Muitos deverão estar a questionar-se sobre o que faz uma análise a um carro numa página relacionada com tecnologia? E acima de tudo que conhecimentos ou experiência nessa matéria temos para falar sobre este assunto?
Bem, na realidade aqui não vamos falar do veículo, mas sim de toda a tecnologia a ele associada. Não o podíamos deixar de fazer pois realmente ela é IMPRESSIONANTE.
O carro em questão é da marca LEXUS, uma marca que não possui grande projecção na Europa, e que vê o seu grande mercado existir na América, mais concretamente no Brasil e no mercado Americano, este último o seu maior cliente. No entanto, e apesar de tal, não deixa de ser uma realidade que a qualidade dos seus produtos estão ao nível do que de melhor se produz, sendo que a BMW, Mercedes e Audi são as suas concorrentes mais directas em termos da qualidade apresentada nos seus produtos.
Para quem não a conhece, fique a saber que a Lexus é a divisão de veículos de luxo da Toyota, e foi fundada em 1989. A sua criação partiu de um desafio lançado em 1983 por Eiji Toyoda, presidente da Toyota Motor Corporation, para que esta empresa desenvolvesse o melhor carro de luxo do mundo. Para tal desafio, os executivos da Toyota envolveram 1.400 engenheiros e 2.300 técnicos, e criaram 450 protótipos.
Como consequência nasceu o primeiro Lexus, o LS 400, um veículo silencioso e sofisticado, que causou grande impacto entre os consumidores, e que foi lançado em 1989.
Rapidamente, e devido à sua moderna tecnologia e design, este carro conseguiu uma posição de destaque, e desde essa altura que a Lexus continua a desenvolver carros luxuosos adaptados às necessidades daqueles que requerem o melhor em segurança e performance, respeitando o meio ambiente.
E é exactamente no respeito pelo meio ambiente que o carro que analisaremos de seguida, o Lexus RX, se destaca. Trata-se do RX450h, um modelo híbrido gasolina-eléctrico, que possui um preço de mercado que ronda os 80.000 euros, na sua versão base, e na qual foi realizado o Test Drive.
Segundo a Lexus, o RX foi o primeiro SUV de luxo do mundo, tendo sido inicialmente lançado em 1998, com a premissa de conjugar o comportamento, desempenho, requinte e condução de um sedan de luxo com o conceito de um Veículo Desportivo Utilitário (SUV).
O tablier do Lexus RX 450h
E a verdade seja dita no tocante ao luxo, que o equipamento de série desta versão base é já de si impressionante. Referimos apenas a parte electrónica (a que nos interessa aqui), que inclui, Cruise control com função de travagem, Ar condicionado com controlos de temperatura separados para condutor e passageiros, tomada USB e entrada AUX, Bancos dianteiros com regulação eléctrica e aquecimento, espelhos retrovisores eléctricos, sistema de ignição inteligente (Start/Stop), espelho retrovisor electrocromático (anti -encadeamento), sistema de acesso Smart Entry & Start que dispensa o uso da tradicional chave, volante com regulação eléctrica em altura e profundidade e muitas outras opções tecnológicas menos perceptíveis ao utilizador ou mais comuns de serem encontrados, mas que estão igualmente presentes.
Depois a isto há que acrescentar inúmeros pormenores não tecnológicos, mas que por não serem do nosso interesse ou área, nos dispensaremos de referir aqui remetendo essa informação para as revistas da especialidade ou, porque não, uma visita a um stand.
O modelo usado para Test Drive era exactamente um modelo entrada de gama, com tracção frontal e caixa automática, mas, estava equipado com alguns extras que não se encontram de série, nomeadamente a câmara de marcha atrás, sistema áudio de 12 altifalantes, memórias para as posições dos bancos e volante e sistema de navegação com disco rígido, e aos quais não deixaremos de nos referir.
Fotos do Lexus RX450h
Hybrid Drive
Comecemos então pela extraordinária tecnologia associada ao motor. O Lexus RX 450h não possui um, mas sim 3 motores, sendo o principal um motor V6 de 3,5 litros a gasolina, e dois motores eléctricos de elevado desempenho que, no global desenvolvem uma potência combinada de 299 cavalos. A Lexus denomina esta tecnologia como Hybrid Drive.
