Phil tirou uns minutinhos para comentar a má receção ao Redfall, o mais recente jogo da Xbox. Um jogo que ele certamente não jogou antes para se aperceber antes dos problemas que tinha. Fala igualmente da sua consola e da sua posição de mercado.
Phil Spencer comentou a má recetividade ao Redfall, e as queixas dos fans sobre um jogo inacabado e com problemas. Eis as suas palavras!
Não há nada mais difícil para mim do que dececionar a empresa Xbox. Apenas ver a comunidade perder a confiança e ficar desapontada me deixa desapontado. Estou chateado comigo mesmo, fazendo-me revisitar nosso processo. Eu penso no anúncio de 60 quadros por segundo, mas depois não lançamos com 60 quadros por segundo e isso foi meio que um soco no queixo, com razão, há algumas semanas atrás.
Incompreensivelmente, Phil Spencer vem criticar o facto de o jogo ter sido lançado sem o modo 60 fps… Mas não é Phil Spencer o responsável máximo da Xbox? As coisas acontecem abaixo dele sem a sua autorização ou sem seu conhecimento?
Eu desconheço como funciona a Microsoft, mas posso garantir que nos locais onde trabalhei até hoje, as cadeias hierárquicas não serviam apenas para ganhar dinheiro, mas igualmente para tomar decisões e assumir responsabilidades. E se algo falha, a responsabilidade é de quem gere, pois não podem haver decisões sem o seu conhecimento.
Nesse sentido estranho ver Phil Spencer a abordar a falta de 60 fps como se isso tivesse sido uma surpresa para ele. Caso que, se aconteceu, deveria fazer rolar cabeças! Afinal Phil deveria ser quem teria a decisão final sobre se o jogo era lançado assim… Ou não.
Curiosamente, consultando os foruns o que mais vemos são pessoas a dar conhecimento de que Phil Spencer se encontra online a jogar. O que parece é que serão é os seus próprios jogos, pois se fossem, ter-se-ia apercebido da situação.
A resposta crítica não foi o que queríamos. Vou-me recolher e pensar, o que podemos aprender, o que podemos fazer melhor? Uma coisa que vou lutar é contra o que correu mal. Há claramente coisas de qualidade e execução que podemos implementar, mas uma coisa que não farei é cortar as aspirações criativas das nossas equipes. Sou um grande apoiante de Arkane Austin. O histórico deles é incrível. Eu amo muitos dos jogos que eles construíram. Este é aquele em que a equipe não atingiu seus próprios objetivos internos quando foi lançado. Acho que talvez seja um pouco simplista dizer, ei, se você tivesse adiado por três meses, o núcleo criativo do jogo teria entregue algo diferente do que era.
Há que se colocar algumas questões: A Xbox existe à quanto tempo??? Phil Spencer é líder da Divisão à quanto tempo?
Agora, em Maio de 2023 é que vai implementar medidas de controlo de qualidade? Se sim, o que andou a fazer este tempo todo? E porque não as implementou quando Halo correu mal? Já houveram casos passados onde isso se justificava implementar caso não existisse ou não funcionasse. O que fez Phil entretanto?
A equipe da Arkane está recebendo feedback a curto prazo. Ainda estamos trabalhando nos 60 quadros por segundo, temos um bom cronograma para isso. Estamos empenhados em fazer isso. Vamos continuar a trabalhar o jogo. Acho que mostramos um compromisso com jogos como Sea of Thieves e Grounded para continuar a criar jogos. Também sei que esses jogos custam $ 70 e assumo total responsabilidade pelo lançamento de um jogo que precisa ser ótimo.
Phil assume a responsabilidade… O que quer isso dizer? Que vai devolver o dinheiro a quem pagou pelo jogo? E será Sea of Thieves um bom exemplo a citar-se para Redfall, pelo tempo que o jogo esteve sem conteúdo?
Enfim, deixo estas conclusões para cada um… Tenham é em conta que este senhor é líder desde 2014, e que desde essa altura não me parece ver uma Xbox a andar em frente, mas sim para trás…
Phil refere ainda que a Xbox tem uma equipa de avaliador jogos interna, e que esta avaliou o jogo muito bem, pelo que esta receção foi uma surpresa. E estas são declarações incompreensíveis pois o jogo tem tantos problemas quer na Xbox, quer no PC, é tão brandinho e tão visualmente ultrapassado, que essas avaliações não se percebem de forma alguma, mostrando que essa equipa de avaliadores não consegue ser isenta, motivo pelo qual, não tem razão para existir.
Mas o mais chocante das recentes declarações de Phil Spencer surgem nestas frases em que comenta a situação da Xbox:
Não estamos no negócio de superar a Sony ou a Nintendo. Não há realmente uma grande solução ou vitória para nós.
E sei que isto vai incomodar muita gente, mas a verdade é que, quando se está em terceiro lugar no mercado de consoles e os dois primeiros jogadores são tão fortes quanto eles e, em certos casos, têm um foco muito discreto em fazer acordos e outras coisas que tornam o Xbox difícil para nós como uma equipe – bem , mas isso depende de nós, não de mais ninguém…
Vejo comentários que dizem que, se criarmos ótimos jogos, tudo vai mudar. Não é verdade que, se formos e criarmos grandes jogos de repente, veremos uma mudança dramática na adesão à consola.
Perdemos a pior geração possível para perder, que foi a geração Xbox One, onde todos construíram sua biblioteca digital de jogos. Quando estamos em construção da Xbox, queremos que nossa comunidade Xbox se sinta incrível, mas a ideia de que se nos concentrarmos mais em grandes jogos na nossa consola, de alguma forma vamos vencer a corrida das consolas, acho que não reflete a realidade da maioria das pessoas. Cerca de 90% das pessoas que entram em uma loja para comprar um consola a cada ano já são membros de um dos três ecossistemas e sua biblioteca digital está lá.
Perante estas frases, eu questiono-me se este senhor pensa demais, ou pensa de menos.
Para começar Phil Spencer mostra que a política dos grandes jogos e competir diretamente com Sony e Nintendo não está atualmente nos planos da Microsoft, o que será, certamente, uma grande deceção para os fans da consola que sempre esperaram por esses jogos e tem vindo a acreditar nas promessas de Phil desde 2014.
Mas o pior, pelo que se percebe das frases de Phil, é que a ideia de uma pessoa ter mais do que uma consola, e a Xbox crescer no gosto das pessoas coabitando com as outras, é algo que não existe para eles. A filosofia para ele ou é o tudo, ou o nada! Mas o coabitar com a concorrência não parece uma possibilidade aqui.
