A situação já tinha sido abordada por nós, mas agora surgem evidências mais claras que isso é uma realidade!
Num artigo anterior, tínhamos falado sobre como a Xbox série S é um pesadelo de Marketing, e como ela poderia limitar a geração. Esse artigo encontra-se neste link.
Será de notar que o nosso artigo, datado de 1 de Julho de 2020, ou seja, bem antes da consola ser anunciada e de alguém se ter pronunciado sobre ela, baseando-nos nos rumores de especificações que acabaram por se confirmar, na parte das limitações que a consola poderia impor à geração falamos na parte da memória.
Ali explicitamos como um jogo por norma gasta dedica 60% ou mais da RAM disponível para o GPU, ficando o CPU com cerca de 40% ou menos.
O que isto implicava é que, para paridade, uma Série S, com apenas 7.5 GB de RAM iria impor um limite à memória disponível pelo CPU que se cifraria na ordem dos 3 GB ou menos. Os restantes 4.5 GB ou mais, seriam usados pelo GPU.
E esta situação causava um conjunto de situações não desejáveis, das quais se destacam duas:
- O limite imposto à RAM do CPU.Ao contrário do que pode acontecer com o GPU, onde a utilização de memória pode variar dependendo de uma série de fatores, o CPU não funciona assim. Para haver paridade, não só o CPU precisa de ter a mesma performance, como a quantidade de RAM dedicada ao CPU necessita de ser igual em todas as máquinas.Ora o grande inconveniente desta situação é que estamos em mãos com uma geração onde a maior evolução se dá exatamente na componente CPU. Uma geração que pode quebrar barreiras de IA, física, interação, qualidade das colisões, das animações, número de NPCs, e toda uma panóplia de situações enorme dependentes do CPU que eram pura e simplesmente impossíveis de serem realizadas na geração anterior.
A questão é que para tudo isso, não basta poder de processamento. É preciso mais memória para albergar os motores mais complexos, os dados mais complexos. E sim, a S tem mais RAM disponível para jogos do que a Xbox One… Mais cerca de 50%. Mas convêm não esquecer que do lado do GPU temos agora uma componente Ray Tracing, tambem bastante exigente no uso da RAM, que pode limitar ainda mais a memória do CPU, especialmente se ela já for pequena.
E neste aspeto, a S vai ditar a quantidade de coisas que o CPU pode fazer. É um limite que é imposto à geração pela sua pequena quantidade de RAM.
- O limite colocado na X no que pode fazer com a RAM extra.O grande problema da situação de cima é que com o limite imposto no uso da RAM ao CPU, o que sobra de memória terá forçosamente dedicado ao GPU. Ora se com 7.5 GB livres, 4.5 eram para o GPU, e 3 para o CPU, com 13.5 GB livres, e o CPU a não poder atuar de forma diferente do da S, o que temos são 3 GB para o CPU, e 10,5 GB para o GPU.Ou seja, toda e qualquer melhoria da X sobre a S terá de ser apenas no capítulo gráfico.
A questão que se coloca é: Será que a X pode manter a paridade gráfica com a S apenas mexendo na resolução, usando a totalidade dos seus recursos?
Ou por outras palavras, será que, mantendo o grafismo idêntico, podemos, apenas descendo resoluções, manter a paridade gráfica entre as consolas?
Era nossa opinião que não!
Mas eis que em Setembro de 2020, ou seja, vários meses depois, as primeiras opiniões de programadores de renome. E que abordam esse assunto!
Billy Khan da ID software, e um dos programadores principais do motor ID Tech, era da opinião que não. Para além de abordar a questão da estrutura das memórias ter impacto nas performances (uma situação que tambem afeta a X e que abordamos noutro artigo, mas que não iremos abordar novamente aqui por não ser o que está em causa), Billy refere a existência de deficiências criadas pela S, que mesmo com a diminuição agressiva da resolução, não podem ser ultrapassadas.
E uma delas, foi exatamente a que acabamos de referir! O limite imposto à RAM do CPU pela necessidade de se colocar a mesma coisa em duas RAMs com dimensões bem diferentes.
Um segundo engenheiro da ID, referiu a mesma coisa:
Aqui fica bem claro que as especificações mínimas contam, e que toda a lenga lenga de um jogo escalar no PC não é bem assim, pois ele escala das especificações mínimas para cima. Mas são estas que definem o que o jogo pode ter ou pode fazer. E sobre isso não há nada que se possa fazer, por muito que se fale em sentido contrário.
Mas estava então no ar uma questão. Será que a X pode usar a sua memória toda mantendo a paridade gráfica com a S?
Vamos ver o que nos dizem os dados dos jogos da Microsoft sobre uso da memória Video em várias resoluções (Imagem Techpowerup).
O Gears 5, no PC, usa a 1080p 4,7 GB de RAM.
Quando o passamos para 4K… o aumento no uso da RAM sobe… e passa para 6,o5 GB. É um aumento de 1.35 GB no uso da RAM!
Ora a Xbox série X, se usar os seus 16 GB, aumenta a memória Video de 4.5 GB para 10.5 GB… É um aumento de 6 GB… bastante mais do que é necessário!
Ou seja, se a série X mantiver paridade com a S, ela fica tremendamente sub aproveitada. É um caso onde nem vale a pena usar a memória superior, sendo então mais vantajoso meter todo o jogo nos 10 GB mais rápidos, evitando-se todo e qualquer gargalo.
