O cliente que importa… é o que paga!

Se o título pode chocar, na realidade ele apenas reflete uma realidade existente em todos os mercados. E ela mostra que, de acordo com o que despendem, há diversos tipos de clientes, sendo que estes variam de mercado para mercado. No que toca aos videojogos, o mercado que se revela mais abrangente no tipo de clientes será talvez o do PC, que abrange desde os clientes que não se podem perder, até aqueles que não interessam minimamente pela pouca despesa que fazem.

A nível de segmentação de mercado, o mercado dos videojogos PC é talvez dos mais completos que existem. Alí existem todo o tipo de clientes, separados pelo tipo de investimento que fazem no software para as suas máquinas.

Basicamente, tal como em todos os mercados, aqui existem as chamadas “baleias”, aqueles clientes que gastam milhares de euros em todo o tipo de jogos, dlcs e mesmo micro transações, e toda uma gama de maiores e menores clientes, separados pelo investimento anual que fazem nos videojogos. Mas este mercado distingue-se do das consolas por possuir um segmento que não traz interesse nenhum ao mercado, e que é constituído por aqueles que basicamente vivem da pirataria de software, não fazendo qualquer investimento em videojogos.

Apesar de o PC ser um dos mercados que melhor capacidade possui para oferecer a qualidade máxima nos seus videojogos, este tem vindo a ser assolado com uma quantidade enorme de problemas derivados da enorme fragmentação de hardware que o mercado possui, e de uma arquitetura que cresceu virada para um paradigma de contenção e força bruta que agora se está a ver com severos problemas com as novidades trazidas na estrutura de jogo aberto, streaming, e elevada quantidade de shaders dos jogos mais recentes.

É também um mercado que está longe de ser o mais barato para se jogar, pois apesar de os jogos para PC serem em média mais baratos 10 a 20 euros que os das consolas, uma máquina decente tem um preço mínimo que passa os 1500 euros, podendo mesmo alcançar os 2000.



A realidade é que para muitos este investimento até se torna interessante pelo simples motivo que estas pessoas não fazem depois a mínima intenção de pagar pelo software, acabando assim por abater o investimento feito na máquina.

Mas não nos vemos iludir, o suposto todo poderoso mercado PC é super fragmentado, e como o mostram os relatórios mensais de hardware do steam, a grande média do mercado PC possui máquinas hoje em dia consideradas como obsoletas, e com uma capacidade média bem inferior ao que as atuais consolas conseguem oferecer.

Será aqui de se ressaltar que a comparação direta de performances teóricas dos componentes de um PC face a uma consola é inválida uma vez que hardware dedicado em muitas funções e APIs muito mais baixos presentes nas consolas, bem como uma dedicação à optimização bem superior pelo facto que é nelas que a maior parte das vendas ocorrem, impedem a comparação direta.

Como exemplo, de forma alguma um GPU de uma PS5 poderia ser comparado directamente com uma 3070 Ti, pois este último GPU, a nível de especificações teóricas esmaga o GPU da consola. No entanto, quando comparamos as performances obtidas dentro de um jogo, vemos que em muitos casos este GPU se torna necessário para se obter performance equivalentes à oferecidas pela PS5, o que mostra bem a realidade acima referida.

Mas se o mercado PC já peca atualmente por necessitar de um hardware bastante poderoso para poder não sofrer de problemas de compilação de shaders em tempo real, stuttering e streaming, entre muitas outras situações que não existem nas consolas, ele peca especialmente pelo simples facto que o conjunto de utilizadores que compram jogos é apenas uma pequeníssima percentagem do mercado global.

Olhando como exemplo, por haver dados concretos de vendas, para o jogo SpiderMan que vendeu mais de 10 milhões de cópias só na PS4, vemos que o jogo vendeu apenas 1.5 milhões no mercado PC. No entanto, o mercado PS4 era na altura constituído por 117 milhões de consolas, sendo que segundo o Statista, em 2020 haviam 1,75 bilioes de PC Gamers no mercado (outro estudo refere 3.09 biliões em 2023).



