Não só se aplica aqui a realidade do aumento dos custos de produção, mas igualmente que, efetivamente um jogo agora, custa menos do que custava antes.
Quando a Sony subiu o preço dos jogos em 10 euros, a justificação foi o combate ao aumento galopante dos custos de produção. E esse é uma realidade que temos de ter em conta e que terá de ter forçosamente repercussão no preço dos jogos. Afinal a qualidade paga-se e para mais qualidade é preciso mais dinheiro, uma realidade que se tenta atualmente subverter.
Mas as pessoas queixam-se: Ah, 80 euros é muito dinheiro! E é… 80 euros… são sempre 80 euros.
Mas apesar da realidade financeira, há uma outra: Para o produto em questão, e olhando historicamente, não é… e nem nunca foi. E o nosso problema atual não é o custo dos jogos… mas sim os salários não terem acompanhado a inflação!
A realidade é essa, e uma que ninguém se preocupa em aceitar. O gaming sempre foi caro, e o que nos faz pensar que os jogos são caros é na realidade o facto que os salários não acompanharam a subida do custo de vida, e as pessoas tem vindo a perder poder de compra. Mas o preço dos jogos… na realidade esse até tem baixado.
A realidade é que 80 euros por um jogo é muito menos do que se pagava antes.
Dado que atualmente o valor do Euro e do Dólar estão equivalentes, vamos trabalhar antes em dólares, até porque para esta comparação vamos ter de recuar a uma era pré Euro, o que impossibilita o seu uso simplificado.
Vamos então recuar aos anos 80, e aos jogos para a NES. E ali, em 1987, cada jogo custava, nada mais, nada menos, do que 40 dólares.
Ah, mas 40 é metade de 80… Não… nada disso! ajustando o custo à inflação e trazendo-o aos dias de hoje face aos salários da altura, esses 40 dólares são o equivalente ao jogo, a ser vendido hoje, em 2022, custar 122.81 dólares.
Como se percebe, bastante mais caro que um jogo dos dias de hoje… e que não possuía sequer 1/10 dos custos de produção dos atuais.
Vamos avançar um pouco, e vamos para 1992, já com a SNES, onde os jogos custavam 50 dólares. Aqui temos menos 5 anos onde aplicar a inflação, pelo que na realidade os 50 dólares, aplicados aos dias de hoje até ficam num valor inferior ao de 1987, com um valor ajustado aos dias de hoje de 105,59 dólares.
Ou seja, apesar de em 1987 os jogos custarem 40 dólares, e em 1992 custarem mais 10 euros, na realidade, para os americanos os jogos em 1992 eram mais baratos que em 1987. Isto na proporção relativa ao custo de vida.
Curiosamente o preço das consolas não sofre o mesmo tipo de alterações. Uma SNES que em 1991 custava 200 dólares custaria 425 euros nos dias de hoje, ou seja um preço semelhante ao das atuais consolas. Mas claro que se recuarmos, por exemplo para 1977, uma Atari VCS 2600 que custava 200 dólares, custaria hoje 977 dólares.
No entanto não se tome isso como uma normalidade, dado que a tecnologia nessa altura ainda era algo pouco comum, e como tal a sua produção era cara, tendo como alvo um mercado que era extremamente reduzido.
Onde os produtores tem vindo a ganhar ao longo dos anos, não é por isso no valor cobrado, mas sim na poupança sobre o que é entregue, bem como tem beneficiado com o aumento das vendas devido ao crescimento do mercado dos videojogos.
Note-se que quando falamos do crescimento do mercado não falamos forçosamente do seu crescimento em número, mas sim em aumento da receita gerada. Apesar de o mercado das consolas, atualmente não ser muito maior do que o que existia na era PS2, a realidade é que atualmente o gasto per capita é bem maior, o que faz com que este mercado gere mais dinheiro agora do que antes. E esta é uma realidade que parece escapar quando se fala de serviços de subscrição.
O outro lado por onde os produtores tem vindo a ganhar é na poupança do custo dos meios de entrega dos jogos. Ao longo da história os jogos tem vindo a ser entregues em medias cada vez mais baratos. Passamos dos caríssimos cartuchos para os baratíssimos BluRay, sendo que no futuro provavelmente se acabará de todo com os custos de distribuição e custos com intermediários, com a implantação definitiva das vendas digitais, que crescem cada vez mais e mais, permitindo mais ganho aos criadores de software, por jogo vendido, apenas com o corte da despesa.