Vamos ver outro jogo (Imagem da Overclock3D.net):
O caso do Forza Horizon 4 mostra-nos que a Base se mantêm na ordem dos 4.7 GB, com os 4K a atirarem novamente para pouco acima dos 6 GB.
É basicamente a mesmíssima coisa do caso do Gears 5.
Mas vamos ver um jogo que não seja da Microsoft, ou seja, que não tenha tido a Xbox como base de desenvolvimento, e vamos ver a evolução nos consumos de RAM na passagem dos 1080p para os 4K. (imagem Techpowerup)
Aqui não vemos o mesmo limite na base, que sobe para 5.42 GB. Com 4K o consumo é de 7.18 GB. Apesar de valores maiores em todos os casos, mesmo assim a subida de resolução apenas mostra um aumento de 1.75 GB no consumo da RAM. Igualmente bastante abaixo dos 6 GB que a X oferece!
Vamos só ver mais um caso:
O DOOM eternal, no PC, gasta 7,2 GB a 1080p, e 8,4 GB a 4K. 1.2 GB a mais pelo aumento de resolução!
Resumidamente, como tudo isto comprova, a paridade entre as consolas não é possível se os recursos das consolas forem levados ao limite. E a simples existência de jogos na S já coloca restrições ao uso do CPU da X, caso a paridade exista.
Mas então como é que a série X se pode libertar desta restrição ao uso da RAM?
A restrição é clara… e inegável. O uso do SFS pode ajudar a melhorar a situação, mas tal obrigaria a que os motores com Tiled Textures se tornassem um standard, algo que dificilmente acontecerá.
Mas será de notar que se o SFS melhoraria as coisas na S, não removeria o sub-aproveitamento da RAM da X caso a paridade exista.
Parece então claro que, para a maior parte dos casos, a paridade não vai poder existir… Tudo vai depender dos requisitos mínimos a nível de uso da RAM.
E uma das soluções possíveis para dar um melhor uso a ambas as consolas é a colocação de RT na X, não o usando na S (imagem Techpowerup).
Como podemos ver, o Cyberpunk 2077 (versão PC) gasta 5.6GB de RAM a 1080p sem RT. Já a 4K com RT, ele gasta 10 GB de RAM.
É um aumento bem maior no uso da RAM, que pode dar uso aos 6 GB extras da X. São mais 4.4 GB de RAM, que poderão ser mais ou menos, dependendo do jogo.
Outra alternativa é o nível de detalhe entre as duas consolas não ser exatamente o mesmo:
A imagem de cima mostra a variação no uso da VRAM para uma mesma resolução no Forza Horizon 4, e como vemos a diferença entre o máximo e o mínimo passa os 3 GB.
Basicamente isto mostra-nos que a X pode ou brincar com esta situação, ou misturar a mesma com o RT que a S não terá, de forma a dar uso à sua RAM Extra. Descidas de resolução abaixo dos 1080p na S ajudam ainda mais a melhorar a qualidade da X, o que será uma necessidade dado que esta terá de igualmente jogar com a paridade com a PS5.
E com isto a S sofrerá!
Conclusões
O que parece ficar claro de tudo isto é que a paridade entre as consolas não será fácil de se manter com o evoluir da geração e o maior uso da RAM, o que dá razão ao nosso artigo inicial, e às queixas dos programadores aqui colocadas (não que alguma vez duvidássemos de crânios como aqueles).
A série S é, e sempre o dissemos, uma aberração. Uma consola que não é verdadeiramente de nova geração! Não porque não possua o suporte hardware, mas porque não está devidamente equilibrada com a X, e otimizar para uma, implica forçosamente cortar na outra. E a S tem já sofrido com isso, sendo que a tendência não é melhorar.
O que não se consegue escapar é que a S vai trazer limites a toda a geração. Limites esses que alcançarão todas as consolas, sem excepção, mas que se manterão sempre presentes nos exclusivos Xbox, mas não deverão existir nos jogos exclusivos da Playstation, que não possuem essa ancora por baixo.
A quantidade de artigos a malhar na S é realmente incrivel. A nintendo vive ha cerca de 20 anos com hardware underpowered e não é por isso que nao contou com bons jogos. É sempre a bater no mesmo.
São duas situações completamente diferentes… O problema é que a Microsoft fez um console extremamente poderoso que vai ficar subutilizado , pois o séries s vai limitar o que pode ser feito. Já a Nintendo tem um hardware só e ele não é levado em consideração no desenvolvimento dos multiplataformas.
Você é mais inteligente que isso, Rui. Sabe muito bem que o SS é uma âncora grande para o SX e NÃO tem absolutamente nada a ver com Switch. Raciocina um pouco mais.
Sem falar na propaganda enganosa da Microsoft 1440p/Ray Tracing/120fps
Pode nos mostrar a lista dos jogos novos lançados, até o momento, a correr nessas condições no SS? Ou melhor, pode postar os jogos novos que correm a 60fps com as duas outras condições?
Não sei porque vc se incomoda com isso. É apenas uma realidade.
O XSS segundo Devs da (hj) própria Microsoft já disseram isso ano passado. Paciência né.
Não será por isso que os grandes Multiplataformas deixarão de estar nele.