Como é que este senhor acredita que a maioria das pessoas não quer grandes jogos na sua consola, quando esse é o motivo do sucesso da concorrência é algo que se me escapa. E sim, 90% das pessoas são membros de um dos três ecossistemas, pelo que a tática de crescimento mais coerente é coabitar com eles, fazendo as pessoas desejarem ter mais do que uma consola, e tentando que a sua se torne a preferencial. Mas nesse aspeto o que propõem Phil para obter o mercado? Claramente aquilo que sempre se acreditou… Que o aumento da quota da Xbox, para eles, não passa por coabitar, mas sim pelo roubar quota da concorrência, diminuindo-a ou mesmo eliminando-a.
É chocante, particularmente quando a proposta, declaradamente não passa por bater ou igualar a qualidade dos outros, mostrando claramente que a Xbox não está nem para aí virada no que toca a dar grandes jogos aos seus clientes, querendo cativar os mesmos pelos baixos preços e serviços subsidiados, mesmo que isso posso por em causa a indústria.
Esta é a primeira geração em que os grandes jogos que estão a ser jogados estavam disponíveis na última geração, e quando você pensa em Fortnite, Roblox e Minecraft, percebe como a continuidade de geração para geração é forte. Vejo muitos especialistas por aí que querem voltar ao tempo em que todos tínhamos cartuchos e discos e cada nova geração era uma lousa limpa e você poderia mudar toda a participação do mercado na consola, mas esse não é o mundo em que vivemos hoje. Não há mundo onde StarFields seja uma classificação 11 de 10 e as pessoas comecem a vender seus PS5, isso não vai acontecer.
Phil não parece compreender. A ideia não é as pessoas venderem a PS5… Não é um caso de 8 ou 80 e nem nunca foi! Mas a Microsoft é que só parece conseguir ver o mercado dessa forma!
O Starfield ser um grande jogo não faria ninguém vender a PS5… o que poderia fazer, era as pessoas comprarem uma Xbox. E isso permitiria à Xbox crescer… O abandono da PS5 poderia surgir depois caso a Microsoft estivesse ao mesmo nível oi superior.
Mas nesta ansia de ou é o nosso ou não é nada, o que estamos a ver è que a Microsoft está a afastar as pessoas, sejam elas clientes ou produtores, da sua consola.
Mas também não é verdade que agora as pessoas fiquem presas à consola que tinham antes por causa dos jogos. Uma nova geração não me vai forçar a manter a consola que eu tinha. Para jogar os seus jogos tenho essa consola, e posso mantê-la. Uma nova geração é uma nova geração! A retro é importante, é relevante, mas quando se compra uma nova consola o mais relevante é o que vem de novo e não o que existe de velho. E convém recordar que 90% ou mais dos jogos lançados são multiplataforma, ou seja, disponíveis em ambas as consolas.
Então, o que temos que fazer, e temos essa visão única porque vemos o que os criadores querem fazer, é criar jogos que possam atender aos jogadores em qualquer tela. As pessoas jogam com seus amigos independentemente da tela em que estão e o console é o cerne da marca Xbox, não há dúvida. Então, nós nos concentraremos em garantir que a experiência do console seja incrível, mas sei que algumas pessoas querem nos manter apenas como uma versão verde melhor do que os caras azuis fazem, e vou apenas dizer que não há vitória para o Xbox em permanecer na esteira de outra pessoa. Temos que sair e fazer a nossa própria coisa com o Game Pass, com o que fazemos com o xCloud e com a maneira como construímos nossos jogos.
A visão dos criadores quererem jogos em qualquer tela é uma utopia que só, um dia, com a Cloud e o Streaming, poderá existir. Mas algo que não é o pretendido agora pelo mercado que prefere o jogo local. Atualmente o que os criadores querem… é ganhar dinheiro. Vender e ter sucessos!
A Xbox com esta visão tem cortado com as vendas de muitos jogos, isto apesar de os criadores Indie estarem satisfeitos com o serviço. Mas estas quebras de vendas são reais, e estão reconhecidas oficialmente nos documentos internos da Microsoft, tendo a Digital Foundry estimado que o Gamepass terá tido um impacto de 80% nas vendas. É algo de brutal!
As consequências tem sido alguns produtores já nem considerarem o suporte à Xbox, sendo que os que a suportam não colocam a Xbox na lista de prioridades para optimização, e consequentemente o eventual suporte e acima de tudo as performances sofrem. E com isso, a adesão à consola também.
Estas realidades estão à vista de todos, e não há como a Microsoft não as ver. Mas nem por isso a vejo a mudar a sua ideologia… Algo que não me admira pois o histórico de passado desta empresa sempre foi o forçar a sua ideologia até esta ter sucessos… Ou bater de frente até afundar!
A coerência do crescer em Coabitação e no mesmo tipo de mercado, está fora de hipótese, pelo que há que se conquistar os clientes de outra forma.
Mas olhando vemos que o Gamepass estagnou, e o Xcloud está longe de ser a forma de conquistar mercado pois o jogo por streaming nem sequer se aproxima do local. Mas mesmo com esta realidade a lhes fazer doer a contabilidade, e de a Microsoft falhar as estimativas de crescimento do Gamepass de forma constante… de gastar rios e rios de dinheiro a financiar o serviço, sem que ele cresça…Não conseguem ver… e tal e qual completos obstinados, continuam a dar com a cabeça na parede a tentar impor a sua ideologia quer o mercado a queira, quer não.
Numa opinião pessoa, estas frases do Phil dececionam tremendamente, e revelam as suas verdadeiras cores. A Xbox nem sequer está aí para competir com a Sony em jogos de qualidade, e estas frases tem dado muita discussão pela internet, sendo que há muito fan que esperava uma Microsoft competitiva no mesmo mercado da Sony a mostrar a sua deceção com a marca.
A nosso ver Phil meteu a sua cabeça na forca com estas declarações, com os fans Xbox a pedir a sua demissão. Veremos o que o futuro reserva.
Para a entrevista completa, eis o vídeo:
Para todos os efeitos, isto serviu para a comunidade Xbox finalmente acordar, e de que maneira.
Ótima leitura da entrevista.
Embora a afirmação do Phil sobre bibliotecas digitais tenha algum sentido, acredito que ficou um pouco forçada (ainda mais citando “90% das pessoas”). Primeiramente, é importante destacar que o consumidor médio adquire entre 10 a 15 jogos por console, portanto, aqueles que possuem uma vasta biblioteca de jogos comprados são minoria. Além disso, a tendência é que a biblioteca gradativamente perca relevância para o dono na medida em que seus jogos “envelhecem”. Nem todo mundo está ativamente comprando jogos, se tornando dependente de um ecossistema específico.