E olhando para estes números de vendas, para a realidade da média de qualidade dos PCs no mercado, e a percepção das percentagens da pirataria nesta plataforma, a adesão do PC Gamer à compra de jogos, saltam imediatamente à vista.

Ora se num mercado tradicional as chamadas “baleias”, ou consumidores de alto desempenho, representam, em média, algo na ordem dos 20% dos consumidores desse produto, sendo que estes podem gastar até 8x mais do que os restantes 80% do mercado, a realidade do PC acaba por ser bem diferente dessa média global.

Neste mercado, há um pouco de tudo. Mas curiosamente aqui temos muitos casos em que aqueles que possuem as melhores máquinas, são os que mais pirateiam. E isto porque o custo do seu PC já foi tão elevado que estes evitam aumentar a despesa o máximo possível.

Torna-se assim ainda mais fácil de se perceber as vendas de Spiderman. Se a maior parte do PC gamer quer MMOs ou jogos MP online, e de grafismo ligeiro, nestes jogos as especificações recomendadas já limitam bastante o mercado, sendo que a pirataria, limita as vendas ainda mais.

Basicamente no mercado de venda de videojogos para PC, as baleias percentualmente quase não existem, e esse é o motivo pelo qual este mercado, com a exceção de jogos pontuais, ou jogos online GAAS, a nível de vendas de jogos pura e simples, este mercado tem dificuldade em gerar receitas aos nível das consolas.



Onde tal se revela diferente, e as baleias aparecem é nos jogos Online, GAAS. Este mercado, é onde o PC realmente se destaca, com valores em receitas ingame e de investimento gigantes que tornam a plataforma incontornável e que por vezes até batem as receitas obtidas com a venda de jogos (o que leva a que muitos destes jogos até sejam gratuitos)

Perante este tipo de monetização, o mercado PC gera receitas absolutamente brutais.

Basicamente esta realidade do PC contrasta com as das consolas. E se por um lado as receitas que advém dos GAAS são deveras interessantes, esse não é o tipo de jogos que atraia grande maioria dos possuidores de consolas, que dá grande apreço e procura muito o jogo de jogador único. Daí que neste tipo de jogos não faz sentido a exclusividade dos mesmos nas consolas, e estes jogos, mesmo sendo first party, terão forçosamente de estar disponíveis dia um no PC.

E se o sucesso conseguido for algo ao nível de um Fortnite, que agradou tanto possuidores de consolas como de PCs, está encontrada uma fórmula de sucesso, e daí a atual procura incessante dos produtores na sua galinha dos ovos de ouro, dentro deste tipo de jogos como serviço.

Mas no que toca a jogos single player, a coisa é bem diferente. A fragmentação do mercado PC a nível de hardware e o nível de pirataria existente levam as empresas a forçosamente questionar o suporte a este mercado, especialmente se os jogos vierem de serem exclusivos das consolas, quanto mais não seja pela canibalização que tal pode trazer à venda das mesmas.



Nesse sentido, o trazer os jogos dia um de uma consola para o PC é uma jogada que apenas está a acessível a empresas como a Microsoft, que tem bastante a ganhar com a promoção do Windows como plataforma de jogos, e a sua popularidade junto dos consumidores. Diga-se aliás que o grande grosso das receitas da Microsoft advém dos serviços vendidos dentro do Windows, pelo que é de todo o seu interesse que este seja o mais popular possível, e dessa forma, potenciais perdas nas vendas das consolas poderão ser absorvidas pela expansão da popularidade do Windows. São proveitos intangíveis que apesar de não se perceberem de forma directa, tem consequências proveitosas futuras.

Já uma Sony ou uma Nintendo basicamente só teriam a perder com isso, uma vez que sendo as receitas e proveitos no universo PC incomparavelmente menores às obtidas com o ser detentor da respectiva plataforma, e nada ganhando com a popularidade do Windows, uma jogada dessas seria algo com o potencial de poder causar danos tais que poderiam destruir a sua plataforma.

Daí que a Sony, não querendo ignorar a receita extra, mesmo que menor, que pode advir do PC, tenha optado por uma política de suporte diferente da usada pela Microsoft, onde este suporte existe, mas apenas após o potencial de vendas do jogo se esgotar na consola, o que só ocorre, pelo menos dois anos após o lançamento do jogo, podendo em alguns casos demorar mais. E mesmo assim, nem todos os jogos são garantidos que passem para o PC.

