Descidas de preço, ofertas a 1 euros, e mesmo de borla. Estas são as campanhas da Microsoft para o Gamepass!
A Microsoft prepara-se para arranjar as condições de nos apresentar uma subida radical de utilizadores na Xbox, de forma a tentar convencer o mercado do sucesso do serviço. Isso é notório nas suas atitudes nos últimos tempos… Vejamos as duas mais notórias:
- O preço do Gamepass desceu em três territórios, Chile, Hong Kong e Israel.
- A Microsoft oferece 3 meses de Gamepass gratuitos a quem aderir ao teste da Beta do Crunchyroll premium (que já de si é gratuito).
Mas agora há uma nova situação… Na India, ao aderirem ao Gamepass por um mês, a Microsoft oferece 7 meses adicionais gratuitos. Isto é válido para a versão standard, e a Ultimate. Basicamente a adesão a um mês da versão normal custa algo na ordem dos 5.6 euros, ao passo que a ultimate custa algo como 8 euros. Ou seja, a Microsoft oferece o Gamepass Ultimate por 1 euro por mês, durante 8 meses.
Esta é uma situação clara de uma tentativa de captação de utilizadores que não estão a aderir como desejado. E uma forma de a Microsoft conseguir mostrar novos números de adesões para o Gamepass que, devido ao fim dos estados de emergência e obrigatoriedade de recolhimento e teletrabalho forçados pela pandemia, poderão estão agora a decrescer, em vez de a subir.
O certo é que se nos próximos tempos se a Microsoft anunciar algum tipo de crescimento não há porque ficarmos admirados. Afinal, ele está basicamente a ser dado!
There is an Incredible #XboxGamePass offer available right now (don’t know if its random or for everyone). In your Xbox Game Pass app you can get 7 months free for signing up for a month. Just picked this up. pic.twitter.com/NjfLeJM9my
— Low Budget Gaming (@LBG_Plays) October 7, 2021
A Microsoft justifica a oferta alegando problemas de pagamentos com o Banco da India, pelo que esta oferta faz com que as pessoas não se tenham de preocupar com pagamentos mensais.
Se fossemos mauzinhos poderíamos dizer que o faz na India pois 1.38 biliões de habitantes e uma economia débil que adere melhor a este tipo de serviços do que a compras full price, e uma adesão à consola em crescendo, tornariam este mercado a escolha ideal para este tipo de campanhas para crescimento rápido.
Mas não, na realidade a Microsoft vai demorar 8 meses porque precisa deles para ajustar o módulo de pagamento no seu software para o novo tipo de pagamentos, pelo que opta por ofertar o serviço.
8 meses para fazer uma pequena correção num mero módulo de pagamento… Imaginem o quanto isso demoraria se a Microsoft não fosse o maior gigante de software do mundo… Fico curioso em saber que ofertas farão empresas mais modestas neste mercado pois esses certamente vão demorar quase ano e meio a corrigir este problema.!
Deixo ainda uma última nota, que não pretendo explorar muito por se tratar de uma situação que enquadro como sendo pirataria. E mais ainda, uma situação danosa para toda a industria.
Está a correr a informação, e posso neste momento confirmar que ela é real por conhecer quem tenha experimentado, com sucesso, sobre como se conseguir obter acesso ao Gamepass de borla, e ficar com os jogos ali existentes todos, para sempre.
Ora aceder ao gamepass de borla, ou quase de borla, todos sabemos como o fazer. Seja nas pringles, nas matutano, nos Microsoft Rewards, ou simplesmente pagando o misero euro por um acesso de um mês. Depois a coisa passa pelo uso de uma exploit que, tal como o que permitia assinar o gamepass por 3 anos ao custo de 1 euro por mês, e que é do conhecimento da Microsoft (que até se sabe que já foi já alertada para a situação por várias vezes e vários utilizadores), e que permite aceder ao conteúdo presente no Gamepass, para sempre, e mesmo depois de se desistir do serviço.
Daí que, perante toda esta realidade que envolve o Gamepass, se torne relevante perceber o contexto em que uma eventual subida de utilizadores no serviço possa vir a ser anunciada. E daí esta notícia!