A meu ver, o grande problema da declaração dele é que as pessoas esperam que o Xbox retome a sua essência de produzir constantemente jogos de qualidade. O Xbox 360 foi bastante marcante por ser uma plataforma excelente para jogar multiplayer, principalmente com IPs como Halo e Gears of War, que foram desenvolvidos pensando nisso. Agora, como detentores da ID Software, eles poderiam buscar resgatar essa essência com shooters, lançando novos títulos da franquia Doom, um novo Halo, um novo Wolfenstein next-gen, tornando-se a casa dos shooters da nova geração e imprimir uma marca de jogos de qualidade na sua plataforma. A Nintendo, por exemplo, tem a sua essência no desenvolvimento de jogos first-party de plataforma e diversão em família, enquanto o Playstation é conhecido por seus jogos narrativos. O Xbox precisa, portanto, restabelecer sua própria essência.
Entretanto, a entrevista deixou claro que a visão atual do Xbox é focada principalmente em disponibilizar o Gamepass em qualquer tela. Embora isso possa ser atraente para quem procura por um catálogo de jogos a um preço acessível, não me parece atrativa o bastante para quem investiu 5 mil reais em um console com GPU de 12 teraflops. Por isso que a reclamação está acontecendo um pouco mais enérgica do que costumamos ver. Alguns finalmente perceberam, ainda mais quando estas palavras surgiram justo após o lançamento de Redfall.
Sobre seu primeiro parágrafo, Prof., concordo, porém acredito que ele se refira mais a a fidelização a se manter na transição Xbox One -> Series e PS4 -> PS5. O PS criou com a Plus uma forte fidelização de transição pois há uma biblioteca de até 8 anos de jogos de PS4 dados na Plus a uma grande base assinante. Por exemplo, minha biblioteca da Plus é vasta graças a minha fidelização ao serviço, e embora não possa mais acessar os games de PS3 no novo console, os de PS4 (na geração passada) estão todos na minha biblioteca já formada para o PS5. Ou seja, para o PS5 foi importante a formação de uma biblioteca em toda a geração passada para quem foi assinante Plus. Isso faz ser algo a se considerar nas próximas gerações, tendo em vista que como o Xbox One não fidelizou uma base tão grande quanto no Xbox 360, pra essa geração as coisas já não iriam funcionar tão bem quanto para o PS5.
O Gamepass tem justamente o propósito de não precisar se ter uma biblioteca pregressa, porém também não fideliza o cliente, pois o único valor de fidelização possível nesse modelo é ter sempre algum jogo que alguém tenha interesse, logo a única maneira do serviço funcionar é ter sempre fluxo constante de novidades e grandes jogos, algo bem mais difícil de se cumprir.
Eu não discordo do Phil sobre a questão de biblioteca digital, só acho que o percentual de 90% parece exagerado. Veja que a Sony divulga 108 milhões de usuários ativos e 47 milhões de assinantes da Plus. Ou seja, são 61 milhões de pessoas que jogam no Playstation ativamente e não usufruem de nenhum jogo da Plus, tampouco dos serviços online.
Claro que podem ter ex-assinantes dentre estes 61 milhões. Mas de qualquer forma, esta biblioteca não está acessível para eles no momento, já que não são mais assinantes. Isso pode deixar uma porta aberta para usufruir de um novo ecossistema.
Sinceramente Carlos, acho isso uma desculpa…
Se a geração era importante, se a biblioteca digital era importante, porque motivo a Microsoft entrou com DRM, com um Kinect, com uma consola cara, com o fecho de estúdios, com o corte do suporte que se revelou o pior da história? E porque promove um gamepass onde o utilizador não tem controlo sobre o conteúdo, e se deixar de pagar, deixa de ter acesso a ser o que for?
Os resultados da Xbox One, especialmente depois do lançamento da X, tinham tudo para serem muito mais equilibrados com a PS. O que aconteceu foi que as Politicas da Microsoft mataram a consola. Levaram os jogos para o PC; andaram anos com a UWP que depois mataram, não lançaram jogos, etc.
Eles não perderam essa geração… eles mataram-se nessa geração! Porque se tivessem combatido de igual para igual, mesmo que tivessem perdido, não tinham ficado com os resultados que ficaram!
Repetindo-me, entraram a matar com DRM, sem usados, Always Online, e vem-se queixar agora que perderam a geração mais importante??? Estavam a pensar que a ganhariam com tanta coisa mal feita? Ou na altura a geração não era importante e só se tornou agora?
Daí que isto soa-me a um daqueles prognósticos depois do jogo, onde adaptam a realidade das coisas à realidade atual, fazendo-a deformar de acordo com as necessidades do momento.
E a prova disso é a deformação dos números, como tu mesmo chamas à atenção… porque interessa!
Sim, Mário. Seu comentário me fez olhar para a questão da biblioteca digital por um novo ângulo, diferente do que Phil quis dizer.
Suponha que um novo usuário esteja procurando comprar uma consola. Pode ser a primeira vez que ele compra um consola, ou alguém que não consome videojogos há vários anos. Quando este perfil escolhe entre o PS5 e o Xbox Series X, ela está basicamente escolhendo entre a biblioteca de jogos do PS5 + PS4 versus a biblioteca do Xbox Series X + One + 360 + Xbox clássico.
O ponto interessante é que para este perfil em específico, todos os jogos de sucesso do PS4 são como se fossem da PS5, pois não há diferença para ele. Isso de certa forma escancara que o Xbox One falhou em sua oferta de jogos exclusivos, pois acrescenta pouco ao Xbox Series X|S. O Xbox 360 e o Xbox clássico acrescentam mais em ofertas exclusivas, mas como são consolas mais antigas, seus jogos tendem a interessar mais aos jogadores hardcore, enquanto que o usuário casual (que é a maioria) tende a se interessar mais pelos jogos recentes, talvez de 7 anos para cá. Por isso, as bibliotecas do PS4 e do Xbox One são importantes neste contexto.
É claro que Phil não vai enfatizar isso e vai preferir destacar as bibliotecas digitais que cada cliente construiu, evitando assim que mudem de plataforma. Se ele enfatizasse que uma pessoa pode comprar um PS5 para jogar Ghost of Tsushima, Spiderman ou Last of Us 2, ficaria evidente o quanto ele falhou na geração anterior em oferecer uma biblioteca first-party sólida, e está pagando essa dívida até hoje.