Não é válido esse comparativo já que a Nintendo tem outra proposta para seu híbrido e muitas vezes nem mesmo os grandes jogos são portados para o seu console.
A questão é que a Nintendo faz os seus jogos para uma consola underpowered e não tem questões de paridade com mais nenhuma.
E isto não é bater na S, é relatar uma realidade da S. Ou agora constatar as coisas é bater?
https://wccftech.com/sony-ps5-vs-xbox-series-x-analysis/
Sony PS5 Vs. Xbox Series X Technical Analysis: Why The PS5’s 10.3 TFLOPs Figure Is Misleading
por hora, o monopolio das fake news e FUD tem só um lado, provado pela realidade.
quer apostar quem esta certo? o “malhando o PS5” todo mundo já sabe que é fake news.
sera que o SS vai ser tb?
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Eu não tenho pq reclamar do xbox SS, tô jogando Returnal e depois tem R&C e fim do ano tem Horizon (infelizmente crossgen)
o SS não vai me prejudicar, sempre vai ter um exclusivo da Sony fodão para tapar o buraco de um multi nivelado por baixo para o SS.
Quem devia estar preocupado é quem comprou o SX, mas parece que lá nunca pode ter problemas… o PS5 tinha clock fake, mas o SS não pode nivelar por baixo os jogos.
eu acho que vc deveria continuar defendo o xbox.
enquanto isso eu como pipoca jogando Returnal.
Tu deves jogar é pelo youtube enquanto andas pela internet a espalhar a tua missa.
Além de tudo esse console é super desequilibrado, uma aberração. Tem um cpu praticamente igual ao SX e PS5 e aí um corte no gpu e, principalmente, RAM que é algo bizarro. Não seria mais fácil fazer um SoC com CPU mais modesto, uma memória um pouco mais parruda e um GPU pouco maior? Deve ser o console que a Microsoft menos perde dinheiro na venda ou até obtém lucro por venda de unidade, de tão desparelho que é seu preço x o que entrega.
Para paridade o CPU tem de ser igual… O GPU pode ter cortes, mas adequados ao que se poupa no processamento (e eu já mostrei aqui que nem isso foi bem pensado). A RAM deveria ser basicamente a mesma, apenas com menos cerca de 1 a 1.5 GB relativos à poupança na diferença de resoluções.
Obrigado pelo esclarecimento, Mario. Eles poderiam ter feito melhor, isso é fato. Ainda é o console mais caro do mercado pelo que entrega. Então é onde a Microsoft perde menos dinheiro ou até lucra com ele. Bizarro!
Apesar de a RAM ser um problema em potencial (mas com possibilidade de ser amenizado via software e técnicas de otimização e desenvolvimento), uma CPU muito inferior seria um problema certo. Por exemplo, se a MS decidisse usar o One X como menor denominador comum da nova geração, a situação seria muito pior.
Não disse em colocar uma CPU muito inferior e sim apenas um pouco, economizando e colocando esse investimento em + RAM.
Este artigo me trouxe duas questões e gostaria de compartilhar.
1. Nesse cenário inicial e com tudo que é explicado e mostrado neste artigo, fica claro que o XSS limitara não só o XSX, mas o PS5 também em jogos Multiplataformas.
2. Penso aqui, nas minhas limitações que o XSS é o grande calcanhar de Aquiles do XSX, é ele quem está travando/segurando o console mais forte de mostrar a que veio. Imaginem um cenário onde não exista o XSS em que os Devs possam buscar seus limites? Fica claro ao menos para mim que caso assim fosse o XSX estaria tendo Multiplataformas melhores que o PS5, ele tem melhor GPU, tem melhor CPU, até 10GB tem melhor largura de banda, tem um bom SSD.
Não sei ao certo, mas o artigo me passou essa impressão
Sobre o item 1, é uma possibilidade, mas creio que nos grandes estúdios vai acontecer é o inverso, isto é, puxar o Xbox Series X (XSX) ao limite, e depois cortar o que for necessário para “caber” no Xbox Series S (XSS). Na verdade isso já está acontecendo, com o XSS não recebendo Ray Tracing em alguns jogos. Em um universo de jogos AAA altamente competitivo onde o grafismo é muito importante, acho difícil sub-aproveitarem PS5 e XSX em virtude das limitações do XSS. Mas claro, isso não é regra e dependerá da metodologia de desenvolvimento de cada time.
Sobre o item 2, o raciocínio é diferente. Caso o menor denominador comum do XSS seja empregado no desenvolvimento, as limitações podem afetar o jogo na sua concepção, o que impacta em todos os SKUs. Não é algo que limita só o XSX fazendo que o mesmo tenha piores versões que o PS5. Por exemplo, o XSX tem 3.5GB RAM para a CPU rodar o jogo. O XSS tem 2.5GB RAM para a mesma finalidade. Se for considerado 2.5GB RAM, o código-fonte que faz uso dessa quantidade de RAM será essencialmente o mesmo no XSX, XSS, PS5, PC, etc. variando chamadas de API, e outros pormenores. Impacta todo mundo, e não apenas o XSX.
Só acrescentando um raciocínio ao item 2, vale mencionar que a GDK unifica Xbox Series X|S, One X|S e o PC em um mesmo ambiente de desenvolvimento. Ou seja, o GDK certamente é um ofensor para a paridade Xbox Series X e PS5 (já que não se tem uma API dedicada ao Series X), e a culpa não é do Xbox Series S.
