São realmente mais caros? As baterias dão problemas? As baterias são caras? A eletricidade não compensa? As respostas tentarão ser dadas aqui.
Os carros elétricos são mais caros?
A resposta curta é… SIM!
Mas a realidade é que esta resposta não diz tudo… e consequentemente… a resposta não reflete toda a realidade.
Vamos ver aqui exemplos de carros que existem em versão a combustível e elétrica, de forma a podermos comparar.
Será de se referir que a realidade que aqui vamos encontrar (e que nesta fase do artigo ainda não sei qual será), poderá mudar de marca para marca. Mas para o estudo em causa vamos visitar a página da marca preferida dos Portugueses, a BMW
BMW X1
O BMW X1 em versão combustível começa nos 42000 euros.
Já a versão elétrica começa nos 59000 euros.
Há uma diferença de 17000 euros. Que apesar de poder, e dever ser enquadrada com carros com potencia e equipamento equivalente, não deixa de ser a diferença que existe quando alguém pensa em comprar um carro destes.
Mas neste caso convém que se perceba que estamos a comparar um elétrico com 313 CV e 5.6s dos 0 aos 100 KM/h com um carro a gasolina com 136 CV e 9.2s dos 0 aos 100 Km/h. Uma situação que, mesmo em carros a combustível, sempre teve custos adicionais.
Assim, com a versão elétrica do X1 (iX1) a possuir os já referidos 313 CV, ela terá de ser comparada com o X1 xDrive30e, equipado com 326 CV, e igualmente com uma aceleração de 5.6s dos 0 aos 100 Km/h. De se notar que este XDrive30e é um plug-in com uma potência de 150 CV no seu motor a combustão e cerca de 177 CV adicionais no seu motor elétrico.
E nessa situação, o preço do carro a combustível passa para 55700 euros, o que atira a diferença entre os dois veículos para os 3300 euros.
Ou seja, efetivamente o 100% elétrico é mais caro, mas convêm que se perceba que o que falha aqui não é realmente a diferença de preços. É isso sim a oferta de carros para concorrer com as gamas de entrada.
Resumido… para motores equivalentes, a diferença é de mais 3300 euros. Se a ideia é apenas aceder ao carro, o custo é de mais 17000 euros.
Mas vamos ver outros exemplos.
BMW X3
Neste modelo a versão a combustível começa nos 61940 euros, e a versão elétrica vai para os 76200. A diferença é de 14260 euros.
Mas mais uma vez caímos no de cima. o BMX X3 sDrive18d sendo um hibrido, tem uma potência de 150 CV no seu motor a combustão e cerca de 10 CV adicionais no seu motor elétrico, perfazendo um total de 160 CV, com 9.4 s de aceleração dos 0 aos 100 Km/h
Já o iX3, possui 286 CV, acelerando dos 0 aos 100 Km/h em 6.8s.
Ou seja, para equivalência teremos de ir para outro carro.
O modelo mais equivalente é o X3 Xdrive 30d, igualmente um hibrido, com um total de 286 CV, que possui uma aceleração melhor que o iX, de 5.7s dos 0 aos 100 Km/h.
Curiosamente este carro começa nos 81440 euros, o que implica que acaba por ser mais caro que o iX3 em 5240 euros.
Para aproximarmos o preço, teríamos de escolher o X3 Xdrive 20d, que custa 68200 euros, mas que se fica pelos 190 CV e uma tempo de aceleração de 7.9s.
Resumido… para motores equivalentes, a diferença é de menos 5240 euros. Se a ideia é apenas aceder ao carro, o custo é de mais 14260 euros.
BMW Série 4 (i4)
O série 4 é o carro que mais modelos elétricos possui, e isto devido ao seu sucesso de vendas. É por isso o carro que mais ofertas possui e que melhor cobre em equivalência elétrica toda a gama a combustível.
O modelo mais recente é i4 edrive35 que começa nos 56900 euros. Oferece 286 CV e uma aceleração dos 0 aos 100 KM/h em 6.0s.
Sendo um Gran Coupé, o modelo a combustível entrada de gama é o 420i Gran Coupé, que oferece 184 CV e uma aceleração de 7.9s dos 0 aos 100 Km/h. O seu custo é de 52460 euros, o que perfaz uma diferença de 4440 euros.