Então quando se fala no Xbox construir biblioteca sólida e produzir jogos first-party atraentes com consistência, não está apenas lutando contra a PS5, mas sim contra 7 anos ou mais de entregas first-party consistentes da Sony.
Esse papo de biblioteca para mim também é desculpa
me lembra o “google faliu o Windows Phone” e não era a MS fragmentando a plataforma pq tinha, e as vezes parece ter, zero visão de futuro.
A MS sempre tem uma desculpa para os Flops deles, que nunca é a incompetência da MS.
Agora não da para vencer pq não adianta fazer jogos ótimos então eles nem vão tentar fazer jogos ótimos?
Isso do DRM foi a maior besteira. Quem compra um console ou pc offline hoje em dia?
Ps5 digital edition como vc empresta os jogos?
Foi?
Diz-me… Atualmente a Xbox vende jogos físicos?
O que vende? Digitais e Gamepass.
Podes jogar isso offline para sempre?
Podes trocar isso com os amigos?
Qual a diferença face ao que a Microsoft queria impor?
Eu explico-te… Antes foram diretos. Agora venderam a coisa com açúcar por cima… E os fans comeram!
A Xbox está tal e qual como a Microsoft sempre a quis, e quem tanto protestou, comeu os rebuçados com uma pinta do caraças…
Hã? Hoje eu moro num lugar que não tem Internet boa e jogo tudo que quero do Playstation. Compro mídia física sempre, minha prioridade. Do que tu falando?
Qual tua realidade? Vc tem um console ou Pc? Parece que vive em outro planeta!
não sei onde você mora. Mas aqui na capital de SP a internet já melhorou muito. A 10 anos atrás eu tinha só 2mb e hoje tem 600Mb.
A realidade de vocês que são doidas. Quem compra um console em 2023 pra ficar offline. Como que atualiza o firmware do console e controle, como atualiza os jogos pra correção de bugs?
Unico erro da microsoft é lançar seus exclusivos em day-one no gamepass, que acaba matando a venda deles. Muito jogos indies que eu não compraria, tem no gamepass. Eu vou jogar uma vez na vida esses jogos, por qual motivo eu compraria essa jogo pra ter na minha biblioteca ?
Aqui no Brasil é só vc ir na lojas de games no centro da cidade e perguntar qual ps5 é mais vendido. Vão te responder o digital edition.
Elivelton… Velocidade não é qualidade de internet.
O relevante é o packet loss e o tempo de ping-pong, entre ti e o servidor. Podes ter uma internet de 1 Gbit e mesmo assim internet fraca para streaming de jogos, porque de resto as exigencias de velocidade nem são assim grandes.
Claro, Prof. Carlos, é mera desculpa dele, mas aí vc tem ao menos um 20mi (provável número de subscritores da Plus ao fim na transição dessa geração) de usuários mais ou menos que vão considerar uma biblioteca já adquirida numa transição. Também é invencionice a questão percentual, ele certamente tirou esse 90% do to** dele, a própria geração do Wii U, e do 360 provam que essa fidelização cega não existe, e acho que na maioria das vezes a escolha por um novo console, embora histórico, conteúdo já possuído e valor afetivo tenham sua importância, tudo está no que uma plataforma oferece de novidade e confiança na expectativa futura.
Sim, também acho que os 90% foram bem “magic number”. haha. Certamente tomaria um reject caso fosse escrito como artigo. rsss
Depois leia minha resposta acima ao Mário sobre biblioteca, e veja se faz sentido pra ti.
Faz sentido sim, Carlos, eu acho que eu estaria até como hardcore no sentido de jogar com frequência e consumir jogos(não no sentido de platinador, caçador de conquistas), mas pra mim, o que mais pesa é a expectativa de jogos futuros e lançamentos recentes, pois aquilo que já joguei, embora possa ser interessante revisitar e ums opção desejável, não é o que me move a investir num novo console, seja de que marca for.
Mas lógico, eu sou apenas um caso específico.
Isso de biblioteca é besteira. A maioria das pessoas compram poucos jogos.
Essas pessoas não tem problema nenhum pra começar uma nova biblioteca e largar os jogos que ja jogaram na vida.
Isso é desculpa dele
Nesse aspeto estamos plenamente de acordo.
Elivelton, é besteira pra uns e pra outros não, tenho uma biblioteca digital de mais de 600 jogos só dentre PS4/PS5 (8 anos com de Plus com 3 jogos por mês em cálculo rápido já dá 288 jogos), dentre os que comprei e dentre os que me foram arrendados na Plus (antiga) que hoje se chama Essential, isso fideliza clientes sim, pois o abandono disso dá a sensação de jogar-se dinheiro fora de abandonar uma coleção, mas entendo que quem não compre jogo e só tenha assinado Gold ou mesmo Gamepass não tenha lá motivo pra se fidelizar, do mesmo jeito pra quem assina Plus Extra, pois acesso a catálogo leva a crer que fidelização não tem relevância.
Juca, sem te querer tirar razão, esse raciocínio é, pelo menos, incompleto.
Tal como tu, também tenho essa livraria na PS… A questão é que também a tenho na Xbox… E uma menor, também a tenho na Nintendo.
Basicamente só ficas fidelizado a uma consola se te limitares a uma consola. Porque a coexistência é possível, e isso que eu crítico no artigo sobre a visão do Phil.
Mesmo nesta geração onde não adquiri uma Xbox, essa coleção existe e está disponível quando a quiser. Os físicos estão cá, e o resto à distância de uma assinatura. Neste caso acedo-os no PC, e os que não acedo, acedo na One, pois ainda a tenho.
Isto não tira relevância ao que dizes, pois nem todos têm mais do que uma consola, mas a Microsoft pode crescer neste mercado, e depois lutar por ser A CONSOLA. Eles não querem isso, pois acham que não conseguem. E daí que a ideia deles é entrar por mercados onde os outros não os conseguem acompanhar.
E nesse sentido, a decisão da CMA foi um tomada, pois efetivamente está compra tem o potencial de mexer com o mercado de forma fundamental.
Eu não quis dizer que esse é um fator mais importante, Mário, mas apenas que é um fator. Se o sujeito tem uma coleção que pode levar consigo, isso é relevante, sobretudo pra aqueles que passaram uma geração inteira a endeusar retrocompatibilidade.
