Gamepass tem agora 15 milhões de subscritores.

Parece que finalmente os possuidores das consolas Xbox estão a olhar para o Gamepass.

NOTA: Artigo alterado às 29:37 do dia 23/09/2020. Um dos nossos leitores fez-nos ver um erro nas nossas contas, pelo que as considerações que aqui tomávamos sobre a contabilidade do Gamepass eram inválidas e nesse sentido não justificam aqui estarem presentes, tendo sido removidas.

Iremos tentar analisar novamente a situação, num próximo artigo sobre o Gamepass.

Há mais utilizadores da Xbox a olhar e usar o Gamepass, e neste momento entre a consola e o PC, são já 15 milhões de utilizadores. Basicamente algo na ordem dos 31% da base de consolas vendidas estimadas (48.3 milhões segundo o Vgchartz), o que é um valor considerável, mesmo que consideremos que na realidade o número será um pouco menor dado que este serviço está igualmente disponível no PC.



Curiosamente torna-se claro que o crescimento de 5 milhões surge maioritariamente com utilizadores pré existentes, ou utilizadores PC e não com novos utilizadores da Xbox, uma vez que a Microsoft anunciou o número de 10 milhões em abril e desde essa altura as vendas de consolas Xbox nem de perto, nem de longe, alcançaram esse número.

Esta aumento das adesões continua a ter como forte incentivo a adesão a um euro, e mais recentemente a subida de preço do Live Gold, que deixou inclusive de estar disponível na modalidade de 12 meses, mas a realidade é que a subida de 50% é assinalável, e mostra uma tendência clara de crescimento.

Num pequeno exercício teórico, poderemos ver que 15 milhões de assinantes, caso sejam todos pagantes, e full price, só as mensalidades já gerariam uma receita jeitosa que poderia com as despesas actuais manter o Gamepass. E isso terá sido o motivo do novo investimento da Microsoft, pois dessa forma cria novos atractivos para o serviço crescer.

 



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Trevisan
Trevisan
23 de Setembro de 2020 8:24

Creio que até agora a MS vem acertando na imagem do Xbox Serie X e o público vem percebendo isto. Agora com a compra de uma gigante, parte para o passo de aumentar ainda mais os subscritores e aumentar suas receitas provindas do GamePass. O que esperamos é que a qualidade dos jogos não caia e isso ainda é um receio. Mas o resto é aguardar.

Edson
Edson
Responder a  Mário Armão Ferreira
23 de Setembro de 2020 9:28

Sinceramente Mário, não tenho esse otimismo seu de pensar que o consumidor em sua maioria, tenha essa consciência de serviço poder afetar negativamente o mercado. O que falta a MS ainda é uma publicidade mais afiada com o game Pass, pois o público casual ainda desconhece da assinatura. Aqui mesmo no Brasil, tenho amigos que não conheciam o game Pass, mas estavam comprando consoles de nova geração ( que já não será nova daqui 1 mês). Para o game pass ganhar tração faltam 2 pontos: Uma melhor publicidade e… Mais jogos de qualidade! Nesse segundo ponto que entra os estúdios comprados, o acordo com a EA e a compra da Zenimax e outros possíveis estúdios. Entendo totalmente seu ” romantismo ” pró indústria saudável, mas a verdade é que a maioria do consumidor quer pagar menos e jogar mais, não pensando em consequências danosas. Se o game pass fosse do Playstation, pelo tamanho da marca PS, associado à vendas de hardware que a Sony tem, estaria certamente com uns 30 ou 35 milhões nesse momento, no mínimo. O Ps Now não fez números assim, pq ele não é apelativo como o Game pass, além do fato de estar em muito menos países e a Sony quase não publicitá-lo. Tenho um irmão que mora em Toronto no Canadá, curte games e não havia ouvido falar do Ps Now.

Edson
Edson
Responder a  Mário Armão Ferreira
23 de Setembro de 2020 9:53

Mário, concordo contigo em gênero, número e grau, mas… A maioria infelizmente não olha isso!

marcio
marcio
Responder a  Mário Armão Ferreira
23 de Setembro de 2020 12:17

Então, eu acho que as pessoas(a maioria não vai ver isso)o como isso pode ser danoso para a indústria. Na minha opinião
as pessoas só vão enxergar essa realidade se a qualidade dos jogos cair. Como temos uma visão de jogos com muita qualidade como the last of us ou red dead e tantos outros(não estou falando se o jogo e bom como um todo ou não, pois isso é questão de gosto pessoal ,mas estou falando da qualidade técnica)se os jogos apresentarem uma qualidade baixa, o gamepass pode vir a ficar irrelevante, pois as pessoas elas querem pagar mais barato e ter a mesma qualidade de hoje, elas não querem só pagar mais barato(como vejo muitos falando),então podemos ficar tranquilo quanto a isso, pois a indústria de grandes não vai acabar.Eu navegando em forúms e canais do yutube, via como ate mesmo os fãs mas fervorosos do xbox reclamavam, quando jogos como red dead saiam do catálogo e entravam jogos de baixa qualidade(as pessoas casuais nem se fala, reclamavam muito e ameaçavam a deixar de pagaro serviço,).Então, na minha opinião esse serviço só vai para frente se manter a qualidade. Se um dia o gamepass vier a ser dominante no mercado global e com isso a microsoft vier a querer impor baixa qualidade para os jogos, o que vai acontecer na minha humilde opinião e que haverá um revolta e com isso voltaremos ao mercado totalmente como é agora,onde se paga mais para ter mais qualidade.Até ontem tinha uma visão mais pessimista com o gamepass a longo prazo como aqui mesmo expus, porem pensando bem, acho que os grandes jogos nunca deixaram de existir.

Last edited 4 anos atrás by marcio
José Galvão
José Galvão
Responder a  Mário Armão Ferreira
23 de Setembro de 2020 12:27

O problema é que vivemos numa era de egoismo cada vez maior, a sociedade do umbigo, isso aplica-se a tudo e os videojogos não são excepção, isto do gamepass vai dar cabo da industria, mas as pessoas não vêm isso porque só lhes interessa o agora e não pensam no futuro, o modelo de subscrição simplesmente não comporta jogos que custam mais de 100 milhões a fazer, se a Microsoft agora está disposta a investir forte, o que bai acontecer qiando decidir que está na hora de recuperar esse investimento?

Não dizem que querem ser o Netflix dos videojogos?
Digam-me um filme blockbuster que tenha estreado no serviço?
Pois bem, nenhum, e atenção que têm mais de 100 milhões de subscritores e a sua grelha não passa de filmes/séries genéricos onde ocasionalmente algum se destaca por ter feito muito com pouco.

Rodrigo
Rodrigo
Responder a  Mário Armão Ferreira
23 de Setembro de 2020 13:46

Essa questão que você abordou Mário, da dominuição das receitas que entram na indústria com a subscrição e que a Gamepass dá lucro ao detentor do serviço mas não aos produtores, eu acredito que não se aplica a todos os mercados.

Por exemplo, em mercados onde sempre dominou a pirataria e os downloads ilegais nos consoles, o lucro que vem da Gamepass ainda sim não seria bom para os produtores?

Nesses mercados o que seria melhor, continuar do jeito que estava onde os produtores não vendem quase nada e a pirataria domina nos jogos de console, ou pelo menos os jogadores compram o console e assinam a subscrição? Ou então nem um nem outro, a grande maioria dos jogadores não compra nenhum console e ficam apenas jogando no PC, com os jogos da Epic games store, Steam, Origin, Uplay, GOG e também em mídia física que são bem mais baratos?

Mas em mercados onde os consoles e os seus jogos tem preços acessíveis e vendem, como na Europa e nos EUA, aí sim eu concordo que a subscrição como a Gamepass, EA Play podem prejudicar muito a indústria com a diminuição das receitas.

Last edited 4 anos atrás by Rodrigo
Thais Gomes
Thais Gomes
Responder a  Mário Armão Ferreira
23 de Setembro de 2020 18:13

Acredito que ninguém vem falar que discorda porque tem outras contas para apresentar, ninguém está preocupado com isso, não tenho que mostrar nada com números eu não sou presidente da MS na sou o CEO da empresa, minha vida já tem coisas até demais para eu me preocupar e vou ter que me preocupar com gastos de uma empresa trilionária, pra mim tanto faz esses números.
Realmente não existe almoço grátis por isso é cobrado game pass, agora se esse valor paga o almoço isso já não problema meu!!
Dizem que Netflix, Uber são empresas que não dá lucro eu uso as duas e não estou nem aí com a conta dessas duas.
Amazon prime mesma coisa, quem tem que se preocupe com números são os CEO dessas empresas não eu!
O que interessa pra mim é o que eu vou usar e não quanto eles vão lucrar!

Carlos não tem problema nenhum você comprar jogo 300 reais o dinheiro é seu não disse que é errado, vingadores esta 340 reais versão suprema quem quiser que compre cada um faz o que quiser com o dinheiro!

Meu ponto é que eu não defendo empresas é muito menos sou manipulara, achar que está tudo bem pegar 300 reais e querer dizer que é mau para indústria assinar game pass e jogar uma biblioteca de jogos me poupe né!

Microsoft pagou 50 milhões para tal ninja fazer stream e o mixer faliu, e o que isso mudou em minha vida nada quem tem que prestar conta disso é o CEOque aceitou pagar esses 50 milhões..

A Nokia faliu isso não mudou em nada minha vida!

Se um dia game pass, Netflix, Uber falir problema deles não meu, enquanto eles existirem e fornecedor um preço que cabe no meu bolso eu vou usar!

É mais uma vez senhor Mario que tem que prestar contas e números não sou eu, você teria que perguntar isso para alguém da Microsoft não pra mim.

Carlos Zidane
Carlos Zidane
Responder a  Thais Gomes
24 de Setembro de 2020 0:57

Sim Thais, já percebemos que você não está nem aí se for isso tudo aí pro ralo 😅
Não creio que esse seja um pensamento muito construtivo
Mas óbvio que as opiniões são sempre respeitadas

Finn
Finn
Responder a  Mário Armão Ferreira
23 de Setembro de 2020 21:37

Até onde sei, não há até agora nenhum jogo que oficialmente vai sair apenas para o Series X e não o S, nem por razões de falta de conhecimento da existencia do videogame (o que é até risível de se pensar) e muito menos por razões técnicas. O DMC 5 SE foi anunciado na época em que não havia confirmação do XSS, mas também não há confirmação de que não sairá para o XSS. E se não sair, não haverá muita perda, é apenas uma versão que inclui alguns poucos extras de um jogo que já existe para a geração passada. O Quantum error foi confirmado para o S.

Marcelo
Marcelo
23 de Setembro de 2020 11:52

Esse texto tem muitas inferências, muitas suposições, que não necessariamente são verdade. O fato de a Microsoft ter comprado uma empresa com 23 equipes não significa necessariamente que vão colocar todas as 23 para trabalhar em novos jogos.
Se somar isso aos outros estúdios que a Microsoft comprou nos últimos anos, se todos desenvolverem jogos, vai dar em mais jogos do que os consumidores conseguem acompanhar e mais do que é economicamente viável.
Se não me engano, prometeram um grande lançamento (AAA), a cada 3 meses.
Não precisa ser mais do que isso, considerando ainda que vem grandes jogos de outras empresas, como red dead 2

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
23 de Setembro de 2020 12:10

A questão da possibilidade de redução do orçamento sobre os futuros lançamentos da Bethesda é de facto preocupante, e 15 milhões de assinantes é uma realidade atual.

Por outro lado, penso que em médio prazo, a Microsoft tem uma meta extremamente ambiciosa para o Gamepass, ganhando muitos novos assinantes via xcloud com smartphones e TVs Samsung.

Não estou aqui a declarar torcida, mas suponhamos os smartphones ajudem que a Microsoft alcance 100 milhões de usuários nos próximos 3 anos. Obviamente isso multiplicaria as receitas.

Por outro lado, penso que o Gamepass passaria a ter um público majoritariamente casual. Será que esse público se importa tanto para jogos de alto orçamento como nós? Experiências únicas de 1 jogador como Skyrim ao custo de 100 milhões? Então me parece que mesmo multiplicando receitas com o gamepass, caso predomine o público casual, a Microsoft deverá preferir investir 100 milhões por exemplo em 10 jogos de 10 milhões do que em 1 único jogo de 100 milhões, já que vai trabalhar sobre o perfil do seu público majoritário.

Ou seja, cada vez mais soa que jogos de alto orçamento serão entregues a conta gotas, mantendo certo vínculo com o público hardcore das consolas. Desculpa aos amigos fãs de Xbox, mas com exceção de Forza, eu não tenho a menor confiança em nenhum dos jogos que foram mostrados no evento da Microsoft. De um trailer bonito para sair um jogo genérico qualquer, não custa nada.

Last edited 4 anos atrás by Carlos Eduardo
bruno
bruno
Responder a  Carlos Eduardo
23 de Setembro de 2020 14:34

Varias coisas que tens que notar:

1 – A disponibilizacao de gamepass+xcloud em terceiros vai levantar problemas e ja estamos a ver isso no embroglio levantado com a Apple. O gamepass conta como compras in-app e isso sera taxado pela detentora da plataforma onde o mesmo esta. No caso do android… a dona e a Google e a Google tem o Stadia. A Samsung tambem tem a sua propria loja.. a Galaxy store.

2 – 100 milhoes nao tornaram a Netflix lucrativa com a empresa ainda a dar prejuizo. A receita aumenta… mas manter 100 milhoes de pessoas nao vai ser facil, sobretudo 100 milhoes a desenbolsar 15 euros ao mes.

3- O publico “casual” que referes sao os jogadores de smartphones?… Estes tem acesso a milhares de jogos gratuitos no android. Vao pagar 15 euros pelo jogar de graca, joginhos de telemovel?… So se quiserem os jogos AAA, mas la esta, para isso… e necessario finaincia-los.

Eu nao vejo a Microsoft a ter popularidade fora das consolas/PC com o servico, mas no PC nao faltam concorrentes. Talvez nas TVs, mas para isso ha muita, muita coisa a ultrapassar.

Last edited 4 anos atrás by bruno
Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
Responder a  bruno
23 de Setembro de 2020 14:52

Os itens 1 e 2 foram bons pontos.

O item 3 eu já vejo que pode existir espaço para um meio-termo entre os casuais. Jogos não tão simples gratuitos, e ao mesmo tempo jogos não tão sofisticados AAA. Talvez os AA mesmo e AAA de gerações anteriores que ainda não tenham atingido o público casual. Mas diante de potenciais 2 bilhões de clientes, já estamos entrando em nichos mais específicos, que será difícil presumir em quantidade. O tempo dirá.

Last edited 4 anos atrás by Carlos Eduardo
bruno
bruno
Responder a  Carlos Eduardo
23 de Setembro de 2020 16:09

Pois mas isso nao existe… nao tem a haver com o ser AAA ou AA tem a haver com estilo de jogos.

Animal crossing ou um rpg como final fantasy dos anos 90, pre 3d… chamam atencao de casuais de smartphone.

Algo mais complexo como RE ou Tomb Raider… nem por isso. E estes jogos ja foram disponibilizados para smartphone e nao pegaram.

Little Big Planet pode ser uma boa escolha para casual de smartphone… Doom, Wolfenstein, Fallout nunca irao ser. Sao jogos mais complexos, em que o desfio é a jogabilidade em si.

Aí está o embroglio.

Last edited 4 anos atrás by bruno
Rui
Rui
23 de Setembro de 2020 12:20

A minha assinatura termina em novembro, e vou assinar em “co-op” por mais um ano de ultimate e vou adquirir a xbox series X(mudei de ideias vai ser a SX e a ps5 para o ano).
Eu adoro o gamepass.

Ceo da microsoft diz que não vai ficar por aqui em compras, quem vem next? A sega? A microsoft na minha opinião precisava de uma produtora japonesa nas suas fileiras.

Estou admirado com esta pujança de compras e de investimento da Microsoft para ser sincero, mesmo sabendo que é uma das maiores companhias do planeta, penso que atualmente é a 2 maior.

Helmer Silva
Helmer Silva
Responder a  Rui
23 de Setembro de 2020 12:50

Uma pergunta é isso que os consumidores realmente deviam apoiar, Microsoft e Sony, comprarem todos os estúdios possíveis e estarem encarregues de tudo o que consumimos, mesmo existindo ainda jogos multi-plat, onde fica a liberdade do desenvolvedor, porque mesmo que estas empresas digam que não influenciam no processo criativo isso é mentira, então tu és líder de uma empresa e vais deixar sair qualquer coisa para o público, não vais querer seguir as tendências?? bullshit! Epah é esse mundo utópico que os gamers desejam, um oligopólio?? Já o temos na fabricação de consolas, existindo só três empresas, também queremos isso na venda de jogos, na criação de jogos, eu acho sim muito bem a Microsoft investir pesado, mostra interesse por uma divisão que nós como gamers gostamos que eles levem aserio, agora cruzes que eu não quero que eles comprem tudo, nem a Sony, que tenham um line-up de estúdios fortes mas deixem existir mais publishers e desenvolvedores independentes. Mas pelo o que leio pela internet é essa treta de que agora a Sony deve retaliar e comprar a Take Two por exemplo, ou que a Microsoft agora vai dominar se comprar isto e aquilo, existir competição é ótimo, agora não torçam por um oligopólio.
Peço desculpa Rui por usar o teu comentário, estás palavras são mais em tom de desabafo, do que propriamente eu questionar o que escreveste

Marcelo
Marcelo
Responder a  Mário Armão Ferreira
23 de Setembro de 2020 13:02

Quanto drama…

Rui
Rui
Responder a  Mário Armão Ferreira
23 de Setembro de 2020 14:33

Sr mário e desde quando o mundo não foi egoista e sem compreensão? Quando?

Voltando à temática dos jogos, existe uma coisa que nunca é mencionada, o custo dos jogos tem subido de forma descontrolada.

Isto vai chegar a um momento que vai ter ou de estourar ou de normalizar ou de fazer um reset, as pessoas falam no GP vai baixar o nível dos videojogos, mas ninguem para pensar que isto tem de ter um limite? Em 2000 o shenmue para dreamcast custou 50 milhões e foi considerado um valor obsceno, hoje em dia é quase o orçamento de um indie e sim estou a exagerar um pouco, o halo infinite tem um orçamento de 800 milhões certo? Quando é que tem um limite?

As pessoas cada vez querem mais, maior, melhor, mais perfeito, os orçamentos são cada vez mais colossais, vamos passar a comprar jogos a 100 euros?125?O mercado das consolas não aumentou por ai alem na last gen. Isto ou estoura, ou normaliza ou faz reset e começa denovo.

No futebol para parar com a loucura teve de apareçer um vírus, nas consolas secalhar o gamepass é a cura para o despesismo descontrolado eu ainda sou do tempo que um jogo não precisava de ter um orçamento de 500 milhões para ser um bom jogo e um jogo por ser menor não era rotulado de um indie, como é a norma atualmente.

