O recurso não foi sequer aceite, e ficou definitivamente provado que a imagem da personagem não é forçosamente a da queixosa.
O recurso da actriz Lindsay Lohan face a um processo judicial contra a Take Two, pelo uso da Rockstar Games de um personagem cuja imagem teria sido baseada no aspecto físico da queixosa foi negado.
A queixa data de 2014, altura em que Lohan achou que deveria processar a Take Two pelo uso da personagem que, na sua opinião, era claramente baseada na sua imagem. O processo tentou ser cancelado pela Take Two, mas o juiz indeferiu o requerimento, decidindo ouvir as partes e fazer o julgamento.
No entanto, durante esse julgamento o Juiz deu razão à Take Two, alegando:
Quanto à afirmação de Lohan de que o avatar usado no jogo é ela, e que a sua imagem está a ser usada e vários locais, os reus nunca usaram o nome de Lohan no jogo, nunca usaram a queixosa como actriz para o jogo e nunca usaram nenhum foto de Lohan.
Mesmo que aceitássemos a ideia da queixosa que a personagem é bastante parecida para ser considerada como uma representação da queixosa, as suas afirmações tem de ser desconsideradas porque este jogo não cai nas definições de “publicidade” ou “comercio”. Graças à sua história única, personagens, diálogo, e ambiente, combinado com a possibilidade do jogador de decidir como quer progredir no jogo, GTA V é considerado uma obra de ficção ou sátira.
Neste sentido, o caso foi encerrado e dada razão à Take Two.
Mas Lohan recorreu, e insistiu que a personagem Lacey Jonas é uma referência inequívoca à sua pessoa.
No entanto o tribunal de recurso nem sequer aceitou o mesmo, alegando que “uma imagem ferada por computador pode constituir uma foto dentro do significado da Lei dos directos civis, secção 50 e 51. Mas tambem concluimos, no entanto, que as imagens em causa, não são reconhecidas como a queixosa.
Por outras palavras, fica agora definitivamente claro que a Lacey Jonas não tem nada a ver com a Lindsey Lohan