No entanto, para equivalência mais exata teríamos de ir para o 430i Gran Coupé, com 245 CV e 6.2s dos 0 aos 100 Km/h, mas cujo preço vai para os 59880 euros. Basicamente, este carro fica mais caro que o i4 Drive35 em 2980 euros.
Resumido… para motores equivalentes, a diferença é de menos 2980 euros. Se a ideia é apenas aceder ao carro, o custo é de mais 4440 euros.
Basicamente o que vemos é que os elétricos, pelo menos na BMW, ficam mais caros que as versões a combustível. Mas na realidade não é que os elétricos sejam mais caros, o que acontece é que as versões a combustível oferecem motorizações menos potentes que permitem preços inferiores. Ou seja, faltam ofertas elétricas com menos potencia para os modelos mais baratos.
O que vemos na prática é que, para motorizações equivalentes, a diferença de preço não é chocante. E aqui até temos um caso onde a versão equivalente a combustível até acaba por ser mais cara.
Resumindo:
Face aos equivalentes a combustível:
BMW X1 – mais 3300 euros
BMW X3 – menos 5240 euros
BMW Série 4 – menos 2980 euros
Face aos modelos entrada de gama:
BMW X1 – mais 17000 euros
BMW X3 – mais 14260 euros
BMW série 4 – mais 4440 euros.
Os incentivos fiscais.
Ora o que vimos é que, face a modelos com motorizações equivalentes, a diferença de preços variou entre mais 3300 euros, menos 5240 euros, e menos 2980 euros, nos carros analisados em cima.
Se consideramos que estes carros, desde que custando menos de 62500 euros permitem aos particulares submeterem-se ao incentivo fiscal de 3000 euros do estado, na realidade estes carros ficam mais baratos que os equivalentes a combustível, nomeadamente:
BMW X1 – mais 300 euros
BMW X3 – menos 5240 euros (sem incentivo pelo preço base)
BMW Série 4 – menos 5980 euros
Já face aos modelos entrada de gama, esse valor cai para:
BMW X1 – mais 14000 euros
BMW X3 – mais 14260 euros (sem incentivo pelo preço base)
BMW série 4 – mais 1440 euros.
A ausência de IUC
Uma das situações que distingue igualmente estes carros é a ausência de pagamento do Imposto único de circulação.
Assim face ao um modelo a combustível em 10 anos pode-se poupar 2260 euros (X1) (226 euros anuais), e 6070 euros (restantes)(607 euros anuais) com a compra de um carro a combustível em vez do equivalente a combustível.
Vamos acertar então as linhas de cima:
Estes carros ficam mais baratos que os equivalentes a combustível, nomeadamente:
BMW X1 – menos 1960 euros
BMW X3 – menos 11310 euros
BMW série 4 – menos 12050 euros
Já face aos modelos entrada de gama, esse valor pode cair para:
BMW X1 – mais 11740 euros
BMW X3 – mais 8190 euros
BMW Série 4 – menos 4630 euros.
Despesas de uso
Um carro elétrico requer uma wallbox em casa, o que traz uma despesa adicional de cerca de 1000 euros, desnecessária nos outros carros.
Para uma carga a 7.4 Kw, requer-se uma potência de 10.35 QVA caso seja partilhado com a residência. Esta situação traz um custo de cerca de 283.05 euros por ano, o que em 10 anos são 2080 euros.
Assim, só para carregar o carro em casa, o custo aumenta 3080 euros.
Vamos atualizar então os nossos valores.
Estes carros ficam face aos equivalentes a combustível, nomeadamente:
BMW X1 – mais 1120 euros
BMW X3 – menos 8230 euros
BMW série 4 – menos 8970 euros
Temos então que face aos modelos entrada de gama, esse valor sobe para:
BMW X1 – mais 14820 euros
BMW X3 – mais 11270 euros
BMW série 4 – menos 1550 euros.
Vamos agora ver o custo da eletricidade face aos combustíveis, para uma média de 15000 Km/ano em 10 anos, ou seja, 150 mil KM percorridos.
