Novo ano vida nova… e aqui fala-se de situações que marcaram o final de 2021
Com os convidados Daniel Torres, Carlos Eduardo, e Felipe Horvath, discutem-se os seguintes temas:
Matrix Awakens – Uma análise à Tech Demo jogável
Otimizações específicas para consolas – O que fazem de diferença?
Game Awards – The peoples Choice – Justifica perante a subversão dos fans?
NFTs – Justificam?
Fim do ano em revista – As performances PS5 vs Xbox série X
Curiosidades – Impressão 3D.
Agradece-se a presença dos três convidados, colocando-se as seguintes notas:
Ao Daniel Torres, o facto de se ter dedicado a pesquisar sobre o Unreal Engine e o Nanite, para este debate.
Ao Carlos Eduardo, a sua pausa do seu trabalho para o ICPC 2022 (International Conference on Program Comprehension), de forma a participar.
Ao Felipe Horvath, o facto de ter participado ainda não plenamente recuperado da sua gripe, e ainda sob medicação. Desejos de rápidas melhoras.
É este tipo de dedicação que agradeço aos três. O meu mais sincero muito obrigado!
Como nota sobre este vídeo, ressalta-se a inclusão de capítulos, que permitem aos utilizadores de forma simples e direta, saltar entre os temas em discussão.
Outra nota para a perceção dos volumes exagerados dos microfones dos convidados que captam imenso ruido de fundo (como teclados e outros). um ajuste que terá de ser feito entre todos no próximo programa de forma a se tentar obter alguma homogeneidade de volumes.
Já vi alguns dos vossos videos, bom conteúdo mas a qualidade audio e video poderia levar um upgrade 🙂
Já viram as declarações do director de god of war? Pois parece que a ideia dos port dos jogos ps partiu dos estúdios da sony e não de jim ryan. Certamente mais e mais jogos ps vão acabar no pc e com tempos de intervalo reduzidos.
Seria um bom tema de video, o futuro dos jogos ps e se a decisão de fazer ports regulares não vai afectar a ps, vindo esta a perder a optimização total devido a possíveis futuras alterações de engines.
Na minha opinião, se a ideia fosse capar a otimização do console, Mark Cerny não teria se debruçado numa arquitetura tão diferente do convencional. Ou alguém aqui acha que a Sony não sabia que ia lançar alguns jogos no PC? A proposta é clara: Jogos de ps4 no PC para fazer marketing do Playstation e arrecadar mais uns trocados. O que der pra portar pro PC e for vantajoso financeiramente do ponto de vista de marketing, Sony faz. Jogos feitos totalmente de raiz pro Ps5 irão ao PC só quando se estabelecer algum nível que as configurações mínimas cheguem próximas do que é o jogo no Ps5, ou seja, lá por 2027 talvez. Apenas minha opinião analisando logicamente.
Isso não será bem assim. As declarações do Hermen foram de que estavam a analisar a situação. A do Barlog vai no mesmo sentido, de estão ainda a ver como fazer.
Se a coisa for conciliável e aumentar receitas sem prejudicar a consola poderá manter-se. Se não será reajustada e, na pior das hipóteses, cancelada.
A crença das pessoas nas empresas pai Natal choca-me. Os lucros serão tudo. O PC vende 1/4 da consola, e mesmo que somasses a isso as vendas da do consola, ainda assim não compensaria as perdas da visibilidade da plataforma e das respetivas royalties.
Como já referi a Sony não tem jogos que vendem largos milhões e ainda faturam o dobro ou triplo em microtransações em cima, como os fica, ou os call of Duty. Mas mesmo assim as receitas da Sony são esmagadoramente maiores. Não é das vendas, não é das consolas… É das royalties.
Daí que isto pode ter um equilíbrio onde o PC soma sem subtrair. Porque tendo a PS salvo a Sony da ruína, não vejo que eles mexam na coisa de forma a que a possam colocar em risco. Pura e simplesmente seria suicídio.
Concordo com tudo que disse, Mário. Só acho que não me fiz entender completamente. A Sony não vai capar os jogos no console pensando num port pro PC, pois como você bem disse: O PC, de vantagem para a Sony é apenas um incremento de receita e marketing para o Playstation. Não vai arriscar botar tudo a perder na plataforma própria, que lhe dá muito dinheiro para disponibilizar na plataforma que dá menos dinheiro.
Arquitectura tão diferente é um grande exagero. Arquitectura aprimorada isso sim, de modo a conseguir extrair poder extra. Aliás nunca houve consolas tão “iguais” como nas duas ultimas gerações
Arquitectura muito diferente do convencional era a ps3 e ps2.
Não é exagero.
Arquitetura de i/o: INÉDITA
Cache scrubbers: INÉDITO
Geometry engine não fazendo parte do pipeline tradicional INÉDITO
Ausência de check in na GPU: INÉDITO.
