tema para outra altura.
Perfeito, é como penso sobre o Phil Spencer há tempos, motivo pelo qual aposentei meu xbox one e investi numa “GPU” e ssd nvme melhores de PC pra acompanhar a “nova geração”.
A gestão dele é voltada para o PC, e suspeito que esse sempre foi o objetivo da MS, desde quando entrou no mercado de consoles. Ela simplesmente queria que consolistas fossem jogar no PC, mais precisamente no seu sistema operacional, essa é minha teoria pessoal.
Sobre a ida de jogos da Sony ao PC, acredito que além dos movimentos da MS que pressionam a Sony por preço e serviços, existem as ambições da nova gestão (sempre preferi os japoneses, apesar de nada contra o Layden), mas acredito que também que por pressão de líderes de estúdios internos por maiores ganhos (pois seus dividendos sempre foram limitados pelas exclusividades) com a ascenção de um líder de estúdio a cargo importante. Particularmente acho que eles arriscam o console, pois levam a acreditar que em algum momento todos os seus jogos estarão no PC, e pode ter certeza que vendas tardias de sua plataforma podem ser prejudicadas, afinal, nem todos que compram um console o compram por ser fã.
O Phil está certo sobre jogos no PC, hoje o PC é o maior e mais importante mercado e os consoles um nicho de algumas centenas de milhares de clientes. Porém maior vantagem do PC é que boa parte dos clientes consoles possui um PC. Portanto, faz sentido você lançar um jogo PC/console em simultâneo e pouco sentido lançar um game PC mais tardio. É entendivel que a Sony deseja concentrar clientes nos consoles já que no console tem pagadores de outros conteúdos além da própria IP, porém mesmo assim não é muito junto lançar um game com 2 ou 3 anos de delay e ainda cobrar preço cheio por ele. O que a Sony faz nos PCs a Nintendo faz nos seus consoles, recebe jogos atrasados e caros, porém a Nintendo tem uma justificativa melhor, a Nintendo revindica… Se tu queres jogar teu jogo favorito com os recursos e console que só a Nintendo oferece, tu deves pagar isso. O que a Sony está oferecendo? Setups melhores? 21:9? Isto todo jogo de PC moderno tem. Sem conteúdo extra, a Sony trata a maior gama de users mal e não oferece qualquer abordagem viável para que tal user de PS4/PS5 tenha uma melhor viabilidade de adquirir tal jogo no PC, indicando a tendência de concentração.
Sobre a estratégia da Microsoft, o objetivo não é se tornar a maior, mas agora que eles assumem que o Gamepass e seu modelo mais essencial, o tipo de jogo que eles fornecem devem ser focado em jogos que prendam o jogador. Por isso embora exista uma crença permeando principalmente a imprensa, sobre uma Microsoft que emule uma Sony, é o inverso. Microsoft fará mais jogos multiplayer pois estes podem sustentar mais jogadores por mais tempo nos seus serviços e Sony se adaptará ao que a Microsoft faz pois seus jogos narrativos são bons vendedores apenas em certos nichos.