Caramba mas só tá faltando pagar pro pessoal usar. Hahahaa
Não entendo porquê o pessoal não assina, o negócio tem suas vantagens mas não arranca, como pode ser isso?
Há receio… Eu também quero jogos a 10 euros e ainda mais de borla. Mas não adoro porque sei que isso mataria o hobby que tanto adoro.
Nos países de primeiro mundo o público gamer via de regra possui poder aquisitivo para jogar exatamente o que quer. Então se o jogo desejado não é lançado no serviço, as pessoas compram. E se o jogo comprado ocupa um bom tempo livre da pessoa, então o serviço para a mesma se torna desnecessário enquanto não aparecer algo que seja de interesse imediato.
Nos países de terceiro mundo a situação é diferente, porque o acesso aos jogos e consolas geralmente ocorrem de forma tardia, então nem sempre a pessoa joga exatamente o que quer, mas sim o que é mais barato. Então o serviço entra como uma excelente opção para essas pessoas.
Interessante esse raciocínio, mas, então meu perfil é de primeiro mundo mesmo vivendo no terceiro, e aparente minha cidade e região também
Pode ser a sua bolha social. Mas via de regra não é assim.
Veja isso:
De acordo com o estudo, 38,4% dos brasileiros possuem um PS4. O aparelho da Sony é seguido por dois consoles de gerações passadas: o Xbox 360, com 29,4%, e o PlayStation 2, que segue como terceiro videogame mais popular do Brasil, com 23,6%.
Fonte: https://www.theenemy.com.br/playstation/playstation-4-console-mais-popular-pesquisa-game-brasil-2020
Então vamos colocar que 29,4+23,6 = 53% possuem Xbox 360 ou PS2. Imagina quando esse perfil compra um Xbox One e acessa o Gamepass com Gears 5 ou Forza Horizon 4. Vão achar a oitava maravilha do mundo.
O Brasil é muito desigual mano; chega a ser bizarro de estarmos entre os 10 piores de uma lista de aproximadamente 120/130 países. A maioria que frequenta o fórum, sem nem mesmo perceber, vive numa bolha social (me incluo) e não acredita que o Ps2 e o X360 são maioria, muito em função destes, na época do lançamento, serem encontrados desbloqueados na loja do “Seu Zé” ou até em grandes magazines. Poderíamos ser facilmente o segundo maior mercado consumidor de consoles do mundo (atrás dos EUA) se fôssemos governados por pessoas sérias (em todas as esferas).
Xará, só para deixar claro, quando me refiro à bolha social, de forma alguma é pejorativo.
Todos temos nossas rotinas e por consequência nossas respectivas bolhas sociais. Poderia até contar umas histórias engraçadas sobre isso, mas vou poupar textão rs.
Abraço.
Sim Carlos Eduardo, eu entendi.
De fato esse negócio de “bolha social” soa como “você é alienado” ou algo do tipo, sabe como é a comunicação por escrito… então eu sempre evito isso.
Mas eu entendi e concordo, pois sei que aqui mesmo há muita gente na antiga geração e até em PS2 por conta da péssima situação econômica. Agora então, milhões de jogadores são a garotada de “Galaxy A20” e Freefire.
vc esqueceu da mídia física usada… ainda da para contornar o preço de jogos caros sendo comprados considerando troca a revenda de usados.
e com o preço de um console, não dá para dizer que o xbox vai conseguir contornar isso dando GP de graça.
talvez GP + Xcloud dê certo no BR… Talvez as pessoas prefiram continuar no PS4 com mídia física usada do que pular para GP + Xcloud.