O custo do KW/h varia de operador para operador, mas vamos tentar ver:
Olhando para alguns apanhados de custos de eletricidade por operador, vemos a Gold Energy como o operador mais barato, pelo que vamos usar os seus valores:
O que vemos é que a carga deste operador, com debito direto e fatura eletrónica, no vazio (noite), é tão barato como 0.098 euros por Kw.
Já o custo do Gasoleo está na presente data com um preço de referencia de 1.94 euros, e a Gasolina 1,81 euros. Valores que no entanto não encontramos, pois o custo nas bombas é bem maior, passando mesmo os 2 euros no gasóleo e os 1.9 na gasolina.
Mas para efeito deste cálculo, vamos aceitar que todos carregam do mais barato que encontram.
Assim, vamos ver os consumos dos veículos entrada de gama e equivalentes, para atualizarmos os nossos preços
BMW X1 Sdrive 18i – Gasolina – 6.3 a 7l/100, 6,65l média.
BMW X1 Xdrive30e – Gasolina – 0,7 a 1l/100 + 14,7 a 16.8 Kwh/100, 0,85l média + 15.25 média
BMW iX1 – Elétrico – 16,8 a 18,1 Kwh/100 – 17,45 KWh média
BMW X3 sDrive 18d – Gasoleo – 5.6 a 6,4l/100 – 6l média
BMW xDrive 30d – Gasoleo – 6,2 a 7l/100 – 6.6 média
BMW iX3 – Elétrico – 18,5 a 18,9 Kwh/100 – 18,5 Kwh média
BMW 420i Gran Coupé – Gasolina – 6,6 a 7,3l/100 – 6.95l média
BMW 430i Gran Coupé – Gasolina – 6,8 a 7,6l/100 – 7,2l média
BMW i4 35e – Elétrico – 15.8 a 18.7Kwh/100 – 17,25 média
Assim temos os seguintes custos para 150000 Km
BMW X1 Sdrive 18i – Gasolina – 6,65l * 1,81 *1500 = 12690 euros
BMW X1 Xdrive30e – Gasolina – 0,85l *1,81*1500 + 15,25*0.0980*1500 = 1622 euros + 2241,75 euros = 3863.75 euros
BMW iX1 – Elétrico – 16,8 a 18,1 Kwh/100 – 17,45 KWh média – 2565.15 euros
BMW X3 sDrive 18d – Gasoleo – 5.6 a 6,4l/100 – 6l média – 17460 euros
BMW xDrive 30d – Gasoleo – 6,2 a 7l/100 – 6.6 média – 19206 euros
BMW iX3 – Elétrico – 18,5 a 18,9 Kwh/100 – 18,5 Kwh média – 2719.5 euros
BMW 420i Gran Coupé – Gasolina – 6,6 a 7,3l/100 – 6.95l média – 18869.25 euros
BMW 430i Gran Coupé – Gasolina – 6,8 a 7,6l/100 – 7,2l média – 19548 euros
BMW i4 35e – Elétrico – 15.8 a 18.7Kwh/100 – 17,25 média – 2535,75 euros
Diferenças:
BMW X1 equivalente – menos 1298.6 euros
BMW X1 base – menos 10124,85 euros
BMW X3 equivalente – menos 16486.5 euros
BMW X3 base – menos 14740.5 euros
BMW série 4 equivalente – menos 17012.25
BMW série 4 base – menos 16333.5
Ficamos então com os seguintes valores:
Face aos equivalentes a combustível, nomeadamente:
BMW X1 – menos 178,6 euros
BMW X3 – menos 24716.5 euros
BMW série 4 – menos 25982.25 euros
Face aos modelos entrada de gama, esse valor altera para:
BMW X1 – mais 4695.15 euros
BMW X3 – menos 3470.5 euros
BMW série 4 – menos 17883.5 euros.
Ou seja… a eletricidade compensa e bem. Há contudo de se ter cuidado com as cargas nos postos. Ali não só se pode pagar o tempo de uso, como a potencia de carga e a energia usada, pelo que uma carga mal feita pode sair bem cara.
Eis aqui alguns exemplos de cargas simuladas até aos 80% de bateria com a aplicação Miio para o i4.
Como se pode ver, temos aqui custos desde os 26,87 euros aos 57,54 euros. E tempos de carga entre as 13h 5m aos 32m. Encontrar aqui o posto ideal é complexo e requer alguma prática, mas é possível carregar-se o carro em apenas 48 minutos por um custo de 29,73 euros.