Agora a mim o maior e principal fator de escolha de um novo console sempre foi ele ter ou ter-se nele a promessa daqueles jogos que eu espero jogar. Geração passada tive xbox por isso, mas em se pegar o fator biblioteca adquirida pra escolher o próximo, a minha de PS é mais robusta, e teria um peso maior caso fosse abandonada/deixada pra trás.
Imagina só uma nova geração… E a Xbox lançava um Uncharted 4, um God of War, um Horizon Zero Dawn. A playstation mandava-te um Crackdown 3, e um outro conjunto de jogos qualidade menor.
Mesmo gostando muito da tua biblioteca, não mudavas?
Conteúdo é rei… e qualidade conta!
Esse raciocínio é interessante e concordo com ele. No entanto, ele pressupõe que as empresas cometam erros, como a Sony com o PS3 (pelo menos na metade inicial daquela geração) e a Microsoft com o Xbox One.
Nesta geração, ao que tudo indica, a Sony acertou ainda mais no PS5, e embora a Microsoft não tenha errado tanto quanto fez com o Xbox One, mas me parece claro que não fez o suficiente para conseguir competir no mesmo nível. É por isso que o discurso dele parece tão desiludido, pois ele sabe que, mesmo se Starfield for excelente, essa geração já está perdida.
Não forçosamente Carlos… Eu aqui dei exemplos palpáveis, mas a questão é que a qualidade sobrepõem-se a tudo.
Se a Sony mantiver a qualidade, mas a Microsoft conseguir elevar a fasquia, a coisa muda. E se não a conseguir elevar, se mantiver a qualidade da Sony, mas com títulos mais atrativos, a coisa pode funcionar tambem.
Sim.
Eles precisam elevar a qualidade para pelo menos competir no mercado de consolas.
Se continuar como está, com sua maior IP Halo ser tratada como foi no último lançamento, e novas IPs como Redfall serem lançadas de forma pífia, eles não conseguirão competir.
As pessoas podem construir ilusões como a do tweet abaixo, que até funciona entre uma bolha, mas o grande público não engole essa conversinha.
Meu Deus… as palavras do Phil estão a espalhar-se em tudo quanto é sitio, e dão a Xbox como derrotada. Sites de videojogos, sites de tecnologia, sites de notícias genéricas… enfim, tudo… A imagem da Xbox queimou-se de vez!
O homem meteu a pata na poça até ao pescoço.
Imagina se fizessem listinhas incluindo Syphon Filter que estava na plus para o pessoal jogar.
É o cúmulo do desespero.
Isso é porque você é consumidor gamer hardcore. A maioria não é. Você precisa pensar que a maioria não liga pra isso. A Sony lançou aquele Plus collection pra isso. Muita gente veio pro Ps5 de outras plataformas e ela deu os jogos de ps4 pra fidelizar os clientes.
Uma observação válida é que esses ecossistemas podem se tornar excludentes em alguns cenários. Por exemplo, quantas pessoas você conhece que assinam simultaneamente o Game Pass e a PS Plus? Em meu círculo social, acredito que sejam poucas, devido à grande interseção de jogos disponíveis e à falta de tempo para desfrutar de tanto conteúdo. Portanto, na opinião de Phil, os 47 milhões de assinantes da PS Plus “teoricamente” estão com as portas fechadas para o Game Pass.
Se alguém tem uma biblioteca de jogos que perdeu relevância com o tempo e não está vinculada a nenhum serviço, uma boa oferta de um concorrente pode tornar mais fácil a migração para outro ecossistema.
Lá está o que acabei de dizer ao Juca. Essa realidade existe, mas existe quem pague… Eu paguei durante muitos anos, pois afinal isso não era muito diferente do custo de um jogo e dava acesso a muitos jogos.
Mas a questão é que não só existem essas pessoas, como a maior parte das pessoas não assinam nada. Logo há aqui uma falácia! A Microsoft tem de lutar para coexistir, como sempre aconteceu. Mesmo em terceiro, é possível ter-se lucros e é possível crescer-se. Mas eles isso não lhes interessa… Eles querem muito mais do que isso. Querem este mercado todo…e alcançar ainda outros.
O problema desta estratégia é a mensagem.
A Xbox compete com as consolas, com os PCs, com as empresas Cloud, ou com quem? E isso não fica claro!
Os grandes títulos e de elevada qualidade são, afinal, importantes para a sua estratégia ou não? Não é claro!
As vendas das consolas são essenciais para a estratégia deles ou não? Não é claro!
A estratégia da Xbox parece uma caixa de retalhos, apanhando coisas aqui e ali e tentando construir-se à base de demasiada coisa com as quais a Microsoft tem tremendas dificuldade em gerir.
Claro que existe quem paga, mas creio que isso ocorre mais entre o público entusiasta de games. Já o público casual talvez pode olhar Doom Eternal e outros jogos em ambos os serviços e pensar: “ah, mas pra que assinar ambos?” Isso se o casual tiver conhecimento disso.
De qualquer forma, eu concordo que jogos de qualidade fazem a virada de mesa, ainda mais entre os jogadores casuais.
Praticamente ele com essa entrevista matou a xbox. Ainda bem que a XO foi minha última consola deles. Continuar num ecossistema que não valoriza o consumidor, e tentar implementar ideias no mercado de caca não dá para mim! Quem festeja com isto é a Sony, que praticamente só não volta a hegemonia da era PS2 se não quiser, e se ela voltar a essa era praticamente ganha o mercado todo de multiplataformas.
O que diga-se, não seria nada de bom. A concorrência é a grande responsável pelo crescimento e desenvolvimento.
Como empresa capitalista que precisa de lucro para sobreviver e crescer o modelo de negócio da MS já é conhecido. O único fator incomum de uma empresa fazer é insistir em implantar um modelo de negócio que gasta horrores de dinheiro para se manter e vem acumulando prejuízos. Se a MS perante o sucesso do Xbox 360 tivesse mantido a política de investimento da época, acredito que hoje ela estaria a frente da concorrência, mas ela quer mais que isto, ela quer desmontar o mercado de jogos como ele é hoje e impor o seu modelo de mercado, a opinião do consumidor não é relevante. Fico pensando que se a Sony ou a Nintendo fossem americanas uma ou as duas já teriam sido adquiridas pela MS.
Outra coisa que achei surpreendente na entrevista foi ele ter admitido que esconderam os 30fps do Redfall, ao disponibilizar somente a versão PC nos eventos de antevisão.