Estes extraordinários motores eléctricos, totalmente autónomos, permitem a circulação em velocidades reduzidas (que se estimam até cerca de 50 Km/h), sem consumo de gasolina (modo 100% eléctrico), deslocação quase silenciosa e zero emissões
Mas estes motores eléctricos fazem muito mais. Com o uso do modo ECO, quando o SUV não se encontra a desenvolver e como tal não requer o uso do motor a gasolina (seja porque estamos a manter a velocidade numa recta ou porque entramos numa descida), automaticamente passa para modo eléctrico, sendo a velocidade mantida sem consumos desnecessários, reduzindo assim os mesmos. Neste sentido, os consumos indicados pela Lexus apontam para os 6,1 litros em consumo urbano, no modelo de tracção frontal testado, sendo ligeiramente mais elevados na versão de tracção integral.
Devido a estas situações de poupança automatizada, a condução será mais do que nunca, factor preponderante para se conseguir, ou não, estes valores de consumo, pois estilos mais intensos levarão a pressões no acelerador que anularão os motores eléctricos e como tal os mesmos subirão. Torna-se por isso difícil avaliar os consumos reais do veículo, pois eles dependerão em muito do estilo de condução do condutor, e com 299 cavalos disponíveis a tentação de carregar no acelerador é muita.
Mas interessante é a forma como a Lexus decidiu tornar todo o sistema de funcionamento deste motor transparente ao utilizador. Assim, quando equipado com um sistema de Navegação, o condutor pode verificar quais os motores em uso, e que partes do carro estão a ser alimentadas por ele, bem como se as baterias estão em carga ou a descarregar. Tal é conseguido por uma esquemática de setas que indicam de e para onde está a ir a energia, se do motor a gasolina para as rodas, para as baterias ou mesmo para os dois, dos motores eléctricos para as rodas, ou das rodas para os motores eléctricos.
O monitor de energia do Lexus RX450h (aqui com o motor parado e sem fluxos de energia)
Detalhe do monitor de energia com o motor a trabalhar
E esta complexa troca de energias é um dos pontos mais importantes, pois são elas que tornam os sistemas eléctricos completamente autónomos, recarregando-os quando o motor a combustão entra em funcionamento e, na ausência dele aproveitando as diversas energias cinéticas (normalmente perdidas sob a forma de calor e ruído) para se poderem igualmente recarregar e assim aumentar a sua autonomia de funcionamento.
O sistema é efectivamente impressionante pela sua complexidade, sendo que o modelo não híbrido do RX anuncia de fábrica consumos urbanos de 14,3 litros. Face aos 6,1 Litros anunciados por este modelo, as conclusões sobre a eficácia do Hybrid Drive saltam imediatamente à vista.
Sistema Smart Entry & Start
O sistema Smart Entry & Start é fornecido de série em todos os modelos, e é constituído por um comando wireless que emite sinais para o veículo. Desta forma, o condutor apenas necessita de aproximar-se do carro com o comando na sua posse, que as portas ficam prontas a serem abertas, bastando para isso passar o dedo sobre uma ranhura existente para que elas se destravem. Da mesma forma o motor pode ser accionado com o simples pressionar do botão START/STOP não requerendo a introdução de nenhuma chave.
O botão START/STOP, aqui designado de POWER, e tablier central do Lexus RX 450h
As vantagens deste sistema não se podem considerar como indispensáveis, até porque efectivamente poucas ou nenhumas regalias trazem ao condutor. Aliás o sistema possui embutido uma chave de emergência para o caso de falta de bateria no comando, o que revela que, efectivamente, este extra é mais um luxo do que outra coisa, e perfeitamente desnecessário. No entanto, no fundo é como os estofos em couro: são dispensáveis, mas quem os compra uma vez, depois não passa sem eles.