Claramente mais caro do que em casa, mas mesmo assim uma carga bem mais barata que encher um depósito de combustível.
Baterias
O custo das baterias varia de fabricante para fabricante e depende da qualidade dos módulos e do número de módulos usados. É possível a troca de módulos individualmente o que reduz o custo, e permite apenas trocar os módulos mais defeituosos.
As baterias na BMW, e outras marcas como a Mercedes e Audi tem uma garantia de 8 anos, sendo trocadas se a sua capacidade de carga descer abaixo dos 75% nesse período. No entanto, analisando o mercado de elétricos atuais, e neste caso, dado estarmos a falar de BMWs, o BMW i3, a média de desgaste apresentada pelas baterias ao fim de 10 anos, anda entre os 10% e os 15%, o que significa que ao fim de 10 anos o carro ainda se encontra em plenas condições de funcionamento.
No entanto as baterias não são baratas, e um módulo pode custar entre os 800 e os 1500 euros + Iva. Isto pode implicar custos entre os 7000 e os 18000 euros, pelo que convêm, se se quiser salvaguardar todas as possibilidade, optar-se por um carro cuja poupança face ao modelo equivalente a combustível cubra a potencial despesa de troca de baterias.
Conclusões
Basicamente, se a ideia é aceder a um carro, e comprar em elétrico, a situação só compensa se as motorizações elétricas se aproximarem das do modelo base. Isso é o que acontece com o série 4, da BMW.
Mas se a ideia é comprar um carro com umas performances que são oferecidas quer pelo modelo a combustível, quer pelo elétrico, então o elétrico pode compensar.
Apesar de, como referido, as baterias não deverem perder mais do que 10 a 15% da sua capacidade em 10 anos, há que se ter em conta a possibilidade de uma catástrofe que obrigue à troca total, pelo que o que se poupa deve dar para cobrir o custo das baterias. Isso é o que acontece com o i4 face aos série 4 a combustível, onde em qualquer dos casos o custo das baterias está coberto pelo que se poupa ao longo dos anos. Afinal as baterias sendo algo que depende de um processo químico podem avariar, e há que se pensar em uma poupança que permita a sua substituição parcial, ou mesmo total.
E para essas situações, o que vemos é que nem X1, nem X3 oferecem vantagens grandes o suficientes, seja em que caso for.
O que isto quer dizer é que quem quer comprar um elétrico, basicamente tem de fazer contas. E ver o que quer, e se lhe compensa.
Será de referir que há ainda poupanças adicionais com os elétricos, com portagens, estacionamentos e revisões, e que as contas não estão a refletir a realidade do custo dos combustíveis, o que quer dizer que os valores poupados são maiores que os aqui indicados. Mas dado que em caso de cargas fora de casa o custo da eletricidade pode chegar a ser entre 46% a 70% do custo dos combustíveis, não vamos contabilizar nada disso, para contar com as vezes em que, em viagens maiores, possam precisar de fazer algumas dessas cargas.
Ah sim… recomenda-se a todos os amantes do Tunning, que esqueçam a ideia. Quanto menores as jantes, maior a poupança de consumo elétrico, e isso aplica-se igualmente à presença de ailerons, barras de bicicletas e outros.
Como curiosidade, segundo alguns estudos, um aumento de uma polegada nas jantes implica um aumento do consumo médio aos 100 Km de 7%, Pelo que passar de 17″ para 18″ são 7%, 14% se for de 17″ para os 19″ e 21% se for de 17″ para as 20″. É por demais significativo no alcance do carro!
Nota: Este artigo conta com o incentivo fiscal de 3000 euros, que no entanto não é atribuído a todos, havendo limite de viaturas, e de preço. Nesse sentido, para algo garantido a todos, os valores de cima terão de ser corrigidos em 3000 euros.
Estava mais interessado em saber sobre os custos de fabricação e o impacto no meio ambiente. Até hoje não cheguei a conclusão se o elétrico é realmente melhor.
Se não é… Será.
Efetivamente há questões que dizem que a produção de um carro elétrico lavanta questões. Que eventualmente a produção causa tantos danos como um carro a combustível na vida toda, o que anula as vantagens.