Ouvi um dev do Fifa dizer que a GDK do One é bem inferior à do Series e PC em termos de ferramentas e otimização, o que me faz pensar se substituíram a antiga SDK do One só para facilitar o trabalho de port para o One.
É inferior no XOne também porque fica preso às features do DX12, sem poder fazer uso à todas as novidades do DX12U que os Xbox Series possuem acesso.
A vantagem é que por estar no mesmo ambiente, qualquer melhoria futura poderá ocorrer de forma mais fácil. Para a Microsoft, o ideal é colocar todos os jogos logo em 120fps facilitando o streaming via XCloud, visando reduzir o input lag.
Perfeito, acredito que seja isso mesmo. Esse raciocínio está de acordo com o plano da MS de usar os XSX como servidores para o Xcloud, provavelmente tomarão partido do FPS Boost na nuvem também, já que os 60/120 fps ajudam bastante a reduzir o input lag.
Mas confesso que não entendo como um kit de desenvolvimento mais abrangente e agregador possa ser ruim ou um limitador para hardwares mais potentes, porque as otimizações específicas ainda existirão e as ferramentas e possibilidades também. Não entendo, por exemplo, qual a desvantagem de o GDK suportar o One e PC. Se tiveres algum artigo ou material a recomendar sobre o assunto, agradeceria.
Quanto mais dedicado é o Software Development Kit (SDK), maior será a possibilidade de se trabalhar “perto do metal”, e maior será o controle sobre a GPU.
O mundo ideal para os desenvolvedores é o GDK, onde por exemplo será feita uma chamada de API que será idêntica nos Xbox e no PC.
Quem quer dor de cabeça?
Se Xbox One X|S Faça isso, Senão se for Xbox Series X|S Faça aquilo, Senão Se for Pc faça outra coisa.Então um desenvolvedor corporativo como eu achará a GDK uma maravilha. O desenvolvedor de jogos também irá gostar, porque facilita o trabalho dele em nível de construção, vários SKUs debaixo do mesmo SDK de guarda-chuva, compartilhando de chamadas na mesma API.
Só que tem um problema adicional que se chama otimização. O trabalho com otimização em jogos triple-A é muito intenso, e normalmente dura vários meses. Então quanto mais controle da GPU e quanto mais a API permitir acessar o hardware em baixo nível, mais possibilidades se abrem para que bons desenvolvedores usem e abusem de suas criatividades.
Só que se existem várias GPUs compartilhando da mesma API, a tendência é que ela seja mais geral, sem permitir executar facilmente instruções tão específicas de uma única GPU. Porque caso contrário seria mais fácil construir uma única API para cada GPU. Essa é a filosofia da Microsoft, abstrair as camadas de baixo nível, para que seus softwares não tenham “amarras” com hardware específico.
Já no caso da Sony, tudo é dedicado ao seu console. Por um lado, talvez faltem algumas das “automações” do DirectX, e um pouco de código é feito “na unha”. Mas por outro lado, o controle é total. Esse artigo explica muito bem essa questão: https://www.eurogamer.pt/articles/digitalfoundry-how-the-crew-was-ported-to-playstation-4_9
Embora Xbox 360 e Xbox One tenham sido lançados usando DirectX 9 e 11 respectivamente, o SDK era dedicado (chamava XDK), então eram versões bem modificadas do DirectX, feitas especificamente para estas consolas.
E claro, o que eu estou dizendo não exerce um impacto gigantesco, até porque ninguém vai construir API para ter performance ruim. É só uma questão de que existe um adicional de explorar um hardware específico da forma como o desenvolvedor bem entender, “contornando” algumas generalidades de APIs. E “talvez” um SDK dedicado possa compilar um pouco melhor para um hardware específico. Mas nesse caso eu prefiro tirar o peso e usar o talvez, porque de fato é só uma especulação minha.
Obrigado pela explicação! Provavelmente teremos melhores noções quando saírem jogos first party totalmente next gen.
Eu entendo que trabalhar com uma API de baixo nível teoricamente permite mais otimização e idealmente até trabalhar no metal, mas não entendo o porquê um SDK/GDK geral, mas que permite otimizações específicas excluiria essa possibilidade. Ou para ser mais claro, o que impede o desenvolvedor de tirar vantagem de todas as ferramentas existentes para o hardware do XSX (ou eventualmente criar novas), incluindo o hardware específico de desenvolvimento dele na programação (nesse caso, seria uma linha do tipo Se for XSX, faça isso). Como bem mencionaste, se não fosse geral, o SDK do XSX seria provavelmente o DX12U ou alguma versão modificada dele, de qualquer modo, então provavelmente não exisitiriam ferramentas novas. E também na prática não vejo tanta disparidade, se é que há, com relação a sistemas fechados e os gerais, mas com bons hardwares. Atualmente um iOS não é superior em performance a um Android flagship e os PCs mais parrudos continuam com performances superiores aos consoles. A diferença está na eficiência? Será que estamos mais perto de alcançar otimizações semelhantes às de baixo nível em SDKs gerais?
Porque um GDK geral tem um API comum.