A verdade é que Video Game, ao contrário da que caixista diz, não é necessidade fundamental, ninguém vai morrer de “fome” pq não jogou o lançamento…
Então não existe custo x beneficio em video games, o cara compra o que ele quer ou não compra, ele quer jogar Demons Souls Remake, ele não vai dizer “não pera, com 200 reais da midia fisica usada eu compro 3 anos de GP ultimate, vou jogar Halo, Gears e Forza”
É a mesma coisa com o Cinema, vc já viu cobrarem menos no ingresso por um filme “ruim” e cobrarem mais em um filme “bom”?
claro que não, pq a pessoa quer ver o filme bom e se não tem dinheiro ela não pensa “nossa, que eu vou fazer da vida sem ir no cinema? vou pagar barato em filme bosta e ir mesmo assim”
A gente tá muito contaminado por ler demência caixista como para eles video game é necessidade fundamental, tira o video game deles e eles não tem mais nada; e por isso a gente fica pensando em video game como necessidade fundamental.
Quanta agressividade.
Esse teu ponto de vista não se enquadra no sucesso que o netflix conseguiu.
São coisas diferentes, mas das quais podes tirar semelhanças.
São diferentes porque o consumidor pode ser casual, ao contrário dos jogos, porque pode aceder e ver aos bocados, ao contrário dos jogos, e porque, acima de tudo, os grandes filmes que lá entram, já foram ao cinema e já se pagaram.
Tens no Disney+ estreias simultaneas com o cinema, mas tens de pagar mais para isso, compensando a quebra de bilheteira, algo que no Gamepass não aacontece.
Depois o Netflix vive do conteúdo episódico, da libertação por partes e faseada no tempo, para garantir que os consumidores ficam presos. Jogos libertados aos bocados… Não interessam.
Não podemos de forma alguma comparar um mercado de biliões de potenciais clientes com um outro de algumas centenas de milhões. O cinema alcança o planeta todo, o Gaming, apesar que pode ser ridículo usar o termo face à dimensão do mercado, é, comparativamente, um nicho muito mais pequeno.
O próprio Jim Ryan comentou isso recentemente numa entrevista. Ele é incomparavelmente menor que o do cinema e o da música.
Logo, essas comparações são pouco coerentes.
Como não dá para dizer que é mentira, bora tirar a legitimidade com “é agressividade”.
O meu ponto não é exatamente esse, no caso de que no terceiro mundo as pessoas irão preferir gamepass por custo vs benefício e não jogos de PS4 ou PS5. Caso isso fosse verdade, o PS4 não seria o console mais popular no Brasil. Então estou de acordo com o raciocínio das mídias físicas usadas.
O que eu quis enfatizar é que no terceiro mundo, por possuir um poder aquisitivo menor, via de regra as pessoas não são urgentes quanto a consumir lançamentos, sejam jogos ou consoles. Seria interessante possuir uma análise temporal quanto à nacionalidade dos jogadores de jogos lançamentos. A minha hipótese é que no primeiro ano predomina o público de primeiro mundo. No segundo e terceiro anos, equilibra entre primeiro e terceiro mundo. E do quarto em diante o terceiro mundo começa a se sobressair.
Isso faz do serviço ser mais competitivo (e não necessariamente melhor) onde o poder aquisitivo é menor. Nesse caso, a questão não está em jogar o que quer, mas sim um equilíbrio entre o que pode e o que quer. Onde se tem mais poder aquisitivo, a pessoa pode exercer a prioridade de jogar o que quer, mesmo que custe um pouco mais caro, pois não irá afetar as contas da casa e o conforto diário.
Não vejo como esse serviço possa dar certo fazendo esse tipo de ação.
O cara assina um mês e ganha 7. Nisso ele já jogou o que existe de interesse no serviço e não vai renovar até ter algum outro jogo que queira muito jogar. O serviço não vai ter uma parcela grande de assinaturas por longo período NUNCA.
Estratégia a longo prazo.
Netflix com preço inicial e podendo dividir com outras pessoas.
Amazon Prime vários serviços agregados, podendo dividir com outras pessoas custando 10 reais (menos de 2 euros/dolares)
Não… Não podes dividir com outras pessoas a conta do Netflix.
Que há pessoas que o fazem, há… até porque eles nunca controlaram isso. Mas poder, não podes, e se fores apanhado perdes a conta. Aliás o Netflix está a apertar o cerco a contas partilhadas.