Uma realidade tambem pouco abordada é que atualmente é muito fácil vermos um jogo, ao fim de poucos meses, a descer de preço. E num prazo que apontaria para algo inferior a 18 meses, é muito comum os jogos estarem a metade do preço (vamos aqui excluir a Nintendo onde a empresa basicamente se recusa a descer preços).
Com as lojas de usados a se terem tornado comuns, os custos descem ainda mais. Elas já apareceram nos anos 80 e 90, mas não só eram em muito menor número, como eram quase impossíveis de serem encontradas fora das grandes cidades, algo que agora não acontece.
Basicamente, tudo isto contribui para que atualmente o gaming seja mais barato do que nunca. E se é percetível que os utilizadores queiram pagar ainda menos e aderir a esquemas mais baratos que lhes oferecem o mesmo, convém perceber-se que até ao momento tivemos uma curva crescente de qualidade, que pode ser colocada em causa com esses serviços.
O problema do custo do Gaming não é o preço dos jogos. É a perda de poder de compra. O preço dos jogos, face à qualidade do que oferecem, estão mais baratos que nunca.
Acho 70 dólares caro, mas o fato é que quem compra no lançamento está subsidiando os demais clientes. Logo não tem como ser barato. Cabe ao consumidor entender que sempre existe a opção de esperar. Mais importante do que criticar as empresas é aprender a controlar o consumismo. Além disso, com a expansão dos serviços, a tendência é o game cair de preço ainda mais rápido. Logo para quem tem paciência. Ainda é um hobby acessível.
O artigo não pretende dizer que 80 euros é pouco dinheiro. Porque não é.
Ele pretende é mostrar que, ao contrário da crença popular, os jogos tem vindo a descer de preço e não a subir.
Num assunto paralelo a esse, mas relevante, um colega se referiu anteriormente a receitas no sentido de que essas não são importantes, que importante é o lucro. Mas é preciso lembrar que quem também tem mais despesas pode estar a criar mais conteúdo ou mesmo fazer mais investimentos.
O resultado de lucro é mais interessante para atrair mais investidores, pois presume-se mais dividendos a distribuir. Mais receita, desde que não se fique em prejuízo, presume-se mais dinheiro a custear despesas e poder de investir.
Por isso receitas são também importantes, assim como o lucro. Os custos só precisam ser é controlados de maneira eficiente a saber que não estão a desperdiçar dinheiro.
Tanto receita quanto lucro são importantes. A questão é o contexto. Crescer a receita é importante desde que através de produtos com margem positiva. Não adianta apenas vender, se você está pagando pelo cliente. Em algum momento tem que mudar. Por outro lado, lucro sem investimento é o caminho para o fracasso. As empresas precisam sempre estar se atualizando e renovando. Se não vão acabar como a kodak.
A receita só é importante na medida do lucro. Ter 25 biliões de receita e 5 biliões de lucro acaba por compensar financeiramente tanto como ter 6 biliões de receita e os mesmos 5 biliões de lucro.
Apesar que isto depende do ramo de atividade, maior receita para um mesmo lucro implica um tipo de negócio mais arriscado, que requer muito investimento e que caso corra mal, pode trazer grandes prejuízos.
Claro que no caso das produtoras de software os IPs possuem valor intrínseco, ou seja, o ser detentor dos mesmos têm valor contabilístico como património, pois será contabilizado numa possível venda da empresa.
São os chamados bens intangíveis.
É preciso é que depois não aconteça como com o Netflix, que apesar de prejuízos constantes, contabilizava as séries e filmes desta forma, valorizando-os a um ponto que virava o prejuízo em lucro, e dessa forma anunciava dar lucro.
Até que chegou a uma altura em que se apercebeu que afinal não tinha dinheiro em mão, e teve de recorrer a empréstimos para manter o negócio.
Agora finalmente reconhece os prejuízos e tenta novas táticas para reverter as coisas como planos com publicidade e fim de contas partilhadas.
Entendi o que você disse. Só acresci minha opinião.