ETC…
Agora, do ponto de vista de CPU, mesmo tendo indícios suficientes de que o PS5 teve uma outra abordagem na partilha de caches, etc… concordo que são a mesma arquitetura.
Isso tudo tornam o ps5 muito peculiar se comparado com outras arquiteturas.
Exagero é achar que pelo fato de serem baseadas na mesma microarquietetura da AMD, não podem trabalhar de forma totalmente diferente.
Na geração passada as consolas era basicamente idênticas. Nesta não. Apesar de o termo arquitetura realmente não ser o mais adequado as diferenças são muito, muito grandes.
Há diferenças nas eficiências internas, devido ao cache scrubbers e motores de coerência. Os descompressores em tempo real também possuem eficiências e capacidades diferentes.
Há diferença na forma como as consolas se propõem o mesmo. Uma por mais paralelismo, outra por mais velocidade (associada às eficiência atrás referida).
Há grandes diferenças nas capacidades de I/O. Uma usando velocidade bruta e um descompressor super eficiente, a outra propoondo uma metodologia de poupança de dados que, infelizmente, requer suporte específico do motor.
Basicamente, e apesar de a arquitetura de ambas possuir a mesma base x86 e RDNA 2, e como tal teres razão que por este termo elas são muito equivalentes, as alterações proprietárias são radicalmente diferentes e cm consequências na performance.
As pessoas se prendem muito as especificaçoes tecnicas, mesmo sem conhecimento tecnico, e apesar de gostar do assunto e gostar de entender mais sobre essa parte, o importante são os jogos e a Playstation tem mostrado seu valor, e a Sony foi muito inteligente em construir essa console com features que os devs pediam, veja o caso da UE 5 que é um dos motores genericos mais usados pela industria do qual a EPIC rasga elogios para arquitetura de Cerny, a tendecia é, diferente da era PS3 vermos jogos multiplataforma muito bem otimizado para PS5….sem contar os frist que são conhecido pelo primor tecnico, e assim é esperado na geraçao PS5 tambem.
A ideia surgiu do Shawn Laiden. O que o Barlog refere foi que os estúdios também fizeram pressão para isso.
A minha resposta a esta situação já foi dadano comentário anterior.
Mário, ótimo direct. Parabéns a você, Carlos Eduardo, Daniel e Felipe. Só uma crítica construtiva: Seu áudio fica muito baixo perto do dos convidados.
O problema não está no meu áudio… 😁.
Está no dos convidados. Eu estou com as alturas bem reguladas.
O deles é que está alto, e percebes isso quando um deles se roça na cadeira ou usa o teclado. O Micro não devia captar isso.
Eu refiro isso na descrição do vídeo.
Seja como for, porque é mais simples ajustar só um do que todos, já subi o volume do meu.
Penso que as palavras do Shawn a esse respeito me parecem mais um ato comporativo pra dividir as pancadas que o Jim certamente recebeu e têm recebido, sobretudo dos fanboys de PS. Não vejo muito sentido no detentor da ideia que é o rumo que a empresa quer não continuar para implementar a própria “revolução”. Mas obviamente, é mera opinião especulativa minha.
Ato corporativo de quem não faz mais parte da empresa? Estranho. E tipo: Você acaba de chamar o Shawn Layden de mentiroso. Rsrs
O corporativismo não acaba necessariamente com alguém saindo de uma empresa ou se aposentando, e temos gente que trabalhou na xbox na mesma pra também servir de exemplo. Tem gente que veste camisa, como os próprios fanboys.
Só não me parece razoável e lógico o “criador” da ideia não implementá-la em seu mandato se esse já era o rumo pretendido pela empresa a época dele, fato que culminou por colocarem o Jim lá pra a tal execução.
Agir corporativamente não necessariamente é ser mentiroso, a ideia pode ter partido de um grupo, do qual Layden fez parte, mas dadas as circunstâncias, ele prefere chamar a responsabilidade pra si e aliviar o colega que está na ativa, pois ele (Layden) não tem mais o peso do cargo e não sofre a repercussão das “pancadas” como alguém da ativa.
Mas na boa, não sendo inocente, mentira é basicamente ferramenta de marketing nesses tempos.
Desculpe-me, mas dessa vez você viajou longe para tentar validar a narrativa hein… com base em ZERO indícios, essa discussão fica pra lá de vaga e desnecessária. Se o Layden disse que foi ele, vou acreditar que foi. Isso não tira a responsabilidade do Jim Ryan em nada, pois quem comanda a SIE hoje é ele.
Outra confusão que você e outros colegas de pcmanias fazem é achar que Layden era o presidente da SIE e mesmo cargo de Jim Ryan. Não, nunca foi. Layden era presidente da WorldWide Studios, cargo ocupado hoje por Hermen Hulst.
