Na realidade a situação nem é nova pois One Plus 3 e One Plus 3T tambem o faziam. Mas agora com o 5, a situação é mais flagrante que nunca!
Infelizmente os benchmarks são a única verdadeira forma concreta de se avaliar as diferenças de performance entre aparelhos. Mas a realidade é que há historicamente situações onde vemos as empresas a tirar partido deles para conseguir enganar o mercado.
Ora à uns meses atrás soube-se que o OnePlus 3 e o OnePlus 3T tinham sido programados para aldrabar os resultados dos benchmarks. Quando o smartphone reconhecia a prsença do benchmark, as frequências de relógio era alteradas de forma a permitir melhores resultados.
Ora quando isto foi detectado a One Plus emitiu um comunicado reconhecendo a situação, mas alegando que tal não tinha sido realizado de forma intencional, e que tal aconteceu de forma casual, devido a algumas alterações do sistema operativo. A situação foi reconhecida como incorrecta e a empresa revelou que corrigiria a situação quando actualizasse novamente o seu OxygenOS.
A questão é que a One Plus revelou agora o One Plus 5, já com uma nova versão do sistema operativo. E o que foi visualizado por quem recebeu o smartphone foi que este ainda sofre do mesmo “problema”. A questão é que desta vez a desculpa da One Plus já não cola, uma vez que o código teve alterações e está ainda mais flagrante na maximização das performances do aparelho quando este executa aplicações de benchmark.
Naturalmente a One Plus ainda não referiu nada sobre o assunto!
A One Plus é certamente um boa marca que oferece smartphones de qualidade a preços acessíveis. Mas quando entra em esquemas como a cópia basicamente descarada do design do iPhone 7, e em aldrabices de performances como esta, fica no ar a dúvida sobre em que outros assuntos a empresa poderá estar a entrar em atalhos, e certamente toda a seriedade da empresa fica em causa.
Juntemos a esta situação o orçamento de reparação, fornecido pelos serviços oficiais da One Plus, de um telefone One Plus 3 que apresentava um problema com as teclas físicas, e que ascendia aos 745 dólares (fonte). Recorde-se que o telefone em causa custava novo, na altura do seu lançamento era 399 dólares, mas a marca não oferece ao cliente a alternativa, mais barata, de um novo telefone, limitando-se a cobrar, pela reparação de umas teclas, quase o dobro do custo do telefone.
E tudo isto são situações que marcam pela negativa a imagem da marca.