É possível Finn, mas o problema é a viabilidade. Desenvolvimento de software é muito sobre trade-offs, escolhe uma coisa e abre mão de outra. Ter tudo ao mesmo tempo pode envolver um investimento gigantesco para ganhar pouco.
O DirectX por exemplo é uma API que foi concebida nos anos 90 para suportar múltiplas configurações de GPU. Ou seja, é uma API geral na sua essência. Mesmo um DirectX modificado exclusivamente para Xbox não será radicalmente alterado na sua estrutura ao ponto que a API funcionará como se fosse dedicada. Isso seria mais complexo do que fazer outra API do zero para uma nova consola. Veja essa mensagem do John Linneman: https://twitter.com/CarlosEduardoCD/status/1337183683774701570?s=20
Existe outro fator. Vulkan no geral tem performance melhor que DirectX. E Vulkan assim como DirectX lida com diversas configurações no PC. A questão é que DirectX suporta código legado, é uma API muito mais antiga. Não se cria uma nova versão de DirectX destruindo tudo o que já foi feito e reconstruindo o Core do zero. Vulkan é uma API bem mais nova, com o Core feito do zero bem mais recentemente, não tem esse “compromisso” com o passado distante. Veja aos 8:00, o Billy Khan, lead developer da Id Tech, uma as engines mais escaláveis do mundo (Doom Eternal que o diga). Ele falando abertamente que usam Vulkan no PC, pois querem o “lowest level” possível. A API foi concebida para isso. https://youtu.be/Zw0QEgOLhDs
E isso não é somente API. Xbox usa Windows. Playstation usa FreeBSD. Se Sony e Microsoft construíssem Sistemas Operacionais do zero que sejam 100% dedicados às consolas, certamente terão melhor performance. Mas na prática não compensa. Esses Sistemas tem alterações, mas sempre algo que é construído do zero para um hardware/objetivo específico irá funcionar melhor.
E ainda tem os motores gráficos. A Playground está construindo o motor gráfico FTech Engine X buscando extrair até a última gota do DX12U no Xbox e PC. Fable, Forza Horizon e outros jogos da Xbox Game Studios irão usar. Mas se o jogo faz uso da Unreal Engine 4, já temos mais uma camada de software que não é tãaaoo otimizada ao hardware da consola em questão. Jogos da Sony como Sackboy, Destruction All Stars podem estar em uma API super otimizada para o PS5. Se o motor gráfico é a UE4, já haverá algumas perdas se comparado a um motor dedicado como os da ND.
Então entre o hardware e o que vemos na tela existem várias camadas de software. Ter todas 100% optimizadas é virtualmente impossível. Então cada time que responde por cada camada tenta fazer o melhor que pode diante de decisões.
Muito obrigado pela explicação, Carlos! Aliada aos comentários do Mário, eu tenho agora uma noção melhor da complexidade dos devkits e API do XSX e do PS5. Não imaginei que envolvessem tantas variáveis e trade offs.
Saindo um pouco do mundo dos games, é bastante comum o software “envelhecer” e construírem outros do 0 para substituir. Isso ocorre principalmente quando o software precisa manter compatibilidade com o passado, mas surgem novas demandas que são muito mais avançadas do que o software foi projetado para fazer.
Tomcat por exemplo sempre foi um servidor web bastante popular, construído no final dos anos 90. Na medida que a web foi se transformando e requisitos cada vez mais extremos de escalabilidade foram surgindo, alguns acharam mais fácil construir outros servidores do zero ao invés de “abrir a caixa de pandora” do Tomcat e tentar adaptar. Disso surgiram alternativas como Undertow (https://undertow.io/), para não falar no super popular node.js.
Repare que não estou dizendo que o Tomcat não evolui. A questão é que readaptá-lo para ser tão escalável quanto os servidores modernos como node.js ou undertow envolve uma mudança tão profunda no código-fonte que é mais fácil construir outro do zero.
Indo para o universo de linguagens de programação, Java é uma linguagem que sofre bastante para evoluir, porque precisa manter compatibilidade com um universo gigantesco de aplicações legadas. É por isso que quando vão quebrar compatibilidade, fazem logo nas primeiras versões quando ainda se tem uma massa pequena de clientes (.net 2.0 em relação ao .net 1.1, Angular 2 em relação ao AngularJS, etc.). Então ao invés de sofrerem em tentar deixar Java tão moderno quanto C# ou outras linguagens mais novas, preferem propor novas linguagens de programação rodando na mesma máquina virtual, mas ainda sem compromisso com compatibilidade. E claro, uma linguagem bem mais nova que usufrui de técnicas modernas na sua concepção. Exemplos: Kotlin, Scala.
No mundo dos sistemas operacionais, o próprio kernel do Windows já precisou ser quase reescrito por inteiro em certas ocasiões, e até quebrando compatibilidade com instruções 16 bits do DOS por exemplo. Não tem saída, para evoluir precisa deixar algumas coisas para trás.
Voltando para os games, eu acredito que DirectX passa sim por algumas profundas mudanças estruturais, como ocorreu do DX11 para o DX12. E quando citei a diferença para Vulkan, também não estamos falando de absurdos. Vulkan no geral é mais performático, mas nunca vi nada tão significativo. Talvez seja uma diferença tolerável que permita a Microsoft não criar novas dores de cabeça construindo outra API do zero e precisando suportar uma nova API e todo o legado gigantesco do DirectX.
