O mercado decidiu… e optou por manter aquilo que o tornou um sucesso.
Uma situação que se revelava deveras preocupante, e cuja preocupação nos sempre partilhamos, era o potencial das subscrições de se tornaram em algo significativo, ou pior, dominante. Os riscos para o mercado, e acima de tudo, para a qualidade dos videojogos foram descritos e avaliados por diversas entidades e empresas, sendo considerados como demasiadamente maus para a manutenção da qualidade a que estamos habituados na indústria.
mas pelo menos para já, isso não está a ser um problema, e o mercado está resistir a uma mudança que, mais do que desejada, nos está a ser impingida.
Segundo Mat Piscatella, da NPD, em 2023 o crescimento das subscrições estagnou, o que significa que não existiu. Basicamente alcançou-se um ponto onde a entrada e saída de pessoas que regularmente assinam esses serviços se equivale, e nesse sentido o crescimento estagnou. Mais do que atrair as pessoas, o problema tornou-se mantê-las ativas nos serviços.
Igualmente relevante é perceber-se que apenas 10% da receita é gerada por esses serviços, o que mostra que não só ele não assumiu uma preponderância assim tão grande, como que, com os seus custos de manutenção, eles também poderão não ser assim de tanto interesse de se manter.
Naturalmente que o mercado das subscrições é relevante. Oferece uma alternativa e como tal deve ser mantido. Agora o que parece claro é que o mercado gamer sabe o que quer, e tendo noção das consequências, está a manter as coisas na devida proporção.
Essa previsão acertei. Mas a má gerência da Microsoft contribuiu para antecipar o desastre. Veremos qual rumo a empresa vai tomar, mas por enquanto estamos salvos.
Que é um serviço que tem as suas vantagens, claro que sim, agora o que me faz uma tremenda confusão é pessoal ter a ingenuidade de achar que este tipo de serviço paga o desenvolvimento de jogos de custo elevado, ou seja, jogos que utilizam todo o potencial da plataforma, e que conseguem lá pôr de uma forma mais ou menos regular esses jogos. Se me disserem que é bom para estúdios pequenos e é um bom suporte para jogos indies por um custo acessível e que mantenha o cliente no serviço, concordo. Agora, vamos imaginar que é lançado num serviço destes um jogo tipo spider man 2, e eu quero joga lo, vou aderir por 1 ou 2 meses, termino o jogo e adeus serviço, paguei um valor muito mais baixo, se for preciso ainda jogo um ou outro e pronto. Um jogo premium, paguei uma ninharia e à pessoal que acha que isto paga o desenvolvimento, o marketing e por ai adiante.
Eu nas minhas ideias malucas e sendo influenciado pelo comentário do leitor CarlosP fiquei a pensar se uma das soluções para segurar o cliente e inserir mais jogos de alto investimento seria a adoção de carência de tempo, nos mesmos moldes que os planos de saúde fazem no Brasil.
Tipo, no Gamepass para ter acesso a mais jogos de alto investimento tem que ser no mínimo assinante por 6 meses a preço cheio. Deixou de pagar a assinatura tens que passar novamente mais 6 meses para acessar os jogos AAA.
Eles precisam atrair mais consumidores, não chutar os atuais.
A única maneira, que eu vejo, de manter clientes, é o cliente manter uma biblioteca acumulativa com o tempo como era a Gold e é Plus Essential, assim o cliente sempre vai ter motivos pra renovar e no decorrer do tempo, voltar pelo volume que sua biblioteca de games no serviço tem, assim o serviço fideliza e tira a necessidade de estar sempre estreando ao menos um grande jogo por mês.
Isso é como vc ter muitos jogos nym console, se ele vier a quebrar, vc termina comprandk outro pra acessar a sua biblioteca pessoal.
A tendência é cada vez mais a piorar. Eu não sou o maior génio, más esse formato como pricipal nunca vai alavancar o standard da indústria, mais fácil o digital dominar de vez nos jogos e o físico morrer, do que ser uma indústria só only on 100% streming. O streming de games é diferente do da música e filmes. Eu com 10 euros numa Netflix ou Spotify da vida, num mês consigo usufruir bem mais, que num mês de streming de jogos, por causa do fator tempo. Por isso jogos como FF14, Genshin, Fortnite tem sucesso.
Acho que a única forma de a Microsoft alavancar as subscrições é voltar ao formato habitual de forma a vender consolas, as duas coisas estão interligadas mas só eles é que não vêm isso.
Mas agora estou curioso com o novo fenómeno que apareceu que não está disponivel na play nem na switch, por enquanto, mas que poderá fazer subir a venda de consolas .