Carlos Zidane
Carlos Zidane
Responder a  Rui
23 de Setembro de 2020 14:50

Querer melhor é também natureza humana assim como ser inconsequente. O avanço da tecnologia pode muito bem dar as ferramentas pra mais e melhor, a IA está cada dia mais avançando, não precisamos de tanto investimento se tivermos criatividade e as ferramentas certas. Vírus e gamepass não são boas soluções, são só meios pra se lucrar mais.
500 milhões no Halo e me mostram aquela coisa deprimente. Por outro lado, quanto custou Horizon Zero Dawn? Forza Horizon? Certamente bem menos, mas a qualidade é absurdamente maior. Como shooter, se compararmos ao mais recente trailer de CoD… aí é covardia, e acredito o CoD é mais barato.

Rui
Rui
Responder a  Carlos Zidane
23 de Setembro de 2020 15:46

Quando qualquer jogo de nomeada minima passar a custar 250 milhoes ou 300 ou 400 ou 500 quero ver quem vai sustentar isso.

Carlos Zidane
Carlos Zidane
Responder a  Rui
23 de Setembro de 2020 16:11

O mercado se auto regula, na minha opinião, o nível dos jogos podem muito bem acompanhar o ritmo da tecnologia, mas não pode pelo visto acompanhar o ritmo da ganância.

Helmer Silva
Helmer Silva
Responder a  Mário Armão Ferreira
23 de Setembro de 2020 17:28

Exato, ótimo exemplo Mário usar política onde a hipocrisia está sempre a acompanhar os discursos e povo continua a achar que o próximo político é a nova oitava maravilha. Pregamos em alto e bom som que queremos democracia e ao mesmo tempo estamos a cuspir para o ar palavras intolerantes e ignorantes. Eu genuinamente gostava que as pessoas pensassem antes de dizer barbaridades, como “quero que a Xbox vá à falência ou PlayStation”, capacidade de pensamento crítico é algo que todos temos e devíamos usar antes de sermos escravos destas empresas, bilionárias ou trilionárias, não há mal nenhum ter preferências, mas a PlayStation nem a Xbox me alimenta, porque raio vou andar a pregar aos quatro ventos a doutrina dessas empresas, como se da minha família se trata-se. Não entendem que mercados de concorrência imperfeita, quem perde é o consumidor, não são só os monopólios que são maus. Mas fazer o quê, visto que ovelhas sempre serão ovelhas, seguem o rebanho e pronto.

Fernando Medeiros
Fernando Medeiros
Responder a  Helmer Silva
23 de Setembro de 2020 21:26

Se a Bethesda custou 7,5 bilhões de dólares, a take two provavelmente custa mais do que a Sony lucrou com o PS4 em anos. Descarte essa hipótese, por que ela só existe na cabeça dos fans que não entendem que existe um abismo colossal entre as finanças da MS e as da Sony. A MS não comprou a Zenimax por que o Xbox dá muito dinheiro, e sim por que o Satya Nadella autorizou a utilização do dinheiro da companhia. Não sei se todos sabem, mas a MS tem um caixa destinado apenas para aquisições de empresas, e esse dinheiro já é maior do que muitas companhias existentes. É difícil descrever a discrepância financeira entre a MS e 99% das empresas do mundo.
Não é bom que nenhuma empresa saia a compra de todas as publishers, mas elas não se vendem à toa. Certamente uma Take Two, EA e uma Ubisoft não estão dispostas a entregar o controle para outra empresa a não ser que a proposta seja ridiculamente irrecusável por que elas dão lucro, mas empresas que já não estão em seus melhores dias podem ser compradas com certeza.

Fernando Medeiros
Fernando Medeiros
Responder a  Rui
23 de Setembro de 2020 21:31

Acho que essa história da SEGA é apenas boato e sonho de fans, mas se assim fosse possível, o acervo de IPs da SEGA é muito rico e na mão de uma emrpesa que realmente tem fundos para desenvolver jogos seria espetacular. Imagina Shinobi como um jogo de ação ao estilo Sekiro, Phantasy Star como um RPG de alto orçamento, Virtua Fighter como um verdadeiro concorrente pra Tekken, Golden Axe como um jogo de ação ao estilo Souls, ou quem sabe ao estilo Devil May Cry/Bayonetta, os jogos de esportes como virtua tennis, jogos de carros como Sega Rally. Jet Set Radio ao estilo Sunset Overdrive, Alex Kidd como um jogo de aventura moderno, e claro, jogos de plataforma do Sonic modernizado ao estilo Ori. As possibilidades seriam tremendas, a SEGA é uma joia que precisa de restauração.

Daniel
Daniel
Responder a  Mário Armão Ferreira
23 de Setembro de 2020 14:36

Assim como foi na atual geração, o Xone e Ps4 venderam praticamente todo o estoque lá em 2013. Acredito que não dá para tirarmos conclusão, ainda mais nesse ano atípico; do Xbox então, a quantidade está sendo limitadíssima. Os estoques devem “normalizar” lá para o Q2 ou Q3 de 2021, daí sim vamos ver se o PS5 vai esticar, ou se o Xbox Series S/X conseguirá acompanhar.

Last edited 4 anos atrás by Daniel
eduard08
eduard08
Responder a  Mário Armão Ferreira
23 de Setembro de 2020 14:49

Aqui em França na Amazon a XSX aparece em 1º lugar e a Ps5 em 2º no top de vendas de vídeos jogos e o novo comando da xbox em azul vendeu mais que a XSS

Last edited 4 anos atrás by eduard08
Livio
Livio
Responder a  Mário Armão Ferreira
23 de Setembro de 2020 16:49

Aproveitando o gancho e comentando sobre algo que coloquei em outro artigo, a Eurogamer hoje citou também o fato do Xbox One X ter aumentado e muito as vendas, só não concordo com uma das possibilidades que eles deram:

poderá estar relacionado com o interesse em adquirir de imediato uma consola Xbox para jogos 4K sem esperar por Novembro

A pessoa não quer esperar 48 dias e compras um console cujo preço estava mais caro que o Series X? No print que tirei da página da Amazon o One X estava custando $554,00.

Eu acredito em confusão de nomes, principalmente de pais que não são ligados a games podem ter ido na Amazon a pedido dos filhos porque ontem começaram as pré-vendas. É famosa a frase aqui no Brasil em que um pai diz ao filho que comprou um Playstation e ao abrir o pacote o filho se depara com um PolyStation.

Recebi um outro print colocando as caixas do One S e Series S lado a lado e são praticamente iguais, um conhecido pegou a foto e perguntou para a esposa qual dos 2 videogames ela compraria, a resposta: Este aqui (One S) porque lembra um Playstation. Já a caixa do Series S você vê um controle e a saída de ar que parece um alto falante.

Last edited 4 anos atrás by Livio
Fernando Molina
Fernando Molina
Responder a  Livio
23 de Setembro de 2020 17:18

Concordo que a confusão de nomes será problema sim, mas não nessa atual fase de pré vendas, quem vai atrás agora é o entusiasta, e dificilmente vai comprar um console errado, mesmo os nomes sendo parecidos

Fernando Molina
Fernando Molina
Responder a  Mário Armão Ferreira
23 de Setembro de 2020 17:25

Por isso que eu acho que será problema quando o console estiver na loja, quando o pai ou a mãe for comprar pro filho, quando a vó for comprar pro neto, não agora, agora a esmagadora maioria são os entusiastas que não vão confundir o console né

Livio
Livio
Responder a  Fernando Molina
23 de Setembro de 2020 17:21

certo e se o entusiasta for um filho que não tem cartão para compra e necessita de terceiros para comprar? Acesso a compra de consoles está mais facilitado em relação a gerações anteriores, podem ser entusiastas ou não.

Aí a pessoa gasta mais de $500 dólares agora com o One X e mais 500 dólares quando o Series X estiver disponível?

Last edited 4 anos atrás by Livio
Carlos Zidane
Carlos Zidane
23 de Setembro de 2020 13:30

Escrevi comentário original no lugar errado, agora devo corrigir, desculpe.
Ainda sou da opinião de que o Gamepass ainda vai ter um preço alto a ser pago por todos se ele tiver algum sucesso. Parece uma questão lógica.
Se não houvessem alí triple AAA day one, o pessoal esperaria até que saísse, enquanto isso as vendas…
Ou muda ou não vai acabar bem.
Normalmente seria uma boa notícia a compra da MS, mas com a ideologia do gamepass, se torna preocupante.

Last edited 4 anos atrás by Carlos Zidane
bruno
bruno
Responder a  Carlos Zidane
23 de Setembro de 2020 14:23

Pois, mas nao vai..

O problema e que o Gamepass jamais estara sozinho no mercado.

Podera tornar-se o maior, mas chegara a tornar-se o unico? A Sony tem o PS Now e o PS Now e gamepass e xcloud. A Sony tem a resposta pronta e a disposicao.

Logo a Microsoft nao tera muitas hipoteses de aumentar precos… eles sonham com billioes de utilizadores, e lucros enormes… mas se fosse tao facil assim, servicos de streaming como netflix ja estariam muito maiores que o que estao hoje.

Carlos Zidane
Carlos Zidane
Responder a  bruno
23 de Setembro de 2020 14:38

Quando cita Sony tem resposta a isso, bom, baseado nisso também, além de não ficar solo assim como Netflix não está sozinho, que no meu comentário disse que pode ser pago por todos nós.
Temo seriamente sobre o nível dos jogos (em sua maioria) além de não apoiar nenhum modelo de aluguel.
Eu sinceramente não vejo como isso pode acabar bem pra gente que quer a evolução dos jogos e não retrocesso ou estagnação, acho que me entende, pois concordamos que o salto atual da nova geração deixa a desejar (em hardware e a nível software pouco ou nada foi mostrado), e não é isso que queremos, não é o que imaginamos pro futuro dessa industria. Muita gente pode não concordar com isso mas porquê é imediatista e não mede consequências.

Last edited 4 anos atrás by Carlos Zidane
Deto
Deto
23 de Setembro de 2020 13:44

Essa aquisição é para o Xcloud.

a Ideia da MS é que no celulares com xcloud ela vai ter um potencial mercado de 2 bilhões de consumidores.

desses 2Bi ai, 1bi é no Iphone…

Só fica a dúvida, se vc oferecer DOOM por streaming no celular, uma pessoa que nunca jogou video game na vida, vai jogar?

Vários “SE”

se a apple deixar

se a Tia que fica o dia todo no iphone espalhando fake news vai querer jogar DOOM por streaming…

Phil Spencer, líder da divisão de jogos da Microsoft, disse ao Business Insider em junho de 2018: “Há 2 bilhões de pessoas que jogam videogames no mundo hoje. Nós não vamos vender 2 bilhões de unidades de um console. Muitas dessas pessoas não têm uma televisão, muitas jamais foram donas de um computador pessoal. Para muita gente, o celular é seu dispositivo de computação. [O projeto] É muito mais sobre chegar a um consumidor onde quer que ele esteja, no dispositivo que ele tiver”.

https://canaltech.com.br/games/ceo-satya-nadella-da-detalhes-de-servico-de-streaming-de-jogos-da-microsoft-130913/

Novamente, eles acham que o sujeito que SÓ TEM celular para jogar JOGOS DE CELULARES vai assinar Xcloud para jogar jogos de video game?

Isso é utopia.

Last edited 4 anos atrás by Deto
Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
Responder a  Deto
23 de Setembro de 2020 14:28

Eu também acho que 2 bilhões de jogadores é uma meta extremamente ambiciosa, pra não falar “sonhadora”.

Ok, a Apple tem 1 bilhão de jogadores (fonte: https://www.protocol.com/tech-gaming-amazon-facebook-microsoft), mas no geral eles não compraram iPhone, iPad e similares somente por causa de jogos. É um extra, são jogadores casuais. Querem passar o tempo com um joguinho, entram na Apple Store e compram o que lhes agradam. O mesmo vale para usuários de Android e a Play Store.

Vender assinaturas para jogadores casuais requer uma ampla variedade na oferta, e IPs conhecidas ajudam claro. A compra da Bethesda entra nisso. A velhinha pode ficar horrorizada com Doom, assim como um assinante do Netflix pode ficar horrorizado com um filme de terror. Mas a diversidade do catálogo visa abraçar perfis diferentes.

Falando em crenças, eu acredito que crescerão razoavelmente bem com o público casual. Não me surpreenderia se o Gamepass alcançar 100+ milhões de assinantes nos próximos anos. Mas mesmo com essa marca, não acredito em um grande volume de jogos AAA visando manter a retenção deste público. Isso só distanciará ainda mais o perfil de jogadores das divisões de games de Sony e Microsoft.

Deto
Deto
Responder a  Carlos Eduardo
23 de Setembro de 2020 17:24

o principal para mim é… quem joga no celular casualmente quer jogar jogos de celular casual ou quer jogar doom, mas não tem dinheiro pra console ou PC e sim apenas para assinar streaming?

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
Responder a  Deto
23 de Setembro de 2020 17:46

É uma possibilidade.

WiiU teve vários bons games first-party, mas foi o Switch quem disparou em vendas. Creio que o formato híbrido do Switch seja um fator importante, logo existe um bom público que se importa com mobilidade.

Mas aí entra outra questão que se trata de quantificar isso. Se em cerca de 200 milhões do público de consolas já identificamos grandes variações de perfis, imagina quando ampliamos para 2 a 3 mil milhões de jogadores casuais em smartphones ou TVs. Encontraremos tudo quanto é tipo de nicho.

Então acredito que a Microsoft pode alcançar um certo público, mas como temos dito, bilhões de pessoas me parece surreal.

Last edited 4 anos atrás by Carlos Eduardo
Marcelo
Marcelo
23 de Setembro de 2020 15:18

Só eu acho muitíssimo exagerada e ingênua a ideia de que a gamepass prejudica a indústria de jogos? Meu Deus, quanta gente dramática aqui.

Marcelo
Marcelo
Responder a  Mário Armão Ferreira
5 de Outubro de 2020 11:41

Não é preciso fazer conta alguma. Basta um pouco de lógica. Independentemente do lucro ou prejuízo que o serviço dê, os bons jogos continuarão a existir.

Não é possivel financiar um GTA com o gamepass por exemplo
Mas se for lançado em separado um jogo que necessita desse orçamento maior, um GTA VI por exemplo, um Cyberpunk 2077 vai ser um sucesso da mesma maneira. A ideia de que o consumidor vai boicotar GTA pra ficar só no gamepass me parece ingenua

“Já analisamos aqui inclusive a contabilidade do Netflix […] e a conclusao é sempre a mesma. O serviço pode dar lucros ao seu detentor, mas nunca sustentará o mercado actual, podendo-o matar.

Netflix está matando o cinema? Como? Poderia se dar trabalho de explicar? Para mim está MUITO longe disso. O que está matando o cinema agora é o Corona. Os filmes continuam com bilheterias astronômicas em situação normal.

Thais Gomes
Thais Gomes
23 de Setembro de 2020 16:14

Boa tarde!
Sou tão racional que pouco me importa o quanto a Microsoft pagou quantos anos vi pagar se vai ter retorno, se foi bom ou péssimo investimento, não sou eu que vou pagar muito menos me preocupar com uma empresa trilionária!
Porque iria perder meu tempo de me preocupar com receitas de empresas que nem sabem da minha existência, patético quem se preocupa com isso!!

Eu penso com meu bolso prefiro pagar um ano desse game pass do que ter que pagar 300 reais de um jogo!
Se o game pass é um mau para indústria 300 reais em um jogo então não é mau é a morte!

Se permite o espaço o que os brasileiros deviam se preocupar é do governo tirar nossos vídeo game como jogo de azar, com preço justo poderíamos comprar PS5 e o série X pelos 5 mi..

Eu sei que o site é de Portugal a economia muito diferente mas Brasileiro preocupado com a receita da Microsoft empresa que nem sabe da nossa existência, no lugar de nos unirmos pAra tirar game como jogo de azar.
Estou enviando um link se puderem Espalhem https://m.youtube.com/watch?v=CdEsYNkGZM0

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
Responder a  Thais Gomes
23 de Setembro de 2020 17:06

Respeito seu ponto de vista e preferências, mas irei jogar Cyberpunk no final do ano. E que eu saiba o jogo não estará disponível em nenhum serviço.

Então neste caso, irei preferir pagar 300 reais (provavelmente menos, talvez 250, 230) em um jogo do que 1 ano de gamepass.

Só quero deixar claro que me desagrada essa campanha que está ocorrendo em uma parte da comunidade Xbox no Brasil, buscando idiotizar as pessoas que compram jogos. Não é uma ofensa à sua pessoa, e reitero meu respeito pelo seu gosto pessoal. Mas comprar jogos tem suas vantagens, assim como assistir seus filmes favoritos no cinema em day one ao invés de sonhar que um dia caiam de paraquedas nos serviços.

Last edited 4 anos atrás by Carlos Eduardo
Helmer Silva
Helmer Silva
Responder a  Thais Gomes
23 de Setembro de 2020 18:02

Eu aprecio que a Thaís, não seja mais uma das pessoas que só vê uma cor à frente, ou seja, não é escrava dessas empresas que realmente como disse não querem saber de si, mas acho que perdeu o ponto do artigo, não se está a ver o que tem mais valor 300 reais num jogo ou pagar por uma subscrição como o gamepass. Falta-lhe um bocado de conhecimento no que toca a economia e gestão, você sabe que o valor que você gasta num jogo pode acabar a pagar as compras de alguém, é assim como funciona a economia, através de fluxos económicos, sendo eles monetários ou não, por exemplo, o ato de trabalhar, produzir um produto, fazem parte do processo económico, visto que a economia é uma ciência social. Com isto o que eu quero dizer é que ao vender um produto, nós temos de lhe adicionar valor, este valor varia de pessoa para pessoa, ou seja, eu consigo gastar 50euros numa saída à noite (4/5horas de diversão) porque vejo valor nessa atividade, agora você pode muito bem achar que essa atividade não tem valor algum e gasta os 50 euros numa ida ao cabeleireiro, portanto eu posso muito bem não ver valor algum num serviço como o gamepass e ver valor na compra de um jogo, não sou burro por isso, por que eu só quero aquele jogo e não quero mais nenhum, porque haveria de pagar o ano todo por jogos que não quero jogar?? Tolerância para com os outros e os seus ideais é uma virtude. Agora dizer que o gamepass é mau ou não tem a ver com a questão económica do mesmo, ele ainda não faz dinheiro suficiente para suprir o valor que entrega e a empresa que o detém ainda está a fazer altos investimentos, logo, vamos ter de retirar fundos para investir em algo que não dá retorno e de onde vêem esses fundos?? Vamos ter de optar, outra relação com economia, nós temos múltiplas necessidades e fundos/recursos escassos, temos de ver o valor das coisas e custo/benefício das mesmas e satisfazer uma necessidade antes da outra. Não se trata de ser em Portugal ou no Brasil, o valor das coisas varia consoante o indivíduo, ou acha que 80 euros por um jogo é equivalente a uma ida ao parque, aqui dinheiro não cresce das árvores. Por fim isto é uma site para o público entusiasta de jogos, consolas, pc, portanto as pessoas querem ver evolução no mundo dos jogos e o gamepass pode meter isso em causa para já, daqui a uns anos pode ser a melhor coisa já inventada a seguir à roda

Last edited 4 anos atrás by Helmer Silva
Derhel
Derhel
23 de Setembro de 2020 18:31

Boas, só para retificar, se a Microsoft recebia por ano 1.62 mil milhões e as equipas fizessem 23 jogos em quatro anos, que custassem 1.15 mi milhões o lucro é de 5.33 mil milhões em 4 anos, média de 1.33 mil milhões por ano.
Tens de multiplicar o lucro por 4, que são os anos que as equipas demoram a fazer um jogo, e depois subtrair pelo custo dos jogos.
Ou seja a Zenimax demoraria 5.6 anos a pagar e não 16.

