Novo API de baixo nível da PS5 chama-se AGC

Tal como aconteceu com a PS3 e com a PS4, a PS5 estrou um novo API. Chama-se AGC e é a evolução do GNM!

A preocupação com o extrair toda a performance da sua consola sempre foi algo existente na Sony. E nesse sentido o seu API não é renovado a cada nova geração. Pelo contrário, ele é re-escrito de raiz de forma a se adaptar a 100% ao hardware da nova consola, não havendo assim código legado ou algum tipo de constrangimento que fique por o API vir de trás.

Como de costume, a Sony não dá a conhecer estes dados ao público em geral. A empresa tem vindo a funcionar numa política de “os resultados falarão por si”, de forma a evitar as habituais guerras e comparativos que alimentam essas guerras, pela Internet. Assim, tal como soubemos do GNM e do GNMX por fontes externas, o AGC e AGCX também estão a ser conhecidos por meio de terceiros.

A 7 de Abril de 2020, Ali Salehi, engeheiro da Crytek deu uma entrevista onde falava da PS5, e onde referia o seguinte:

O mesmo pode ser dito para as consolas. A Sony na PlayStation 5 usa o seu próprio sistema operativo criado e adaptado especificamente para o hardware da consola, mas a Microsoft colocou uma versão personalizada do Windows na Xbox Series X. Os dois sistemas operativos são muito diferentes. Como a Sony desenvolveu um API exclusivo para o PlayStation 5, definitivamente oferecerá aos criadores muito mais recursos do que a Microsoft, que possui quase o mesmo DirectX do PC nas suas consolas.

Estas palavras, apesar de discutidas na altura, caíram no esquecimento, mas ali era referido de forma clara que a PS5 usava um sistema operativo criado para o hardware da consola, que era acompanhado de um API exclusivo para a Playstation 5.



Ou seja, apesar de todos pensarem que a PS5 possuia o GNM adaptado, na realidade trata-se de um novo API, exclusivo para a PS5.

Como se chama esse API? Bem, soubemos isso pela primeira vez graças a uma entrevista com Billy Khan da id Software, que fala do API mais baixo da PS5, chamando-o de AGC.

Procurando por informação sobre este API, eis um tweet de 2020 que refere a sua existência, sem citar o seu nome:

Mas perante isto, o que aconteceu ao GNM? E como é que a Sony lida com conversões?



Isso foi respondido em 2021, num tweet que na altura teve pouca relevancia.

Basicamente o GNM pode ser portado para o AGC, mas o AGC será o API usado em jogos exclusivos PS5, e será ele que tirará partido real da consola.

Isso quer dizer que há aqui dados interessantes. Basicamente a PS5 pode correr jogos PC criados para DirectX usando o Wrapper AGCX, pode correr jogos PS4 usando a layer de portabilidade do GNM para AGC, ou pode correr jogos no seu API nativo, o AGC, sendo que apenas este ultimo tira todo o partido a 100% do hardware da consola.

Esperemos assim que comecem a sair os jogos criados de raiz a pensar nele…





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Júlio Esteves
Júlio Esteves
21 de Novembro de 2022 8:43

Bom artigo Mário. Situações como esta tornam futuras consolas ainda viáveis, não vejo tão cedo o cloud game em condições de competir com um hardware dedicado. E PC de performance ainda será caro por um bom tempo.

Andy Buh
Responder a  Júlio Esteves
21 de Novembro de 2022 8:50

De acordo.

Edson Nill
Edson Nill
21 de Novembro de 2022 9:29

Sensacional!

Marcio
Marcio
21 de Novembro de 2022 11:44

Nada com o software desenhado para o hardware.

Juca
Juca
21 de Novembro de 2022 11:48

Penso ser natural e esperadas essas mudanças tendo em vista a necessidade de abordar novos paradigmas para engine com a adoção do Geometry Engine e seu “novo” modo de trabalhar e mesmo suporte às novas tecnologias do console como o RT, Tempest e features do dualsense, por exemplo, bem como do fovead rendering que vem vindo aí com o VR.

A ausência de informações sobre isso realmente deve ser devido a ser algo desnecessário para o consumidor final, e evita mais comparações idiotas com já ocorre com os consoles.