Eu gostava que vocês tivessem uma loja de videojogos ou algo assim, e que de repente os vossos clientes diminuíssem para 1/4 porque começavam em grupos de 4 a partilhar os jogos. E queria ver como mantinham a loja aberta.
Sem ovos não há omoletes… E a ânsia de querer mostrar algo parece esquecer isso. A indústria dos videojogos move milhões e esses milhões tem de entrar na indústria. Repito… Na indústria, não no bolso de quem gere o serviço de subscrição.
Porque eu gostava de saber se as empresas que tem os jogos no Gamepass serão ressarcidas pelo que deixarão de ganhar nestas ofertas da Microsoft.
As lojas de videojogos já estavam a sofrer antes do gamepass, os jogos novos não lhes dão lucro e dos poucos sítios onde poderiam ir buscar dinheiro eram nas retomas, o que para mim é o equivalente a pirataria, ou seja não dá lucro á indústria.
Lembro-me bem nos tempos da Mega Drive eu e os meu colegas combinavam os os jogos que comprar para depois ir trocando.
Continuo a achar que está a fazer um problema muito grande que o gamepass possa criar, e mesmo que corra bem estará a milhas de fazer mossa na indústria.
Tenho um artigo com números de vendas de físicos que demonstram que isso não é verdade!
O mercado do Digital está em crescendo, mas curiosamente o da venda física tem-se mantido constante, e os ganhos do digital são obtidos pelo crescimento do mercado. Basicamente a Geração X e os Millenials, que são a maior fatia associada ao Gaming, continua a preferir os fisicos. E a parte mais recente da geração Millenials e a posterior, a Z são as que mais tem aderido ao Digital.
Mas curiosamente o grande poder económico está na geração X e nos Millenials mais idosos, e esses maioritariamente preferem o físico. A geração Z (a malta até aos 24 anos) é maioritariamente dependente economicamente.
Quanto à mossa na industria, acreditarei que não existe quando me ensinarem a fazer omoletes sem ovos. Porque com receitas decrescentes ou entregues de forma mais dispersa no tempo, manter a qualidade é impossível. E sem ela, a industria altera-se!
Já que gostam tanto de comparar ao Netflix, digam-me qual foi o último Blockbuster que a Netflix lançou? Ah pois… não lança… só conteúdo episódico e filmes (poucos) série B.
O que vale aos Blockbusters é algo chamado cinema, e onde fazem a grande receita que os paga… Algo que nos jogos não existe!
Não se compara à Netflix pelo óbvio. E eu não vou repetir aqui o que o Mário já explicou a você de forma objetiva.
Se estivéssemos falando do PS Now, talvez fosse assim para algumas pessoas, mas
a situação é diferente por três motivos:
1) o catálogo não é fixo, com novas adições e saídas a cada 15 dias praticamente, com a estrela do serviço sendo a adição de jogos first party no day one. Então alguém que deixou de assinar pode voltar a assinar com o interesse em determinado jogo.
2) o foco principal da MS é em jogos online ou com grande conteúdo com fator replay, o que demanda uma subscrição ativa.
3) o simples facto de as pessoas reclamarem de haver muita fragmentação nos serviços de streaming é porque elas querem ter tudo ao mesmo tempo, então dificilmente um consumidor com esse perfil iria jogar só alguns jogos que o interessavam na época e não assinaria nunca mais.
E me parece que (infelizmente) o endgame da MS é o Xcloud, que só é acessível por uma conta com subscrição ativa. Se as pessoas querem substuir os consoles, então terão de se manter no serviço constantemente.
Pode adicionar e tirar a vontade, o fato é que as pessoas não se interessam pela maioria dos games ofertados. E o que se tem lá que é “ouro” é pouco para se manter a assinatura por um longo período. Os clientes querem jogar o que querem na hora que querem.
É só comparar a lista de jogos mais vendidos com a lista de jogos do GP, vários deles figuram nas duas listas ou já entraram no GP antes, então as pessoas certamente se interessam por vários jogos do catálogo.