Uma situação que parece estar a resultar, mas cujos danos reais para a plataforma não podem ser avaliados ainda.

O grande risco para os detentores de plataformas consola é aqui a perda das suas “baleias”. Apesar de não termos encontrado nenhum estudo sobre as baleias no universo das consolas, há vários sobre os jogos móveis. E certamente muitos ficarão chocados em saber que nesse mercado, em 2014, 0,15% dos utilizadores eram responsáveis por 50% das receitas geradas. É por isso realmente relevante perceber-se a importância deste publico face ao resto.



E apesar de não estarmos em 2014, a coisa não mudou assim tanto, pois atualmente, e no mesmo mercado, as baleias que geram a maioria das receitas são apenas 2% do mesmo.

É por esse motivo que vemos attach ratios de 9:1 na PS4, quando jogadores como alguns os que frequentam a PCManias possuem 80, 60 ou 40 jogos. Basicamente, de maior ou menos dimensão, as pessoas que acompanham sites como a PCManias são, por norma, “baleias”, ou pelo menos “filhotes de baleias”. Mas não aquelas pessoas que compram 1 ou 2 jogos durante a vida da consolas.

E esta realidade acontece com a grande maioria dos frequentadores regulares de fóruns e websites da especialidade. Basicamente são as baleias que andam activas por estes locais.

Mas se isso é uma realidade com os utilizadores consola, pela realidade de cima, e facilidade de pirataria que não existe nas consolas, não podemos conversar forçosamente dizer o mesmo do utilizador PC. Um utilizador PC não terá de ser forçosamente uma “baleia” no que toca a compra de videojogos, e o mais certo é até não o ser! Poderá porém ser uma baleia nas Microtransações dentro dos jogos GAAS.

É nesse sentido que se torna extremamente complexo valorizar da mesma forma que nas consolas, um utilizador PC, pois para além de universos bem diferentes, os hábitos de consumo são igualmente bem diferentes. Basta ver que um utilizador consola aceita pagar pelo online, ao passo que um utilizador PC tem isso como algo garantido.



Mas o utilizador PC tem outra realidade. É que estes acreditam ser os detentores da máquina suprema de jogos. E isso mesmo quando a realidade mostra o contrário. E nesse sentido existe o hábito de exaltar a sua máquina, alegando performances e serem detentores de hardware que muitas vezes só existe na sua cabeça. Mas mais do que isso, estes querem todos os jogos e mais alguns na sua máquina, mas sem que, muitas vezes, tenham intenção de os pagar.

Estou com isto a estereotipar o utilizador PC pela negativa? Sim, estou, até porque há utilizadores efetivamente com máquinas topo de gama e que pagam os jogos single player que jogam. A questão é que, como mostram os volumes de vendas e as tabelas de hardware do Steam, essa não é a realidade média do PC.

Não se torna assim possível ignorar palavra as como as de Yves Guillemot da Ubisoft que em tempos deu a conhecer que a pirataria dos jogos da sua empresa no PC atingia algo entre os 93 e os 95% das cópias ativas, níveis que parecem não andar muito diferentes dos atuais:

Assim sendo, se é certo que um utilizador consola paga por todos os jogos que possui, a probabilidade de se encontrar o mesmo num utilizador PC acredita-se ser diminuta.



Nesse sentido o mercado PC é desejado por ser aquele onde os criadores melhor podem expressar a sua criatividade, e quanto mais não seja por ser a plataforma de desenvolvimento preferida por excelência, mas ao mesmo tempo indesejado porque fugindo-se à fórmula do online, jogo gratuito, e GAAS, o sucesso dos jogos não fica garantido. E nesse aspeto o cliente PC torna-se num misto de primeira e última escolha.

Diga-se porém que o mercado PC está bem melhor agora do que há alguns anos, e é já possível verem-se receitas interessantes nestas máquinas. Infelizmente, salvo jogos com monetização, e que dependam só das vendas, o mercado está longe de se mostrar tão rentável como o das consolas, particularmente em jogos single player.

