Jogadores profissionais de PUBG banidos e impedidos de participar em provas e-sports por terem sido apanhados com batotas

É incrível ao que o ser humano desceu. Mesmo os melhores jogadores do mundo não resistem a tentarem mostrar que são melhores do que realmente são, usando umas batotas.

Digo e repito. Não entendo como alguém pode ser capaz de fazer batota num jogo. Ficar em primeiro numa tabela pode ser muito bonito, mas tal só tem realmente validade se a pessoa puder obter disso uma satisfação interior de que realmente é melhor do que os outros.

Alguém que faz isso usando batotas não pode ter tal satisfação… e se a tem, está a cometer algo que demonstra muito pouca capacidade intelectual. Está-se a enganar a si mesmo!

Sou e sempre fui contra as batotas. Talvez por ter jogado de forma semi profissional Unreal Tournament onde pertencia a um clan que, na altura, ocupou o primeiro lugar da ladder classificativa nacional, e 15º a nível mundial, e de nessa altura me considerar um bom jogador, me ter revoltado contra jogadores que me davam uma abada nos servidores online, mas que quando colocadas comigo frente a frente num jogo oficial com supervisão não passavam da cepa torta, ganhei uma aversão às batotas.

Orgulho-me do facto que nunca as usei, e nem pretendo usar. Mas o contacto que tive com elas usadas por terceiros levou-me a aprender a reconhecer certos aspectos que as definiam. Agora a questão é que, para mim os jogos não são uma necessidade de me gabar ou mostrar, e a competição é e sempre foi uma diversão. Apesar de agora o online não me cativar tanto, quando jogava, ficar em primeiro ou não, desde que jogado de forma imparcial e correcta, com todos a darem o seu melhor, nunca me importou.



Mas mais recentemente, e sendo eu um apaixonado desde sempre pelo PC, passei a começar a desejar sair da plataforma. A minha experiência com os Call of Duty e Battlefield foram execráveis. O PC está completamente “cravejado” de batoteiros. E tal foi um dos motivos pelos quais passei a jogar os meus jogos online em consolas.

No meio da minha inocência, pensava eu que no meio desta praga haveria quem não necessitasse de batotas. Os jogadores de topo, os profissionais, esses deveriam ser bons o suficiente para conseguirem mostrar o que valem sem batotas.

Ora recentemente a PUBG Corp anunciou que 30000 jogadores do seu jogo foram banidos por usarem uma hack baseada em radar, e desenvolvida por terceiros, que permitia aos jogadores verem a posição dos restantes jogadores através de um segundo ecrã ou uma aplicação móvel que era redireccionada por uma VPN. Estes jogadores foram detectados graças a uma nova medida de protecção criada pela PUBG Corp especificamente para detectar este hack.

E qual não foi a minha surpresa quando nesses 30 mil banidos se encontravam, nada mais, nada menos que 4 jogadores profissionais do jogo. Sim, 4 jogadores que seriam dos melhores do mundo, e que mesmo assim, quando jogavam em servidores públicos contra pessoas de capacidades medianas, não resistiam a usar batotas para tentarem parecer melhores do que realmente eram.

Esses jogadores eram Christian “Cuhris” Narvaez, Liam “Liammm” Tran, Tyler “DevowR” Sti e Mark “Tefl0n” Formaro!

A consequência da batota não só lhes valeu a expulsão do jogo, mas igualmente o afastamento de todas as provas oficiais de e-sports, neste e noutros jogos, pelo período de 3 anos!



Felizmente para estes senhores, ouvi dizer que os jogos de cartas estavam em crescendo, pelo que podem sempre ir jogar à sueca para a tasca mais próxima durante esse tempo!

 



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