Derhel
Derhel
Responder a  Mário Armão Ferreira
23 de Setembro de 2020 20:14

O objectivo da Microsoft neste momento não é ter lucro, mas sim ter clientes, a prova disso são as ofertas e o investimento que tem sido feito, quando a base de clientes pretendida estiver formada o lucro vem de forma natural. Imagina uma base de clientes 10x superior, pode parecer inatingível mas com os investimentos que estão a ser feitos, e com base de jogadores existente no PC, que Microsoft com esta última aquisição se percebe que está a tentar cativar e ao mesmo tempo a alienar os jogadores da Ps e com isto a própria Sony, se virmos bem não parece tão inatingível assim.
Agora tudo vai depender da política seguida nos próximos anos, mas se alguém tem poder €€ para isso é a Microsoft.
Não estou a dizer que a Microsoft é mais inteligente ou que teve a ideia primeiro, a Sony com certeza já pensou nisso, mas a Sony não tem finanças para um plano destes, mesmo que tivesse a certeza que iria dar certo só através de financiamento. Já a Microsoft tem dinheiro para isso e mesmo que não resulte, para eles são pinuts.
Pessoalmente sou contra este modelo de negócio, sou muito old fashion e gosto de ter os meus jogos, media fisica de preferência, também acho que a qualidade dos jogos vai decrescer devido a isto.
Infelizmente vivemos numa sociedade cada vez mais virada para o usar e deitar fora, e lucro, lucro, lucro o que para nós que estamos na casa dos 40 é um pouco estranho porque não foi assim que fomos educados, aprendi muito cedo que se queria qualidade tinha que a pagar e fazia-o e ainda faço com muito gosto, mas infelizmente nem todos pensam assim, por isso é que a China é a maior potência mundial à custa de produtos na sua maioria de muito baixa qualidade.
Tudo depende de nós, eu vou apoiar a Sony e continuarei a apoiar enquanto o modelo seguido me agradar e por achar que é o melhor para esta indústria, outros mais novos não o farão, mas se calhar quando chegarem a minha idade so vão ter jogos como o fortnite para jogar.

Finn
Finn
23 de Setembro de 2020 21:22

A primeira previsão do Blog, de que o GP não seria sustentável, já está caindo por terra ante o aumento muito expressivo de 50% de assinantes com relação à abril de 2020. O potencial de crescimento do GP é muito grande, porque o serviço é excelente e extremamente atrativo, com todos os jogos first party day one e que ficam para sempre na plataforma, além de muitos jogos third party interessantes, vários AAA que entram esporadicamente e mais os possíveis jogos da Bethesda, os do EA Acess e o Xcloud, que tem muito potencial para conquistar o público casual. Isso tudo em tempos de aumento de preço dos jogos para 70 dólares.

Agora a tônica é no sentido de que isso vai afetar muito a indústria e por isso nós, os consumidores, deveríamos temer de antemão o seu crescimento e expansão porque isso iria supostamente atrapalhar a viabilidade dos jogos e contribuir para a queda da qualidade e aumento de práticas predatórias, como microtransações. Ora, a indústria de jogos sempre se regulou sozinha, deixem que as pessoas que ganham dinheiro com isso se preocupem e discutam a viabilidade de colocarem jogos (lançamentos ou relativamente antigos) no serviço ou que os diretores do Xbox decidam até onde e quando é possível investir no GP.

Deixem de ser dinossauros temerosos do novo e defendam o lado do consumidor, para quem esse serviço é indiscutivelmente uma maravilha. Quanto mais o consumidor apoiar e divulgar, melhor para o próprio consumidor. Com um número alto de assinatura, digamos, umas 100 milhões a preço cheio, me parece bem fácil de se ver viabilidade para todos os envolvidos. Se não dá lucro neste momento e se é uma aposta não me interessa realmente enquanto consumidor. As microtransações e DLCs existem desde o PS3/X360/Wii e não vejo como pode piorar. Obviamente as grandes produtoras nunca irão falir. Se houver piora na qualidade dos jogos ou se forem muito abusivas as práticas, a mídia vai criticar fortemente e existem muitas maneiras de o consumidor demonstrar insatisfação. Por fim, eu diria que é totalmente descabida a ideia de que o GP é um negócio insustentável, afinal estamos a falar da MS, empresa que sempre está no top 5 de empresas mais valiosas e lucrativas do mundo.

Finn
Finn
Responder a  Mário Armão Ferreira
24 de Setembro de 2020 1:16

O GP nunca teve a pretensão de ter uma coleção de jogos AAA third party recentemente lançados, ele só adiciona day one os jogos first party. Isso obviamente afeta as vendas, mas só a própria MS para avaliar a viabilidade disso.
Eu não acho que o GP seja comparável ao mercado de streaming de séries/filmes, especialmente com a Netflix. A Netflix gasta cerca de 8 bilhões de dólares por ano (para mais) com milhares de conteúdos originais. A MS gastou isso para comprar um grande estúdio. Os jogos, que são cerca de 250, na sua maioria são negociados, sendo uns 10% deles exclusivos, que ela efetivamente custeia toda a produção. Isso lembrando que existem uns 20 jogos na história que passaram de 100 milhões de dólares no total para se produzir, sendo que menos da metade passou esse valor só com o desenvolvimento em si. Ou seja, mesmo que a MS só tivesse conteúdo exclusivo, ela ainda sim gastaria MUITO menos que a Netflix em conteúdo. Além disso, todos os serviços de streaming começam dando prejuízo e não obstante, existem dezenas deles no mercado e vários querendo entrar no negócio.
A estratégia agressiva para captar clientes é bastante comum, em muitos ramos de negócio de serviços, sendo que a maioira oferece um período de teste gratuíto, não vejo qualquer demérito nisso. A promoção dos chicletes, cereais e congêneres é limitada a um ou dois resgates de 7 dias por CPF. A conversão da gold também dá dinheiro para a MS. Nunca existiu essa possibilidade de assinar 3 anos por 1 euro, só converter 3 anos de gold em Ultimate por esse valor. O mês por 1 euro é equivalente ao período gratuíto e assim como muita gente faz ou fazia com a criação de contas da Netflix (nem sei mais se ainda existe o perído gratuíto) ao criar uma conta para cada e-mail, no GP também existe, mas ninguém cogita dizer que uma parte considerável dos clientes é proveniente disso. Essas práticas e promoções podem ser suspensas a qualquer tempo, certamente depois de ser um serviço consolidado elas não serão tão comuns.
Por fim, agradeço a contribuição sobre como funciona o pagamento dos jogos do GP. Eu entendo e respeito o argumento, mas para mim não existe nenhum motivo concreto para se temer de antemão a mudança que o GP está trazendo. A indústria de jogos que se regule sozinha e quem ganha dinheiro com isso que se preocupe com a viabilidade dos jogos no serviço. Nenhuma empresa faz nada por caridade, se não for economicamente viável, elas saem do negócio. Eu não sou uma dessas pessoas, nem acionista ou sócio de uma dessas empresas, sou consumidor. Para mim, ao consumidor cabe defender o que lhe é favorável e no caso, o GP é indiscutivelmente favorável ao consumidor.

Edson
Edson
Responder a  Mário Armão Ferreira
24 de Setembro de 2020 7:35

Só uma pergunta: Mário, qual é o investimento anual do Netflix? Pergunta honesta msm, pq não sei, mas creio que eles devem gastar anualmente, muito mais que o game pass, pois por mais que o game pass é pago o game a desenvolvedora, calculando o quanto ele venderia de forma tradicional, investimento dos stúdios internos e funcionários dos mesmos, o Netflix paga tudo isso e paga os atores, e certamente os salários não são baixos!

Reinaldo
Reinaldo
Responder a  Edson
24 de Setembro de 2020 7:43

Não vá por aí.
Quanto maior a base de clientes, maior tem de ser a oferta para manter todos contentes e sem sair.
E depois o Netflix conta com uma coisa que a Microsoft ainda não tem. Concorrência! E isso obriga a investir.
Imagine que agora a EA lança um serviço concorrente, com os exclusivos da EA. Muitos deles vendem muito mais que os da Xbox. E se o resto da oferta for parecido e comum muitas pessoas poderão mudar, obrigando a Micro a apostar mais para manter os clientes.

Edson
Edson
Responder a  Reinaldo
24 de Setembro de 2020 8:52

Entendo, mas falo mesmo na questão de investimento, Reinaldo! Creio que uma serie deve ter um custo bem maior que um game AAA.

Finn
Finn
Responder a  Edson
24 de Setembro de 2020 18:50

Eu escrevi uma resposta nesse sentido, mas que não foi ainda aprovada pelo Mário. Eu acho que o GP não é comparável aos serviços de streaming, especialmente a Netflix. A Netflix gasta pelo menos uns 8 bilhões de dólares por ano em milhares de conteúdos originais. A MS gastou isso na compra de um grande estúdio. Fazendo as contas, dos 250 jogos do GP, uns 10% é first party, que ela custeou toda a produção. O resto são contratos, que ela obviamente paga muito menos que o custo de produção. Lembrando que de todos os jogos da história, uns 20 ultrapassam o custo total de 100 milhões, dentre os quais, mais ou menos a metade gastou isso só com o desenvolvimento em si. Ou seja, o GP gastaria MUITO menos que a Netflix mesmo que a maioria do seu conteúdo fosse first party, considerando jogos custando 100 milhões em média.

Edson
Edson
Responder a  Finn
25 de Setembro de 2020 22:09

Exatamente, brother!

Derhel
Derhel
Responder a  Finn
23 de Setembro de 2020 23:05

Enquanto o objectivo for angariar clientes o “serviço é indiscutível mente um maravilha”, quando tiverem os clientes e o tão desejado monopólio ou seja se não houver concorrência, o objectivo passa a ser o lucro e aí sim todos os temores destes dinossauros vão ser reais. E se pensas que o objectivo não é ter o monopólio basta olhares para os investimentos que estão a ser feitos e a história da empresa que o está a fazer.
E já agora, não te esqueças que foram estes dinossauros que fizeram nascer, crescer e sustentar esta indústria e que aquilo que vocês mais novos só conseguem ver até amanhã nos vemos muito para lá disso, são muitos anos a virar frangos. Um dia vais perceber.

Finn
Finn
Responder a  Derhel
24 de Setembro de 2020 18:53

Eu não defendo o monopólio, acho a concorrência extremamente necessária nessa indústria. A minha defesa do GP é em última instância, de todo o modelo de negócios que ele está inserido. Eu gostaria muito de ver um GP da Sony (o Now está muito longe) e Nintendo ou de outros estúdios.

Finn
Finn
Responder a  Mário Armão Ferreira
24 de Setembro de 2020 22:28

Lol Não acho que seja o caso de um velho do restelo. As preocupações são válidas (embora na minha opinião, muito apressadas, pois não há ainda um perigo concreto). Eu não defendo também que esse modelo de negócios suplante todo o mercado tradicional, especialmente os lançamentos de jogos AAA third party, apenas defendo enquanto uma ótima opção e custo-benefício ao consumidor. Se houver a perspectiva de virar um monstro, eu paro imediatamente. Nunca apoiei as DLCs e microtransações, as critico desde o início. Também tenho uma parte “old-fashioned”, pois tenho predileção pelos jogos físicos e edições de colecionador. E talvez por isso esteja tão desalentado com o modelo atual. As cópias físicas quase não têm mais razão de ser: os consoles apenas lêem o código e baixam o jogo, ocupando espaço da mesma forma que seria em uma versão digital (além dos updates); a caixa dos jogos acompanha somente o disco, não existe mais manual, artworks, folders/folhetos (e a qualidade das caixas e até da impressão nos discos vem caindo com o tempo); com os DLCs se perdeu um pouco a noção de ter o jogo completo; de qualquer modo mesmo com a mídia física o jogador é de certo modo refém da internet. A única grande vantagem que eu vejo é a possibilidade de revender/emprestar/alugar/presentear o jogo. Mas também não defendo a extinção da mídia física, espero que ela continue lá para quem preferir e continuem lançando edições de colecionador. Os verdadeiros monstros dessa indústria são os jogos a 70 dólares/euros, várias DLCs que acrescentam muito ao jogo e que deveriam vir com ele e as microtransações/lootboxes, especialmente as pay to win. Eu defendo o modelo do GP sobretudo porque, se der certo, existe a chance de ele minimizar os verdadeiros monstros.

Finn
Finn
Responder a  Mário Armão Ferreira
26 de Setembro de 2020 8:16

Obrigado pelo reconhecimento, Mário!
Eu posso ter começado com um tom mais intimidador, mas não sou um fanboy. Jogo em todas as plataformas e até tenho preferências, mas antes de tudo sou um gamer. Penso que as discussões têm de ser civilizadas e pautadas em argumentos, a fim de se gerar aprendizado e aprofundar o conhecimento e o debate.
Eu compartilho das mesmas preocupações e honestamente não tenho resposta para nenhuma delas. Mas eu não acho que seja o momento ainda para atacar com paus e pedras antes de o modelo novo ter mostrado a que veio. Em suma: eu espero que esse modelo não substitua totalmente o antigo, que deve seguir sendo uma opção para quem quiser e nem faça a qualidade dos jogos decair. A viabilidade do negócio, deixo para se preocupar quem ganha dinheiro para isso, porque no fim do dia a minha preocupação real é com o consumidor, não com as empresas propriamente.

Finn
Finn
Responder a  Mário Armão Ferreira
26 de Setembro de 2020 23:57

Como venho sustentando em vários comentários, ainda não vejo motivo para se preocupar de antemão com nenhuma dessas questões. Ainda não vimos o GP trazer um jogo AAA das thirds no lançamento ou perto dele. Na verdade, acho que como a Netflix, a tendência é apostar em conteúdo original e deixar o mercado de AAA se regular sozinho, trazendo os jogos depois de alguns anos, ou mais perto do lançamento, caso seja mais interessante para as partes envolvidas.
Também não vimos qualquer jogo cuja queda de qualidade possa ser atribuída ao GP. Pelo contrário, como eu conjetcurei em outro comentário, um modelo nos moldes do GP bem sucedido traria muito mais dinheiro e com mais dinheiro, a tendência é a qualidade dos jogos aumentar.

Finn
Finn
Responder a  Mário Armão Ferreira
27 de Setembro de 2020 22:32

Obrigado pelos elogios, @Carlos Eduardo e @Felipe Leite, fico lisonjeado. Obrigado pela confiança, Mário!
O RDR2 é um ótimo exemplo para a discussão, um jogo AAA. O jogo entrou na GP em maio deste ano e saiu em setembro. Excluindo-se a Nintendo da discussão, percebe-se pelos sucessivos descontos no preço dos jogos, que os três primeiros meses são o auge das vendas. Alguns chegam a um ano. E tem o GTA V, que mesmo após anos de lançamento ainda vende bem, mas é uma exceção tão grande que não dá para considerar. Pois bem, a menos que existam dados confirmando, na minha visão não dá para se atribuir ao GP um prejuízo a tais jogos AAA que entraram no GP, porque: nos dois casos, os jogos entraram no serviço com pelo menos um ano e meio de lançados; as detentoras dos direitos dos jogos ganham pelo contrato com o GP; muitos dos assinantes que não comprariam esses jogos naquele momento tiveram possibilidade de jogar e conhecer tais jogos; os jogos são temporários, então o consumidor já sabe que deve comprar para ser efetivamente proprietário e continuar jogando; ambos tem grande multiplayer e fator replay; os jogos ficaram disponíveis para compra normalmente antes, durante e depois do GP. Os únicos perfis que eu imagino que deixarão de comprar é o do consumidor que só queria jogar no modo campanha, que experimentou o jogo e não gostou ou que não iria comprar mesmo para início de conversa, por N motivos.
Sobre a questão de ser uma grande aposta, eu concordo, é a maior aposta da MS. Agora não acho que seja imposto e nem inoportuno. Acho um ótimo meio termo aos serviços de streaming que dispensam hardware, com grande potencial de trazer muito mais dinheiro que no formato tradicional e de oxigenar a indústria.
Quanto ao exemplo do pai, eu diria que pagar 80 euros ao todo em um serviço como o GP faria melhor à indústria que pagar 80 euros em um ou alguns jogos apenas. As explicações estão na thread do Bruno, abaixo. Acrescentando o argumento da limitação do mercado tradicional, porque nele se vende mais ou menos 10 jogos por console e o attach rate de um jogo não chega a 30% da base instalada, dificilmente passando de 20%. Então nesse exemplo hipotético, na minha visão seria melhor para todos (em última instância até para a produtora do jogo de 80 euros) que se gastasse 160 euros por ano no GP do que comprar um jogo para o filho a cada semestre, totalizando uns 10 jogos no final da vida do console. Sim, eu sei que essa posição é polêmica e minoritária, mas tenho minhas razões.
Bom, eu já argumentei sobre os motivos pelos quais eu penso que o GP não se pretende subsituir a todo o mercado tradicional e consequentemente não irá interferir nos lançamentos AAA de thirds, então vou me abster de comentar, porque o texto já está demasiado longo. Mas concluo que a existência de um serviço como o GP, mesmo que tivesse um alcance enorme, como 100 milhões de subscritores, não iria prejudicar substancialmente as vendas no lançamento de um AAA, como um Cyberpunk. Claro que é razoável estipular que alguns assinantes do GP deixariam de comprar tais jogos, por N razões, mas não acho que isso por si só seria significativo a ponto de colocar em cheque os AAA de thirds.
Confesso que não entendi a comparação do fast food vs comida regional.
Quanto ao EA Access (hoje Play), até onde sei, não deu GP aos assinantes, o GP quem deu o EA Play aos seus assinantes.
Por fim, eu torno a deixar claro meu objetivo. Eu não quero de forma alguma uma defesa cega de um serviço, mesmo que fosse teoricamente favorável ao consumidor, tanto que se fosse um tipo de dumping, mereceria muitas críticas. Caso fosse ou tivesse alto risco de ser um monstro, eu passaria a criticar no mesmo momento. Mas, por todos os argumentos e linhas de raciocínio que eu expus aqui (não só neste comentário, porque seria impossível, está tudo diluído), na minha visão os riscos/ameaças existem, mas não existe razão concreta para se atacar o GP e atribuir a ele situações de riscos que não se sabe a probabilidade de acontecer, seja porque nunca aconteceram, seja porque temos de esperar o serviço se consolidar para ver o que se sucederá. Ficar receoso/desconfiado de mudanças grandes é compreensível e até natural, ninguém espera que todos entrem de cabeça em algo novo, isso seria impossível. Mas penso que as críticas devem ser feitas ao seu tempo.