Aliás, numa escala diferente esta visão distinta dos clientes existe igualmente dentro das consolas, e tal começa a ser notório junto de alguns desenvolvedores. A aposta da Microsoft no muito e barato para a sua Xbox com Gamepass está a ter elevados impactos nas vendas, o que faz com que alguns criadores cujos jogos não estão no serviço (e a maior parte não está) olhem para a consola com olhos diferentes dos com que olham para a PlayStation onde as suas receitas de vendas são bem maiores.

Como diz o título, neste mercado, o cliente que importa é o que paga… Mas claramente alguns revelam-se mais importantes que outros. E é tudo uma questão de dinheiro, pois goste-se ou não, é ele que faz o mercado mover-se e crescer.

 



 



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Juca
Juca
16 de Junho de 2023 8:47

Olha Mário, sei que eu como um senhor de meia idade estou um pouco acima do peso, mas daí a me chamar de “baleia” aí não dá… E chamar os demais colegas de filhotes de baleia… Absurdo! Lol

Parabéns pela construção do texto, Mário, desenvolveste muito bem a ideias que quiseste passar.

Penso que a questão de singles no PC, neste momento (geração), pra Sony é bem arriscada, e o principal risco é poder fazer as “baleias” ou “filhotes de baleias” , que hoje ainda estão no seu console, verem o PC como mais atrativo.

Sem dúvidas que há um lado bom de lançar no PC, como aumentar carteira de cliente dos jogos, aumentar ou se rentabilizar com produções próprias (pra além do possível só no console), estender ganhos com produções que já não vendem nos consoles… E a melhor possível delas é atrair novos clientes para o seu próprio console. Pra MS tudo é bem diferente, e diria até que quanto mais ela tira clientes do mercado de consoles pra consumir no PC ou streaming, melhor.

O que muita gente parece não entender, é que o cliente que é, ou deveria ser, mais importante pra Sony é aquele que está em seu console, e que ela muitas vezes precisa abrir mão de lucro em algumas coisas pra poder lucrar mais em outras, é o que ela já faz quando subsidia parte do valor dos consoles (se é que é verdade isso) e em manter exclusivos de consoles.

Vou falar outras obviedades como aquela que titula esse artigo:
– um console precisa trazer diferenciais, sejam features, sejam exclusivos;
– no console as receitas são de 30% sobre tudo o que vende de terceiros e de 100% no que vende que é próprio. Daí a importância de fazer e aumentar uma base própria;
-colocar título no PC reduz as receitas a cerca 70% por unidade vendida de um jogo first party, corre maior risco de sofrer com pirataria;
– colocar títulos no PC traz, ou passa, a ideia aos consumidores de que o lugar onde jogar não importa, e para uma empresa de consoles importa, ou, ao menos, deveria importar, pois as margens nas receitas indicam isso.

Sinceramente, eu entendo os motivos da Sony tentar “abarcar o mundo”, mas não acho inteligente, mesmo após 2 anos, colocar os títulos single no PC como forma de aumentar seus lucros diretos e/ou tentar pescar as baleias do PC para o seu console. Penso que o PC Gamer, de um modo geral, tem um costume consumidor diferente, onde o barato é primeiro gastar com hardware pra depois pensar em software, e tudo piora com a facilidade de pirataria de software.

Será que o risco de perder na sua base principal base de consumo as suas baleias, ou mesmo os consumidores de pequena monta vale esse risco? Aqui tem um dito popular que diz: “Quem tudo/muito quer, tudo/muito perde…” e esses ditados não surgem do nada.

Acho que jogos como serviço não fazem qualquer sentido ficarem confinados num console desde o dia um, mas singles, exceto pontualmente, pra tentar atrair mais clientes para console, nem deveriam ser cogitados. Mas enfim, os executivos das empresas certamente entendem de mercados melhor que eu e devem saber o tanto que seus clientes estão dispostos a aturar.

