A Xbox One requer internet! E frases como: Se não tens internet compra uma XBox 360 levaram a uma reacção dos militares.
Jay Johnson serve na Marinha Americana e é um auto proclamado fan da Xbox. Segundo ele a sua 360 é uma companheira leal que o acompanha por todo o mundo. E agora resolveu falar sobre a Xbox One ao site Gamasutra.
É o maior pecado que a Microsoft cometeu contra todos os membros em serviço. Esta decisão surpreendente de forçar a Xbox One a ligar-se a cada 24 horas para receber uma mensagem da “nave mãe” tem vindo a ser lenha para ser queimada na internet por uma série de razões. Mas a razão que me leva a ficar furioso é que eu, e os meus irmãos de armas, não teremos a possibilidade de jogar Xbox quando em serviço. Nunca mais os sons do Master Chief a salvar a humanidade ecoarão pelos corredores do USS Abraham Lincoln, ou de qualquer outro navio militar, sempre que há umas horas de folga. Nunca mais veremos o Marcus e o Dom a abrir caminho de motoserra pelas bases da Horda Locust nas bases do Afeganistão após os marines retornarem da patrulha e quererem fugir um pouco da realdiade. Esses dias são agora passado. A Microsoft sozinha alienou todos os militares,e não apenas os Americanos, mas os militares de todo o mundo.
Acrescenta ainda:
Tudo o resto, de Assassin’s Creed a0 Call of Duty, posso jogar na PS4, offline e bem sossegadinho no meu pequeno quarto no navio, sem os receios das complicações de programação que assolaram a PS3 (e que era a minha principal preocupação nos jogos multi-plataforma).
E culmina da seguinte forma:
Procurei, sem sucesso, a internet procurando saber qual o peso no mercado dos videojogos do Exército Americano. E apesar de sermos menos de 1% da população, atrevo-me a dizer que representaremos uma percentagem bastante desproporcional nas vendas dos video jogos quando comparados em números. Financeiramente, penso que a alienação dos soldados em serviço poderá ter mais impacto na Microsoft do que eles pensam.
Não nos alienem com requerimentos online. Isso levará à perda de dinheiro e respeito. E isso é uma lição que a Microsoft está prestes a, tragicamente, aprender.