Não sou programador, mas percebo o quanto isso é problemático. Por um lado, remendar códigos antigos pode ser muito mais trabalhoso e menos eficiente/ter menos potencial que escrever outro do zero, mas por outro, quando se tem um grande legado fica muito difícil abandonar a compatibilidade com as versões anteriores. Se a MS lançasse uma nova API no lugar da DirectX, para um novo Windows e sem compatibilidade com as DX anteriores, seria um desastre sem precedentes para os PC gamers, porque precisariam de outra versão do windows e da API para jogar os jogos antigos. Isso acontece bastante com o Android e é uma pena.
Infelizmente sim… Sinceramente eu nunca pensei que se conseguisse um API de baixo nível tão genérico como o DX12, e nesse aspeto temos de congratular a Microsoft (E a Vulkan foundation pela adaptação do Mantle). Mas o suporte global tem trade offs, e nesse sentido a Xbox tinha uma versão mais dedicada do API, e ferramentas dedicadas. Com o DX12U e o GDK unificado isso perde-se. Ganhas em alcance, perdes em possibilidade de optimização.
Chama-se optimização ao hardware.
Imagina que queres falar com um chines, mas não falas chinês.
O que precisas? De um intérprete!
Esse intermediário simplifica a conversa tornando-se possível, mas abranda o ritmo da mesma.
Na informática esse tipo de situação chama-se uma camada de abstração. Permite ao programador ignorar o hardware, pois ele conversa sempre da mesma forma. No caso do chinês, desde que tenhas o intérprete para ti é irrelevante se ele é chinês se é coreano, ou japonês. A conversa chega sempre, apesar de mais vagarosa.
Ora na informática não há uma layer, há várias seria como a falares com o Coreano o intérprete não falar português, mas apenas Coreano e Ingles. E então precisaria de um outro intérprete Português inglês para poderes falar.
Tu falas nornalmente, para o intérprete que depois fala em inglês para o outro que traduz para coreano. E vice versa.
Esta metodologia permite uma universalidade e uma simplicidade na conversas mas é lenta.
Qual a melhor maneira de acelerar isso? Falando direto com a pessoa.
Só que isso implica saber a língua dele.
E é isso que é um API de baixo nível. Mais complexo, mas que fala directamente ao hardware. Sem as camadas de abstração!
O DirectX 12 é um API de baixo nível mas não completo. Basicamente ele já fala directamente ao hardware, o que quer dizer que é como teres uma conversa de Português para Português. E isso é uma tremenda vantagem…
Mas será que chega?
Imagina que vais conversar com um Português, e te sai um Açoreano, e um Mirandês… Entendes-te com eles?
Pois… Não! Precisavas de conhecer esses dialetos locais também.
É isso que distingue um API como o da PS5 de um DX12 universal.
O DX12 continua a necessitar de layers de abstração para a especificidade. Mas o GNM não… Porque? Porque o hardware é único. Tu sabes especificamente com quem estás a falar… E falas com ele directamente na sua linguagem. A conversa é mais fluida e mais pormenorizada e não há perdas na tradução… No que toca ao hardware tu vais buscar aquele nico extra de performance que lá está porque sabes especificamente que lá está, pois conheces o interveniente. É o chamado baixo nível ao seu máximo…
Essa é a vantagem de um API mais fechado. E quanto mais fechado melhor. A especificidade para o hardware torna o API mais capaz, mais rápido e mais eficiente. Quanto mais abrangente… Menos capaz.
Percebeste agora?
Percebo, obrigado pela explicação extremamente didática, Mário. A minha dúvida agora é: porque o GDK não pode se auto orientar para quando for conversar diretamente com a API do XSX usar a mesma língua e mesmo dialeto/variação linguística?
Cada peça de hardware diferente fala com variações da outra. Não há duas iguais, apesar de poderem haver semelhantes (que é onde o DX12 se baseia).
Optimização ao extremo só com o diálogo específico ao hardware. Quanto mais, pior. Se queres algo comum a todos tens de sacrificar o extremo e ir para o comum. Meter o PC ao barulho, implica um DX12 optimizado ao nível do do PC (com as suas múltiplas configurações), mas não ao nível que seria possível se ele fosse específico da consola.
Basicamente estás a programar para um sistema PC com mais duas combinações de hardware.
Com certeza… A SX era pra estar correr melhor que o PS5 a maioria esmagadora dos jogos novos crossgen, pois com motores gráficos a não tirar tudo dos novos consoles o SX se valeria de mais força bruta.
Só que aí tem uma questão: E os gargalos que parecem muito presentes no SX em vários jogos? Se resolveriam se o SS não existisse? O paralelismo se sobressairia em relação a velocidade, mesmo com gargalos aparentes?
Mais uma questão: Se já perde na maioria dos multis, como o SX vai estar depois de motores totalmente adaptados para i/o do ps5? A Unreal 5 estará e nenhuma outra produtora vai querer ficar com seus motores desatualizados pro resto da vida… A Microsoft claramente não pensou no bem do Xbox e em quem vai comprá-lo. Fez um SX pensando mais em atender servidor e paralelo a ele uma âncora a preço desproporcional pelo que entrega.