Volante e assentos com ajustes eléctricos e memórias
Mal entramos no carro, e se activou o motor, a reacção foi de surpresa ao ver o volante deslocar-se quer verticalmente, quer horizontalmente para uma posição pré-definida. A memorização das posições do volante este era um dos extras do veículo testado, e que permite ao condutor colocar electricamente o volante na posição que mais lhe agrada, quer em altura como em distância ao seu corpo. E este ajuste poderá ser conjugado com os bancos eléctricos, sendo tudo gravado posteriormente numa memória das três disponíveis.
Ao ligar-se o automóvel, o volante coloca-se na posição pré-programada, recolhendo ao ser desligado o motor. E apesar de esta regulação ser comum na maior parte dos carros (mesmo que de forma manual), este um extra extremamente interessante, pois não só o rebater do volante facilita os acessos de entrada/saída (muito útil em particular para quem andar com canadianas), como é possível ter regulações para vários condutores que serão exactamente iguais sempre que as quiserem, e sem necessidade de retirar a regulação do condutor anterior, como acontece no caso de ajustes manuais onde depois a posição nunca voltará a ser exactamente igual..
E naturalmente que para completar o cenário, esta regulação se estende às posições dos assentos, e inclinação das costas, igualmente memorizáveis e ajustados electricamente. Mas como se referiu, a existência destas memórias é um extra e não algo de série.
O volante do Lexus e as memórias para bancos e volante existentes na porta. De reparar igualmente nos controlos do rádio, e botões de controlo do telefone presentes no volante.
Conectividade para telefones e leitores de MP3
Este SUV vem igualmente equipado de série com uma porta USB. Esta permite a ligação de telefones ao sistema de navegação visualizando-se no ecrã as playlists contidas no mesmo e podendo-se ouvir no sistema de som as músicas lá presentes. Permite ainda a introdução de uma PEN USB com MP3 que podem ser reproduzidos pelo rádio do carro. Este é um extra quase indispensável nos dias que correm!
Para os telefones que não possuem conectividade USB, ou para quem usar um leitor externo de MP3, existe ainda uma entrada AUX que permite a ligação de qualquer aparelho que possua um simples JACK áudio para auriculares. E caso não o possua haverá com certeza um cabo adaptador que permitirá essa situação
O posicionamento destas entradas USB e AUX é que não é o melhor, pois estas encontram-se enterradas no fundo da caixa de arrumação existente sob o apoio do braço do condutor. No entanto a Lexus previu isso deixando aberturas para as passagens dos fios, permitindo assim a colocação do telefone (ou outro) no topo dessa mesma caixa (há uma tampa que se coloca e que divide o espaço em dois). E mais ainda, prevendo a ligação de aparelhos que requeiram energia externa, a LEXUS colocou duas tomadas de 12v no interior da caixa de arrumação do apoio de braço do condutor. E apesar de tudo, este local acaba por se revelar bem melhor do que o tablier, ao eliminar a presença de fios visíveis entre os aparelhos e as entradas.
Interior da caixa de arrumação sob o apoio do braço do condutor.
Naturalmente que o indispensável Blutooth também existe, permitindo desta forma a recepção de chamadas com reprodução do som no sistema aúdio do automóvel, e o acesso à lista telefónica usando os comandos do volante.
Sistema de Navegação
O sistema de navegação inclui um ecrã LCD de 8 polegadas a cores, com resolução não anunciada mas que aparenta ser um VGA (640*480), bastante bem posicionado e resguardado de eventuais incidências da luz solar que possam afectar a visibilidade. Inclui igualmente um disco rígido de 40 GB que contêm os mapas, mas reserva igualmente algum espaço para ficheiros MP3 que o utilizador pretenda lá guardar. A versão testada não permitia a reprodução de DVD, mas esse extra está descrito nos catálogos da Lexus.
Uma nota particular terá de ir para o cuidado colocado no grafismo apresentado em todas as opções deste sistema de navegação, que se revela detalhado e explícito das funções que contêm. E apesar de o esquema de cores ser relativamente simplista, o grafismo é efectivamente muito eficaz.