Aqui no Brasil, nos anos 90, um cartucho original de Super Nintendo ou Nintendo 64 custava quase o equivalente a 1 salário mínimo.
Me lembro que queria comprar Street Fighter Alpha 2 em 1996, e custava mais de 100 reais, e o salário mínimo era 112 reais. Não comprei, só aluguei umas 2 vezes na locadora, era o que consegui fazer rs.
Hoje o salário mínimo é 1.212 reais, e um jogo novo nas lojas digitais custa cerca de 350 reais. Ou seja, o preço reduziu proporcionalmente, mas continua um preço bastante alto para o nosso padrão.
Um exemplo abaixo, essa imagem é de janeiro/1997. Em maio/1997 o salário mínimo subiu de R$ 112,00 para R$ 120,00.
Interessante notar que o Nintendo 64 custava 2x R$ 275,00 = R$ 550,00, quase o equivalente a 5 salários mínimos R$ 112,00 x 5 = R$ 560,00.
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Eu ia usar justamente este argumento, fazer a relação do peço dos consoles vs o salário mínimo.
O próprio PS3 foi vendido a preço absurdo por aqui, onde cobravam mais de R$ 7.000,00 (https://meiobit.com/arquivo/9626/playstation-3-no-brasil-precinho-camarada-r798000/) contra um salário de R$350,00 em 2006, quase 20x o salário mínimo na época.
O link para a tabela de salário mínimo de 1994 a 2021: https://www.contabeis.com.br/tabelas/salario-minimo/
De acordo, da mesma forma que quem pagou preço de lançamento no cinema está investindo mais do que quem vai assistir o mesmo filme alguns meses ou anos depois, seja via serviço, tv aberta, etc..
A questão é que geralmente as pessoas não vão no cinema assistir a todos os lançamentos. Mas dentro da bolha de games, a discussão é acirrada ao ponto de alguns acharem que é necessário comprar e jogar todos os lançamentos. Por isso que vivem fazendo contas sobre 350 reais em todos os jogos. No mundo real isso não existe, videogame é hobby e não um emprego onde se é obrigado a comprar e jogar tudo o que lança.
Eu por exemplo pagaria 80 euros na sequência dos meus blockbusters favoritos. Red Dead Redemption 3 por exemplo eu espero o mesmo esmero que vi nos dois primeiros. Já o “visual remake” de Last of Us não estou com pressa de comprar, porque a meu ver não vale o preço cobrado (até porque já conhecemos o jogo rs). Mas isso é individual, tenho amigos que estão ansiosos para jogar no PC quando sair, pois ainda não jogaram o game.
Caro são os jogos no Brasil! Os jogos da Sony e a maioria dos AAA da PSN custam 350 reais! E o salário mínimo aqui é 1000 e alguns tantos reais! Na Xbox Live os jogos ainda estão a 250 reais! Mas não sei até quando! Fora que o console custa 5000 reais! Cerca de 5 meses de salário mínimo!
Jogos na Xbox live ainda estão a 250 reais, e na PSN a 350 reais? Tem certeza disso?
https://www.xbox.com/pt-br/games/all-games?cat=newreleases
Alguns exemplos:
Elden Ring 299 reais
Saints row 299 reais
The Quary 349 reais
NBA 2k23 349 reais
Fifa 23 339 reais
Não estou aqui a querer discutir qual loja tem jogos mais baratos. Não vão faltar contraexemplos de ambas as partes. Mas a forma como você colocou que uma é $250 e a outra em sua maioria é $350 está repleta de desinformação.
lembro de um conhecido dizendo que ia comprar o the king of fighters 15 no xbox pq ia vir mais barato. O jogo veio custando mais caro que na psn xD
O povo criou uma narrativa que tudo na live é mais barato que na psn e isso é falso. Tipo, realmente muita o coisa indie na live é mais barato mas também tem muita coisa mais barata na psn.
Agora tanto a live quando a psn tem preços elevados comparados a steam.
Esse papo de “tudo mais barato na Live” foi o xbox milgrau que inventou.
Obvio que ele fez ma lista somente com o que era mais barato na Live.
Tinha, na epoca, jogo “mais barato na Live” inflando a lista que custava 199,98 na Live e 199,99 na PSN.