Jogar é momentâneo. Você finaliza um jogo, ou se diverte no multiplayer por um tempo. Chuto que 90% das pessoas não ficam jogando o mesmo jogo por mais de um ano. Isso é nicho dentro de outro nicho. E se você quer muito ficar jogando o multiplayer, pode comprar o jogo ou a maioria desses tá vindo F2P e você pode jogar em qualquer plataforma.
Eu também pensava assim, até ver a quantidade das pessoas que jogam COD’s antigos, GTA V, Minecraft, SoT, PUGB, FH 4, dentre outros.
Quanto aos F2P, concordo. Eles devem tirar o apelo de assinaturas para alguns usuários.
Aqui no Brasil tá rolando está semana uma promoção de 4 meses por apenas 5 reais.
Acho que pra impulsionar a recente estreia do Xcloud por aqui
Impulsionar o que? Com meia dúzia de gente usando já tem fila de 15 minutos. Eles querem aumentar isso pra 1 hora? Hahaahah
Eu fico estupefato com algumas coisas, um dos grandes atrativos dos novos consoles, são SSDs super rápidos e o serviço do futuro chega com gente aguardando filas de 1 hora… É um mundo bizarro. E o 4K então? 12/10 Teraflop… O cara do vídeo que vi testando diz: isso aqui é no máximo 1080p !
Então, Carlos. É pra “todo mundo” ter acesso e não pode reclamar. Haha
Já percebeu que o discurso da MS já mudou desde o lançamento?
Antes o SX era o console mais poderoso do mundo, hoje se alterou para o Xbox mais poderoso do mundo;
Antes SSD era algo que ia revolucionar e faziam marketing em cima, depois que viram que o trabalho da Sony foi melhor se calaram com isso. Até tentaram emplacar que o VA era tão eficiente que poderia se equiparar e até passar a solução de I/O do Ps5, mas não teve como;
Antes do lançamento, o Xbox era o foco da propaganda, agora o foco é xcloud e gamepass.
A verdade é que o Xbox virou um PC pra se jogar em TVs e só mais uma alternativa que nem é mais o foco da microsoft. Se escala no SS menos, no SX mais e em PCs mais capazes se coloca tudo no ultra.
O foco agora é empurrar serviço goela abaixo e dizer que isso é revolucionário.
Quando vi o downgrade de Forza e depois soube que o Dev deu entrevista falando que o game foi pensado com o gamepass em mente, tudo fez sentido.
Bem isso mesmo Sparrow.
Quando me recordo do vendedor que em 94 me referiu que não me oferecia os tapetes do carro porque ele estava a vender muito bem e como tal não precisavam de promoções, questiono como está a adesão ao Gamepass perante a oferta total do produto por míseros tostões.
Eu diria que se a coisa estivesse a correr bem, escusavam de ter de absorver tanto prejuízo. Mas isso é só a coerência a falar…
Não faz sentido algum. Isso só pode ser um “vamos segurar a vaga pra ver se o streaming cola logo… P&D: anda logo com isso #$@$ !!”. 😅
Exploits a parte, a MS até pode estar apostando em um aumento artificial da demanda (embora eu duvide que ela conte as pessoas no período de trial, simplesmente porque não são assinantes, são experimentadoras) para fazer o serviço crescer mais rapidamente, mas me parece que essas facilidades irão embora tão rápido quanto vieram (exceto as possibilidades de conversão, imagino que no máximo irão reajustar a proporção). Quanto ao último exploit, deve ser mais fácil piratear os jogos de uma vez, porque usando ele certamente não é possível jogar online (já que o sistema sempre verifica a assinatura antes) e os jogos online são maioria dentre os jogos da MS e até do catálogo do GP. Não sei em que pé está a pirataria atualmente, mas acho que é possível jogar alguns jogos piratas de forma online e usando os servidores oficiais no PC.
Duvida que a Microsoft conte o trial? Eu aposto que ela conta.
O primeiro mês a 1 euro não é trial. É uma assinatura por um mês a valor promocional.
Se fosse um desconto razoável ou um valor realmente promocional, eu concordaria que não era trial, mas para mim é um trial pago, em oposição aos trials gratuitos. O valor é tão irrisório e simbólico que é praticamente gratuito, não dá pra chamar algo que tem 1/15 do seu valor cheio de valor promocional. De toda forma, a MS deveria dizer explicitamente nos relatórios se conta ou não as subscrições desse período.