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
Responder a  Mário Armão Ferreira
26 de Setembro de 2020 13:57

Também gostei dos comentários dele, muito bem ponderados, e que me fizeram refletir sobre alguns dos conceitos que tenho sobre o serviço.

Não quer dizer que eu concorde com tudo, sou cético quanto a alguns pontos, mas é sempre bacana ouvir outras opiniões e considerar novos factores que não havia pensado anteriormente, refazendo parte do meu ponto de vista.

Felipe Leite
Felipe Leite
Responder a  Carlos Eduardo
27 de Setembro de 2020 10:17

Eu dei os meus parabéns ao @Finn.
Argumentos bem estruturados em uma discussão sadia!
Esses usuários são uma mais valia!
Pessoas que sabem argumentar e que acrescentam informações que nos fazem reflectir são sempre bem vindas!

Carlos Zidane
Carlos Zidane
Responder a  Finn
24 de Setembro de 2020 1:02

Quem dera eu visse essa vantagem toda no GP… Estaria feito. Assino e a última vez que desci pela lista de jogos do GP me senti meio desanimado, parece que meu nível de exigência está muito alto, a maioria não vale nada e o que é bom já joguei a uma década…
Esse pessoal trilhonário não me engana, confio infinitamente mais na Sony e até mesmo Nintendo, não pela marca, mas pelo que fizeram e fazem.
Mas como já disse, respeito todos os fanboy’s, digo, opiniões

Last edited 4 anos atrás by Carlos Zidane
Finn
Finn
Responder a  Carlos Zidane
24 de Setembro de 2020 2:00

Independente do seu gosto, com certeza existem mais de 10 jogos logo de cara que agradam a maioria das pessoas, isso sem nem caçar na biblioteca pelos menos conhecidos. Além disso, existe rodízio, com jogos entrando e saindo todo mês, os jogos do EA Acess, a perspectiva de colocarem os jogos da Bethesda e o Xcloud, que vai permitir jogar em outros dispositivos. Até existe perfil de gente que nem vc, que já jogou a maioira dos jogos do GP e não se interessa pelos exclusivos e/ou multiplayers, mas é uma parcela ínfima dos gamers, mas muito pequena mesmo, considerando que o attach rate do PS4 é de 10 jogos por consumidor e que o GP tem mais de 250. No mais, defender o GP não serve só para caixista e pc gamer, deveria ser uma pauta para todos os consumidores, especialmente sonystas e nintendistas, porque quem sabe com o sucesso do GP, não criam algo parecido com chances de competir com o GP.

Carlos Zidane
Carlos Zidane
Responder a  Finn
25 de Setembro de 2020 0:36

Finn, eu não ia responder pois confesso que estou sem vontade de continuar no tema, mas é aquela história, “quem cala concorda” e eu definitivamente não concordo.
Se o GP fizesse só uma coisa, uma, pra mim já estava tudo ok; jogos exclusivos AAA no lançamento já no serviço… invés disso, os colocasse depois de 4 anos onde eles já venderam e deram seu lucro, já pagaram as contas mesmo que tenham dado prejuízo em alguns casos, pra não fazer o público os flopar de propósito. Pronto, sem problema.
Entendo e não tiro méritos do GP pra algumas pessoas específicas, e eu sou realmente minoria no GP, mas sou maioria no mercado, que gosta de qualidade, single player, os jogos como sempre foram, multi também, inovação e nisso somos 177.6 milhões (Sony e Nintendo).
Não tenho confiança no futuro disso, e não me preocupo tanto porque, sempre tem um jeito. Se ficar muito ruim, ou seja, aluguel de jogos de quinta espalhados por vários serviços, como por exemplo, o Netflix não me atende sozinho, vou ao Amazon Prime, HBO, (o Hulu não tem no Brasil por isso o deles tem que usar ferramentas), enfim, já sei exatamente o que fazer caso o gaming vá pra distopia… Se chama PC. Há muitas soluções alí.
Lembrando, nada contra quem curte o GP, mas eu sei que tudo nesse mundo tem consequências. E eu nunca confiaria em uma empresa como a MS. Jamais.
Curtam aí e pra mim essa conversa já acabou, pois agora é observar como o mercado reage nos próximos anos.

Last edited 4 anos atrás by Carlos Zidane
Finn
Finn
Responder a  Carlos Zidane
25 de Setembro de 2020 4:21

Concordo com a fala final, temos de esperar para ver como o mercado vai reagir. Alguns pontos:
O GP só tem jogos AAA first party no lançamento, não os third party.
Não existe chance de surgirem vários serviços, porque quem tem condições de lançar um GP são só as três principais empresas da indústria, talvez um ou outro estúdio grande e as gigantes, como Amazon e Google.
No caso de “distopia” o PC também seria afetado, porque certamente os serviços também iriam para ele. E na verdade, o que seria realmente disruptivo seria a consolidação do streaming de jogos sem necessidade de hardware.
Dizer que a maioria do mercado não aceitaria o Gp é muito presunçoso. SE ele estivesse disponível em outras plataformas ou se as outras empresas tivessem serviços semelhantes em empenho e investimento (estou olhando para o Now), daí sim poderia se fazer afirmações como essa.
Eu gosto dos jogos do estilo single player da Sony, acho fantásticos, mas também não dá pra dizer que é maioria na preferência, já que o jogo mais vendido do PS4 foi o GTA V, por causa do multiplayer e existem vários jogos multiplayer de terceiros na lista dos 20 mais vendidos.

Carlos Zidane
Carlos Zidane
Responder a  Finn
25 de Setembro de 2020 15:45

1 – quis dizer AAA first party mesmo
2 – Ir pro PC pra fugir do futuro possivelmente ruim, é não pra ter os serviços e sim jogar pro resto da vida tudo que já foi lançado pro PC e curtir o que a comunidade cria a nível de modificações
3 – Não é presunção alguma, pois o GP não atinge nem o xbox de forma convincente, dos 48 milhões de xbox one são 15 milhões de assinaturas divididas com PC ainda e esse está num boom recente que nem sabemos se vai manter ou crescer, o preço é muito baixo e nem assim a adesão é grande, se aumentar o preço no futuro, aí nem sei
4 – Se, Se o o modelo virar um standart, certamente veremos bem mais desses serviços de aluguel
5 – Os single player da Sony, e não estou fazendo controle de dano, mas vendem muito bem, não precisa 100 milhões de cópias, o game é um sucesso com 12M ou coisa assim, e temos o mercado de usados, o meu Uncharted 4, por exemplo, serviu a no mínimo 3 pessoas, pois comprei ele usado, joguei e vendi a um terceiro. Se não fosse possível isso, talvez ele tivesse vendido mais 2 cópias. Talvez dos mais de 113 milhões de jogadores Playstation muitos mais tenham jogado que nos números de vendas devido a isso inclusive, quantos eu não sei. Não existe fraqueza nesse modelo, se GTA vendeu mais, não significa que os exclusivos do PS não são desejados
6 – O futuro é o que as pessoas quiserem, não as empresas, e eles tem que ter noção disso

Last edited 4 anos atrás by Carlos Zidane
bruno
bruno
Responder a  Carlos Zidane
25 de Setembro de 2020 15:55

The Last of Part 2 vendeu 4 milhoes em 4 dias e gerou 240 milhoes no minimo. Ja se pagou, ja deu lucro.

Horizon ZD no pc vendeu tanto no primeiro mes qto the witcher 3 e gerou 35 milhoes de dolares. Na consolavendeu 2.6 milhoes no primeiro mes gerando 156 milhoes de dolares. Custo 75 milhoes a fazer.

A narrativa de que não se pagam ou não aguentam é treta pura.

Finn
Finn
Responder a  Carlos Zidane
26 de Setembro de 2020 8:01

Lol, a sua reclamação é sobre a MS disponibilizar day one os próprios jogos first party? Qual o sentido de disso? Basta não ser cego para ver que ela desistiu do mercado tradicional e aposta nesse novo modelo. Além disso, essa é uma medida a favor do consumidor.
Sim, é uma presunção gigante dizer que a maioira dos consumidores não apoia o modelo do GP, porque ele tem “apenas” 15 milhões de assinantes e ignorar todo o potencial de crescimento que possui.
Como disse antes, é impossível virar como o serviço de streaming de filmes/séries, já que só pouquíssimas empresas muito ricas poderiam custear esse modelo.
Eu particularmente gosto da maioria dos exclusivos da Sony, mas o fato é que os jogos multiplayers online (na minha opinião, infelizmente) são os mais lucrativos e os amplos favoritos nos maiores mercados do mundo (China e EUA) e é justamente onde a MS aposta mais.
Na prática, o futuro de uma sociedade captalista é sempre guiado pelo caminho que gera mais dinheiro, não pelo que as pessoas querem, menos ainda os consumidores, que são respeitados por poucas empresas.

Marco Antonio Brasil
Responder a  Carlos Zidane
24 de Setembro de 2020 12:48

Craque Zidane sabias que eu também não tenho essa afinidade pelo gamepass? Meu irmão é inconformado de eu não querer o serviço, mas hoje os jogos que lá estão realmente não me atraem. No tempo que tenho para jogar prefiro mergulhar em um bom jogo, ao invés de ter inúmeros jogos descartáveis. Curiosamente, perguntei para meu irmão e alguns amigos quantos jogos já zeraram no GP e vários disseram que nenhum! Resumindo, acho que o GP, fora a questão financeira, não é uma coisa que atenda a todos os perfis de jogadores. Acho até que a MS está investindo para mudar isso no futuro, mas por enquanto, vejo que o GP é mais quantidade do que qualidade. Para o meu gosto, claro.

Carlos Zidane
Carlos Zidane
Responder a  Marco Antonio Brasil
24 de Setembro de 2020 13:17

Concordo contigo, eu costumo passar bastante tempo com os lançamentos e até estou com jogos em atraso, a lista vai aumentar em breve com a chegada do Cyberpunk que certamente vai ocupar todo meu tempo de jogo
Edit: Watch Dogs Legion está ainda mais próximo
E obrigado pelo “craque” embora seja só o meu xará um craque de fato :p

Last edited 4 anos atrás by Carlos Zidane
bruno
bruno
24 de Setembro de 2020 9:49

Depois de ler todos os comentarios, ganhei uma nova perspectiva e acho que exagerei no valor que dei ao gamepass e acho que todos exageramos.

Acho tambem Mario, que tinhas razao no que dizias sobre exclusividades temporarias… talvez elas sejam suficientes.

Foram levantados pontos muito interessantes nesta thread desde a viabilidade do gamepass em smartphones e TVs ate ao estilo de jogos que podem ou nao vender fora das consolas/PC, o valor e o peso dos jogos adquiridos face ao catalogo da Sony

E no fim, apos ler tudo, acho que o gamepass sera mais um projecto falhado da microsoft.

E muito improvavel que o gamepass se esteja a pagar agora e menos improvavel e que chegue a ser sustentavel algum dia ao longo da sua vida. Com varios users levantaram (e se duvidas havia a MS a estourar 8 billioes na Zenimax apenas prova isso) o servico precisa de jogos de qualidade e de uma catalogo atractivo para atrair clientes. O problema e que qualidade se paga…. e nao se financia desta forma se nem a Netflix, com 117 milhoes de utilizadores nao da lucro…

Ha quem afirme que o servico compromete pessoas com jogos e aumenta vendas… isso nao e visivel no mercado contudo. Gears 5 vendeu muito menos que os antecessores.

Ha quem diga que o servico ganha dinheiro extra de MTXs. Pois, isso nao e novidade e foi algo que nas analises aqui feitas ja foi afirmado… que e um servico que procura viciar com jogos sem fim (isto e, jogos do tipo MMO, racers etc) e com rendimentos extra de microtransaccoes e DLCs… o problema e que esses jogos nao se traduzem em qualidade… e nao sao atractivos o suficiente para compensar o resto de mercado com mais variedade e oferta. Fora isso, os jogos que mais bem sucedidos nesse campo… sao free-to-play, e quem vai pagar 15$ para ter acesso a um titulo cujo acesso e gratuito noutro lado?

Ha quem venha com numeros como 100 milhoes de utilizadores… mas reparem, o servico demorou 3 anos a ter 15 milhoes (que nao sabemos se sao constantes, porque nestes servicos as pessoas entram e saem quando querem e com concorrencia entao pior e) numero irrisorio quando comparado com o que consolas como a PS4, X ONE, X 360 obtiveram no mesmo periodo de tempo… numero que pior fica quando comparado com os mais 50 milhoes de utilizadores reportados pela MS na live. E pior fica se levarmos em conta que foi obtido com ofertas de periodos gratuitos de 3 anos, ofertas de periodos gratuitos em caixas de cereais, e peridos de confinamento em que o digital levou um boom enorme em todo o mundo.

E aqui fica a questao… conseguira alguma vez atingir 100 milhoes de utilizadores?… Nem o Steam, a maior e a loja de referencia do PC conseguiu esse numero nos seus melhores dias. Nao sei como esta hoje, mas sei que no inicio do ano o marco obtido pelo steam foi atingir os 99 milhoes de utilizadores… ao passo que a PSN da Sony ja ia nos 103 utilizadores activos…

Para atingir esse valor demorara anos e anos e a MS tera que investir muito, muito mais que os 10 billioes que ja andou a investir em estudios mais os largos milhoes que gastou nos jogos de terceiros…

E por isso ou a MS compra metade das empresas la fora… e isso e muito dificil ocorrer porque muitas delas estao cotadas em bolsa… ou nunca fara lucro com o servico.

Fora isso, o gande problema do gamepass e que o mesmo so faz sentido a quem tenha hardware capaz. Com o streaming talvez as coisas mudem mas ai entra-se num sem mundo de problemas legais que a MS tera que ultrapassar desde rivais como a Apple ou Google que tem o seu servico e o android, . E sem estes, a MS pode dizer adeus aos sonhados 3 billioes, e muito provavelmente o vai fazer poque…

Mesmo que lance, mesmo que possa ter la o servico de streaming, ela esta a contar com uma adocao em massa de pessoal atraves de smartphones e TVs e PCs, nao so das consolas. Ora dificlmente o PC, onde ha imensa concorrencia podera oferecer estes numeros. Users PC e consola alvos do gamepass geralmente querem grande fidelidade grafica, e a economia do gamepass nao oferece isso a nao ser com grande adopcao. Pior, grande fidelidade grafica significa grandes gastos que a MS conta finainciar com largos milhoes de subscritores (que so obtem se tiver la os titulos). Pessoal de smartphones… tem uma oferta muito mais barata nas lojas android onde nao faltam free-to-play… e os jogos que destinguem o gamepass realmente… esses dificilmente se jogam em portateis e muito menos telemoveis. Nao e a toa que o comandos evoluiram no sentido que evoluiram e as TVs estao acada vez maiores…

Finn
Finn
Responder a  bruno
24 de Setembro de 2020 19:27
  1. Um projeto falhado com certeza não será, porque o futuro do mercado é esse, agora deve demorar para dar lucro e ter grande adesão, assim como todos os streamings. E não por acaso, existem dezenas de serviços de streamings e várias empresas querendo entrar no mercado.
  2. O sucesso é relativo. 15 milhões de utilizadores com um console que vendeu pouco mais de 50 milhões (o GP de PC tem menos de um ano) me parece bem razoável para um começo, considerando que o PS Now tem 2,2 milhões de usuários com mais de 110 milhões de consoles vendidos e 6 anos de mercado. Além disso, o GP também supera o Now até nos lugares onde ele está presente, como nos EUA. Estima-se que cerca de 7 milhões dos usuários do GP sejam dos EUA. Quanto aos usuários da Live, também vejo grande potencial para que quase a totalidade vire assinante do GP Ultimate. Mas de toda forma, o que é impressionante é o ritmo de crescimento, de 50% de abril para cá. Se continuar nesse ritmo, certamente vai se expandir rapidamente.
  3. A Epic, com um ano de mercado já chegou aos 100 milhões de usuários ativos. A Steam tem isso desde 2014. O potencial do GP é muito superior aos próprios consoles e PC Gamers, ele tem potencial de pegar os jogadores casuais.
  4. Os problemas legais serão resolvidos basicamente pelos tribunais da UE, essa disputa deve ser logo resolvida e com boas chances de a MS ganhar. Caso perca, aí sim pode haver problemas de sustentabilidade do negócio, mas o Android está quase garantido.
  5. É demasiado cedo para temer de antemão a queda na qualidade de jogos por causa do serviço, não há motivos concretos para tal preocupação.
bruno
bruno
Responder a  Finn
24 de Setembro de 2020 23:25

Sera o futuro do mercado esse?

No meu comentario anterior referi-me ao gamepass em particular, mas o que disse extende-se a todos os servicos do genero.

O sucesso nao e relativo. O PS Now tem sido enterrado pela Sony e a empresa continua com pouco interesse em puxar por ele. Simplesmente porque lhe interessa manter o mercado como esta. A Sony tem tido sucesso em jogos de grande producao e orcamento, os chamados triple A, e tem recusado coloca-los no PS Now dia um, afirmando mesmo que a financeiramente, nao faz sentido.

Neste aspecto, a empresa demarcou-se completamente da estrategia da Microsoft e sempre foi clara nisso. Repara, a Sony tem o PS Now desde 2013. Quantas vezes a viste referir o servico, ou publicitar o servico, numa E3 ou numa grande conferencia? Zero. A Microsoft introduziu o Gamepass em 2016… quantas vezes a viste referir o mesmo? Todos os anos, em todas as conferencias, o foco tem sido sempre o Gamepass.

Associa a isso oferecer assinaturas por 3 anos a 1 dolar, oferecer periodos de experiencia gratuito em caixas de chiclets e cereais, a possibilidade de obter assinaturas anuais com desconto massivo e muito abaixo do valor cobrado pela MS e claro, os confinamentos e lockdowns no periodo em que vivemos.. que levaram a um boom e valores record nas vendas e lucros digitais (e durante todo esse tempo o gamepass esteve disponivel)

Se considerares que a tal consola que nao vendeu nem 50 milhoes de unidades em 3 anos ja tinha vendido 26 milhoes, entao o caso fica ainda pior..

Porque o gamepass esta acessivel aos 50 milhoes da consola e nem 25% dos mesmos assinaram o servico que oferece um grande numero de jogos a preco super reduzido.

E isto leva-me ao porque de eu nao acreditar que o futuro do mercado seja esse…

Repara porque e que nao ha mais gente a assinar este servico? Afinal ele e um grande valor!

Ha quem diga que pela qualidade… e dai defenderem que a qualidade so precisa de melhorar e o servico sera o futuro…

Eu concordo. Mas ha um aspeto que e preciso recordar… a tal qualidade custa dinheiro e esse dinheiro nao se gera so com microtransaccoes num jogo que nao venda largos milhoes no mercado. Neste momento a MS esta a colocar apenas os seus jogos no servico dia 1, e esta a pagar varios milhoes a terceiras para ter la os jogos no servico por tempo limitado

O ponto aqui a reter e que a microsoft para servir os clientes do servico tem que pagar a terceiros para colocar la os jogos… (dado que a empresa que faz os jogos nao recebe diretamente do servico)

Isso nao ocorre noutras plataformas como consolas ou em lojas como o Steam… Nessas, as tercerias pagam pelos dev kits (nas consolas) e os jogos pagam-se a si proprios por venda ao publico (com as detentoras da plataforma ou loja a receberem por unidade vendida).