Certamente, todos que trabalham com o DevKit do PS5 devem ter ciência de todas as diferenças que o novo API para o desenvolvimento.

Last edited 1 ano atrás by Juca
Juca
Juca
Responder a  Mário Armão Ferreira
21 de Novembro de 2022 13:10

Perfeito, Mário, e é um dos motivos por eu sempre passar por aqui, e a despeito de haverem situações opinativas e de gostos, é bom ver pessoas lúcidas e com senso crítico e que trazerem elucidações e informações pra cá, como você, Carlos Eduardo, Daniel, e outros.

Continue sempre nesse rumo, sei que deve ser exaustivo, mas é raro encontrar lugares onde as notícias e informações não parecem marketing patrocinado. Você está de parabéns, tanto pela qualidade e conteúdo do que escreve, mas principalmente pela perseverança. PC Manias está de parabéns!

Marcio
Marcio
Responder a  Juca
21 de Novembro de 2022 13:39

Acompanho aqui desde 2019 +/-, so tenho que agradecer pelos conhecimentos compartlhado pelo Mario e pelos colegas aqui que acompanham o site.

Livio
Livio
Responder a  Mário Armão Ferreira
21 de Novembro de 2022 23:34

Obrigações que não tenho e que não queria ter me fazem passar longe de equipes em jogos, por exemplo no GT. Já recebi convites para integrar equipes, mas só pelo fato de ter que assumir compromissos ( dedicar horário para treino/corrida) me fazem pular fora, vejo os jogos como um meio de descontrair no momento que eu quiser, além do mais tenho uma família para dar atenção também.

Marcio
Marcio
Responder a  Juca
21 de Novembro de 2022 13:41

É de se esperar uma grande evolução na proximas leva de jogos, nivel UE5 para cima, mas posso esperar, e quem sabe vejamos algo no nivel dessa cinematic
https://www.youtube.com/watch?v=XLZN63UxAOM&ab_channel=PlayStation

Juca
Juca
Responder a  Marcio
21 de Novembro de 2022 14:22

Tomara, Márcio! É pelo que anseio.

Paulo César
Paulo César
21 de Novembro de 2022 14:09

#OFF:
Sobre os ports dos jogos PlayStation Studios para a Steam. O último lançamento da Sony (Spider Man: Milles Moralles) angariou poucos jogadores simultâneos, quase 4x menos na Steam se compararmos com o primeiro Spider Man lançado esse ano. E essa situação também não é única para ele: Uncharted, SackBoy, o próprio Milles Moralles… todos eles juntaram muito poucos jogadores no PC.

Eu sei que esses jogos já se pagaram e deram lucro no Playstation, mas vendo esses números na Steam, eu não consigo deixar de me perguntar: Qual é o objetivo da Sony em lançar esses jogos no PC? Com eles vendendo relativamente pouco, se compararmos com as vendas do console, a estratégia de atrair o jogador do PC para o console não tem muita margem para sucesso. Queimar o conceito de exclusivo por algumas migalhas… Me parece uma decisão errada.

https://www.gamevicio.com/noticias/2022/11/spider-man-miles-morales-foi-um-fracasso-em-comparacao-com-spider-man-remastered-no-steam/ (Obs: não sei se tem problema colocar fonte desse site aqui, vi alguns comentários reclamando desse gamevicio, mas coloquei aqui com boas intenções)

Paulo César
Paulo César
Responder a  Mário Armão Ferreira
21 de Novembro de 2022 14:24

Sim, foram muitos ports em um intervalo bem pequeno de tempo; Sackboy teve um marketing minúsculo, Milles Moralles idem. Me passa uma sensação de “lança o jogo de qualquer jeito, o que vier é lucro”, só que não é assim: cada lançamento no PC é um golpe no status de exclusividade que esses jogos tinham antes. Desvaloriza o produto.

Juca
Juca
Responder a  Paulo César
21 de Novembro de 2022 14:27

Foi o que sempre achei. A demanda maior pelos primeiros pode ter sido apenas uma maneira de PCzistas marcarem posição a sinalizar que lá é um lugar pra onde a Sony deve ir. Ao passar a empolgação e um ativismo inicial, a realidade se impõe, o pessoal da Steam a grosso modo só compra jogos em promoções e as tais “baleias” como o Mário falou estão em maioria nos consoles.