Em tempo, Jim Ryan ocupa o mesmo cargo que o predecessor John Kodera.
https://twitter.com/PlayStation/status/1178808151962816514?t=1gAsRb8SA9hJCuy_ZTI1zw&s=19
Não tendo comentado a questão da qualidade áudio e vídeo, refiro que: É complicado.
Neste programa, pela minha parte a coisa alterou-se radicalmente. Tenho uma nova webcam e um novo micro. Publicidades à parte, posso apenas referir que ambos estão na lista dos melhores hardwares para streaming.
No entanto o programa conta com convidados aos quais eu não posso exigir nada. Eles usam os sistemas que possuem, e naturalmente que, ficando a minha imagem reduzida a menos de 1/4 do espaço, não é ela que vai definir a qualidade geral.
O que noto, é que o novo micro criou maiores disparidades no som. Ele ajusta para que os níveis da minha voz nunca entrem em volumes de distorção, mas os micros dos convidados são embutidos em sistemas e micros bastante normais.
Seja como for, a cada episódio as coisas vão melhorando, e se neste houve um retrocesso no áudio, isso deve-se à troca do meu hardware que criou a maior disparidade.
Estive já a ajustar os meus volumes para um pouco mais, de forma a ajustar aos deles, mas seja como for, se fizermos novo Direct teremos de descer um pouco os volumes dos micros deles pois estão a captar muito som ambiente.
Mario, sobre os problemas de volume entre os diferentes microfones, você tentou aplicar a “normalização de volumes” com algum programa? Se você não tiver nenhum programa pra isso ou não gostar do resultado do próprio editor de vídeo, recomendo passar a faixa de áudio pelo “audacity”, pode ser que melhore.
Outra sugestão é que os colegas que não estejam falando no momento “mutem” os microfones e só os ativem quando forem falar. É bom também, quem puder usar microfones do tipo cardióides que são direcionados a fonte de volume e captam menos som ambiente.
Eu não edito vídeo nem áudio… Não tenho tempo.
O meu micro foi ajustado para que o nível de pico nunca entrasse no vermelho. O deles não teve esse ajuste e isso desregulou tudo.
Eu no próximo vou tentar acertar os volumes, mas para já, apesar de ficar muito alto, subi o meu.
Certo, pois pede pros colegas, se puderem, ficarem num recinto com janelas fechadas, pois vez por outra um golpe de ar no microfone era o que mais incomodava ao se escutar o direct.
Volume excessivo…
Sobre os NFTs, a vantagem para as empresas, provavelmente é a possibilidade de tornar um item único, de maneira oficial.
Um item certificado único pode sofrer valorização com o tempo e pode ser comercializado de maneiras diferentes, como ir a leilões por exemplo, coisa que hoje não teria o mesmo valor em um jogo onde mesmo hackers poderiam duplicar o item de alguma forma. NFTs abrem ao comércio a certificação, e com ela a possibilidade de se comercializar e valorizar itens de um modo que hoje não é tão apelativo a que tem muito dinheiro e poderia comprar itens realmente “exclusivos” (por certificação oficial). É comércio pra ricos.
Outra possível vantagem é que com NFTs, é possível as empresas sempre terem ganhos continuados com as revendas, pois pelo sistema, ela tem como acompanhar cada movimento do item passando de pessoa pra pessoa, pois um item “único”, pode ser rastreado e cobrar sempre comissão toda vez que um item é transacionado novamente.
Meu maior receio dos NFTs é de que quem esteja jogando um game com eles, perca processamento pra processar os blockchains dos sistemas deles em segundo plano, involuntariamente.
Infelizmente, já vai Sega, Konami e Ubisoft, não tarda muito vai mais gente.
OFF
Olha que interessante essa entrevista do pessoal da Santa Monica e Jetpack Interactive sobre o port de God of War para PC. https://www.eurogamer.net/articles/digitalfoundry-2022-god-of-war-pc-tech-interview
“Steve can go into more detail about trying to port over the particle system, for instance, which used a lot of the underlying tech on PlayStation – that had to be completely ported over for DirectX. It’s a mixed bag. Some stuff worked out of the box, and we were able to get that stuff up and running quickly. Some stuff took a long time to really get working.”
Tem uma parte da entrevista onde eles também abordam sobre a diferença da memória unificada no PS4 vs memórias de CPU e GPU divididas como é no PC.
Mas essa evidência já mostra como é interessante observar que o sistema de partículas foi construído totalmente dentro do que a GNM do PS4 oferece. E fazê-lo funcionar de maneira adequada no DirectX envolveu um port completo.
E se fosse um jogo concebido como multiplataforma? Alguém realmente acredita que seria um sistema de partículas completamente distinto em cada plataforma visando aproveitar o máximo do potencial de cada SDK? O mais provável é que seria um sistema único e geral com adaptações pontuais em cada SDK.