é só olhar o padrão do RDNA2
PS5 e radeon 6×00 tudo com clock de 2.2 até 2.5Ghz, inclusive a 6700XT com 40CUs é 2.5GHz, que seria “a GPU do PS5”, ou seja, o PS5 é o padrão de GPU de console, a MID “cortada” com 36CUs de 40 e 2.2ghz de 2.5ghz
e o xbox com 1.8GHz
é obvio que ai tem algum problema, o xbox tem downclock.
Teoricamente o que dizes é certo.
A questão é que o CPU da X é apenas 2.8% melhor que o da PS5… O que para todos os efeitos não é nada.
O GPU é 18% superior… e nem esses 18% se constatam pelas perdas trazidas pela perda inerente ao maior processamento paralelo, onde o que vês, quando vês, é 10%. Mas depois há casos onde os motores tiram mais partido da velocidade do que do paralelismo, e onde a PS5 bate a X.
Logo não sei de onde tiraste essa conclusão. Aliás basta veres o que tem sucedido com os jogos lançados, para saberes que o que digo é efetivamente assim!
Mas motores não adaptados vão tirar mais proveito de velocidade que paralelismo? Não é o inverso? Quanto mais poder bruto em jogos com motores não adaptados, melhor? Ainda mais que era impensável velocidades de relógio da ps5 até pouco mais de 1 anos atrás. Não creio que os motores estavam preparados para tirar mais partido de velocidade em detrimento de paralelismo. O que pode ter são outros limitadores no SX, como mais gargalos.
No PC o paralelismo é mais adequado que a velocidade. Qualquer análise te diz isso. Há ganhos com os dois, mas mais com o paralelismo.
Mas no PC o que fazes é pegar no mesmo código e correr em GPUs diferentes. Nas consolas não! Nas consolas os jogos passam pelos compiladores de cada consola, que vai tirar partido das capacidades de cada uma ao máximo. Depois vai depender da adaptação dos motores. Os que ganharem por processar mais rápido ganham na PS5, os que ganharem por processar mais em paralelo, ganham na X.
Sabes que eu não duvido que o XSS possa sumir do mapa até a metade da geração assim como a MS fez com o One fat.
Em 6 meses de vida o XSS já entrou em promoção. Já que os iluminados afirmam que o Brasil é o mercado ideal para ele então que mandem o stock para cá, duvido muito que mude a situação visto que tem gente a pagar o dobro do preço oficial para ter um PS5.
Fora os que estão encalhados nessas OLX da vida. ESSA XSS é um barrete de todo o tamanho. SSD pequeno para os padrões atuais, conjunto de construção de hardware todo uma porcaria onde não conseguiram fazer ao menos um equilíbrio perfeito, não tem drive, está limitada a compras só através de Internet e ainda a quem diga que essa é a consola do custo benefício, para quem só assina game pass até pode ser vantajoso, más tirando isso é uma consola que da sinal em algum momento ser abandonada, e antes que digam que não é só olhar o wii u, se juntamos que a própria xbox já nem jogo vende, eu se fosse dev começaria a pensar se valerá a pena continuar a fazer jogo para a marca xbox, e se continuar só ia fazer para o XsX para não ter tanta dor de cabeça…
Quem sou eu para julgar a Microsoft, mas penso que dava sim para entregarem um pouco mais no Series S; talvez nem precisassem gastar mais. O Series S é muito pequeno; talvez se aproveitassem a carcaça do One S All Digital (já economizaria com P&D) com pequenas diferenças, talvez uma versão preta. Com isso ganhariam espaço, advindo com um cooler maior de $1 ou $2 dólares a mais, e uma gpu se não maior, pelo menos com velocidade mais alta, talvez a mesma do Series X; iria jogar o console para 4.68 TF. Uma outra coisa é a bizarrice da memória assíncrona no Series S, bem pior que no Series X. Os 10GB com 160bits dariam 280 Gb.s, ficando bem mais interessante e com um gargalo um pouco menor. Sei que não é tão “simples assim”, pois sou leigo, mas não vejo o custo aumentando tanto do atual com essas modificações.
O problema é que o target da Microsoft eram os 299 dólares. Sem 1 centavo a mais. O objetivo da empresa é: “olha, você não precisa pagar caro em um console para se tornar assinante dos nossos serviços. Estamos te dando uma opção mais acessível”. Não estou aqui a julgar se é certo ou errado, apenas relatando o que penso ser a visão da empresa.
Com certeza Jason Ronald e sua equipe tinham diversas opções que deixariam Xbox Series X e S muito mais potentes do que as especificações finais. Mas no final das contas tudo esbarra no teto de 499 e 299 dólares, e o quanto a Microsoft está disposta a subsidiar por unidade vendida. O raciocínio com a Sony não é diferente, no final tudo se resume a ser o mais criativo possível em custo x performance para entregar um equipamento acessível no mercado.
É muito hate em cima do coitado do Series S rss..
Eu jamais compraria um mas eu não vejo motivo pra bater tanto nele como acontece aqui.
É uma opção muito interessante pra NextGen a baixo custo sim é inegavel juntando com o Gamepass então custo beneficio excelente.
Eu quero ver quando lançar o PS5 Pro se vão falar que é inutil também kkk
Repito… desde quando abordar uma realidade é bater? Preferias que que não se falasse a ver se passava?
Quanto à PS5 Pro, eu preocupava-me é onde é que ficaria a sS caso ele fosse lançado e a PS5 e a X tivessem de passar para 1080p.