É burrice a Sony abrir mão de exclusividades na minha ótica, o capital indireto que ela perde é muito maior que os ganhos com venda em PC. Quer lançar em PC os f2p, beleza, mas os single pérolas da casa é estupidez.

Juca
Juca
Responder a  Mário Armão Ferreira
21 de Novembro de 2022 15:04

A Sony deveria (minha opinião) fazer um apanhado de ganhos no PC com os games e dar uma compensação para os estúdios pra evitar lançar por lá, diminuindo a sanha dos estúdios por lançar noutros lugares pra ganhar mais dinheiro.

Quanto a Nixxes que faz um excelente e rápido trabalho, deixa ela fazer os ports dos f2p e multiplataformas online que lançarem. De resto é deixá-la trabalhar para terceiros em port pras mais diversas plataformas.

Last edited 1 ano atrás by Juca
Paulo César
Paulo César
Responder a  Juca
21 de Novembro de 2022 15:36

Não entendo porque haveria de ter essa compensação. Os estúdios não são dela?

Juca
Juca
Responder a  Paulo César
21 de Novembro de 2022 16:22

Diretores e funcionários costumam ter compensação ou premiações pelos resultados alcançados (bônus, participações e etc.) de seus trabalhos. Isso, em parte, explica a vontade dos estúdios de quererem lançar seus jogos noutras plataformas.
Já a Sony usa exclusivos no console para atrair clientes e aumenta sua base que também está lá pelos exclusivos, mas os estúdios internos não ganham com isso, só a Sony. Óbvio que podem haver questões idealistas de artistas, mas no fim se reflete no financeiro e na valorização dos trabalhos.

Logo, manter exclusivos é bom pra Sony mas ruim pros estúdios internos, pois exclusividade limita a base de consumo à base de console e trava potencial extra de vendas que eles julgam potencialmente ter.

Last edited 1 ano atrás by Juca
Deto
Deto
Responder a  Mário Armão Ferreira
21 de Novembro de 2022 16:51

pode ter certeza que eu não vou ser caixista que tem como única exclusividade pagar on line.

daqui a pouco uma Radeon 8700 entrega 3x o poder do PS5 nos exclusivos do PS5.

Por hora ainda a melhor versão dos jogos da Sony é no Playstation… Mas já começaram a picaretagem com Miles botando sobras por RT no PC e nada no PS5, se aumentarem essa diferença já vou largar de mão.

Já não gostei da Nixxes dando tanta entrevista para o palhaço do alex bugaga.

Alias, agora no twitter o spiderman não é mais “watever”, para o alex bugaga agora tem diferença até entre o Miles Morles e Peter Park até.

Last edited 1 ano atrás by Deto
Juca
Juca
Responder a  Deto
21 de Novembro de 2022 21:45

É um pouco de tiração de onda com os jogadores de console mesmo, pra agradar quem nunca fez questão de comprar um PS5. Mas aí é com a Sony, se ela brincar muito perde os clientes, ao menos no console.

Last edited 1 ano atrás by Juca
Deto
Deto
Responder a  Juca
21 de Novembro de 2022 22:54

Exatamente, esses caras que irão jogar no PC sao todos esses alex bugagas da vida, que ficavam o dia todo em foruns de butthurt falando que exclusivo da sony “nao é tudo isso”, que esses jogos nao importavam e nao faziam falta.

Eu nunca vi, mas quem acompanhava foruns e os post do alex bukeke diz que basicamente era o dia todo de recalque com os jogos da Sony antes de entrar na DF

Last edited 1 ano atrás by Deto
Paulo César
Paulo César
Responder a  Juca
21 de Novembro de 2022 14:39

Concordo.

Netto
Netto
Responder a  Paulo César
21 de Novembro de 2022 19:56

Torcendo pra Sony flopar no PC e voltar todas as suas atenções a divisão que salvou a pele da empresa

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
Responder a  Mário Armão Ferreira
21 de Novembro de 2022 20:42

Em aspectos narrativos eu achei um dos melhores jogos já feitos. A forma como contaram a história, a quantidade de personagens envolvidos, a qualidade na captura de movimentos, diálogos, trilha sonora.