Last edited 1 ano atrás by Juca
Juca
Juca
16 de Junho de 2023 9:47

[OFF] Nunca vi passada de pano maior, pra alguém ou algo que se julga técnico em algo, chega a ser até hilário o Linneman a falar ao fundo da beleza de Starfield e estarem a mostras imagens toscas dos NPCs de cara sem vida da Bethesda. Mas que fique claro, não tenho nada contra 30 fps, mas sim quanto a passarem pano pra ausência de um modo 60 e da falta de qualidade de otimização da Bethesda. E na boa, algumas as imagens mostradas nem parecem ser do mesmo jogo bonito das áreas externas e landscapes mostrados. Mas ainda assim parece um jogo promissor, e diria que pra além dos Forza Horizons algo de maior apelo pro Xbox como há muito não se vê.

https://youtu.be/i9ikne_9iEI

Last edited 1 ano atrás by Juca
Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Juca
16 de Junho de 2023 10:55

Aproveitando o off: Viram o El Analista de Bits manipulando a imagem de GT7 pra fazer parecer pior que Forza Motorsport? Tão bizarro que ele até reupou o vídeo depois da polêmica, mas continuou deixando o GT7 no modo 120 FPS, pra perder qualidade.

https://twitter.com/emula86/status/1669376451097907202?t=to8OmlGWDKh16wP2xS634w&s=19

Juca
Juca
Responder a  Sparrow81
16 de Junho de 2023 11:27

Assim as máscaras caem fácil!

Netto
Netto
Responder a  Sparrow81
16 de Junho de 2023 12:49

Kkk

A que ponto chega essa guerra

Esse rapaz só perde a credibilidade dele

Tiohildo
Tiohildo
Responder a  Sparrow81
16 de Junho de 2023 14:20

Eu espero que tenha sido só um erro da parte dele mesmo. Gostaria de acreditar que não houve má fé da parte dele.
Isto posto, eu acredito que encontrei outro erro na análise dele do demo do “Lies of P”. Não é nada grave mas me parece que não está certo. Ainda estou fazendo dupla verificação para não o acusar injustamente.
Eu irei dizer qual é o erro amanhã, eu estou terminando de analisar os dados do jogo na minha ferramenta.

Tiohildo
Tiohildo
Responder a  Tiohildo
16 de Junho de 2023 16:11

Só para ficar mais claro seria um erro nos dados e não erro dele.

Livio
Livio
Responder a  Tiohildo
16 de Junho de 2023 20:29

Eu vi um vídeo a comentar essa comparação do El Analista com Forza e GT e esse vídeo falou que ele tem outro vídeo com erro em relação ao FPS. Ele estava analisando um jogo multi e os FPS no Séries estavam acima dos FPS de outras análises do mesmo jogo, como a da DF.

Essa diferença era em um mesmo trecho do jogo, nas outras análises até tinha queda de FPS, mas na dele era diferente

Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Tiohildo
16 de Junho de 2023 16:11

Boa… aguardando pra amanha aqui. Nao é a primeira vez que ele erra feio.

Tiohildo
Tiohildo
Responder a  Sparrow81
16 de Junho de 2023 19:33

Ok mas não acho que é preciso crucificar ele por esse caso que eu achei. Se eu estiver errado, quem vai ficar mal sou eu…

Deto
Deto
Responder a  Tiohildo
16 de Junho de 2023 20:47

Até onde eu vi, ele sempre erra para o mesmo lado.

Ai complica, sempre errar para o mesmo lado não tem como ser sem querer.

Tiohildo
Tiohildo
Responder a  Juca
16 de Junho de 2023 14:29

Eu vi esse vídeo. Eu sou da opinião de que se o jogo sair bem polido, com o modo 30 FPS estável, não vejo problema em não ter 60 FPS, contudo respeito a opinião de quem acha que deveria ter.
Sobre o gráfico do jogo, eu acho que tem coisas boas e coisas não tão boas. Os modelos e animações das pessoas não são aquela maravilha mas também não são horríveis, minha opinião.
Eu discordo da posição que não se pode comparar Starfield com No man Sky. É claro que não são iguais mas tem muitas coisas iguais. Não é porque Starfield tem história que eu não posso compara com NMS, é só comparar onde for razoável a comparação. Isso dito, me parece que Starfield , pelo que foi mostrado, faz o que NMS faz e mais um pouco, e acredito que até mais bem feito. E comparar com NMS não é demérito, eu joguei o jogo e gostei bastante da proposta.