Algo que me chamou muito a atenção foi o comportamento dele e o tom na entrevista, pare ia cansado de tudo isto, eu sou a última pessoa a defender o Phil Spencer, mas fiquei com a impressão de que ele nada pode fazer em relação ao estado da Xbox porque pode não ter sido ele a tomar estas decisões que têm arruinado a Xbox, o tom dele é de alguém que dá a cara pelas decisões de alguém que está acima dele, reparem quem é que deu a cara pela Xbox na questão da compra da Activision, foi sempre o vice-presidente da Microsoft, ele esteve praticamente em segundo plano, e o tom dele irritado parece ser de alguém que está farto de levar pancada sem ter toda a culpa, pode ser impressão minha.
Curiosamente pensei o mesmo. O Phil parecia efetivamente desgastado, e falava num tom que associamos ao “ora bolas, estou farto disto”, pondo tudo em cima da mesa quase como se a entrevista fosse em tom de recado para alguém.
Há quem aprenda com os erros… e dê conselhos… que a Microsoft não ouve!
Quando vi a entrevista e ele referiu que fazer grandes jogos não ia mudar nada, lembrei-me logo da PS3, depois de duas gerações em grande, especialmente a PS2 que ainda hoje é a consola mais vendida de sempre, a Sony achou que podia fazer o que quisesse, nomeadamente meter a consola a um preço absurdo e achar que as pessoas iam arranjar um segundo trabalho para a comprar, escusado será dizer que a Playstation teve o maior trambolhão da sua história, e o que fizeram?
Remodelaram a consola com um preço apetecivel e focaram-se em fazer grandes jogos, e foram esses que contra todas as expectativas, lhes permitiram bater uma Xbox que saiu mais cedo, que tinha um preço imbatível, que tinha grandes jogos e que era a plataforma base de desenvolvimento das thirds, foi com os grandes jogos que a Playstation deu a volta, sempre foi e sempre será sobre os jogos, ”Content is King”!
O mais irónico disto tudo é que a solução para a Xbox, está à frente do nariz do próprio Phill Spencer, e esta passa por fazer o ”mesmo” que os rapazes de azul.
Resumindo: É tudo sobre jogos. Fico imaginando como devem estar alguns colegas que participam aqui e estao off nesse momento. Tudo que o Deto disse ta na cara de todos agora.
Mas quando é que deixou de ser sobre jogos Sparrow? A microsoft tem o discurso claro dos fans da marca que por aqui aparecem. Os jogos são o motivo da compra das consolas… as consolas são iguais, pelo que os exclusivos são a diferença…
A Microsoft não só deixou de ter exclusivos decentes, como com o Gamepass está a prejudicar vendas. As quebras de vendas levam a quebras no suporte e no tempo dedicado à consola, o que consequente leva a maior quebra de vendas.
O serviço estagnou, e não convence pois as pessoas podem ser burras, mas de economia ainda tem uma bocadinho de noção, quanto mais não seja pela gestão da sua própria casa. E pior do que isso, é um aluguer, com a falha no pagamento a levar a se ter… Zero!
A frase “Content is King” sempre foi uma máxima, e continua a ser… O sistema não precisa de ser o mais potente, precisa é de suporte e de ter jogos bons e que corram em condições… e quantos mais e com mais qualidade… melhor!
A Nintendo sabe disso, a Sony sabe disso… a Microsoft não sabe disso!
E ironicamente eles são líderes é em software, não hardware, mas parece que é difícil perceber onde o real investimento deve acontecer. Mas é complicado porque alguns diriam que é isso que ela faz comprando o portfólio alheio, investindo em jogo, só que esse investimento tem de ser o de trabalho e não o de acionista que só quer colher dividendos ou se sentindo dono do que os outros não poderiam ter.
Uma pergunta muito honeste… Tu achas mesmo que a Microsoft não sabe disso?
O grande problema da Microsoft é que essa guerra é dispendiosa, e tem trazido poucos argumentos pelo simples facto que a concorrência também faz… e até tem feito melhor!
A Microsoft até pode conseguir controlar a qualidade dos seus produtos (o que pelo que se tem visto ultimamente até é questionável, especialmente depois de ver o que aconteceu ao seu jogo mais popular, o Halo), mas não consegue controlar a qualidade dos outros. E com os outros a mexerem-se bem, e a terem grandes jogos, essa batalha seria um investimento continuo sem garantias.
Daí que a Microsoft não quer batalhar de igual para igual, e quer tentar mexer a plataforma para campos onde ela domine. Ela acredita que o mercado indo para a Cloud, que a Sony e a Nintendo ficam para trás (e se isso acontecesse, ficariam mesmo), e que dessa forma, mais vale investir por aí.
Esta reprovação da CMA, que pode ainda ser revertida por tribunais civis, foi um rude golpe para a Microsoft. Basicamente com isto, a Microsoft que se prepare para anos e anos de batalha jurídica, pelo que mesmo que um dia adquira a ABK, vai ter de batalhar com as armas que tem.
E com os estúdios neste estado, e uma Microsoft que se demonstra incompetente em lutar de igual para igual, as palavras e o desânimo do Phil fazem sentido.
Ai o cidadão que faz jogos, o competente que não quer somente “salário alto”, vai procurar um emprego.
Chega lá na MS e ele pensa “deve ser bom fazer jogos aqui, posso trabalhar no proximo Halo Craig ou no proximo Redfall”
Como a MS vai conseguir contratar gente competente com esse histórico?
Pq o que eu mais vejo quando a Sony contrata alguém para um estúdio ou comprou aquele estúdio lá é que os DEVs sempre falam “nossa, vou trabalhar no estúdio de God of War” ou “vou trabalhar na Sony que entrega esse monte de jogo fuderoso”
Esse histórico da MS e essa entrevista do Phill prejudicam muito a contratação e retenção de talentos na MS.
Claro que sabe disso, mas também sabe que é mais rápido e lucrativo destruir o mercado actual para fazer um à sua medida, um mercado onde ela reina como rainha e senhora, o mercado da cloud, um mercado para o qual mais ninguém está tão bem preparado, e como tal quer acelarar o futuro, e isso foi algo que a CMA percebeu, que a Microsoft estava a alinhar-se para tomar o mercado de assalto, e isto foi algo que os media não perceberam quando se sentiram confusos quanto ao motivo do bloqueio.
O que correu mal à Microsoft é que além do bloqueio do negócio, também lida com um publico que é de mais entusiasta que existe no mundo do entretenimento, para o bem e para o mal, e um fanboy pode até ser fanático mas também não é parvo nenhum, e é isso que temos visto, muitas das vozes que dantes alinhavam no paleio do Phil, agora estão a pedir a cebaça dele.
E mais uma vez recordo, à quantos anos é que andamos e previr isto Mário?