O jogo possui alguns dos melhores efeitos que já vi nesta indústria. Vou evitar spoilers, mas a imagem abaixo (do trailer) diz tudo. Quem tiver mais curiosidade sobre efeitos, o Raf Grassetti explica https://www.youtube.com/watch?v=FfaW8J2YaQs

comment image

Aliás, nesta parte do jogo, até meus filhos pequenos pararam o que estavam fazendo e foram ver o jogo admirados.

A gameplay continua excelente, eu gosto muito de buscar builds (armaduras, talismãs, amuletos, etc..) e testar a combinação delas para cada boss. Aliás, boss é o que não falta neste jogo lol.

Algumas missões secundárias também são excelentes, complementam muito bem a campanha principal.

Creio que no GOW 2018 eles refizeram a fórmula, e no GOW Ragnarok expandiram esta fórmula para o seu melhor nível. Quando tivermos um novo GOW daqui talvez 5 ou 6 anos, creio que farão uma nova fórmula já projetada para o PS5.

Last edited 1 ano atrás by Carlos Eduardo
Andrio
Andrio
Responder a  Mário Armão Ferreira
22 de Novembro de 2022 13:21

Exatamente Mário! Pra quem acompanha a saga desde o inicio quando vc para e faz o paralelo entre os 3 primeiros jogos com esses 2 novos jogos vc sente um desenvolvimento do kratos bate uma certa emoção. Quem ele era e quem ele se tornou. Eu não sei explicar, mas eu consigo tanto gostar do kratos antigo quanto ao kratos novo.

Netto
Netto
Responder a  Mário Armão Ferreira
22 de Novembro de 2022 16:07

Deste acima spoiler da cena final😔

Livio
Livio
Responder a  Netto
22 de Novembro de 2022 21:28

Então nem vou ler, pois ainda estou no começo

Marcio
Marcio
Responder a  Mário Armão Ferreira
22 de Novembro de 2022 12:05

Ainda estou no começo do jogo Mario, ainda sim bastante impressionado, “tiraram leite de pedra” da ps4 por isso não abro mão do console tambem, agora sobre GOTY, terminei elden ring a pouco tempo e ja iniciei GOW, a parte tecnica gow esta muito melhor, a from precisa evoluir seu motor que esta defasado, logico direção de arte, gameplay, universo e tudo mais faz elden ring ser o que é, mas para ser justo em um contexto geral gow é mais jogo para mim, e merece levar GOTY.

Andrio
Andrio
Responder a  Mário Armão Ferreira
22 de Novembro de 2022 17:31

Na entrevista que o rafa deu ao flowgames um podcast aqui do brasil ele fala que teve muita coisa que quase não entrou no jogo devido a complexidade. Mas no final eles conseguiram adicionar ao game <3

Esse bate papo é bem legal e ele fala que muitas coisas levaram bastante tempo para ficarem prontas e outro ponto que eu achei legal que ele cita é que, os studios internos da sony compartilham conhecimentos e tecnologias entre si. Isso é um grande diferencial na sony segundo ele.

Netto
Netto
Responder a  Mário Armão Ferreira
22 de Novembro de 2022 0:25

O meu ainda não chegou

Mas meu sobrinho já joga e o que ele me disse bate com seu relato

Ele também patinou Elden Ring e achou-o fantástico, entretanto diz que GoW Ragnarok pra ele é o melhor do ano

De dizer que ele gostou mais ainda fe Forbiden West que Elden Ring

Éder Rodrigo de Moura Pim
Éder Rodrigo de Moura Pim
Responder a  Mário Armão Ferreira
22 de Novembro de 2022 3:55

Boas.
Acabei faz poucos minutos. Recebi com dois dias de atraso do lançamento e fui pra praia esse fim de semana. Levei quase 35 horas. Peguei a armadura completa de Lúnda e fui embora. Pra mim deveria ser goty.