Com isto quero salientar apenas que se de um lado o que a Microsoft recebe tem que servir para pagar pelos jogos que tem no servico… em consolas e PCs, os donos da plataforma nao tem que pagar… pelo contrario ganham dinheiro com isso.

E isto leva-nos a uma conclusao muito, muito simples… servicos como o Gamepass irao ter sempre um catalogo muito mais limitado que as consolas ou PCs. Nunca se irao conseguir equiparar a variedade no resto do mercado, a variedade no catalogo de uma consola. o Stadia sofre com isso, todos os outros antes deste sofreram com isso… e ate o Gamepass, apesar dos gastos da Microsoft, sofre com isso.

A questao e que a Microsoft para ter essa variedade vai ter ou que comprar as empresas todas no mercado… ou pagar por todos os jogos que sao lancados. E por isso… o servico nunca sera economicamente sustentavel.

E isto leva-me ao Netflix.

O Netflix ja vai quase em 120 milhoes de subscritores e continua no vermelho. E porque… mais uma vez porque so se paga com as subscricoes que recebe e com isso tem que construir o seu conteudo ou pagar pelo seu conteudo. Porque so consegue atingir e angariar mais assinantes se continuamente adicionar conteudo.

Agora, podem vir dizer…pois mas ha jogos que viciam e com MTX e esses podem garantir utilizadores e chegar aos billioes. Pois, mas esses jogos por norma sao ja gratuitos noutras plataformas! Ja podem ser jogados em smartphones… sem pagar a subscricao…

Estas a ver a utopia? A utopia e que agora se investe em AAA para adquirir uma grande base de utilizadores e depois tentar mante-los com MTX.. Pois mas nao so a adocao e lenta devido a maior variedade fora do servico… como as MTX nao vao longe pois os jogos que ganham a vida assim sao por norma gratuitos!..

Isto vai ser um sem fim de investimento ate crashar.

Finn
Finn
Responder a  bruno
25 de Setembro de 2020 3:56

Feliz ou infelizmente (para os jogadores tradicionais é infelizmente) o futuro está indo para essa direção, o modelo da indústria tradicional está ruindo e novas tecnologias estão surgindo. Em 2019, por exemplo, apesar de ter sido um ótimo ano para jogos de console, o segmento mobile teve receita maior que o de console e PC somados. Além disso, o lucro do PC já vem superando o de console há algum tempo. Era questão de tempo até as prioridades serem redefinidas para oxigenar o mercado de console. Eu acho cedo para se falar em jogos exclusivamente por streaming dispensando um hardware, como é a proposta do Stadia, porque embora esse dia algum dia chegará, ainda não está perto. No entanto, o GP é um meio termo (com olhos para esse futuro também) bem razoável e com potencial de oxigenar a indústria, mantendo o carro chefe dela intacto, que são os jogos AAA.
Sim, o foco da MS e da Sony são bem diferentes e isso está muito explícito. No entanto, temo que a Sony esteja ficando muito para trás, porque na minha visão essas tendências acima apontadas são irreversíveis e inevitáveis, não importa o quanto a Sony queira se manter na linha tradicional.
Novamente, 15 milhões em 3 anos e quase 25% teóricos de attach rate para um serviço criado do zero não me parece um mau desempenho. especialmente se comparado ao Now, que tem menos de 2%.
Sobre a variedade, me parece bem óbvio que o GP não se pretende substituir ao mercado inteiro e ser uma solução definitiva. Eu também espero que haja concorrência. A MS já está investindo em um fortnite, que é o Halo Infinite, que terá multiplayer gratuíto.
Eu entendo o ceticismo e as dificuldades de se ter sucesso nesses moldes, mas diria que não é ambiciosa ou irreal uma meta de 100 milhões de assinantes em uns 3 ou 4 anos, isso só com o público tradicional dos consoles e PCs. Afinal, os assinantes da Live chegaram perto disso e boa parte deve assinar o serviço em algum momento, somado às boas vendas de hardware (presumívelmente melhor que na geração “anterior”), que puxarão novos clientes. E com 100 milhões de assinantes mensais a preço cheio me parece bem fácil enteder porque existe tanto potencial nesse negócio.
Ok, eu entendo a aversão, porque se esse modelo der certo, significaria em última instância uma meio morte da indústria tradicional de consoles, porque 100 milhões de pagantes mensais seria melhor do que 100 milhões de unidades de console vendidas e traria muito mais lucro do que talvez uns dois jogos por ano como The Last of Us Part 2, que é fantástico, mas não vende para 10% da base instalada. No entanto, como disse no começo do texto, uma renovação é necessária, já que o mercado de consoles tradicional está se tornando insustentável e tenta se apoiar em práticas anti consumeristas, como jogos a 70 dólares, dezenas de DLCs e microtransações.
A discussão dos serviços de streaming eu desenvolvi em outro comentário, se quiser e puder, leia.

Felipe Leite
Felipe Leite
Responder a  Finn
25 de Setembro de 2020 7:39

Rapaz, aonde é que você estava escondido?
Apesar de eu detestar esse caminho que a indústria está a tomar, o seu comentário com as explicações está excelente!
Parabéns pelo comentário!

bruno
bruno
Responder a  Finn
25 de Setembro de 2020 9:38

Eu acho que nao me entendeste.. ou eu nao me expliquei bem,

Eu nao falei em variedade de oferta no intuito do GP substituir o mercado tradicional ou nao. Eu falei na variedade de oferta como necessidade para angariar utilizadores e atingir os tais 100 milhoes que tu acreditas serem possiveis… A forma do gamepass gerar dinheiro nunca tornara o negocio lucrativo para a Microsoft. Nunca.

E e isso que vemos tambem no Netflix, que nunca sera lucrativo.

Repara o mercado tradicional demora 6-7 anos a conseguir esse numero de utilizadores, considerando o lancamento de uma nova consola bem sucedida. O Steam precisou de 11 anos para o fazer no PC. O mercado gamepass ao ritmo a que esta a crescer deve demorar muito mais que as consolas, porque em 3 anos nao conseguiu um crescimento como as demais plataformas no mercado tradicional. Nem mesmo com a consola que nao foi bem, a Xbox ONE. Repara se a Xbox em 3 anos angariou 26 milhoes de utilizadores e em 6-7 anos conseguiu 50 milhoes, o gamepass vai demorar 8-10 anos a conseguir isso, considerando num ritmo de crescimento igual.

Mas para conseguir esses 50 milhoes de utilizadores nesses 6-7 anos, a Xbox ONE recebeu milhares de titulos de grande variedade. O gamepass conta neste momento apenas com uma parcela desses titulos, mas com uma despesa muito maior para receber cada titulo…

Porque a despesa maior e como sei disto?

Tomando The Last of Us part 2, como exemplo, imaginemos o jogo a ser comercializado no mercado tradicional, , e o jogo a ser comercializado num servico como gamepass, sendo first party e lancado day 1.

No mercado traidcional, sabemos que o jogo vendeu 4 milhoes nos primeiros 4 dias de lancamento. Considerando o preco praticado nos EUA, de 60$, o jogo gerou 240 milhoes (mais do que isso, porque no mercado externo aos EUA o jogo gerou mais dinheiro ainda) O gamepass precisaria de 16 milhoes de assinantes a pagar mensalmente 15$ para poder gerar o mesmo, mas num mes inteiro e nao em 4 dias (e neste exemplo imaginemos que o gamepass tem estes utilizadores e gera isso mensalmente)

No mercado tradicional, o dono da plataforma e produtor do jogo ja recebeu todo este dinheiro, em 4 dias, apenas com a venda do jogo. Num mes inteiro ja ganhou mais. Fora isso, recebe outros jogos na plataforma e pelos quais nao paga. Pelo contrario, e pago por quem faz esses jogos para que essas empresas disponibilizem esses titulos na sua plataforma e ainda ganha com cada venda.

No mercado gamepass, o dinheiro foi gerado num mes, o valor ganho nao vai todo para o estudio que produziu o jogo , e mas para pagar os custos de todos os jogos presentes no servico e de manutencao da plataforma nesse mes. Sim, porque para alem de ter que pagar o jogo que fez, o detentor da plataforma ainda tem que pagar a terceiros para poder ter os jogos deles na plataforma.

Estas a ver o problema?

O mercado tradicional para conseguir os 100 milhoes de utilizadores recebeu uma enorme quantidade de titulos. Mas no mercado tradicional, o detentor da plataforma nao tem que pagar para receber esses titulos… pelo contrario, e pago por quem faz esses titulos para que essas empresas o possam vender na plataforma e ainda ganha por copia vendida.

No mercado gamepass, cada titulo tera que ser pago e da forma como as coisas sao feitas, terao que ser pagos de antemao. Pior nao consegue nunca gerar tanto dinheiro por titulo como o mercado tradicional. Ainda pior, o valor pago nao garante a disposicao do titulo para sempre, mas apenas por um periodo de tempo limitado, pelo que a variedade nem sempre aumenta apesar do gasto.

Ora a conta da microsoft ja vai nos 10 billioes so para conseguir estudios para produzir internamente. A isso adiciona os custos de producao dos jogos e os custos para trazer titulos terceiros ate agora, algo que nao sabemos.

Agora pensa nisto, com os 15 milhoes, se todos pagarem 15$ por mes, a microsoft precisa de uns bons 5 a 10 anos para pagar os 10 billioes que ja investiu. Mas para manter esses 15 milhoes ou aumentar esses 15 milhoes, tera que continuar a gastar ainda mais, para trazer ainda mais utilizadores. Ou seja a conta… nao deve diminuir, porque o gasto para conseguir os 15 milhoes foi de mais de 10 billioes!..

O netflix sofre do mesmo. So ganha das assinaturas mas o custo para manter e aumentar essas assinaturas e sempre superior ao que recebe. E o netflix ja vai nos 120 milhoes de clientes.

Dai que questiono o que dizes… que isto e o futuro. Porque se fosse o gamepass, teria crescido muito mais rapido que o que cresceu.

Sobre o que afirmas sobre smartphones… o problema e que o valor gerado nos smarpthones nao e por assinaturas como no gamepass.. mas por jogos free-to-play carregados de microtransaccoes. Eu nem vou tocar no porque desse mercado ser mais lucrativo, na dimensao do mercado de smartphones e o que motiva isso nem no facto de gamepass nao servir para smartphonees. So vou dizer isto, se esses jogos sao free-to-play, ninguem vai passar a pagar 15$ ao mes mais microtransaccoes por jogos que sao gratis ou custam por si, 4 ou 7 dolares…

Edson
Edson
Responder a  bruno
25 de Setembro de 2020 9:50

Bruno, se é tão ruim assim para as empresas, pq Disney, Amazon,Microsoft estão entrando nessa? A minha pergunta é honesta msm, pq olhando para seus dados, não faz sentido nenhum alguém apostar tanto nisso, como elas estão fazendo. Amazon em streaming de séries, filmes e games, MS com games e Disney com streaming de séries e Filmes.

Reinaldo
Reinaldo
Responder a  Edson
25 de Setembro de 2020 10:08

Porque o modelo é teoricamente viável.
Mais de todos, o Disney será quem menos probabilidade tem de se ferrar. Porque tem uma biblioteca própria gigante e desejada, bem como os direitos sobe Star Wars e Marvel, e produz regularmente, conteúdo para cinema e TV que mais tarde pode disponibilizar.
Mas note que todos os concorrentes ao Netfliz apostam no mesmo. Conteúdo episódico!
Basicamente eles pouco ou nenhum filme produzem, e o que fazem é séries que diluem custos no tempo, e prendem o cliente ao longo do tempo, rentabilizando a coisa.
Nos jogos, enviar o jogo aos pedaços, ou prendendo o jogador por meses e meses na mesma coisa não é algo para todos. E se séries você vê em 45 minutos, e pode ver várias, se os jogos prenderem você, você fica lá mais tempo e sem jogar os jogos dos outros. O que não é bom para o mercado e para as vendas de novos produtos.

O modelo Netflix é complexo de rentabilizar, apesar de teoricamente viável. Mas aplicar isso aos jogos é mais complicado. Na pior das hipoteses, você vê um filme em 3 horas. Um jogo prende você sempre por pelo menos 7. E 3 horas será uma epopeia num fllme, ao passo que 7 horas num jogo será um barrete de um jogo.

Há tanta, mas tanta diferença no modelo Netflix aplicado a filmes e a jogos que perderia aqui o dia falando com você. Mas a realidade é que analisando a coisa, o modelo parece bem mais favorável aos filmes que aos jogos. E mesmo os filmes estão a ser dificeis de rentabilizar.

A Microsoft anunciou a 29/04/2020 que estava com 10 milhões de clientes, mas a 28/07/2020, três meses depois, referia que ele não estava realmente a ser lucrativo.
Nesse aspeto se você pensa que estes 5 milhões adicionais vão fazer a diferença, quando a Microsoft acaba de gastar 7.5 biliões, desengane-se!
Se a 21/9 eram 15 milhões, a não ser que você acredite que os clientes caíram do céu, a 28/7 a Microsoft já teria pelo menos 12,5 milhões, pelo que a realidade nem estaremos falando de 5 milhões a mudar a coisa, mas sim de 2.5 milhões.
Não acredite no Papai Noel.

Last edited 4 anos atrás by Reinaldo
bruno
bruno
Responder a  Edson
25 de Setembro de 2020 10:51

@Edson, acho que e porque estamos perante um novo modelo de negocio que nunca foi testado antes… So tiveste duas tentativas de o levar diante e ambas falharam. Nunca se soube se com um investimento maior a coisa seria mais rapida ou nao.

Eu mesmo nao sabia, so reparei ao ler todos os comentarios que foram escritos aqui.

Aqui a grande incognita sempre foi esta questao: “Quanto preciso de pagar para ter utilizadores que me pagem com regularidade?”

A verdade e que no inicio toda a gente assumiu que a adopcao de um servico como este seria massiva. Mas como estamos a ver nao e… nem de longe.

E depois tens o paleio do costume das fontes do costume: toda a gente so joga call of duty, toda a gente so compra consolas para jogar fifa, toda a gente so gosta de multijogador online, single player nao importa e a maior parte dos titulos no mercado nao interessam a ninguem…

E se isto fosse verdade… talvez, talvez a coisa funcionasse…

Talvez o anual forza, os trianuais Gears, os Halo mais uns joginhos como Sea of Thieves ou Crackdown, a Microsoft conseguisse no primeiro ano todos os utilizadores da Xbox ONE… mas nem isso conseguiu. Eu acredito que eles esperavam seriamente um hit como Fortnite, mas qualidade AA com preco de entrada e nao free to play para manter toda a gente agarrada ao servico. Mas isso nao aconteceu nem esta a acontecer e acho, agora, que nunca vai ocorrer.

Porque tu ves isto nas palavras de muitas fas Xbox e PC que comentam por ai, que so este estilo de jogos e que atrai pessoas… mas isso seria num mundo onde nao houvesse concorrencia.

Depois a empresa comeca a pagar milhoes de antemao para ter jogos de thirds por varios meses… e nem assim a coisa aumentou de forma significativa. Depois comprou estudios e todos eles mais voltados para AA que AAA na esperanca de que conseguir um aumento enorme… e nada. Repara tens 15 milhoes hoje… 15 milhoes com consola e PC… num total de 150 milhoes de potenciais clientes. Muito, muito baixo.

Neste momento, a Microsoft pagou 10 billioes e angariou 15 milhoes de utilizadores. Cada utilizador custou a empresa 666 milhoes de dolares. Cada utilizador, estimando por alto e assumindo que todos pagam os 15$ por mes, desde o inicio, gerou 540$ ate agora (15 x 12 x 3). A discrepancia e enorme… enormissima.

E eu nao estou a ver o custo a diminuir ou parar daqui para a frente.

So uma nota, contudo.

Nem todas as empresas estao a investir nisto da mesma forma.

O Stadia nao funciona como o Gamepass com a Google a cobrar full price pelos jogos.

No video o mercado e diferente, dado que a forma de consumir e muito semelhante entre a TV normal e o streaming. O streaming ate oferece mais vantagens desde visualizacao de conteudo exclusivo a possibilidade de ver todos os episodios quando e na altura que se quer.

Os videojogos funcionam de forma diferente e sao consumidos de forma diferente.

A Amazon tem um videoclube a funcionar no prime e tem activado ilegalmente assinaturas anuais aos seus clientes. Veremos se usara a mesma tectica com o Luna.

Disney acaba de entrar e tem muito pouco conteudo, todo ele interno no seu servico e mais uma vez, nao sao videojogos.

Por ultimo… e esta e mais uma razao pela qual acho que o gamepass e servicos de streaming vao falhar…

E muito mais facil a uma empresa como a Sony subsidiar uma consola do que a empresas de subscricao fornecer catalogo aos seus utilizadores.

Edit: em cima quero dizer que tem menos prejuizo a Sony oferecer a consola de forma gratuita ao cliente e lucrar com o resto… do que um servico de stubscricao tem em conseguir angariar cliente.

A economia da coisa esta sempre do lado do mercado tradicional, olhe-se por onde se olhar.

Last edited 4 anos atrás by bruno
Edson
Edson
Responder a  bruno
25 de Setembro de 2020 14:43

Bem, concordo em partes e vou dizer pq. Tudo que falou estaria 100 Por cento certo, se não houvesse uma possível fragmentação que essas gigantes irão fazer. Se fosse só por aumento de conteúdo, A MS não teria dado mais de 7 bilhões
Na Zenimax. A Google não estaria de olho na Ubisoft e Warner, além de contratar pessoas hiper capacitadas para montarem estúdios AAA, como a Shanon da Santa Monica Studios e a Jade Reymond co criadora de assassins Creed. Não sei se o método game pass funcionará, onde creio que não, mas… Ainda sim, essas empresas serão donas dessas IPs enormes e deverão comprar todas as grandes IPS ocidentais em 10 anos, obrigando o consumidor a ir pelo caminho delas. Vi gente falando em relação aos jogos casuais nos celulares, então a Sony compactua do mesmo pensamento, pois o próprio presidente da Sony disse que console é mercado de nicho, que o futuro é streaming e que quer, no futuro, colocar seus jogos nos smartphones. Creio as empresas Estadunidenses irão dominar o mercado dentro de uns 5 anos. Estou feliz com isso? Lógico que não, mas é a minha humilde opinião, baseada em que alguns grandes da indústria estão dizendo, fora as movimentações na indústria. Ah! Não creio que a Nintendo será mais afetada que a Sony nisso, pois a Nintendo sabe viver mais dos seus jogos, tem uma saúde financeira melhor que a Sony e não depende tanto das thirds quanto a Sony.

Last edited 4 anos atrás by Edson
bruno
bruno
Responder a  Edson
25 de Setembro de 2020 15:38

Entendo o que dizes, mas como te digo o problema e que essas empresas nao vao ganhar dinheiro com isso, e por isso duvido muito que repitam a manobra da Microsoft, quando lhes e mais facil manter uns poucos estudios e pagar muito menos para trazer os titulos para o servico?

