Novos detalhes sobre “Intergalactic: The Heretic Prophet” deitam por terra as teorias dos fans que tentaram ridicularizar o jogo.

Um jogo sem questões woke, apoiado em uma fé religiosa, e num universo que evoluiu mantendo vivo o estilo dos anos 80.

Neil Druckman veio falar sobre “Intergalactic: The Heretic Prophecy”, o seu próximo jogo, e o que revelou não só deitou abaixo muitas teorias woke sobre o jogo, como cativou bastante os fans.

Durante o último episódio da série de vídeos “Creator to Creator” da Sony, o diretor de “Intergalactic: The Heretic Prophet”, Neil Druckmann, compartilhou novos detalhes sobre a história do jogo. O jogo Passa-se 2000 anos em um futuro alternativo que se desviou na década de 1980

Naturalmente a questão do que se passou com o jogo The Last of Us Part 2,  e as decisões criativas que levaram a uma recepção divisiva foi abordada. Muitas pessoas adoraram, mas muitas pessoas também odiaram. Esta divisão é parte daquilo que a Naughty Dog não parece querer abdicar, mas desta vez os temas serão outros, a fé e a religião.

Assim, em Intergalactic: The Heretic Prophet, Druckmann há uma nova religião surge e se torna proeminente na época em que a linha do tempo alterada do jogo se desvia. Essa religião, que deriva do “profeta” original mudou e evoluiu ao longo dos séculos e envolveu seguidores no planeta Sempiria, após o que toda a comunicação para esse planeta pára.



A ideia é a criação de um jogo sobre solidão. A Naughty Dog trabalhou em vários jogos que geralmente têm um parceiro controlado por IA com o jogador. Mas em Intergalactic: The Heretic Prophet, será o oposto. A ideia é que o jogador se sinta perdido num lugar do qual nada conhece, e se pergunte o que aconteceu no planeta, quem são seus habitantes e qual é sua história. De acordo com a narrativa, ninguém ouviu falar de Sempiria durante 600 anos, e a protagonista do jogo, Jordan A. Mun, deve descobrir o que aconteceu no planeta se ela espera escapar de lá.

 

 

 



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Juca
Juca
20 de Março de 2025 9:50

A questão é que só o fato de ser uma protagonista mulher, ou negro/a, já traz uma percepção de que é wokismo pra muita gente… fora isso, religião já é algo divisivo por si só, pois remete a ideia de meu grupo tem razão. Deixa o pessoal começar a identificar-se e a sua religião nas críticas que o jogo deve imbuir nas entrelinhas pra ver o chororô começar pela internet… Martin Lutero do mundo paralelo e templários da Opus Dei vão sair da cova!

Carlos Pereira
Carlos Pereira
Responder a  Juca
20 de Março de 2025 11:14

“Já traz uma percepção de que é wokismo pra muita gente” e quem começou a semear esta ideia? Será que antigamente isto seria tema de conversa? As próprias empresas da indústria do entretenimento são culpadas disto. No outro dia estava a falar com um amigo meu que tem descendência africana, e ele disse-me o seguinte: ” Se aquela personagem do Ac Shadows não é forçada, então eu sou branco, estes gajos do woke já nem a lógica usam”. Vais dizer que com tanto samurai japonês tinham que escolher um suposto samurai negro da época dos samurais. Concordei com ele claro.
No caso deste jogo em questão, não é o facto de ser mulher ou negra que está em causa, é parecer que tem que ser. Posso estar errado mas a sensação que tenho hoje em dia é que esta inclusão forçada existe.

Alexandre Oliveira
Alexandre Oliveira
Responder a  Carlos Pereira
20 de Março de 2025 14:34

A inclusão forçada existe, disso ninguém tem duvidas, ainda não vi foi nada neste jogo que me fizesse transparecer isso.
Eu espero sempre para ver, e não me tenho saido nada mal.

Carlos Pereira
Carlos Pereira
Responder a  Alexandre Oliveira
20 de Março de 2025 14:46

Sim é verdade, deste jogo ainda há muito pouco.

Juca
Juca
Responder a  Carlos Pereira
20 de Março de 2025 14:53

Wokismo sou da opinião que é mais uma invenção para dividir as pessoas, é puro instrumento hipot ético que mexe com o temor dos ignorantes para impingir o rumo que o instrumentador quer. Veja, o wokismo não vem dos “soviéticos comunistas”, nem dos “chineses malvadões”, pasme, são ideias difundidas dos idolatrados estadunidenses e difundidos pelas desgraçadas redes sociais (que, não por acaso, são deles também). Me choca muito ver evangélicos brasileiros serem extorquidos quando sequer parecem entender a origem do protestantismo (a venda por parte da igreja católica de “um lugar no céu”)… mas enfim, “o homem” é um contrasenso ambulante, o problema mesmo é falar ou discutir aquilo que sequer entende. Pessoal hoje pensa que livro é um short de youtube… mas paro por aqui essa discussão, pois não sou professor, e acho muito difícil as pessoas mudarem, pois as coisas são como são.

Last edited 8 horas atrás by Juca
Carlos Pereira
Carlos Pereira
Responder a  Juca
20 de Março de 2025 15:49

Sem sombra de dúvida, é mais uma invenção para dividir as pessoas. Mas tu tens pessoas famosas que defendem esta invenção, tens empresas de desenvolvimento de narrativas que aconselham a inclusão de algo relacionado com este tema, tens sites que analisam que fazem uma má crítica se não for incluído algo relacionado com o woke, tu tens até movimentos woke e anti woke que interferem com as políticas. Ora, isto direta ou indiretamente pode afetar algo relacionado com a tua vida. Ex das casas de banho das escolas, imagina que és pai de uma menina que quer ir a casa de banho feminina e entra lá um miúdo por causa da história do gênero. Quer dizer, isto é chato. Juca, enfim é continuar, mas infelizmente acho que esta invenção está a gerar um efeito diferente do desejado pelos criadores.