Andy Buh
Responder a  Paulo César
21 de Novembro de 2022 22:58

Eu já esperava por isso.
Mas o que me assombra mesmo é quando a Sony perceberá que está a perder uma abundância de dinheiro com seu port para Pc.
Pc existe muita pirataria, muitos preferem baixar pirata.

Repassarei uns dados bastante curioso; Eu essa semana me veio a duvidar de quantos possíveis compradores deixou de comprar os jogos da Sony no PC e baixou pirata, então fiz um pequeno compilado de 3 sites, considerado os mais populares apenas via Torrent, todos DIA 1.

UNCHARTED™ Legacy of Thieves Collection

Site 1: 22985
Site 2: 2803
Site 3: 6319
Total: 32.107

Horizon Zero Dawn™

Site 1: 18788
Site 2: 72188
Site 3: 5005
Total: 95.981

God of War

Site 1: 111311
Site 2: 14794
Site 3: 9418
Total: 135.523

Isso é abismal, a quantidade de jogos pirateados de apenas 3 sites.
Não compilei outros sites e outros link Torrent, não compilei link de servidores de drive como exemplo.

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
21 de Novembro de 2022 15:14

Ótimo artigo.

O que me chamou a atenção foi a questão dos layers de compatibilidade entre PS4 e PS5, que explica algumas situações em jogos cross-gen.

Jogos cross-gen que começaram a serem desenvolvidos antes de 2019 certamente estavam fazendo uso das APIs GNM do PS4. O layer de compatibilidade vai garantir o port nativo do jogo para o PS5 sem maiores problemas, ou seja, vai correr nativamente usando o AGC.

Essa entrevista da Digital Foundry com um dev exemplifica essa situação (https://www.youtube.com/watch?v=Fz9CLNtENLg). Assista a partir do minuto 19:

“Eu estava surpreso. Tive que filmar minha reação quando coloquei este jogo rodando no PS5 pela primeira vez porque não conseguia acreditar que tudo funcionou, como o input, áudio funcionaram, estava em uma taxa de quadros decente, estávamos rodando em 4k . Precisávamos de otimização em 4k para torná-lo mais rápido, mas como se tivéssemos um jogo em execução imediatamente, como se sempre houvesse um obstáculo.

Quando você vai começar a portar um jogo, geralmente as suas primeiras 30 compilações não vão rodar, vai ter uma tela preta ou o controlador não funcionará ou normalmente haverá muito tempo gasto apenas fazendo builds repetidamente apenas tentando fazê-lo rodar qualquer coisa, e então você sabe que vai gastar as próximas 20 compilações, você cortará tudo do seu jogo até não ter nada para rodar e, em seguida, adicionar recursos lentamente até perceber o que está errado. Mas aqui, na primeira build eu estava tipo cara, isso está funcionando e estava bem.

Mas como está dito no artigo, para usufruir melhor dos recursos do PS5, o jogo cross-gen vai precisar de um bom trabalho adicional para fazer o devido uso das APIs dedicadas do AGC. O layer de compatibilidade não vai magicamente começar a usar as APIs do Kraken sozinhos. E essas mudanças no uso das APIs também envolvem um trabalho de re-design. Não é só uma questão de “programação orientada a CTRL + F” . Então alguns jogos como Spiderman Miles Morales e Horizon Forbidden West certamente tiveram algum trabalho de re-design para PS5, mas outros jogos cross-gen não devem ter feito, logo neste caso, o PS5 maximiza performance com seu poder bruto, e só.

Last edited 1 ano atrás by Carlos Eduardo
Fernando Medeiros
Fernando Medeiros
Responder a  Mário Armão Ferreira
23 de Novembro de 2022 22:47

Quando você diz que isso não existe no Dx12 está se referindo a Xbox? Se for ta errado, assim como PS tem sua biblioteca específica para o console, o Xbox também. O XBox One vai até a lib D3D12.X, e o Xbox Series possui a lib D3D12.XS que tem as extensões específicas. Da mesma forma que jogos crossgen do PS5 devem estar sendo feitos de uma forma que negligencia as coisas específicas do PS5, também estão sendo feitos de uma forma que negligencia o Xbox Series.