Estourar 8 billioes em empresas nao e trivial e nem todas as thirds valem “apenas” 8 billioes. Uma EA ou Square Enix valem mais.

A Zenimax nao estava cotada em bolsa… e ainda assim costou uns belos 8 billioes de dolares. EA, Ubisoft, Capcom e muitas muitas outras estao cotadas em bolsas.E preciso primeiro que as empresas queiram vender, que os accionistas aceitem e que as entidades reguladoras o permitam.

Logo essa fragmentacao ocorrer… sera muito dificil, diria que praticamente impossivel, e nem sei se ha intencao disso ocorrer.

Mas eu faco -te a vontade e imaginemos que grandes empresas com servicos de streaming desatam a adquirir as grandes publishers e no fim nenhuma fica independente. Estamos a falar de compras que individualmente podem chegar aos 20 billioes de dolares, atencao e isto e so para adquirir esses estudios.

O mercado gamer alvo dessas empresas neste momento, na melhor das hipoteses, conta com 300 milhoes de jogadores. Divide essa piscina por 3 empresas (MS, Amazon, Google) da 100 milhoes a cada uma. Estas 3 empresas tem agora que financiar por elas mesmas producoes na ordem dos 75 a 100 milhoes. Isto tera ser adicionado aos 20 billioes ja gastos. A unica forma dessas empresas conseguirem o lucro, e conseguirem segurar a base e todos a pagar pelo menos 10 dolares ao mes.Gerariam cada uma 1 billiao por ano e 20 anos teriam fechado o investimento inicial… mas acumulado o investimento em jogos ao longo de 20 anos… jogos que custam 50 a 150 milhoes a fazer a peca. Pois porque possuir IPs e muito bonito… mas os mesmos so valem se jogos sejam feitos e jogos para manter o bom nome e valor do IP custam dinheiro. O que seria de Tomb Raider se tudo o que tivessemos fosse lara croft go?

A isto adiciona que empresas como a Sony continuam no mercado tradicional e entretanto novos estudios sao formados (sim porque o excesso de despesa nas grandes produtoras leva a cortes de postos de trabalho e a formacao de novos estudios). Alem disso, ha sempre novas pessoas a entrar no negocio e novos estudios e IPs a serem produzidos no mundo. Pura e simplesmente, o mercado tradicional como e continuara a permitir financiar jogos unicos nessas plataformas, talvez com qualidade que nao seja possivel nas subscricoes. Porque? Porque pura e simplesmente o mercado como e agora gera mais dinheiro.

Ou seja a variedade torna outra vez a surgir no mercado tradicional logo os 100 milhoes nao estao submetidos todos aos grandes servicos de streaming.. e com isso a base de utilizadores comeca a diminuir ou pagar esporadicamente por poucos meses.. diminui os lucros e as despesas continuam sem ser pagas.

Eu continuo a dizer… estes servicos precisam de decadas para se estabelecerem e a despesa crescera muito mais que a base de utilizadores e as receitas… e por isso… eles nao se vao impor.

Edson
Edson
Responder a  bruno
25 de Setembro de 2020 22:24

Obrigado pela resposta, Bruno! Faz sentido!!!

Finn
Finn
Responder a  bruno
26 de Setembro de 2020 7:32

Lendo o seu comentário eu percebi o quão custoso é no início para se criar um modelo de negócios desse porte. Não me admira que a pioneira seja a empresa mais rica das que estão na indústria, para poder suportar os prejuízos iniciais.
Eu queria encurtar a conversa, mas terei de detalhar o máximo possível meus argumentos anteriores. Você tem razão quanto à dificuldade inicial de tornar o negócio viável e lucrativo. Mas, como eu disse antes, é no mínimo uma boa aposta. Continuo achando muito razoável estimar um crescimento até os 100 milhões de usuários até o final da próxima geração, pelos potenciais usuários de PC, Series X/S e também os casuais que entrarem. Se der certo, 100 milhões de usuários mensais pagando 15 dólares geraria uma receita de mais ou menos 18 bilhões por ano. Obviamente um serviço desses tem muitos custos, como os servidores, curadoria e principalmente com o conteúdo. É nesse ponto que eu divirjo radicalmente em relação à comparação com a Netflix. Ela gasta pelo menos uns 8 bilhões por ano em milhares de conteúdos originais e precisa fazê-lo para manter os clientes e aumentar a base. O GP, por outro lado, não terá esse gasto crescente. Ele tem cerca de 250 jogos, sendo uns 10% first party, que ela custeou toda a produção. O resto são jogos temporários. Considerando o custo médio de 30 milhões para se produzir cada jogo desses temporários, ela deve pagar uns 30% por um ano de contrato, ou seja, uns 9 milhões por jogo por ano. 225 jogos daria mais ou menos 2 bilhões por ano. A intenção, imagino eu, não é ter um catálogo de mil jogos.
Assim, após conquistar um grande número de assinantes, o serviço não terá necessariamente despesas tão maiores do que quando tinha 15 milhões de assinantes, basta continuar investinto em jogos first party e negociando novos contratos de jogos, que são temporários e que por isso mesmo devem vender na loja da MS durante e ao final do contrato, afinal se fossem eternamente fixos ninguém os compraria. E vendendo na loja dela, a MS tem o mesmo lucro que você mencionou. No entanto, serei muito rígido e vou supor que metade da receita vai só para pagar o conteúdo. Ou seja, sobram 9 bilhões de lucro por ano.
Agora vamos comparar com o modelo tradicional: um jogo AAA que custa 100 milhões para ser produzido, em 2-3 anos. Sendo muito generoso e considerando uns 10 jogos por geração vendendo 12 milhões de cópias a 60 dólares (só 10 porque são poucas as IPs consagradas que vendem bastante), geraria uma receita de 720 milhões, menos os 100 milhões do custo e multiplicado por 10, daria mais ou menos 6,2 bilhões brutos. Isso em toda uma geração. Esse cálculo de padaria é sem considerar que salvo os jogos da Nintendo, todos os outros derrubam o valor pela metade depois de alguns meses, as despesas além do custo de produção para se publicar e vender um jogo, os jogos que viram flop e os outros jogos first party que vendem pouco mais de 1 milhão, porque o carro chefe são mesmo os AAA. Nesse exemplo hipotético ficou fácil ver como um ano de um serviço de assinatura lucra mais que toda uma geração de jogos first party do modelo tradicional.
A indústria tradicional se paga? Sim, mas virou um nicho, que logo será menos lembrado, porque o dinheiro mesmo está no mercado mobile e até mesmo o PC dá mais dinheiro. Claro que minhas especulações são singelas e que o lucro para a MS vai depender muito das despesas e da quantidade de jogos vendidos na loja por causa do GP, o que eu imagino que ninguém fora ela própria pode calcular. Mas a questão principal é que esse modelo proposto pelo GP gira dezenas de vezes mais dinheiro que o tradicional, mesmo que, digamos, 90% das receitas vá para os detentores dos direitos dos jogos.
E sim, a maior aposta da MS é nos jogos multiplayer online, que não quero entrar na discussão, mas são preferência absoluta dos americanos e chineses (maiores mercados do mundo) e indiscutívelmente os jogos mais lucrativos do mercado. No entanto, com esse modelo, a MS seria obrigada a agradar todos os públicos.

Edson
Edson
Responder a  Mário Armão Ferreira
26 de Setembro de 2020 12:03

Mário, permita entrar nesse diálogo, mas concordo com Finn nisso. Não entrarei nos valores, pois creio que haja muito mais complexidade econômica do que imaginamos, mas honestamente, creio que a sua comparação com o Netflix não é tão válida. Ex: Imaginemos um novo Elder Scrolls… Ele é um game enorme, o maior RPG do mercado ocidental em crítica, ganhando 2 TGAS como melhor game do ano, etc… Esse game faria pessoas assinarem o game pass, mas tbm faria pessoas testarem o game e comprá-lo! Se a MS quisesse de fato não depender de vendas, só de assinaturas, ela colocaria somente esse game no game Pass, obrigando pessoas a assiná-lo, mas não creio que isso será feito… Ainda! Caso ela faça, garanto a ti, que muitos xingariam a empresa, mas bateriam ponto dia pós dia no game pass, jogando esse game. Na Netflix, as séries vc termina em horas, dias para assistir, mas em um game como Elder Scrolls, não! São games enormes com vários finais, sendo que não estou contando nem a parte online e nem as expansões. A MS quer cortar na carne, agradar todos os públicos e até veremos mais ótimos single players por lá tbm, sendo que Satya foi taxativo com relação a mais compras de estúdios. Chegará uma hora, que o game pass será uns 90 por cento coberto pelo seus estúdios internos! Lembrando que games exclusivos sempre funcionaram muito mais como pontos estratégicos, do que propriamente como lucrativos e quem msm disse isso, foi o SR Yoshida, dizendo que a Sony perde muito mais dinheiro com exclusivos do que ganha, mas que o modelo existe para atrair clientes para a plataforma. Em falar em Sony, termino com as palavras do presidente da Sony, dizendo que consoles são produtos de nicho, que o futuro é o streaming e que querem colocar seus jogos nos smartphones, ou seja, será que estão todos errados? Mário, tem uma boa parte de pessoas nos smartphones que já foram gamers algum dia, mas que muitas coisas fizeram com que essas pessoas deixassem de ser gamers, onde que a parte financeira é a principal, até msm em países de primeiro mundo. Imagina um cara que só joga em celular, assinar um xcloud por um preço em conta e deparar com um Gears 5 na frente, podendo jogar um coop com seu amigo ao lado. Imagine aquele cara que tinha um ps2 e amava GOW, ver o GOW do ps4/ps5 e saber que basta pagar pelo game ou msm uma assinatura para obtê-lo. É surreal, Mário! Tem contras e a internet é uma delas, mas tem prós e creio que estão desconsiderando um pouco isso, mas… É a minha opinião! Abraços

Daniel
Daniel
Responder a  Mário Armão Ferreira
26 de Setembro de 2020 16:51

A minha maior incerteza, dentre as tantas é; suponhamos que o gamepass se torne um tremendo sucesso; haverá infraestrutura (referente ao uso de dados/internet) suficiente para tantas pessoas utilizarem ao mesmo tempo? Mesmo que limites a 720/1080 ou então tenha discricionariedade (hd/full hd um preço, 4k ou até conteúdo 8k outros preços), haverá capacidade para isso? Não quero nem imaginar, mas qual será o gasto de manter uma infraestrutura com blades de series X para atender, sei lá, 10, 20, 30 milhões de pessoas em simultâneo daqui a alguns anos (a Microsoft afirmou que em 2021/2022 fará tal investimento, usando por enquanto, o One S de base).

Reinaldo
Reinaldo
Responder a  Edson
26 de Setembro de 2020 17:39

Me deixa ser advogado do Diabo…
A Microsoft refere:
“Games are the primary growth engine in gaming, and games are fueling new cloud-gaming services like Xbox Game Pass, which has reached a new milestone of over 15 million subscribers”

15 milhões… activos? Ou o serviço teve até hoje 15 milhões de utilizadores diferentes?

Mais… EA Access e Gamepass se unificaram. Quem tinha EA Access levou com Gamepass. Consequência da unificação e nada extraordinário pois quem dá gamepass a 1 dolar e nos cereais, mais depressa fazia este acerto.
Isso é um crescimento? É!
Mas podemos considerar ele como algo que vai continuar sendo pago agora a 10 euros quando o EA Acess custava 1,66 euros por mês se você aderisse anualmente?

Last edited 4 anos atrás by Reinaldo
bruno
bruno
Responder a  Edson
27 de Setembro de 2020 21:29

Edson… a questao e sempre esta. Sera que a quantidade e variedade de oferta chega par anagariar um numero de utilizadores suficiente que page o servico continuamente?

Repara, The Elder Scrolls Skyrim vendeu em todas as plataformas 20 milhoes de copias. The Elder Scrolls online tem mais ou menos 2.5 milhoes de jogadores online continuos.

Muito longe dos 100 milhoes e estes nao ficarao sempre continuamente.. Porque no mercado tradicional as pessoas compram um jogo… e jogam certo tempo… ate largar, e depois podem voltar ou nao (e o incentivo ao regresso no gamepass e menor dado que a pessoa nao tem o jogo fisicamente – logo se o tivesse haveria pressao do custo passado.. com o gamepass jogar mais e uma despesa.).

Finn
Finn
Responder a  Mário Armão Ferreira
26 de Setembro de 2020 23:40

Mário, o seu e o comentário do Edson me permitem aprofundar e dimensionar um pouco mais o meu argumento.
Na minha visão, o que está saturado é o mercado tradicional, que não tem mais potencial de crescimento. Ele nunca conseguiu passar das 150 milhões de unidades de consoles vendidas e na geração em que estamos foram vendidos pouco mais do que 200 milhões no total entre as três empresas, decaindo significativamente em relação à geração anterior, que vendeu quase 300 milhões. E, excluindo-se a Nintendo, nenhuma empresa vende jogos para mais que 30% da base instalada, nem exclusivos e nem multis. A parte dramática é que não vejo como isso poderia mudar agora, mesmo com as inovações do Switch, porque a próxima geração vai ter custo mais alto que as anteriores em hardware e jogos, deixando esse mercado mais de nicho ainda. Por outro lado, o mercado de “gamers” mobile tem quase 3 bilhões de jogadores.
Serviços como o GP têm potencial de pegar uma fatia desse mercado (que eu não sei qual é, porque não sou analista), que mesmo pequena, tem muito mais potencial do que o mercado tradicional estagnado. Além, claro, da suposição que eu fiz no comentário anterior, mostrando que mesmo ficando só nos consoles, uns 100 milhões de subscritores já movimentaria mais que o dobro de dinheiro em um ano que uma geração inteira dos melhores jogos.
Aproveitando o comentário do Edson, vou expor os motivos pelos quais eu não penso que o GP seja perigoso. Eu penso que o GP não se pretende substituir todo o mercado tradicional. A prova disso é que todos os jogos first party que ela lança day one no GP podem ser comprados por fora. Ou seja, para jogar o jogo, o consumidor pode optar por comprar ou assinar o GP. Como os jogos de terceiros são temporários, também há certo estímulo em comprá-los se o jogador pensa que valhe a pena, por efeito replay ou pelo multiplayer, por exemplo.
E isso leva a minha outra suposição de que o GP não vai contribuir para o decaimento da qualidade dos jogos, porque: os jogos estarão a venda normalmente fora do GP; a indústria vai movimentar muito mais dinheiro que no formato tradicional; e principalmente os first party, terão de ser cada vez melhores para atrair mais gente para o serviço.
A questão da qualidade da rede é realmente um problema em muitos sítios, mas que muito possivelmente deve ser resolvido até o final da próxima geração.
Por fim, o mercado de games é muito mais lucrativo que o de filmes. E os analistas também apostam bem mais nos games.

Finn
Finn
Responder a  Mário Armão Ferreira
27 de Setembro de 2020 20:47

Na minha visão, o PS Now é um bom serviço, mas peca por ser deixado de lado pela Sony e por ser muito menos incisivo (e consequentemente, atrativo) que o GP. No entanto, caso tivesse o mesmo alcance do patamar simbólico dos 100 milhões de subscritores que eu supus para o GP, ele também traria mudanças profundas para o mercado. Ele é “inofensivo” justamente pelo baixo alcance. Se desse mais dinheiro ou se a Sony tivesse mais confiança no modelo novo e menos no tradicional, ela com certeza iria investir mais e trazer jogos exclusivos próximo ao lançamento, como já mostrou estar disposta a fazer quando trouxe jogos exclusivos para o PC. A diferença é que a MS apostou todas suas fichas no modelo do GP, ao ponto de dizer que ele é mais interessante para ela que vender consoles (e de fato é, caso dê certo mais ou menos nos moldes da minha suposição).
Não concordo com o argumento de que seria prejudicial para o mercado a MS colocar seus próprios jogos first party day one no serviço, porque o eventual prejuízo é suportado pela própria MS. Embora o público seja semelhante, também não creio que um blockbuster como COD teria suas vendas significativamente afetadas por um concorrente estar em um serviço como GP. Torno a repetir o argumento anterior: para se jogar o jogo exclusivo da MS, o consumidor tem obrigatoriamente (excluindo-se a pirataria, claro) que comprar o jogo do modo tradicional ou assinar o serviço. Ou seja, o modelo tradicional continua existindo e a MS lucra em qualquer que seja a decisão do consumidor.
O fato é que as vendas de jogos de console não são uma maravilha há um bom tempo. Claro que a grande maioria dos jogos se paga, mas isso aparentemente não é suficiente para estimular um crescimento contínuo, a julgar pela quantidade de jogos requentados, franquias morrendo, remakes/remasters, cortes nas produções e jogos anuais de qualidade mediana.
Não é novidade para ninguém o abismo entre as desenvolvedoras gigantes e as pequenas, mas mesmo assim os jogos indies felizmente vêm ganhando muita notoriedade nesses últimos anos. Mas quantos vendem mais do que 1 milhão de cópias? Pouquíssimos. Potencialmente o GP pode alavancar suas vendas, porque: o jogo indie está no catálogo da mesma forma que um AAA; pessoas que normalmente nunca comprariam tal jogo, o experimentariam por estar disponível na assinatura “gratuitamente”; o jogo é temporário e caso o jogador queira continuar a jogar, pode comprá-lo; a dev vai ganhar pelo contrato do jogo no GP; sem perder de vista que o jogo estará disponível para compra do mesmo modo tradicional que sempre esteve. Imaginemos que de 100 milhões de assinantes, 5% jogue tal jogo indie e 2% compre. Isso daria a ele muito mais alcance do que ele teria normalmente. Além, de estimular as devs a fazerem jogos com bom fator replay.
Por fim, embora eu tenha argumentado em sentido contrário o texto todo, eu reconheço que realmente existem tais riscos (o de atrapalhar a venda dos jogos grandes e prejudicar as pequenas devs). Não dá para dizer que eles não existem, mas, na minha opinião, também não dá para dizer que eles tem médio ou alto risco de acontecer. Além disso, também não deve ser de interesse da MS prejudicar os outros.

bruno
bruno
Responder a  Finn
27 de Setembro de 2020 21:44

Acho que podemos dizer que um servico peca ou nao dependedo se da retorno. E como ja disse, neste momento a MS pagou 666 milhoes de dolares por cada utilizador, e a Sony devera estar muito abaixo desse valor por cada user que tem no servico.

Isto nao se trata de ter confianca. Trata-se de se ver se o modelo de negocio funciona e quando no passado nunca resultou, nem no Streaming as coisas funcionam (Netflix, o maior e mais caro, da prejuizo) a Sony pura e simplesmente nao vai destruir um mercado ja estabelecido e no qual se da bem para se atirar de cabeca em algo completamente incerto…

Porque repara, tudo o que falaste do Gamepass sao as tuas suposicoes, com base em coisas que tu acreditas poderem ser possiveis, mas sem dados factuais nenhuns.

A MS pura e simplemente atirou-se de cabeca para este negocio.

E sim, quando tens uma empresa a subsidiar producoes AAA dia 1 num servico que seguramente nao se estao a pagar, algo que as outras empresas no mercado que dependem de receitas (nao se podendo dar ao luxo de ter despesas de 8 billioes nos relatorios de contas dado que nao contam com um Windows para as cobrir) isto e ser prejudicial para o mercado porque e criar condicoes insustentaveis e que destroem o mercado.