Apenas falhámos na forma absolutamente brutal como tudo está a ruir.
Eu ando a dizer que há problemas na gestão desde 2015. Isto apesar de achar que Phil entrou muito bem em 2014.
acho que ele se comprometeu com “netflix” dos games e agora tem que entregar os jogos no serviço mesmo que não estejam prontos.
bom, foi a ideia dele e o que ele se comprometeu a fazer para o Nadella não fechar o xbox.
A “regra é clara”, quem não aguenta a pressão, deve pedir pra sair… Pelo menos isso seria o lógico. Se está lá e aceita ser marionete, assume a responsabilidade do que chancela na cadeia de comando.
Também, ninguém sabe das promessas ou planos sugeridos a MS quando o Phil demonstrava alegria no tal “All in” dito pelo Nadella.
Fingir-se de derrotado depois da derrota é fácil, se antes sorria com tudo é porque chancelava o caminho.
Na minha ótica não dá pra isentá-lo, pelo bom ou pelo mal que aconteça na divisão com ele a frente dela.
Há ainda a teoria de internet em que esse “mise en scène” é só pra tentar amolecer a CMA e UE, jogando “a real” da coitada do Xbox, como se fosse apenas mais uma técnica depois de outras falharem.
E pode bem ser…
Não o estou a inocentar de forma alguma, se é homem para receber um ordenado chorudo, também é homem para assumir a responsabilidade, apenas fiquei com a impressão que ele pode não conseguir estar a fazer o que queria, agora todo aquele paleio e promessas ninguém lho tira.
Essa visão da MS só funcionaria numa única maneira, ela sendo dona de tudo, ou quase tudo que produz jogos, assim, podendo impor seu modelo a todos os gamers, já que quem fizesse jogos trabalharia pra ela e não estaria preocupado mais em vender seu produto individualmente.
Sobre os fãs quererem a cabeça dele, a mim ainda parecem bem poucos, sobretudo dentre brasileiros. Aqui vejo gente a defender o sujeito dizendo que quem entendeu tudo do jeito que está bem explicado aí acima, é dito ser culpa de não entender-se inglês. Mas quem é daqui sabe que o real problema é que muitos brasileiros sequer entendem sequer a própria língua nativa, não sabem interpretar o mínimo texto, então é uma questão de falta cognitiva mesmo. E desculpe se pareci elitista, coisa que não sou, e nem penso que falta de escolaridade é problema.
Penso ainda que é preciso readequar o nome de fã pra fiel, porque só na fé mesmo pra justificar tanto apego e protecionismo àquilo que não parece recíproco por parte da Xbox! Mas cada um pensa como quiser.
Eu entendo muito bem Inglês, obrigada. Já quem se defende na tradução… Tenho sérias dúvidas.
Não precisa ser elitista pra entender o que ele disse.
Resumo:
A marca playstation vende mais, e vai continuar vendendo
Sony tem os orçamento dos jogos entre 100 a 400 milhões de doláres e como vende muito console, consegue o retorno financeiro de diversas formas.
A microsoft não vai liberar esse orçamento pro Xbox e pra eles não importa se vc joga no pc, xbox, xcloud.
O que importa é crescer em numeros de assinantes para os acionistas ficarem felizes.
Isso não é aceitar a derrota, e sim ser realista.
Quem disse isso? Tanta palavra, tanto acréscimo… Ele nunca disse nada isso.
As palavras foram:
E isto é claro. Ele diz claramente nos dois primeiros parágrafos que não estão ali para superar a Sony ou a Nintendo porque eles são muito fortes e se movem muito bem no mercado, o que torna difícil a gestão da Xbox, cancelando a frase e admitindo que isso acontece também por culpa própria.
Depois medida bem claro que criar grandes jogos é uma futilidade para eles pois eles acreditam que isso não mudará o mercado a seu favor.
O última parágrafo é altamente derrotista. Eles referem que ao perderem a geração passado perderam a guerra pois 90% do mercado definiu-se.
Basicamente isto bate tudo certo com as posturas e políticas da Microsoft e a fuga a tudo o que rodeia a consola clássica. A Microsoft nesse mercado entende que não consegue lutar, e daí que tem pautado pela diferença, acreditando que a comunidade fica feliz e incrível, reafirmando novamente que os grandes jogos não mudarão a coisa.
A parte mais clara é a insistência, que ele até refere como algo que vai incomodar muita gente, de que eles não acreditam que grandes jogos mudem grande coisa. E se há está crença devemos acreditar que a Microsoft vai estourar dinheiro em algo que acredita tão seriamente que não funciona, de forma a competir com os jogos de Sony?
Porque?
Falei de elitismo se referindo ao ponto de vista que apresentei – quando critiquei o fato de alguns não compreenderem nem o que lêem, não quis dizer que um grau maior de instrução signifique maior capacidade de interpretação e cognitiva.
Hoje não acredito mais nem que educação resolva os problemas que vejo nas sociedades, que estão emburrecidas e nem entendem mais um texto na própria língua, independente do grau de instrução(educação) do indivíduo.
Jogou a toalha! Incrível é ter gente defendendo isso ai e falando que o Phil nao quis dizer o que ele disse. O fanatismo é algo absurdo!
Eu não sei o que ele quis dizer… Mas sei o que ele disse.
E ele foi bem claro no que disse, tanto que há artigos por todo o mundo sobre o assunto.
Ele já sabe que o Series X é o ultimo console Premium da Microsoft. A microsoft acha que em 2026 a Cloud gaming vai estar pronta pra todo mundo. Então não importa se o series não vender, o importante é fidelizar os clientes com o gamepass pra ter uma base muito boa.
Xcloud e o Geforcenow é um quebra galho pra testar os jogos. A imagem é muito ruim e embaçado, sem HDR, sem 4k.
Tecnologia pra 2030 pra frente
Claro que a cloud vai estar pronta em 2026… Tal e qual a poderosa cloud estava pronta em 2013. Mesmo não estando pronta em 2023!
O Cloud gaming nunca será uma realidade com pacotes com limites de trânsito. Nunca será uma realidade quando 40 MBits ainda é o que se consegue em muitos locais. E não será uma realidade com uma internet onde a neutralidade acabou!
Se um dia o Cloud Gaming avançasse, sem a neutralidade da internet, os ISPs rapidamente cobrariam taxas aos gamers pelo elevado tráfego consumido.
Console pra quê né?! Elivelton, o que você quer é não tem um console é por isso que você anseia como gamer?