Deto
Deto
Responder a  Tiohildo
16 de Junho de 2023 16:05

bom… se seguir o padrão Bethesda, vai ser 30fps com quedas para 20fps e stutters nos consoles.

veremos, daqui a pouco a gente descobre.

Lembrando que a bethesda não teve problemas em lançar Fallout 3 e New Vegas no PS3 quebrados…. lá pelo fim do jogo é 1 frame a cada 5s pq dá pau no Save ficando muito grande e falta RAM no console.

Como é no fim do jogo o problema, tá até hoje quebrado e azar de quem comprou

Juca
Juca
Responder a  Tiohildo
16 de Junho de 2023 17:10

Hildo, sabe o que foi pior no vídeo da DF, foi eles compararem com “Star Citizen”, pra justificar o uso da CPU, um jogo que usa uma engine antiga e datada que vem recebendo jeitinhos e remendos desde 2011, e um MMO, algo que é muito mais complexo de se fazer, e que não é o mesmo caso de Starfield, um RPG “local” e que está saindo em 2023. Pura cara de pau!

Quero ver se em PC chinfrim fizer 60, pra ver o que ainda vão dizer…

Achei Starfield bonito, mas quando o Chefe do Xbox viveu a dizer que essa geração era dos 60, e vem falar de superioridades de specs, não acho normal, passarem o pano pra um jogo que não traz um modo 60 fps. Mas todos estão no seu direito, só que quem fala é responsável pelo que falou.

Last edited 1 ano atrás by Juca
Tiohildo
Tiohildo
Responder a  Juca
16 de Junho de 2023 19:37

Ok Juca. Mas só lembrando que essa afirmações de jogos do Xbox a 60 FPS são da MS, e a Bethesda foi adquirida pela a MS a pouco tempo. Eu prefiro ver mais pelo lado do desenvolvedor, porque os donos das empresas gosta de ficar com esses papos de marketing e depois tem que voltar atrás.

Hennan
Hennan
Responder a  Juca
16 de Junho de 2023 16:25

Não é meu estilo, mas vejo muito potencial no game. Mas o produto que será lançado não chegará nem perto da versão disponível no próximo ano. Em um ano a galera que elogia os gráficos desse game vai passar muita vergonha.

Netto
Netto
16 de Junho de 2023 12:41

Off Topic

Quem daqui experimentou/concluiu a demo de FF16?

Opinião pessoal, conclui ontem e fiquei muito animado com o pouco conteúdo ofertado na demo.

Ao que parece o jogo vai ter apelo forte na narrativa e combate. Este último muito elogiado por alguns e criticado por outros pelo fato de lembrar o combate DMC5. Sobre essas críticas eu só posso discordar, se tem alto que se pode elogiar em DMC5 é justamente o combate do game, e criticar um game porque ele em alguma medida lembra um ponto forte de outro game me parece algo descabido. Ainda nesse tema das críticas vi muitos dizerem que a Square descaracterizou o jogo, que não é FF, o que é falácia porque quem jogou a demo até o fim como eu conseguiu ver a essência da franquia intacta. Trilha sonora como sempre épica, parte técnica pela demo oscila, modo qualidade tá impecável, bons gráficos, eu diria que no nível de Demons Souls Remake, o modo performance já deixou a desejar, mesmo jogando com VRR me incomodou a oscilação da performance me obrigando a mudar pro modo qualidade.

Hennan
Hennan
Responder a  Netto
16 de Junho de 2023 13:19

O game parece muito bom. Não joguei toda a Demo pois não pretendo comprar agora. Mas foi o suficiente pra ter uma noção do produto. Minha única ressalva é a falta de um modo 40fps. Por enquanto estou focado no Zelda. E tirando o tutorial que foi deveras chato, o resto do game está em outro nível. Quando você entende as mecânicas, explorar Hyrule é único. Só falta terem melhorado as dugeons.