Algo que fica bastante claro quando dizes que a MS, ao lancar o jogo pode ou vender no mercado tradicional ou pelo servico..mas esqueces o essencial porque pensas que o ganho so se adiciona sem considerar o que se perde.

Imagina que Gears, sempre que e lancado, vende 3 milhoes a 60$. E que o orcamento do mesmo, para cada entrega, e claculado com base nisso… agora imagina o que ocorre se esses 3 milhoes comprarem metade pelo tradicional, metade pelo gamepass… Achas que se paga?

Le este artigo;

http://www.pcmanias.com/square-enix-revelou-as-expectativas-de-venda-para-tomb-raider/

Sobre as vendas de jogos nao serem uma maravilha ha um bom tempo, elas nunca foram tao boas como agora. E tu nunca tiveste tanta variedade como agora em resultado de um mercado que cada vez esta melhor. A PS4 tem uma das melhores taxas de adoopcao de titulos por user, algo nunca antes visto!…

Sobre os remaster/remakes… tu nao entendeste! Eles sao feitos nao porque o mercado esta mal.. mas porque o mercado os quer! Afinal os remakes de Destroy All Humans, Resi 2, FF VII e ate Shadow of The Colossus todos foram bem sucedidos em vendas.

Last edited 4 anos atrás by bruno
Finn
Finn
Responder a  bruno
28 de Setembro de 2020 0:45

Para mim, a Sony peca ao deixar de lado o Now e deixar a MS dominar o mercado. Não importa se ela tem menos custo. Seria como dizer que a Apple tv tem custo muitas vezes menor por utilizador, portanto é melhor negócio que a Netflix. Eu entendo o motivo da Sony não apostar tanto nisso, sobretudo porque o modelo tradicional vem dando certo para ela.
No meu cenário ideal, existiriam 3 empresas nesse modelo de negócios, com 100 milhões de assinantes cada. Um jogo third temporário que se aproveitasse da visibilidade do serviço e vendesse para 2% do total, venderia 6 milhões de cópias. Isso na minha visão iria melhorar muito o mercado, que quase não vende mais de 1 milhão de cópias (devem ter uns 30 jogos que venderam mais na geração toda).
Retorno no ponto da decadência do mercado tradicional. Os argumentos dos limites desse mercado já foram postos. Realmente existe uma tendência de melhora da Sony, mas ela sozinha não é todo o mercado tradicional. Para mim, ele já chegou ao limite, não vai ter mais de 10 jogos vendidos por console e nem 150 milhões de unidades vendidas de um único console. A tendência é piorar, porque a próxima geração será mais cara em hardware e software.
Torno a repetir, mais ou menos 25% de attach rate (15 milhões dos 50 ou 10 milhões mais ou menos desconsiderando o PC) em 3 anos é incrivelmente bom, taxa superior a todos os jogos já lançados nesta geração, exceto o GTA V no PS4. Isso num começo despretensioso em que a MS ainda não apostava todas as fichas como agora. Aposto que uma boa parte dos compradores do XSS serão subscritores do serviço. Mas tudo isso é especulação, eu acredito que existe um potencial enorme de crescimento neste modelo e você acredita que não. Teremos de esperar para ver quem está certo, não há sentido em estender a discussão nesse ponto.
Sobre o modelo do GP em si, a minha afirmação é baseada no pressuposto de que as pessoas querem variedade e qualidade, não quantidade somente e, portanto é nisso que o GP irá focar, não em ter mil jogos no catálogo. O Now tem muita quantidade, mas não convence muitas pessoas em qualidade. Além, claro do limite objetivo de preço. O GP não pode chegar a custar 80 euros, por exemplo, porque seria muito menos apelativo e inibiria muitas pessoas de subscreverem, não importando a qualidade do catálogo, então existe um limite de preço para uma assinatura mensal, de modo que os gastos não podem simplesmente aumentar indefinidamente. Além que você há de convir que 250 jogos com certa rotatividade é bastante coisa. Nenhum gamer médio conseguiria jogar todos. É diferente de um serviço de streaming, que são notavelmente focados em quantidade.
Eu divirjo radicalmente de você e do Mário. Na minha visão e na minha percepção subjetiva, a qualidade dos jogos vêm decaindo e muito, o que eu atribuo às limitações do modelo tradicional. Na geração passada, eu diria que tinham pelo menos uns 20 jogos multi excelentes, must play. Nesta, eles são menos de 10. A Rockstar literalmente lançou apenas 2 jogos na geração toda e um deles é cross gen em 3 gerações!! A extinção/hiato de muitas franquias é sinal de que mesmo elas se pagando não compensa mais financeiramente investir nelas, não necessariamente porque os consumidores não a querem, cito Dino Crysis, Crysis, Silent Hill, Prince of Persia, Dead Space, Metal Slug e dezenas de outras. Claro que existe exceções nos remakes/remasters, alguns realmente tem razão de ser, mas no geral eu só consigo pensar em falta de criatividade (por menos pessoal), medo de se investir em novas IPs, corte de custos, dinheiro certo e fácil para balancear as contas. Se a indústria de jogos estivesse a todo vapor, eu duvido muito que haveriam tantos jogos nessa situação. Os remakes de RE são um bom exemplo disso. Somados os dois últimos, eles não chegam nas vendas do RE 6 (que foi horrível como jogo), sendo o remake do 3 relativamente um flop.
Eu sinceramente queria ter essa esperança e confiança no modelo tradicional como vocês, mas estou totalmente desalentado, para mim a tendência é só piorar. A minha esperança é no GP e outros que queiram seguir nesse caminho. Isso antes da consolidação do streaming sem hardware, que eu também temo bastante.

Finn
Finn
Responder a  Mário Armão Ferreira
28 de Setembro de 2020 1:03

Bom, eu já dei todos os meus argumentos sobre o porque o GP mesmo que tivesse sucesso não iria se substituir totalmente ao mercado tradicional e nem prejudicar a venda dos third AAA (carro chefe da indústria e os que mais lucram). Não tenho a intenção de convencer ou converter ninguém, mas também não há como prever o futuro. Seria caso de esperar para ver.
Sobre os indies, eu concordo que há um risco de saturar o mercado, mas também é cedo para se falar nisso. Detelhei melhor em um comentário para o Bruno sobre os remakes e franquias desaparecendo.
A questão da fragmentação também já discuti anteriormente. Nessa thread do Bruno fica fácil perceber o porque é extramemente custoso fazer esse negócio ser lucrativo e bem sucedido, então pouquíssimas empresas têm condições de entrar nele, diria que só as três dos consoles e as gigantes Amazon, Apple e Google. A tendência dos serviços de devs grandes, como a EA é de serem incorporados a outros serviços. É claro que o ideal não é ter apenas a MS no negócio, mas que houvesse concorrência, até porque o preço para o consumidor seria menor, haveria mais opção, variedade e investimento em jogos.

bruno
bruno
Responder a  Finn
27 de Setembro de 2020 21:23

Para isso… Finn, E preciso que o mercado mobile esteja interessado no gamepass. Mas o mercado mobile esta inundado de apps e jogos gratis e sao estes os titulos que mais dinheiro geram e que angariam os tais 3 billioes de utilizadores. Porque estes utilizadores nao sao como tu ou eu, que temos uma consola e jogamos. Sao pessoas que tem um telemovel e tiraram um joginho porque apanham o autocarro de manha e tem que se entreter na ida para o trabalho, ou quando vao de viagem. Muito diferente daquilo para que o gamepass foi feito. Muito diferente de uma consola.

E permite-me discordar.. a PS esta a ter lucros record, adopcao recorde eu nao acredito que o mercado tradicional esteja a encolher. Pelo contrario, os precos aumentam quando a procura e muita, nao quando e pouca.

Last edited 4 anos atrás by bruno
bruno
bruno
Responder a  Finn
27 de Setembro de 2020 21:15

Finn, o teu raciocinio e as tuas contas estariam certas.. mas estao baseadas em algo que eu questiono… e foi essa a questao que eu coloquei no inicio.

Serao 225 jogos suficientes para angariar 100 milhoes de jogadores? Serao 500 titulos suficientes? Serao 700?

Dai eu ter mencionado a importancia da variedade de oferta de uma plataforma como as consolas e o mercado tradicional vs uma plataforma de subscricao como o gamepass…

E dai eu ter referido ao Edson, que o cerne era a questao… “quanto preciso de gastar para angariar utilizadores regulares e a pagar”

Tu baseias as tuas contas (que estao um pouco por baixo… tenta antes 35 milhoes ao inves de 9 milhoes com custo de producao entre 75 milhoes e 150 milhoes – foi isso que a MS pagou por Shadow of the Tomb Raider) num catalogo de 250 jogos e creditas que isso chega para angariar 100 milhoes de utilizadores….

E estamos a falar de 100 milhoes que assinam continuamente, que pagam mensalmente 15$ a mensalidade maxima…

Este e o grande SE.

Tudo o que tu pensaste e argumentaste estaria correto, se uma base de 250 titulos (com uns a entrar e outros a sair) fosse suficiente para angariar 100 milhoes de utilizadores activos e a pagar continuamente…

O Gamepass, contudo demonstra o contrario.

250 jogos nao sao suficientes… nao lancar la todos os jogos dia 1, nao e suficiente…. porque isso o servico ja tem e nao resultou.

Este e o servico que indiscutivelmente mais investimento sofreu de todos os que ja existiram neste genero (Gaikai, Onlive, Stadia, etc.), e que no entanto demorou 3 anos a atingir 15 milhoes, um valor atras ate da taxa de adopcao da Xbox ONE (26 milhoes em 3 anos).

A grande diferenca entre eles e que nao recebeu todos os jogos desta consola. A questao que aqui foi colocada por varias pessoas e valida. Num universo de 48-50 milhoes de utilizadores… porque so 15 milhoes subscreveram este servico… porque nao mais? Aqui esta o ponto. Tu acreditas que as pessoas vao subscrever… as provas dizem o contrario.

E repara.. as consolas atingem 100 milhoes de utilizadores, com catalogos que chegam aos 6000, 7000 titulos distintos, isto sem falar de retrocompatibilidade… Queres calcular quanto ficara a conta do Gamepass se algum dia chegar a esse valor no catalogo?

Neste momento a conta ja vai nos 10 billioes, pelo menos!

Indo ao teu exemplo do jogo que custa 100 milhoes, tens e que tomar atencao a isto.

Para o jogo se pagar, considerando que e vendido a 60$, precisa de vender 1.7 milhoes no mercado tradicional. Se chegar aos 2 milhoes ja da lucro.

No caso do gamepass, precisa de 6,7 milhoes de utilizadores a dar 15$ para fechar num mes Ora o gamepass neste caso ja ficaria com problemas… isto representa quase metade do numero total de utilizadores… repara quase metade… a pagar um jogo, num catalogo de 200.

Basicamente no mercado tradicional, o jogo precisa de muito menos clientela para cobrir os custos e dar lucro!

Ainda melhor! No caso do mercado tradicional, se o jogo for de uma third, parte das receitas vao para quem detem a plataforma. No caso do Gamepass, o detentor da plataforma tem que pagar a quem lancou o jogo… E muitas vezes esta a pagar de antemao, o que significa que corre o serio risco de pagar mais que aquilo que recebe… (pelo menos da forma como a MS actua, dado que mais ninguem esta interessado no resto).

Sobre os 10 jogos first party e 12 milhoes… esta a esquecer algo muito importante… o resto do mercado. Repara, no gamepass, tiveste que pagar o total de desenvolviment dos teus 10 jogos first, mais os milhoes dados pelas disponibilizacao de jogos terceiros.

No mercado tradicional a empresa so tem gasto com o hardware se o subsidiou, e os jogos que financiou (que se podem ou nao pagar) tudo o resto e lucro, por cada titulo vendido, por cada jogo lancado de qualquer third. E aqui nao me custa a ver que a empresa faca muito mais dinheiro e mais facilmente.

Tu dizes que a industria tradicional virou um nicho (eu discordo porque se fosse, as empresas e os titulos nao teriam a importancia global que tem). A questao e que o gamepass esta nesse nicho. Porque o mercado que tu referes que e geral… Porque e que ele precisa do gamepass?

Last edited 4 anos atrás by bruno
Finn
Finn
Responder a  bruno
28 de Setembro de 2020 1:56

Sobre o investimento em jogos AAA first party day one no serviço, eu acredito que seja mais uma aposta da MS. Continuo sustentando que ela ganha caso o jogador compre o jogo ou se subscreva ao serviço. Obviamente ela não espera que uma pessoa se subscreva por um mês por causa do jogo, o pare de assinar após fechar sua campanha. A aposta na maioria dos jogos dela são de jogos com bom fator replay e multiplayer online. Se o jogador ficar 4 meses subscrito, mesmo que não necessariamente por esse jogo em específico, provavelmente seria suficiente para pagar seu custo.
Nessa linha, a lógica do serviço é considerar ele como um todo, não fazer contas de quanto cada jogo teria de ter de assinantes para ser pago. Aliás, mesmo nos third, a MS não parece ter a intenção de fazer contrato e pagar todos perto do seu custo de desenvolvimento, só alugar por um ou dois anos após o seu potencial de vendas ter caído, o que me parece interessante para todos os envolvidos, olhando como observador externo apenas especulando.
O serviço não tem a pretensão de se substituir totalmente a todo o mercado e ser como um console (se não, a MS não teria lançado novos consoles), quem tem essa pretensão são os serviços só de streaming, como Stadia e Gforce Now. Mas eu vejo muitas chances de alcançar os 100 milhões (assim como outro serviço desses). Primeiro porque tem toda a base instalada do Xbox One para explorar, da qual já conseguiu uma adesão satisfatória. E ainda terá as da nova geração e os usuários de PC. Saindo dessa linha, ainda tem os casuais de outras plataformas, que eu creio ser um erro enorme desconsiderar totalmente e dizer que não terá adesões significativas porque o foco é outro. Mesmo uma adesão muito pequena, de 5% signficaria incríveis 150 milhões de assinantes de um universo de 3 bilhões.
Não existem dados factuais em discussão sobre potencial futuro, então tudo é suposição. Mas eu creio que a minha está calcada em bons argumentos.
Respondendo sua pergunta final: eu acredito que a indústria precise de algo como o GP para se renovar, se oxigenar e sair do nicho, ao mesmo tempo que não se transfere para os serviços de streaming puro. Na minha especulação acredito ter ficado bem claro como esse modelo giraria muito mais dinheiro que no mercado tradicional.

Finn
Finn
Responder a  Mário Armão Ferreira
28 de Setembro de 2020 22:55

Sim, ninguém sabe qual é a visão correta, mas todos tem no horizonte os serviços como o Stadia, que esse sim, representam uma grande ameaça e que após consolidados vão matar os consoles e potencialmente os Pc gamers, porque sem a necessidade de hardware para jogar jogos na mesma qualidade que se houvesse hardware, não haveria razão de ser deles.
Por que dizes que as devs tem receio e as grandes empresas rejeitam o modelo? Tirando a Activision, me parece que todas as outras grandes devs não descartam o modelo e nem o modelo do Stadia.
O meu argumento se baseia na crença de que o GP não quer matar o mercado tradicional de vez, mas complementá-lo. Então, os jogos de médio e grande orçamento de thirds não seriam pagos pelo serviço, mas iriam para ele após o decaimento das vendas, o que potencialmente pode até melhorar suas vendas.
Como eu conjecturei acima, com 100 milhões de assinantes, o serviço além de lucrativo, também iria gerar muito mais dinheiro para a indústria do que com o modelo tradicional (mais ou menos 18 bi x 7.2 brutos, em um ano de GP e 10 jogos vendendo 10 milhões de cópias no modelo atual). Isso numa suposição rápida, o ideal era pelo menos 3 empresas nesse modelo.
No modelo tradicional, apenas uns 30 jogos alcançam mais de 1 milhão de unidades vendidas, o que restringe e muito os orçamentos que as devs podem ter nos jogos. Enfim, isso tudo é para dizer que há uma limitação muito grande no mercado tradicional. Não que ele esteja em crise, parece estar bem melhor que anos atrás, mas ele me parece ter o potencial estagnado e a tendência de só piorar.
Quanto ao EA Access (hoje EA Play), até onde sei, foram os usuários do Gp quem ganharam acesso ao EA Play, não o contrário.
Enfim, pode ser que o GP não pegue mesmo, porque talvez o momento não seja favorável, mas eu vejo como uma grande tendência e grande potencial, sendo muito melhor para os gamers que o modelo do Stadia.

bruno
bruno
Responder a  Finn
29 de Setembro de 2020 13:10

Nao nem todos. Alias, o Stadia ja esta em morte lenta e a Amazon ja veio dizer que o Luna nao e para quem joga, mas para quem quer experimentar os jogos.

O Mario falou nos receio dos DEVs por causa de declaracoes como estas:

https://www.businessinsider.com/video-game-subscription-services-developer-concerns-microsoft-apple-netflix-2020-2?IR=T

https://venturebeat.com/2019/07/27/game-subscription-services-will-force-developers-to-make-difficult-decisions/

https://twitter.com/jasonschreier/status/1138191334139994112

A tua crenca de que o Gamepass nao veio para substituir o mercado tradidional teima em ignorar a canibalizacao das vendas e o quanto o servico vai prejudicar as vendas no mercado tradicional.

Algo que vimos em Gears 5 (repetindo para ti mais uma vez, dado que das 4 vezes anteriores ignoraste isto).

Nos sabemos das tuas contas acima… o que nao explicaste e como esperas que a MS consiga atingir esse valor sem gastar mais em jogos e aumentar o catalogo. Porque ate agora o servico cresceu mais lentamente que a Xbox ONE… e em duas plataformas!

Na realidade, cerca de 170 jogos no catalogo da PS4 ja chegaram a mais de 1 milhao de copias vendias. E isto no VG Chartz. Que tens os numeros por defeito faltando uma grande montante de unidades.

Por exemplo, analistas declaram 8 milhoes de copias de Infamous SS vendidas – o VG Chartz declara 1 milhao… porque parou de contar em Setembro de 2014. Logo e provavel que sejam muitos, muitos mais os titulos que ja contem com mais de 1 milhao de copias vendidas.