Sparrow81
Sparrow81
21 de Novembro de 2022 17:55

Off – Entrevista muito legal do Flow Games com o Rafael Grassetti, brasileiro, diretor de arte de GoW 2018 e de Ragnarok.
Pena que faltou explorar mais coisas técnicas, pois seria excelente pra gente.

Mica: Qual o game que vais está hypado pra jogar agora?
Rafa: Spider-Man 2. O que a insomniac está fazendo é absurdo…

Faltou perguntarem se ele já viu gameplay, etc. Explorar mais o que o Rafa sabe.

Juca
Juca
Responder a  Sparrow81
21 de Novembro de 2022 21:50

Provavelmente ele não poderia responder muita coisa nessa seara, por questões de surpresa mesmo. Mas eles perguntaram sobre o envolvimento dele noutros projetos atualmente e o que está programado para o próximo trabalho dele?

Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Juca
22 de Novembro de 2022 10:12

Não perguntaram nada disso. Foi meio frustrante. Heheh

Marcio
Marcio
Responder a  Sparrow81
22 de Novembro de 2022 12:39

Vi um tweet de insider que dizia que o pessoal da disney estavam impressinado com jogo e que não sabiam diferenciar o gameplay da cutscene, vem coisa boa por ai…

Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Marcio
22 de Novembro de 2022 20:46

Isso vi tb. Poderiam ter explorado mais essa oportunidade de sabereis algo sobre o projeto.

Edson Nill
Edson Nill
21 de Novembro de 2022 22:23

Tem 2 caminhos para a Sony nisso em relação ao suporte de seus games no PC. Ou ela toma vergonha na cara e abandona o suporte ao pc ou… Seja ainda mais sem vergonha e lance tudo day one no Pc por pensar que é a solução, algo que duvidaria muito em questões normais, mas há Jim Spencer Ryan lá né e dele espera-se qualquer coisa de pior! O público pc provavelmente prefere piratear os games ao invés de comprá-los ou realmente é um público que gosta basicamente de jogar porcarias, não grandes games e como o ditado bem diz: “Não adianta jogar pérolas aos poucos”

Juca
Juca
Responder a  Edson Nill
21 de Novembro de 2022 23:32

O mais provável é que não abandonem o PC. Não tenho dúvidas que qualquer jogo onde o MP seja o principal, ou se tenha um jogo como serviço, sairá Day One no PC.
Os singles é que acredito demorarem um pouco pra sairem Day One, acredito que só saiam quando a base do console cair drasticamente ou se eles acreditarem que não afetou sua base até aquele momento, penso que a tendência é encurtarem o prazo de lançamento de 2 anos.

Last edited 1 ano atrás by Juca
Fernando Medeiros
Fernando Medeiros
Responder a  Edson Nill
23 de Novembro de 2022 22:58

Quando vc diz que o publico de PC prefere jogar porcarias do que grandes games, você ta colocando seu gosto pessoal acima do de milhões de pessoas que basicamente cagaram pros jogos que a Sony colocou ali. O problema não é o público de PC gostar de porcarias, o problema é que os jogos que a Sony faz não são os jogos que o público de PC gosta de pagar preço cheio. Os games que fazem sucesso no PC são aqueles que longevidade, e não jogos que podem ser terminados e desinstalados em um fim de semana. E para piorar a situação, a Sony lança nesses preços:

https://store.steampowered.com/app/1593500/God_of_War/

Eu não acho que um jogo singleplayer sem longevidade de 2018 vale R$199, e eu acho a promoção de R$149,92 uma piada. Principalmente numa época em que eu consigo comprar Resident Evil 2 e Resident Evil 3 remakes juntos por R$49,97.

Antonio lucas
22 de Novembro de 2022 2:57

Poxa Mário achei que teria alguma informação nova no artigo mas é só uma repostagem de um tweet de 2021…

Fernando Medeiros
Fernando Medeiros
23 de Novembro de 2022 22:40

AGCX. Tem algum lugar no artigo que vincula uma fonte pra essa afirmação?
Por que tudo que as fontes dão a entender é a existência desse AGC, que seria a API específica do PS5. O suposto wrapper me parece apenas uma dedução baseado no fato do GNMX existir.

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