Netto
Netto
Responder a  Hennan
16 de Junho de 2023 13:44

Vrd, depois de jogar HZ em 40fps eu não quero outra coisa

Hennan
Hennan
Responder a  Netto
16 de Junho de 2023 13:55

O último Gow também joguei a 40fps. Uma pena que a maior parte do mercado ainda tem TV de 60hz. Porque 40fps deveria virar o padrão da indústria. Mesmo no PC, se preciso, jogarei a 40. Foi a grande inovação dessa geração.

Netto
Netto
Responder a  Hennan
16 de Junho de 2023 17:00

Sem duvida

Insomniac trouxe a novidade e essa foi muito bem aceita pelos Devs e jogadores.

Last edited 1 ano atrás by Netto
Juca
Juca
Responder a  Hennan
16 de Junho de 2023 17:23

Zelda vai ser o GOTY, é difícil entender pra quem vê só imagens, mas pra quem joga é um novo encantamento a cada minuto, de fazer comida a levantar cada pedra do jogo pra ver se acha um kolog no jogo. Sempre desafiador sem ser irritante.
Essa mecânica que iseriram de construção é fod*. O jogo todo é um quebra-cabeças que pode ser resolvido de diversas maneiras. Incrível o jogo da Nintendo!

Last edited 1 ano atrás by Juca
Hennan
Hennan
Responder a  Juca
16 de Junho de 2023 18:03

Eu nem sou fã desse estilo. Mas ainda assim fico admirado com a capacidade de elaborar cada mecânica e fazer funcionar no game como um todo. No mais, adoraria ver um game sandbox como Gow. Com foco na narrativa, utilizando a mesma jogabilidade do Zelda. Eles alcançaram um refinamento do gameplay só encontrado nas obras da From.

Juca
Juca
Responder a  Hennan
17 de Junho de 2023 0:37

A narrativa da Nintendo é fraca, mas eficiente, é sempre a busca pela princesa, e ela sempre está no próximo castelo ou no próximo lugar onde precisamos ir! Lol

Last edited 1 ano atrás by Juca
Andrio
Andrio
Responder a  Netto
16 de Junho de 2023 13:54

Gostei bastante do que vi também e minha já até comprei o game!
Essa demo liberada é uma build antiga então a versão final deve vir redodinha (assim espero)

sobre as reclamações eu já vi pessoas reclamando que tinha muito dialogos kkkkkkkkkkkkkkkkk

Juca
Juca
Responder a  Andrio
16 de Junho de 2023 17:24

Lol

Last edited 1 ano atrás by Juca
Juca
Juca
Responder a  Netto
16 de Junho de 2023 17:19

Sou suspeito pra falar, mas gostei de tudo, animações, ambientação, lore, história, música… parece que vai ser fod*! Agora os combates ainda foram muito superficiais, espero maior complexidade com o avançar do jogo.
FF tem ido, desde o X-2, pelo menos pra uma vibe mais Action RPG, ao estilo Kingdom Hearts, mas nunca vi problema nisso, gosto tanto de sistemas de turnos ou menos action, quanto um action quase puro como pareceu FF XVI. Pra mim, tem tudo pra ser um jogão, mas pra quem gosta de FF, claro.

Netto
Netto
Responder a  Juca
16 de Junho de 2023 21:28

Vc fez os desafios Eikons que liberam depois de concluir a Demo?

Fiz hj, ali tive uma melhor noção do que o sistema de combate vai oferecer. Claro ainda não pude usar a transformação eikon, acredito que isso é proposital a não estragar a experiência. Mas no geral o combate me agradou muito, existe ali muito além do smash bottons que alguns falam, da pra efetuar uma gama grande de combos

Juca
Juca
Responder a  Netto
16 de Junho de 2023 21:38

Eu terminei só a parte da história, vou fazer essa segunda parte provavelmente só amanhã. Vou ver melhor como vão ser os combates mais avançados então.

Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Netto
17 de Junho de 2023 12:27

To jogando a demo e, por incrível que pareça, gostando demais. Final Fantasy nunca me prendeu e esse to achando espetacular. Se o game continuar na pegada da demo, creio que temos ali um forte candidato ao GOTY.

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