Este tipo de trabalho dececiona-me. Sei que a Nixxes foi comprada para isto, mas este tipo de ports obriga a tempo e recursos que espero não prejudiquem a consola.
E sinceramente gostava que fizessem um Patch para a PS5 que fosse mais do que libertar fps.
pois eu tb não gostei nem um pouco quando começou a aparecer todo esse trabalho que podia ter sito aplicado em Ragnarok gasto em port de PC.
Estamos de olho Mário… ainda temos o beneficio da dúvida pq o Port começou faz 2 anos… não tinha Nixxes lá.
com esse trabalho de Port ai dava para lançar um Remaster do God of War no PS5.
Lembro quando o jogo saiu, que assim que saiu o jogo a SM falou que já tinha começado a trabalhar na sequência…
ainda tem mais, 2022 e todos os grandes jogos do PS5 são crossgen
Estou para ver o quanto esta brincadeira de multi nos jogos ps não vai sub aproveitar as implementações feitas por cerny na ps5.
O principal objectivo das editoras é o lucro, e partindo do início que o jogo vai sair também para PC, não os estou a ver a dedicar a atenção que davam aos exclusivos, pois isso custa dinheiro. Vamos ver.
Porque? A Sony não produz em simultâneo com o PC. Há uma adaptação posterior.
As vendas no PC não cobrem as perdas de importância da plataforma PlayStation, e as royalties aí recebidas. Para além do mais, o PC vende 1/4 da consola.
Veremos com os proximos jogos.
Gostava de acreditar no que dizes, mas sei que as empresas nunca se importam de poupar uns cobres.
Se poderem poupar e facilitar na conversão para a versao PC é isso que vão fazer, nem que para isso tenham de deixar de lado algumas features.
O port de God of War para o PC teve uma equipe minúscula envolvida. Isso está na entrevista com os devs.
Vai poupar dinheiro para capar na sua maior fonte de receita pensando no PC?! Desculpe-me, mas a lógica disso é ZERO.
Não vai haver nenhuma poupança na conversão para PC. Tudo vai continuar como agora.
O simples facto de dizeres isso mostra que, claramente, nunca realmente refletiste sobre o assunto de qualquer forma, senão super superficial.
Qualquer reflexão semi ponderada sobre a questão dos jogos PS no PC mostra claramente que a Sony, ao contrário da Microsoft, só tem a perder caso os jogos no PC prejudicassem a consola.
Está um artigo sobre esse assunto já escrito, mas só vai entrar para a semana.
Meio irracional o que tu falou. Sony deu total liberdade para o Cerny fazer o que queria com Ps5, construindo um console que o PC demorará anos para chegar em muitos aspectos. Aí você acha que a Sony não sabia que portaria jogos no PC e de última hora resolveu cagar pro console?
Os jogos estão indo ao PC por 2 motivos: Incrementar receita e fazer marketing do Playstation lá.
Estão jogando God of War 2018 agora no PC e a galera do Playstation logo vai jogar God of War Ragnarok. Acha mesmo que muitos pcistas que gostaram do jogo vão esperar pra, quem sabe um dia, GoW chegar ao PC? A maioria que compra PCs capazes de rodar GoW em 4k/60FPS vai querer jogar o novo pra ontem, e no PS5.
Edit: Já entendi porque não usaram Vulkan. Obrigado, Carlos Eduardo.
Poxa Mário que legal!
Já me inscrevi no teu canal lá no YouTube….
Tens lá mais. A cada um vai-se melhorando umas coisas e percebendo mais do que se pode melhorar.
Agradece também ao Daniel, Felipe e Carlos, pois sem eles não havia Direct.
Em uma parte do Direct eu falei sobre a RAM do Xbox Series S. E hoje no Direct da Digital Foundry, esse mesmo assunto foi abordado.
Segue o trecho, a partir dos 50 minutos https://www.youtube.com/watch?v=UteCn27rInA:
“Eu acho que o problema é simplesmente a configuração da memória e parece ser um dispositivo bastante restrito de largura de banda. Quero dizer, isso não é novidade, estamos falando sobre isso há algum tempo e é bastante interessante que nos vazamentos iniciais vimos que o Xbox Series S não era uma máquina de 10 GB, era uma máquina de 12 GB com uma largura de banda maior. Isso teria feito muito mais sentido, e ainda acho que no longo prazo a memória será mais problemática, mas certamente não vejo o Xbox Series S sendo o foco de um desenvolvimento agora ou no futuro, acho que será o alvo secundário, porque em vista do mercado geral, certamente quando você inclui PCs, você sabe que os PCs continuarão a evoluir e o conjunto de recursos será para o mais alto, eu diria.”