Mas o sistema contém mais do que o simples acesso à navegação GPS. Este permite o controlo avançado da climatização, controlo do rádio, funções avançadas de som, do telemóvel, e da navegação GPS, sendo controlado por um sistema designado por Remote Touch, que consiste numa espécie de rato colocado no centro do carro.
E referimo-nos ao mesmo como espécie de rato, porque efectivamente é a um rato de computador que ele se assemelha, quer no seu aspecto, quer no seu funcionamento, sendo que a diferença é que este aparelho está fixo ao carro e apenas a parte onde os dedos tocam se move. Na prática acaba por ser uma mistura de um joystick com um rato, mas com um aspecto muito mais próximo deste segundo.
E mesmo no ecrã tudo se move como num computador. Há um cursor que se desloca em todas as direcções e que quando se encontra sobre o icon permite, através de um clique na tecla lateral de ENTER, a entrada na opção.
O interface remote touch da Lexus
Este sistema, apesar da liberdade fabulosa que permite, não foi algo que gostássemos particularmente, e o motivo de tal é que achamos que a existência de um cursor cria tempos de distracção completamente desnecessários ao condutor. Passamos a explicar:
Acontece por vezes que quando entramos numa determinada opção, por exemplo colocada no canto direito do ecrã, passamos para novos ecrãs onde as opções desejadas estão agora do outro lado. Isto obriga não só a deslocar o cursor em toda a extensão do ecrã, mas a ter a atenção de verificar que o estamos a dirigir na direcção correcta dado que a posição dos ícones pode variar, quer na vertical, quer na horizontal, mediante a opção que pretendemos.
E apesar a Lexus ter criado um sistema que utiliza uma força de reacção sensorial para puxar o cursor para o ícone quando se aproxima do mesmo, tal não invalida a crítica aqui feita. Como comparação, considera-se preferível os sistemas onde as escolhas estão pré-definidas, e o condutor apenas salta entre elas, evitando-se assim desatenções e respectivo tempo de distracção da estrada desnecessárias.
Mais ainda, a Lexus concebeu o sistema de forma a ser completamente simétrico relativamente ao seu eixo central, e isto para permitir ao passageiro o acesso igualmente simples ao sistema. Esse acesso é algo polémico, pois se por um lado há quem defenda que o passageiro deve poder ter acesso ao sistema para efectuar operações em alturas que possam ser mais delicadas para o condutor, há igualmente quem veja o sistema como um auxiliar do condutor e ao qual o passageiro, há semelhança de todos os outros auxiliares de condução, não tem nada que aceder, pelo menos de forma igualmente simplificada.
Vejamos de seguida fotos dos vários menus de controlo dos diversos sistemas:
Controlo do sistema de climatização
Controlo das funções de gestão do telemóvel
Controlo das funções de gestão das estações rádio
Controlo das funções de gestão avançado do áudio.
Uma palavra terá de ir para a gestão do áudio, onde é possível o controlo da projecção do som, deslocando o seu centro mais para a frente, para trás ou para os lados. Tal permite, por exemplo, ao condutor que conduz sozinho centrar o áudio sobre o seu banco, usufruindo assim da melhor experiência sonora possível oferecida pelo excelente sistema de 12 colunas de alta-fidelidade que equipavam o modelo testado. Um excelente pormenor que merece ser referido por se destacar do normalmente oferecido em sistemas de som para automóveis.
Câmara Traseira de marcha-atrás
A câmara traseira de marcha atrás do Lexus é super complexa no tocante às opções que oferece. Na opção escolhida e mostrada na foto, o ecrã exibe uns traços amarelos que indicam a volumetria do carro, caso ele se desloque para trás. O traço vermelho mostra a margem de segurança da manobra, não devendo esta transpor qualquer obstáculo visível na traseira do veículo sob pena de choque (recorde-se que as manobras são ainda auxiliadas pelos já tradicionais sensores sonoros, aqui presentes quer na traseira, quer na frente do carro). As barras verdes, essas são móveis, e ajustam-se conforme o volante vira, indicando a trajectória que será feita pelo automóvel com aquele ângulo de viragem. Mas há muitas mais opções e esquemáticas de visualização disponíveis, que infelizmente não tivemos tempo de testar convenientemente, mas que mostram que este extra é efectivamente dos mais completos existentes.