Juca
Juca
Responder a  Carlos Pereira
20 de Março de 2025 16:04

Há doutrinas que inventam problemas pra vender soluções, resta que as pessoas tenham algum pensamento crítico e pra onde estão sendo manipuladas e com qual propósito.

Hennan
Hennan
Responder a  Juca
20 de Março de 2025 16:56

Wokismo para mim é desculpa para encobrir trabalho porco. Galera agora destacando os beijos homossexuais em AC Shadows e ninguém comentando como a animação continua tão ruim. Você olha o trailer de Death Stranding 2 e os vídeos de AC Shadows, nem parece que são da mesma década. Que dirá do mesmo ano.

Juca
Juca
Responder a  Hennan
20 de Março de 2025 19:22

Eu não vi as questões de cutscene e história de AC Shadows, só vi visuais de gameplay e me pareceram bons. Não que história não tenha seu valor, mas as de AC faz tempo que nem ligo porque, pra mim, perdeu a lore que era boa e não souberam conduzí-la… Nem sabia que tinha beijo gay, só sabia que tinha um negro e um garoto/garota androgina… Acho meio sem rumo o início de um romance no meio da guerra, seja de que tipo for, mas assim, estou fazendo presunções sobre o jogo.

Hennan
Hennan
Responder a  Juca
20 de Março de 2025 20:00

Também não sei a história, mas já colocaram sexo com tudo em AC. Mas até agora nada de corrigir as expressões faciais.

Hennan
Hennan
20 de Março de 2025 12:17

Só espero que não vire mundo aberto. Comecei Rise of Ronin e só raiva. Era tão melhor entra numa missão bem desenhada que ficar correndo feito um otário em campos cheios de nada.

Juca
Juca
Responder a  Hennan
20 de Março de 2025 14:55

Lol… deve ser algo semi aberto, pois se for muito aberto, a narrativa não ficará legal. Mas andaram falando de basearam-se no mundo de Elden Ring… seja lá o que isso quer dizer.

Last edited 8 horas atrás by Juca
Hennan
Hennan
Responder a  Juca
20 de Março de 2025 16:50

Todo RPG de turno será baseado em Baldurs Gate e todo mundo aberto em Elden Ring. É aquela fala só para criar hype.

KillBoxOneDelta
KillBoxOneDelta
20 de Março de 2025 13:31

Isso vou julgar se caiu por terra ou não quando o jogo sair.
Vou ver aquela gameplay de 30 minutos ou 1 hora. Que vai ser o suficiente pra eu ter minha opinião propria disso daí.
Por enquanto encaro com ceticismo e dado as declarações da protagonista em tom de confronto com a comunidade, já comecei a ver com negatividade.
Mas ela falar isso não tem nada haver com o projeto ( pra mim isso não importa).

Ah e outra coisa estão mexendo com um tema muito sensível nesse jogo.

Last edited 9 horas atrás by KillBoxOneDelta
Carlos Zidane
Carlos Zidane
20 de Março de 2025 20:27

Colocasse uma personagem legal o jogo venderia muito. Essas situações em se criar situações com religião seja ela qual for, personagem claramente desagradável, isso tem um cheiro de agitadores, que querem ver o circo pegar fogo pra queimar a imagem de gente normal e tornar o mundo cada vez mais grotesco e secular.
Minha teoria é que o ocidente está sendo demolido aos poucos de propósito. EUA super polarizado, Europa virou um verdadeiro inferno com imigrantes estuprando, assediando, roubando pessoas nas ruas na luz do dia enquanto a mídia e os governos dizem que a população local quem são xenófobos.
E o pessoal mais fanático de PlayStation (um aparelho eletrônico) que é uma religião, vão defender essas idéias como esse jogo ou qualquer outro pois falar que o PlayStation está fazendo algo errado é a verdadeira heresia.

Fico contente que Dragon Age Veilguard esteja flopado até “de graça” na plus, essas idéias desse tempo são normalização do caos e da queda do moral humano, mas também da falta de qualidade, das histórias rasas e da FEIÚRA. Não sei como essa moça não tem a cara masculina como a da Alloy, ou é um homem quase completo como a Abby, ela só é feia mesmo, isso de certa forma já é um avanço kkk

Juca
Juca
Responder a  Carlos Zidane
20 de Março de 2025 23:16

Zidane, vou presumir que és um cara bem apessoado e que na sua família todo mundo é lindo, porque achar que estão normalizando a feiura é gozado! Lol
Mas assim, vi todo o estardalhaço sobre Dragon Age e o estou jogando lá pelo capítulo 8, creio que pelo meio, e não vi nada do que falaram até agora… sim, tem a opção de relacionamentos, mas é totalmente opcional, e até onde vi, só eu posso flertar, se quiser. Sobre o jogo em si, é bem mais ou menos, não é ruim, mas também não é um jogão, tem ótimos efeitos de cabelo, e no geral, é tecnicamente razoável. Sinceramente, é um jogo muito menos woke que jogos com Spiderman 2, sob minha ótica, porque não me obriga a jogar com um personagem pré-concebido e muito menos me obriga a entrar em relações homo ou hetero sexuais. Então, até agora, me parece mais a histeria de alguns que qq outra coisa.

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