Cobram 1 real para garantir que vc cadastre o cartão e ter chance de vc esquecer de desativar a renovação.
Todos os serviços fazem isso, é uma armadilha. Eu coloco alarmes no celular para não esquecer de cancelar quando o serviço não permite cancelar de imediato.
E para poderem contar o utilizador. O que eles revelam são os utilizadores com conta, não vão ver quem paga 1 euro, quem paga 10, quem paga 15, quem converteu o gold em Gamepass, quem usufruiu de Gamepass a 1 euro por três anos, etc.
O que interessa é revelar números altos. Só isso é que pode atrair mais empresas para o serviço.
Um trial pago? Existem trials pagos?
É um valor promocional tal como a oferta de duas mensalidades na adesão a um pacote de TV.
Claro que existe, porque pensas que existe a complementação do “free”/gratuito para o “trial”/teste? Se fossem sinônimos, seria pleonasmo. Serviços de música, como Deezer e Tidal usam bastante, assim como alguns serviços da Amazon, como o Kindle unlimited e Amazon music. Para mim, o que difere um trial de uma adesão promocional é o valor.
Bem, eu não pago para testar… Se a ideia é eles terem um teste para as pessoas verem se gostam, que o ofereçam.
Por acaso já viste se aquelas meninas que andam a dar a provar queijos ou chouriços te levassem 1 euro pela prova… Quer dizer, eles estão a promover o produto e eu ainda pago para ver se gosto?
O Deezer está com 2 meses de trial gratuitos, o Tidal 30 dias gratuitos. Mas se alguma vez se pagou, não me parece que fosse um trial, mas sim um desconto para novos clientes que poderia ser ou não renovado. Basicamente uma campanha promocional para indecisos.
Daí que continuo a dizer que desconheço trials pagos. O que conheço são campanhas de preços para chamar clientes.
Basicamente um trial é quando testas sem compromisso. Quando tens de dar o cartão de crédito, coma renovação automática ligada por defeito tendo tu de cancelar, não é trial… É campanha promocional de preços para atrair novos clientes.
Pode parecer que vai tudo dar ao mesmo, mas são na realidade coisas bem diferentes. Porque num trial testas e gostas gostas, não gostas, não gostas. E ou aderes ou viras as costas. Numa promoção tu já pagaste, mesmo que um valor simbólico, eles tem dos teus dados e autorização de débito no cartão para continuidade, e se não quiseres tens de cancelar antes do prazo, ou serás debitado.
Só se a pessoa for muito crente na empresa. E estamos falando da Microsoft. É claro que não está nada bem, 50 milhões de Xbox One e não sei quantos milhões no PC.. e os caras tem 18 milhões de assinantes com tanto incentivo durante uma pandemia?!
Não faz sentido
18 milhões ativos? Eu duvido, Zidane! Quando a MS cortar essas promoções, provavelmente o gamepass não passará de 5 milhões ativos e olhe lá! Se eu fosse a MS, mudaria a estratégia dela com o game pass, ofertando um pacote anual. O pagamento mensal não funcionará e isso é nítido!
Mas ela oferece em alguns lugares, nos EUA pelo menos, consoles com venda casada com o serviço se assim o usuário quiser. Se não me engano era chamado de “xbox all acess”.
Um console mais 24 meses do serviço ultimate por 24x de 25 dólares (SS) ou 35 dólares (SX).
https://www.xbox.com/en-US/xbox-all-access
Inclusive meu irmão que mora no Canadá, comprou o series X dessa forma e ainda não ganhou esses 24 meses de gamepass.
Saiu notícia que no último ano o GamePass cresceu menos que a estimativa da MS para o período. E aqui tem uma observação a previsão foi em pleno período da pandemia (1 de julho de 2020 e 30 de junho de 2021), período em que tinha gente em trabalho remoto ou lockdown, aliás os 12 milhões de assinantes a mais que diziam ter na verdade foram 2 milhões.