Um outro pormenor interessante é a alteração de toda esta esquemática para estacionamento lateral ou em espinha. Como é visível no canto inferior direito podemos passar para o modo de estacionamento lateral, situação que coloca as barras em outra posição de forma a servir de auxiliar para esse tipo de estacionamento. Infelizmente, e apesar de a Toyota possuir carros capazes de tal, o Lexus não estaciona sozinho.
Seja como for, a câmara traseira mostrou-se um extra super completo, extremamente útil e eficaz. Pena que a resolução da imagem visível no ecrã seja notoriamente baixa, mas convêm focar que a ideia não é ver um vídeo, ou ter qualidade de imagem, mas sim auxiliar no estacionamento, e nesse aspecto o sistema é ultra completo.
Bússola do sistema de GPS
O sistema de GPS é bastante avançado e foi capaz de detectar sinal mesmo no interior de uma garagem, mas desconhece-se quem fornece os mapas para o mesmo. Possui uma bússola digital, como se vê na foto, pontos de interesse (restaurantes, hotéis e toda a panóplia de outros locais de interesse normalmente disponíveis nestas opções), navegação por moradas e, muito importante pois muitos sistemas não possuem esta opção, navegação por coordenadas. Este tipo de introdução de destinos é extraordinariamente útil não só para a navegação para locais em ruas não identificadas, mas igualmente para navegação off-road, coisa que o Lexus pela sua altura ao solo e potência não teme.
O display pode ser a 2D (vista de pássaro), ou a 3D (vista isométrica), sendo que na viagem que foi efectuada, não se passou em nenhum monumento importante ou zona de elevado relevo, daí que se desconhece se os mapas possuem edifícios 3D ou volumetria geológica, tão em voga actualmente nos sistemas mais avançados.
Opções de visualização dos mapas
O mapa, conforme a imagem de cima mostra pode ser configurado para ser representado a 2D, a 3D e em qualquer destas representações em modo duplo, o que cria uma divisão do ecrã com a representação mais detalhada das acções a efectuar no lado direito do ecrã (ver foto de baixo). Pode ainda ser visualizada a lista total de direcções para a viagem (a opção cruzamentos estava bloqueada, desconhecendo-se assim para que serve).
Mapa em navegação 3D duplo, com indicações pormenorizadas na manobra a efectuar do lado direito.
As indicações são em Português perfeito, não sendo notórios os encaixes dos diversos samples de voz. E a redundância do Saia na saída que acontece em alguns GPS não existe aqui. Eventualmente poderão ser perceptíveis alguns encaixes na dicção de valores numéricos, mas essa é a situação mais difícil de contornar.
Deixando para as revistas da especialidade a questão de possuir ABS, ESP, estofos em couro, qual a área em litros disponível na mala, e outras tralhas do género, e centrando-nos apenas na questão da tecnologia disponível neste carro, vemos que o RX450h é um carro de vanguarda, e apesar de existir desde 1998, não se encontra desactualizado tecnologicamente como acontece com muitos carros de marcas Premium, onde apesar dos custos exorbitantes destes extras electrónicos, eles estão tecnologicamente ultrapassados.
Por isso, se a tecnologia o fascina, procura por um SUV e o preço não o assusta, então não deixe de dar uma olhada a este Lexus, pois certamente não ficará decepcionado. É só pena este só existir na motorização de 3,5 litros, pois certamente com outras mais baixas como opção, a Lexus teria aqui um produto imbatível. Mas essa não é a nossa área e deixamos isso para quem percebe, apesar de não podermos deixar de referir que, se a parte electrónica não foi explorada com mais detalhe se deveu exactamente à qualidade do produto como um todo, i.e. como um automóvel de qualidade que transmite imenso prazer conduzir e que, como tal, não podia deixar de ser desfrutado.
Nota: Informação recolhida proveniente do representante do concessionário, wikipedia, e catálogo Lexus RX450h.