Eu achava curioso que comecei a mandar jogo mais barato na PSN para o cara que pagava de imparcial e tinha a lista em planilha no google docs, o cara realmente acreditava na mentira… achava que realmente era um “defensor do consumidor”. Ficou surpreso de ficar sabendo que tinham vários outros jogos mais baratos na PSN.
Acho que esse foi o auge que ele atingiu, pq ele conseguiu influenciar um monte de gente sem acusar a marca “xbox milgrau”. Os minions dele ainda não eram conhecidos e conseguiam passar essa mentira como “opinião sincera” pela internet.
Tem gente que tá até hoje com esse papo ai, a maioria some quando tu mostra os jogos com o mesmo preço e os jogos mais baratos na PSN.
Eu concordo com o artigo, no entanto sou da opinião de que o preço dos jogos ainda assim é caro, mesmo tendo em conta a inflação, por muito que seja verdade que os custos de produção aumentaram, também é verdade que as fontes de receita são consideravelmente maiores que na era da NES ou mesmo PS2, a industria adaptou-se e hoje ganha mais dinheiro que nunca, os custos de produção aumentaram sim, mas agora existem lojas online altamente lucrativas (só a PSN em 2019 valia mais que toda a Nintendo), monetização/microtansações a rodos, edições de colecionador para tudo e mais alguma coisa onde cada jogo começa nos 70€ e pode ir aos 100€ ou mais, DLC de todas as formas e feitos, parcerias publicitárias, etc..etc.., é por isso que quando me falam do aumento dos custos de produção, eu digo, e?
Compreendia melhor uma third partie pedir 80€ por um jogo, do que a detentora da plataforma a fazê-lo, uma vez que não paga royalties, mesmo tnedo em conta que produz alguns dos melhores jogos na industria.
Concordo com você 100% e como você fala as receitas também aumentaram, antes na era ps1 era quase impossível de um jogo vender mais que 700mil cópias e hoje é bastante comum jogos venderem acima dos 2 milhões. Isso ao meu ver é a ganância nua crua.
Não está em causa isso. 80 euros é ainda um valor alto. A questão é que os videojogos enraizaram-se na sociedade de uma forma que passaram de algo que se consumia esporadicamente para algo com consumo elevado.
Mas a realidade é que olhando para as receitas e o lucro da Sony (25 biliões e 5 biliões), percebe-se que há aqui um grande investimento que é de elevado risco. Um conjunto de flops pode pôr em causa a estabilidade financeira da empresa.
Isto quer dizer exatamente o que referes, e que está no artigo. Os jogos vendem muito mais, mas precisam disso para dar lucro.
Onde discordo de ti é quando falas dos DLCs e das colector editions, e isso porque isso não são coisas que tenhas de comprar. São extra jogo!
Monetização é outra coisa, mas desde que opcional e não mandatório para se progredir, paga quem quer.
Agora, a realidade é que as pessoas querem consumir tudo. Quando se fala do catálogo, as pessoas querem-no todo ou quase todo. Ninguém olha para ele, gosta de tudo, mas diz: “Vou só comprar este, porque só posso pagar um”. Não, se gosta de tudo, quer tudo.
O mercado é consumista e quer mais e mais, mesmo não tendo meios para isso.
Daí que não discordando que 80 euros ainda é muito dinheiro, os jogos no global desceram de preço. As pessoas é que consomem mais, e o poder de compra desceu.
De resto as empresas existem para fazer dinheiro. É para isso que elas são criadas. E não podemos olhar para elas com olhos de paizinhos ou bonzinhos. Ninguém abdica do lucro! Ninguém! Nunca alguém se iluda com isso.
De acordo Mário, e sim, nenhuma destas empresas é nosso ”amigo”, no fim de contas todas querem o mesmo, onde diferem é na forma como o tentam obter.
Quanto ás Edições de colecionador, Deluxe, Gold editions , season pass e mais não sei o quê, apesar de ser um extra, é algo que vende, e muito, porque se não vendesse, poucos jogos os tinham, e qualquer jogo, mesmo não sendo sequer um AAA, tem essas edições e dlc’s, lá por ser um extra, não vamos ignorar que é mais uma fonte de receita, e bem grande.