Mas é preciso ter em conta duas coisas sobre estes estudos.
1 – Que eles são feitos por uma indústria virada para os carros ICE (Internal Combustion Engine), e que vê como potencial ameaça os EV. Produtores de combustível, produtores de veículos, todos estão associados ao pretroleo, é por aí que tem as receitas, e a mudança assusta.
2 – As baterias tiveram uma evolução gigante desde que apareceram os smartphones… E vão ter ainda mais com os carros.
Atualmente já se arranjam carros com 500,600 ou mais Km de alcance, e com cargas rápidas de 40m. No fórum da BMW tenho lido relatos de pessoas que receberam os seus carros e fizeram viagens de 1600 KM sem qualquer experiência com elétricos, e que estão surpresos com a forma como tudo correu bem.
Acima de tudo, há uma situação muito engraçada que é referida, que é o viver a viagem.
As pessoas contam que passavam em certas localidades onde por norma abasteciam em 3 m e seguiam, mas que agora tem de parar por mais algum tempo, o que as leva a sair do carro e conhecer. E há relatos de pessoas fascinadas com isso, a relatar conhecerem coisas de formas que antes só conheciam se aquele fosse o seu destino.
Depois com os hotéis a oferecerem as cargas à borla (pelo menos nesta fase), as viagens fica baratas e desde que os postos de abastecimento que se tenham de usar sejam bem escolhidos, a poupança é substancial.
Seja como for, penso que este artigo é interessante pelo facto que ele mostra uma realidade que penso que ninguém mostrou até hoje.
Há artigos a dizer que os elétricos compensas, outros a dizer que não compensam. Este mostra a realidade global… Que compensa, mas poderá não ser assim em todos os carros, e que se deve fazer um estudo prévio ao estilo do aqui realizado se realmente se quer saber se se está a poupar ou não.
Espero que os elétricos dominem o mercado. Só de não ter que sofrer com a poluição sonora já é uma grande vantagem.
Segundo um estudo da volvo que li num artigo a uns meses um carro elétrico só é menos poluente atualmente depois de 250 000 km percorridos
A Volvo foi uma das marcas relutantes em passar aos elétricos.
Tanto que colocou os seus elétricos fora da marca. Apostou apenas no XC40 recharge e o resto meteu na Polestar.
A Polestar cresceu como nunca e a Volvo aposta agora em novos modelos eletricos.
Por esse motivo, todos esses estudos vindos de marcas automóveis que receavam a transição são de questionar.
Repara neste outro estudo que mostra as emissões geradas durante a produção e toda a vida útil do veiculo, e como os resultados são bem diferentes desses.
só da gente tirar a poluição de dentro da cidade, já vai melhorar a nossa vida pelo menos
sem falar no silêncio, nada mais de barulheira de carro
mesmo que no final empate, só de tirar a poluição da queima do combustível de dentro das cidades já vai melhorar, pelo menos na nossa percepção.
Isso é uma coisa a se ter em conta. Expectável que no futuro os carros a combustão sejam taxados e possam mesmo ser proibidos de entrar no centro das cidades.
Penso que financeiramente e ecologicamemte, não há dúvidas de que um carro elétrico é vantajoso embora pareça mais caro, ou até seja inicialmente, e ainda mais, se o proprietário possui um sistema de geração elétrica em casa (solar, eólica…).
Minhas principais preocupações acerca de carros elétricos estão na durabilidade de motor (motores à diesel, por exemplo são bastante duráveis), custo/frequência de manutenção, falta de mão de obra especializada fora a concessionária, e risco de choques elétricos e explosões em caso de acidentes.
Outro problema relevante, seria, sobretudo no Brasil, um país de dimensões continentais, os pontos de abastecimento, que são raríssimos até onde pude constatar.
Excelente artigo, eu no entanto ainda não estou psicologicamemte preparado para deixar a gasolina, e o roncar do meu bicho por um carro a pilhas.
O roncar não tens de abdicar. A maior parte das marcas tem, como opção, ruído de motor interno que reproduz no sistema audio.
Seja como for, mesmo sem o roncar, que eu dispenso, a potência está lá… E até maior pois não há curva de binário.
Já devias estar mais que habituado a pilhas.