Finn
Finn
Responder a  bruno
29 de Setembro de 2020 21:20

Bruno, eu infelizmente vejo como inevitável um futuro com o modelo do Stadia, basta a tecnologia chegar lá.
Quanto ao Gears 5, de fato de início houve prejuízo, mas foi uma aposta da MS ao priorizar o serviço. É a aposta dela e ela não abrirá mão provavelmente.
Sobre as projeções eu considero ambas são sustentadas por crenças, porque não dá para se considerar fatos passados num prospecto futuro, nem em se tratando de bolsa de valores, esportes, economia, consoles, nada. É necessário fazer uma análise mais aprofundada.
Para efeitos de comparação de laranjas com laranjas, a PS Plus existe desde 2010 e chegou aos 20 milhões de subscritores em 2015. A Live existe desde 2005 e em 2015 tinha 40 milhões contando com os usuários gratuitos. É claro que todos os serviços começam lentamente, mas isso não é qualquer garantia de que vai continuar a ser assim.
E eu reforço o meu argumento de que os gastos não serão tão crescentes, portanto não existiria esse dilema de “quanto tem de se gastar para ganhar mais subscritores e equilibrar a balança no melhor nível”, porque o modelo é fundamentalmente diferente dos streamings de filmes e séries. Arrisco a dizer que mantido como está, sem grandes mudanças, já será bem sucedido em subscrições.
Sobre a lucratividade do modelo, não adianta continuar nessa discussão, porque você parte de uma visão oposta à minha, de que o GP pretende aniquilar o mercado tradicional e, portanto, teria de pagar os jogos first party e os jogos third. Eu vejo como um complemento ao mercado tradicional, que pode chegar a ficar maior que ele, mas que ainda se apoiaria nele. Aliás, não vejo nenhum motivo concreto para temer por agora a “canibalização das vendas” e “prejuízo das vendas no mercado tradicional”, a menos que seja para os próprios jogos da MS, que ficam no serviço eternamente desde o day one.
Eu não confio nos dados do VGChartz, mas é bom saber que tantos jogos potencialmente venderam mais de 1 milhão de cópias. Porém mantenho essa crítica ao mercado tradicional, ele está estagnado e não tem mais para onde crescer, num universo de 3 bilhões, é um nicho pequeno e mesmo no auge de lucratividade, perde feio para o PC e smartphones.
Eu concordo que MMOs são ruins para os jogadores mais tradicionais, mas são eles quem dão dinheiro. No entanto, vejo que serviços como o GP podem equilibrar a relação e impedir que eles se tornem a norma. Além das DLCs, jogos a 70 euros e microtransações/lootboxes, esse também é uma ameaça. Uma ameaça imediata e maior que o GP, na minha opinião.

bruno
bruno
Responder a  Finn
30 de Setembro de 2020 11:09

Ai e que discordamos.

Porque tu ves o futuro naquilo que tu achas que deve ser o futuro, ou ouves dizer que e o futuro…

Eu prefiro olhar para factos, para a tecnologia e o que ela representa… e depois classifico algo como sendo o futuro.. Nao me deixo levar por paleios de marketing de quem quer impor esses servicos como “o futuro” e destruir algo que ainda funciona muito bem.

O Stadia ja oferece boa performance, ja tem boa tecnologia, e consiste na primeira implementacao do genero streaming, suportada por uma grande empresa, sem ser completamente subscricao (o acesso e grautito para sub-4K e os jogos tem que ser adquiridos)… e no entanto, mesmo apos o confinamento obrigatorio que, recordo, levou a um boom nos lucros das vendas digitais, deste servico nao se ouviu nada… para mim, e muito dificil classificar que algo sera o futuro, quando vejo que na realidade, ninguem olha para aquilo com interesse. Ninguem olha para o servico como uma necessidade e ninguem olha para o servico como algo que ira oferecer uma melhoria face ao que ha hoje.

Eu nao acho que basta apenas a tecnologia estar la… e preciso acima de tudo que o mercado queira estar la. Alias, basta ver o historico da Microsoft em projectos falhados, projectos que ate eram baseados em boas ideias mas falharam porque a empresa nao ouviu o mercado, para perceber que nao basta a tecnologia…

E preciso que o produto proposto faca sentido, e responda a uma necessidade do mercado.

E, respondendo a tua alegacao que factos do presente nao consegue sustentar prospectos futuros, isso e treta… Eu nao estou a falar de gambling ou apostas desportivas…. estou a falar na perspetiva atual do mercado e de como ele se comporta algo que em economia funciona sim.

O futuro e construido com base nas vontades do publico, e na sua vontade de mudar. Por isso a subscricao nunca resultou ate hoje… porque so quem puxa por isso e que alega que isso e o futuro. Ja o publico, os jogadores, entre a Amazon, lojas fisicas e entregas em casa, fora as lojas digitais. olham para as ofertas tipo o Stadia e o Gamepass e nao veem vantagem nenhuma. Se a tivessem visto o Gamepass, nos mais 150 milhoes de potenciais de clientes que ja atinge,… ja teria muitos mais subscritores.

Alias, se fosse tao certo que o Gamepass e atractivo, nao teriamos visto a Microsoft a desembolsar 8 billioes por uma publisher third party.

Sobre a tua comparacao de laranjas com laranjas usas uns numeros engracados… Primeiro, se vais comparar o PS Plus com a Live incluindo utilizadores gratuitos estas a fazer asneira. O PS Plus hoje, e o equivalente ao Xbox Live Gold e deves comparar com este, e nao ir buscar utilizadores grautitos da Live em geral porque estes sao os que se ligam online na consola, computador ou num jogo da Microsoft.

Depois, o PS Plus antes de 2013 era o equivalente ao Gamepass…todos os meses eram disponibilizados jogos gratuitos, em troca de uma mensalidade. E em alguns meses, os titulos eram bem recentes. Apos 2013, o PS Plus passou a ser necessario para aceder ao multijogador online e passou a ser equivalente ao Live Gold e GamePass ultimate. Basta ver que ate inicios de 2014, o servico so acumulou 8 milhoes de utilizadores, num universo de mais de 90 milhoes de consolas e total de utilizadores para se perceber como o servico tinha interesse reduzido – para ser ver como ja naquela altura, um servico com nem ainda 3 anos (lancado em junho de 2010, 8 milhoes em Janeiro de 2014) tinha um interesse super reduzido. E como curiosamente, estamos a ver o mesmo com o gamepass. Contudo, este apresenta em vez de 8 milhoes 10 milhoes apos quase 3 anos (e 15 milhoes apos 3 anos e 2 meses) e a unica diferenca entre eles e que o gamepass tem mais jogos e mais recentes embora fosse mais caro que o Plus quando foi lancado.

Portanto, meu caro Finn, aqui tens um exemplo de como o passado determinou o futuro e como esse futuro, o presente agora, pode determinar, o futuro daqui a 10 anos. Em 2010 o Plus foi lancado, custava 50 dolares ao ano, oferecia 4 jogos gratuitos renovados mensalmente com as pessoas que os tinham a poder mante-los enquanto assinassem, e passados 4 anos, em mais de 90 milhoes de utilizadores so angariou 8 milhoes de subscritores. E agora o Gamepass, lancado em 2017, faz o mesmo que o plus fazia em 2017, e apos 3 anos conseguiu 10 milhoes, num universo de 150 milhoes… a unica diferenca entre os dois e que o Gamepass inclui um catalogo mais completo, mais variado, e uma subcricao mais cara. A historia repete-se e repete-se precisamente pelos motivos que disse nos comentarios anteriores: falta de variedade e quantidade no catalogo.

Tu podes insistir a vontade… mas que continuas a ignorar as evidencias e as provas, continuas. E as evidencias demonstram que o teu argumento esta errado. E os factos que a tua crenca e nao tem nem logica em que se basear.

O Gamepass se fosse para ser o sucesso que tu afirmas, sem ser necessario aumentar despesas, teria ja crescido mais. Se assim fosse, a Microsot nao teria andado a oferecer 3 anos a 1$, nao teria dado periodos de teste gratuitos em caixas de cereais, noa teria colocado la AAAs day 1 e mesmo apos tudo isso, nao teria ido e desembolsado 8 billioes numa companhia terceira…

Ele so cresceu o que cresceu resultado dessa oferta agressiva por parte da Microsoft, o que representou um invesitmento e gasto de dinheiro. Todo este esforco a que a Microsoft se deu apenas prova que a tua crenca que o servico pode crescer por si proprio sem ser necessario aumentar despesa, e falsa e baseada em nada.

Sobre o servico e o mercado tradicional coexistirem (mais uma vez, nao tens logica nenhuma por tras disto, apenas a tua crenca que assim e porque gostarias que assim fosse) a questao e apenas esta… ou o servico tem que dar lucro, ou nao… e se o servico tem que dar lucro, precisa de assinantes como tu bem referes… mas para angariar assinantes e preciso o investimento. E assinantes nao vao adquirir os jogos nos dois sitios… nao faz sentido. Logo ou assinam um ou compram completo, logo o servico nao coexiste… ou o substitui ou nao funciona.

Por ultimo, porque esta nao entendi…

A tua crenca que servicos como GP – que precisam,como mesmo admitiste de jogos de onga duracao, e microtransaccoes para gastos extras para se tornarem mais lucrativos – vao impedir os MMOs… e tirada de onde?

Se a economia deste servico nem para o financiamento de jogos AAA funciona tiras de onde que ele vai impedir que estes jogos se tornem norma?

Finn
Finn
Responder a  bruno
30 de Setembro de 2020 17:10

Eu não vejo o futuro naquilo que simplesmente acho que seja. Eu faço uma análise racional para determinar o que pode ser uma tecnologia dominante no futuro ou não, além de ler sobre o que os especialistas dizem sobre o assunto. No caso do Stadia, ele ainda está em versão beta por assim dizer e só existe em uns 14 países. Mesmo nos países com conexão excelente, ele ainda não entrega o esperado e não substitui um console na maioria dos jogos para quase a totalidade dos jogadores não casuais. Agora, no dia em que uma tecnologia desse tipo se consolidar (junto da internet super rápida e estável, como o 5G) e tornar desnecessário comprar um console (cujos custos só tendem a aumentar) para se ter a mesma experiência, vejo como certa a morte da indústria tradicional como é hoje caso não haja um diferencial muito forte para segurá-la, do mesmo modo que as mídias físicas de filmes e séries praticamente morreram após a consolidação do streaming, mesmo tendo funcionado muito bem durante anos. Hoje quase ninguém compra aparelhos blu ray e discos.
Eu me expressei mal, quis dizer que não é possível se basear apenas no passado para fazer conjecturas sobre o futuro. Existem dezenas de outros fatores.
Sobre a Live, eu não encontrei números dos usuários apenas da Live Gold, porque parece que a MS não os divulga há anos, então vou deixar de citá-la, mas faço a ressalva de que a Live tem mais ou menos uns 90 milhões de usuários e que a estimativa é que metade deles seja pagante, público que tem grandes chances de ir para o GP, dentre os 90 milhões.
Mas o meu ponto foi que com 5 anos de existência e uma base instalada de mais ou menos 130 milhões (87 do PS3 + 40 do PS4) a PS+ tinha 20 milhões de subscritores em 2015. E, eu particularmente enxergo muito mais potencial num serviço como o GP que a Plus, porque oferece muito mais ao consumidor, tanto que tem um crescimento até aqui muito melhor que a plus. Além disso, como mencionei anteriormente, no início a MS estava testando o serviço, só a partir do final do ano passado que ela passou a dar prioridade máxima ao GP. Com uma nova geração e o melhor custo benefício disponível ao consumidor nos consoles, acho muito difícil o número de assinantes crescer na mesma progressão anterior e não aumentar consideravelmente, só com os investimentos que já existem até agora (considerando os jogos da Bethesda).
A estratégia agressiva no início da vida de um serviço é normal e natural. Na realidade, desconheço algum que já entre arrogante no mercado e não ofereça descontos e promoções.
Sobre o GP não ter a intenção de substituir totalmente o mercado tradicional, acredito que já argumentei o suficiente sobre o assunto. Na realidade, acho até sonhador quem acredita o contrário, porque para sustentar toda a indústria de jogos nas costas e consequentemente pagar por todos (incluindo as thirds) e fazer do GP o único meio de se jogar jogos de console, ou a MS teria que comprar todas as devs ou então ter os 3 bilhões de assinantes. Ao revés, ela deixa ambas as opções disponíveis e faz contratos com as devs para ter seus jogos temporariamente, sendo que os AAA são depois de seu potencial de vendas decair e por poucos meses).
Mas é melhor ficar por aqui e aguardar para ver qual será o futuro do serviço, afinal nenhum de nós prevê o futuro.
Sobre os multiplayers online, a minha suposição é baseada em dois argumentos que já desenvolvi anteriormente:
1 – com o GP a MS será obrigada a agradar todos os públicos, não apenas os que dão mais dinheiro, oferecendo jogos de toda a sorte;
2 – o GP dá muita visibilidade a vários jogos do catálogo, muito dificilmente algum assinante joga apenas um ou dois jogos, é mais provável que experimente outros jogos. Isso potencialmente iria impedir que consumidores comprem só o jogo multiplayer online e gastem o tempo e dinheiro só nele, como é muito possível no mercado tradicional, que não consegue fazer muita coisa para impedir.

bruno
bruno
Responder a  Finn
29 de Setembro de 2020 12:49

@Finn Tu estas a ignorar constantemente factos, a ignorar numeros, para te fixares em crencas. Logo, nao nao estas baseados em argumentos nenhuns.. so ideias nas quais insistes.

Repara…

Afirmas que a Microsoft com o servico so ganha, quer seja por venda, quer seja por subscricao… e isso e pura treta.

Voltando ao teu exemplo anterior, de que adianta um jogo vender 6 milhoes nesse mercado, se nao gerara o mesmo que vender 2 milhoes no mercado tradicional? De absolutamente nada.

Da mesma forma afirmar que a MS ganha quer o jogador compre o jogo ou subscreva o servico e pura crenca baseada em nada. Ela so ganha se cobrir a despesa. E os numeros, como ja te demonstrei, provam que e mais facil fazer isso no mercado tradicional (e preciso vender menos copias) que por assinatura. Alguem subscrever por um mes, nao lhe adianta de nada. Ela perder dinheiro com os jogos la colocados nao lhe adianta de nada. Ela reduzir as vendas no fisico (como ocorreu com gears 5) e perder para as subscricoes, nao lhe adianta de nada.

No mercado tradicional, apos 4 meses, o jogo ainda vende, a um preco proximo dos 60$/70euros originais. No gamepass, ganhou uma parcela das subscricoes. Passado 4 meses, o jogo ja tera gerado mais que nas subscricoes no mesmo periodo. O problema e que tu consideras as vendas comunicadas apos um mes… e comparas com os ganhos no gamepass apos 4 meses, 6 meses,… e isso nao faz sentido!

E sim, isto e considerar o servico como um todo, porque a MS nao renova mensalmente so um ou dois titulos, mas pelo menos 6 a 10 correcto? Pelo menos no ultimo mes foram 10 titulos a entrar e todos os titulos que la entram representam um investimento de milhoes (AAA chega a pelo menos 35 milhoes) ja pagos, que tem que ser recuperados somente por assinaturas.

Logo, sim o servico para ser considerado como um todo, precisa de ser considerado nos numeros… porque sao eles que demonstram se o servico se sustenta, se sobrevive se e viavel…

Sobre a aposta dela em MMOs, isso nao e novidade nenhuma, ja aqui o dissemos e ela ja o fez… tens Sea of Thieves, Crackdown, state of decay, etc….

Mas como ja te foi explicado antes, e ja foi criticado aqui, isso nao tem nada de bom. MMOs sao dos jogos mais repetitivos e com menos valor que existem. Carregadissimos de microtransaccoes… mas esses titulos, normalmente sao gratuitos (e os que nao sao, nao costumam dar-se bem no mercado)… de que adianta a MS colocar uma parede de pagamento a frente dos mesmos? De absolutamente nada.

E sobre os thirds… nao e falta de interesse da Microsoft… e falta de interesse das thirds! Elas sabem perfeitamente que,assinando e suportando, irao dar cabo do mercado do qual dependem! Tens queixas e duvidas de developers a falar do quao incerto e este servico e quanto temem este futuro!

E mais ainda Finn, se o servico nao tivesse intencao de substituir o mercado tradicional, a Microsoft entao nao estaria a lancar todos os seus titulos la dia 1, nem a promover o mesmo em tudo quanto e conferencia tornando-o no seu porta estandarte.

E nao, Finn, o teu attach rate de 30% nao e bom. Porque tu comparas laranjas e batatas e comparas um servico e plataforma a… um jogo…

Mas o gamepass nao e um jogo…o gamepass e um servico, equiparavel ao live gold ou ao plus, ou ate mesmo a uma consola (e nesse caso deve-se comparar ao attach rate baseado no numero de consolas vendidas anteirormente).

E seja para onde for que olhes, o servico teve ate agora uma taxa de adopcao baixa. Quer olhes para live gold dentro da Xbox, quer olhes para PS+ dentro da PS, quer olhes para a consolas vs as consolas da geracao anterior.

O Gamepass nao e influenciado por preferencias, o gamepass e uma plataforma dentro da plataforma que existe na Xbox e e paralelo a live e por isso o valor… e baixo.

E, mais uma vez, os teus 30%… ja vem do PC (logo nem 30% sao!) onde o servico ja esta disponivel desde junho de 2019. Logo acreditas que vai chegar aos 100 milhoes… baseado em ar e vento. Aqui ninguem cometeu o erro de desconsiderar o PC… pelo contrario, como ja te vem sido dito por muita gente, os 15 milhoes ja incluem o PC! Tu e que desconsideraste o que te foi dito…

bruno
bruno
Responder a  Finn
25 de Setembro de 2020 0:22

Por ultimo, e verdade o steam tinha 100 milhoes em 2014. E depois desceu e tornou a bater o recorde de 99 milhoes. Por outro lado a Epic Store tambem anunciou 100 milhoes… mas contabilizou nesses 100 milhoes jogadores de fortnite.. porque contabilizou o launcher.

O GP jamais vai conseguir vender um fortnite.. porque fortnite e gratuito.

Sobre os problemas legais, sim sera resolvido pelos tribunais.. mas quem te disse que a MS tem boas chances de ganhar? Eu nao estou a ver a Epic vencer a Apple…

Sobre o android estar garantido… Quem te disse? Neste momento e ate agora a google tem permitido… mas fornite e um jogo free to play…. ja o gamepass (xcloud) e um rival do Stadia

Elton Soares
Elton Soares
25 de Setembro de 2020 1:39

Percebo que aqui aqui há varias pessoas que nao assinam netflix, prime video, spotify e nem devem assistir videos no youtube dos clips que gostam. Devem ter pilhas de Blu Rays, CDs, DVDs, Fita Cassetes, VHSs e de discos de vinil.

Elton Soares
Elton Soares
Responder a  Mário Armão Ferreira
25 de Setembro de 2020 11:08

Mas eu so falei de serviços de assinatura. Acredito que não tenhas assistido House of card, the man in the high castle, stranger things e outras series de sucesso e de qualidade que só estão disponíveis em serviços de assinatura.

E também não deve ter apps pagos nos smartphones, já que se a plataforma deixar de existir, não terás como usá-los.

Felipe Leite
Felipe Leite
Responder a  Elton Soares
25 de Setembro de 2020 7:36

Eu até postava uma foto da minha estante…
Tenho nesse momento 172 filmes 4k, mais de 200 bluray, e perto de 50 jogos ps4, 72 jogos 3ds e todos os buzz, guitar hero e rock band da ps3.
Eu sou dos que adora chegar em casa após um dia de trabalho, agarrar em um dos meus filmes preferidos e colocar no leitor apenas para ver pela centésima vez algo que gosto para relaxar!
E como eu acredito que há muitos.
Acho válido e até positivo a existência das consolas all-digital, mas para mim, o leitor continua a ser importante

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