Eu quero jogos, não importa qual a marca ou tecnologia. Se o cloud gaming evoluir para a qualidade de imagem limpa e cristalina que temos hoje no ps5 e series X eu migrarei. Mas se não, tem o PC com todos os jogos antigos já lançados.
Falência do Xbox não é o fim do mundo. Capitalismo é isso, uma não dá certo e entra outra no lugar. Isso quem tem que lidar é os acionistas
Elivelton… O cloud gaming pode ser uma grande coisa… Mas se achas que vais ter uma slot reservada para ti sempre que queres jogar, acorda para a vida.
Para jogares por streaming tens de esperar por uma slot vaga, e o número de slots é limitada.
Para além do mais, o cloud gaming nunca vai bater uma máquina capaz local. Porque todos os delays de processamento são iguais, mas na cloud tens sempre de somar o ping.
Tá ai uma coisa que me ocorreu, o efeito colateral de ter Astroturfing
o tal Jezz do windows central já estava tentando empurrar que a “MS não sabia do Redfall” que “a MS não se importava com o Redfall” que “tem outro jogo sendo feito e por isso o Redfall saiu cagado assim”
No lançamento do xbox, com o fiasco do Craig e o Halo na caixa do SX, o normal era todo mundo começar a reclamar, mas os Astroturfing “equilibraram as coisas” falando groselha de Resident Evil 1080p no PS5.
O SX rendendo menos que o PS5 nos multis tb era motivo para reclamação, mas ai o Tom Warren correu fazer um artigo no The Verge com “os engenheiros da MS falando” que se resumia a “espera as ferramentas ficarem prontas”
A Sony dá publicidade ao SSD aberto do PS5, o Windows Central corre fazer matéria “expansão do PS5 é uma bagunça”
Foi a mesma coisa no final da vida do X360, tudo Astroturfing e ninguém para reclamar das lixaradas de kinect para rebolar…
https://youtu.be/a_EikaOUESY
Esses Astroturfing, esses fanboys lunáticos, toda essa lixeira que ronda o xbox, sendo ou não pago pela MS, só prejudica a marca.
Sempre faz o xbox passar o ponto de “não retorno”
Em 2012 todo mundo fingia que não via as porcarias do Kinect
Em 2020 todo mundo fingia que não via o fiasco do Halo Infinite e o xbox saindo sem jogos.
Agora tá ai o resultado.
Não deu mais para empurrar com controle de danos feito pelos Astroturfing, a CMA bloqueou a compra que seria o novo “espera as Ferramentas”
Rapaz o pior disso tudo é que sinceramente a microsoft teve a faca e o queijo na mão para mudar tudo nessa geração, mas queimou a largada (mostrando uma porrada de jogos sem data achando que ia fidelizar clientes) assumindo que ter 2 hardware + GP iriam segurar as pontas. Se quando o ps5 sofria com falta de estoque eles não foram bem imagina agora que está normalizado.. eu duvido muito que mude o quadro.
Se vc parar pra pensar que a sony tem uns 25 jogos em desenvolvimento e nenhum foi mostrado ainda eu fico até com pena da MS para os próximos anos.
Mais uma pessoa falando sobre o lance da sony com a konami
I also heard a Sony Showcase is happening in the usual late May / early June window, with Konami stuff included. I’m not expecting Nintendo to do anything
https://twitter.com/AndyPlaytonic/status/1655520698977120259
Imagina um PS showCase a sony mostrando:
Cara, se rolar um showcase com isso pode jogar a ultima pá de terra que o xbox ta mortinho nessa gen.
Se os rumores sobre a Konami se concretizarem, acredito que a estratégia da Sony foi muito inteligente. Com o lançamento de franquias tão queridas como Metal Gear e Silent Hill, a empresa ganhará liberdade para explorar novos mercados (GaaS?), sem comprometer a fidelidade de seu público já consolidado.
concordo e isso utilizando “armas” que já existiam no mercado “Exclusivos temporarios” sem tentar comprar alguma publisher. xD
Falando sobre acordo de exclusividade temporaria, apareceu pra mim no twitter:
Gamepass made it easier for both Sony and Nintendo do striker third party exclusivity and marketing deals
https://twitter.com/IconEra_/status/1655563079483023361
Não consegui abrir o link, mas cara isso parece ter certo sentido visto que vários grandes trple AAA tem acordo com a sony e se esse lance da konami for verdade explicar bastante pq a ms precisa comprar todo mundo pra por no gamepass.
Faltou a Guerrilha com possível Horizon 3 visto que eles falaram que o futuro da franquia será revelado em junho
Então, Horizon 3 deve levar pelo menos uns 3 anos xD
Rapaz, olhando o mapa da DLC eu opino que irão ficar lançando algumas DLCs até termos o 3 ou que o 3 utilize o mapa do Forbidden West
Não acredito que a Sony vá mostrar metade disso sequer Andrio, mesmo tendo tudo engatilhado.
Primeiro porque, dado o momento, não é bom mostrar que é tão dominante, segundo que é melhor guardar bala para o Futuro.
Penso que o lógico é o próximo State of Play se concentrar em mostrar o que ela quer vender a seguir, logo, deve se concentrar em mostrar Spiderman 2 por alguns minutos, e mostrar jogos outros de Thirdies, com alguns indies e até voltar a falar algo rapidamente de FFXVI, tipo agradeçendo as vendas e falando de algum DLC ou incremento ao jogo, e quem sabe um gostinho da sequência do 7.
Não esperaria mais que isso. Mas quem sabe algo de um dos jogos dela como serviço também, e seria uma cacetada muito legal se viesse com uma versão para Xbox, mas talvez seja esperar muito.
Mas isso penso que seria uma espera realista. Mais novidades, i
só mais para o fim do ano, creio eu.
Me surpreenderia que ela viesse a apresentar mais que 3 exclusivos numa mesma State of Play, já que o modelo de apresentação tem sido algo mais compacto do que era nas E3.
Mostrar tudo isso ai é sonho lógico hehe
Mas estamos falando de showcase que a sony deve ter pelo menos 1 por ano.
Ficar somente mostrando state of play pra mim é um tiro no pé! Tem que ter um evento grande para mostrar oque existe no horizonte e depois ir soltando uns state of play pelo caminho do que ta mais proximo de sair.
off segundo o grubb o evento ta pro dia 25
25 de maio parece meio precoce, mas se o Grubb diz, ele deve saber de algo, em sendo 25, só posso crer que pode ser o medo de vazamentos, porque os rumores já começaram, esse papo da Konami aí com 3 franquias é pesado se for tudo de exclusividade.