A nova Nintendo Switch está ai… As vantagens estão no peso, preço e na bateria. Mas ficam-se por aí!
Faz algum tempo que se sabia que a Nintendo trabalhava numa nova Switch… O que não se imaginava era que a nova consola tirasse funcionalidades à original, e acima de tudo que aquilo que lhe dá o nome, a capacidade de mudar (Switch), entre um modo portátil, um modo tabletop, onde a consola era colocada numa mesa servindo de ecrãs a vários jogadores com um joycon, e um modo fixo (de mesa, e na base) de maior performance, que permitia jogar em ecrãs de grandes dimensões, desaparecesse.
Resumidamente… a nova Switch Lite, de Switch… só tem mesmo o nome!
Eis uma tabela comparativa e oficial, das funcionalidades e especificações da consola:
Como a tabela refere, a nova Switch é apenas uma portátil. A possibilidade de se ligar a uma TV foi-se, o modo de Tabletop foi-se, os joycons destacáveis foram-se, o HD Rumble desaparece, e os infravermelhos desaparecem também.
As consequências disto é que a nova Switch não corre todos os jogos. O Nintendo Labo que depende dos Joycons destacáveis e dos infravermelhos, fica inacessível. Um best seller como o Super Mário Party tambem se vai de vela pois ele requer os joyscons destacáveis.
Mas há mais jogos que saltam à vista como não funcionais nesta consola: Just dance, Pokemon Let’s Go, 1-2 Switch e Snipperclips saltam à cabeça. Mas há mais… estes não são os únicos.
O chocante é que Super Mario Party é um exclusivos Nintendo vindo de uma First Party, e um dos jogos mais vendidos da consola. E aqui… não tem suporte!
O peso da consola desce 120 gramas face aos 400 gramas iniciais, mas o ecrã também diminui para 5.5″ (era 6.2″), e a bateria, apesar de diminuir em capacidade (passa de 4310mAh para 3570 mAh), dura mais 30 minutos, em média.
Tudo isto para tirar 100 dólares no preço da consola, algo que, perante os cortes, não parece justificar. Esta é uma Switch apenas no nome, é demasiadamente limitada e perde muitas das características que a tornam única.
Mas claro, a carteira de cada um é que ditará e esta não deixa de ser uma boa consola portátil. A questão é que, na nossa opinião, os sacrifícios implicam perder aquilo que define a Switch como uma consola de sucesso e única, e nesse aspecto recomendamos o esforço de mais 100 euros pela versão completa da consola.
Esta nova versão da consola da Nintendo será lançada em finais de Setembro.