Sim, claro. Aliás é nessas que eles têm mais lucro. São edições com coisas que custam mais 20 ou 30 ou 50 euros, com ofertas que lhes ficam por meia dúzia de patacos
OFF – Finalmente veremos do que a Nextgen é capaz. Parece que o novo salto gráfico vai ser em Spider-Man 2 mesmo.
https://twitter.com/millieamand/status/1567176188853878786?t=YpWn6jjyVuUxxVgEU0odpQ&s=19
Espero que o ps5 dê conta, mantendo um bom FPS e resolução. O remake do The last of us está sofrendo no modo fidelidade em 40 FPS, estão recomendando o modo 1440p e 60 fps. Será que vai ser o padrão da nova geração? O Forbidden West consegue manter um bom modo fidelidade e 40 FPS.
Não tendo o jogo, questiono:
40 FPS com vrr deve desbloquear o modo 120Hz, bastante mais fluido que os 60 fps.
Sim, concordo. Joguei Miles Morales nesse modo 40 FPS com VRR, é lindo demais. Mas acho que falta um refinamento no The last of us pelas análises que vi, esse modo de 40 FPS está bem instável.
Mário me perdoe o off:
https://www.gamevicio.com/noticias/2022/09/jogadores-estao-sendo-banidos-da-comunidade-de-halo-infinite-por-criticarem-o-estado-atual-do-jogo-/
Rapaz se isso for verdade, parece que a 343 esta ficando louca o jogo já não tem muitos jogadores e os que tem estão sendo censurados é pedir para um desastre acontecer.
Isto tem muito que se lhe diga Daniel.
Daí que vou divagar antes de responder, dando o meu entendimento sobre este assunto.
Sabes porque nunca bani o Deto?
Porque ele argumenta de forma sustentada e vejo razão em muito do que ele diz. Daí que, apesar de não gostar nada da forma como ele diz as coisas, não deixo de lhe dar razão em muita coisa.
Uma delas é a forma como os fans Xbox agem perante a Microsoft.
Uma coisa boa é exacerbada como a oitava maravilha do mundo. Uma coisa má… Atacam a Sony!
Esta situação é consequência de uma política que existe inclusive internamente e que incentiva este tipo de situações. Todos sabemos que são vários os estúdios da Microsoft que estão com problemas de desenvolvimento, todos sabemos que mais de 50 líderes da The Initiative saíram, e que em quatro anos eles não mostraram nada, estando agora o jogo a ser feito pela Square.
Mas o Matt Booty negou recentemente problemas dentro da The Initiative, e quando ao jogo estar na Square, segundo ele foi apenas um acaso pois a Square calhou de estar disponível (que sorte, hein. Logo a Square).
A realidade é que a comunidade Xbox está neste momento a mudar… E a começar a queixar-se! Há já nos foruns queixas das mais diversas e já leio críticas à gestão do Matt e do Phil, à seca de exclusivos após uma Zenimax, ao estado dos jogos, aos estúdios, etc.
Mas ao longo dos anos a Microsoft não lidou com críticas, porque como se refere, para os fans estava sempre tudo bem, e a haver culpados, era a Sony.
O problema é que agora, eles não sabem lidar com elas… E pior sabem que eles têm razão, mas não vêem como alterar as coisas pois os problemas que atravessam não são casuais, mas estruturais. E nesse sentido… Sem outra alternativa eficaz, banem. Para calar as vozes inconvenientes!
Concordo com tudo que você falou Mário e para acrescentar eu estava assistindo um vídeo de um fan de Halo a criticar duramente a 343 e até a pedir que eles fossem retirados da produção do Halo pois já é o 4 jogo da franquia (contando o Matr chief collection) que é entregue de forma vergonhosa e faltando conteúdo.
Eu como fan de jogos no geral gostaria de ver mais pessoas exigindo, mais qualidade nos jogos da Microsoft e mais entregas também, pois reconheço que até agora a Microsoft só entregou 2 grandes jogos e isso vindo de uma empresa que se gaba de ter 23 estúdios é uma vergonha.
E entrando nesse aspecto, se eles não estão conseguindo gerir de forma congruente seus estúdios atuais imagine quando/se adquirirem a Activision/Blizzard. Ao meu ver essa gestão da Microsoft só tem o objetivo de prejudicar/destruir os concorrentes e não fazer frente a eles com jogos de primeira linha.