ESPN quer torneios de Street Fighter, mas quer as miúdas bem tapadinhas.

Os jogadores foram alertados que devem escolher fatos para as lutadoras que se coadunem com os standards de transmissão. E isso implica “vestir” as meninas.

Ao que parece o fato já com 24 anos de Cammy está a dar que falar nos últimos campeonatos de Street Fighter da ESPN.

Ryota Inoue, que compete com o nome Kazunoko, avançou para as finais do torneio de Street Fighter V usando a lutadora Cammy, onde lutou com um jogador Americano, Du Dang, que compete  com o nome NuckleDu.

Naturalmente, e sendo que o jogo permite a escolha de múltiplos fatos para as personagens, no seu primeiro combate, Kazunoko escolheu o fato por defeito da Cammy. Um fato colante verde, com corte elevado na zona da anca, e que tem sido a roupa que tem definido a personagem desde que a mesma aparece em Super Street Fighter II no já longínquo ano de 1993.

Kazunoko ganhou o primeiro combate em dois rounds, sendo que no segundo combate ambos os jogadores decidiram manter as personagens. Mas curiosamente Kazunoko mudou a roupa de Cammy para o seu fato de “Pro tour”, um vestido curto, mas formal.



Naturalmente a escolha podia ter sido normal. Nada obriga um jogador a mudar ou a manter a roupa da personagem. Mas terá mesmo sido uma escolha casual?

A resposta para a mudança pode ser vista no vídeo que se segue aos 7m e 6s:

Antes do início do segundo jogo, um juiz é visto a conversar com Kazunoko, e percebe-se que o jogador está um pouco perplexo com o juiz a mexer no seu controlo antes de lhe dar uma aceno de concordância e um gesto de OK com a mão.

Ao que parece, a discussão deveu-se a que a empresa de cabo que transmitia o campeonato da ESPN estava pouco confortável com o fato original da Cammy, e de forma a cumprir com os requisitos standard da transmissão solicitou a mudança.

Apesar de ser certo que o fato mostra muita pele, o mesmo pode ser dito de fatos reais usados por muitas desportistas em muitos desportos reais. E dado que a personagem até é digital, a situação é um pouco ridícula.





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