Mas pessoalmente, dado que os jogos atuais estão longe de explorar as novas consolas, e se consegue tão bem re-escalar para 4K, havendo suporte à geração anterior pela dificuldade na produção, não vejo uma Pro tão cedo a ser pensada.
Mostrar os fatos, desenhar como as coisas são agora é bater? Bem vindo a realidade, amigo.
E quanto ao custo benefício, é o pior dentre os novos consoles. Ele deveria custar menos da metade do PS5 digital edition para se poder falar em custo x benefício. Está engolindo o marketing da Microsoft? Não é possível que você olhe pro serviço para justificar o valor do hardware, que é extremamente desproporcional em relação aos outros.
Caso se concretize um PS5 Pro, estamos a falar de situações bastante diferentes.
A discussão em torno do Xbox Series S não é sobre existir um novo SKU, mas sim sobre jogar o menor denominador comum desta geração para baixo. Se surgir um PS5 Pro, o menor denominador comum continuará sendo o PS5. Se surgir um Xbox Series X Pro, o menor denominador comum continuará sendo o Xbox Series S.
Em 2013 surgiram PS4 e Xbox One, com avanços significativos em GPU e RAM relação à geração PS3 e Xbox 360. Isso caracterizou a transição da sétima para a oitava geração. Os consoles premium Xbox One X e PS4 Pro são meramente um upgrade visual, com o menor denominador comum estabelecido em 2013 para toda a oitava geração.
Se for usar a mesma lógica, é como se PS5 e Xbox Series S fossem os consoles de nona geração, e o Xbox Series X fosse o console premium lançado antecipadamente. Então PS5 e Xbox Series S são os menores denominadores comuns. O problema é que o avanço do PS5 em relação ao PS4 é significativo em todos os aspectos. O mesmo já não podemos dizer do Xbox Series S em relação ao Xbox One, principalmente em RAM e GPU.
Eu sei que muitos usarão outro raciocínio (ah, o Xbox Series S substitui o Xbox One S e o Xbox Series X substitui o Xbox One X). Mas para quem realmente se importa com o formato geracional de consolas, tudo funciona como eu disse acima. Só que como eu respondi ao Netto acima, penso que ocorrerá o efeito inverso, isto é, como a consola premium da Microsoft foi antecipada, e está em paridade com a consola da Sony, as duas serão as plataformas-base, e o Xbox Series S receberá suas devidas adaptações. O quão “custoso” $$$ será isso, só o tempo e os jogos true next-gen irão dizer.
Isso aqui também é um problema, as pessoas tem alguma dificuldade em aceitar a realidade e eu não consigo entender o porquê.
Vejam este comentário, nosso colega começa dizendo que JAMAIS compraria está opção que para ele porprio é MUITO INTERESSANTE, meio contraditório não é hehehe.
Além disso, o último parágrafo dele faz um paralelo a um possível lançamento futuro de um PS5 Pro, uma versão bem mais potente do PS5 a qual temos agora, um caso totalmente diferente do XSS kkk.
A paixão por marca as vezes faz as pessoas não raciocínar como se deve.
Não entendi qual seria a contradição em admitir que algo é interessante para o público em geral, mas não é do seu interesse particular. A discussão do PS5 Pro e consoles de meia geração é válida e interessante, mas não do modo como ele expôs.
Não vê contradição? Falar que é bom o que você não tem interesse?
Tá igual um Youtuber brasileiro aqui, que defende Xbox SX toda horas fala de FPS boost, de jogos que vão vir etc… Aí numa live dias atrás quando questionado porque ele não comprou o SX até hoje ele solta: Pra que vou comprar o SX agora, o console nem jogos next gen tem ainda?
Ou seja, pimenta no olho dos outros é refresco, né, amigão?!!
Sim, não vejo como isso pode ser contraditório. Por exemplo, posso dizer que uma Apple TV é interessante para quem está no “ecossistema” da Apple, mas o mesmo tempo dizer que é algo que eu não tenho o menor interesse em particular. Ou então dizer que banana faz bem para a saúde de todos, mas não gostar de banana.
No caso do Youtuber até pode ser que sim, a depender de como ele se posicionava (por exemplo, dizendo que não precisa de jogos novos, porque já existe a retro com o fps boost), mas não necessariamente é contraditório. Acho que precisas se afastar de ambientes de fanboys e flame war, não fazem bem a ninguém. Nem eu que prefiro Xbox gasto meu tempo assistindo ou lendo mídias fanboys ou flagrantemente tendenciosas para o lado do Xbox.
Não amigo. Ele andava hypando jogos que serão lançados no SX e que nem se sabe de data. Falando maravilhas que o SX pode fazer e ignorando completamente que nos multis o ps5 ainda anda com vantagem. Então sim, é um baita hipócrita hypando o que não tem e falando de jogos que não existem e de poder que até hoje não se fez valer frente ao rival. Entende como funciona a coisa? Falar que é excelente custo x benefício sendo que é o pior custo X benefício e para isso justificar com retro e serviço não é bem o caminho, né?!!
Tenho uma pessoa na família que adquiriu um Series S, joguei nele o Cyberpunk e o Resident Village, não achei esse desastre todo que pintam, se ele vai atrapalhar ou não, só o tempo dirá, já ouvi desenvolvedor dizer que sim e desenvolvedor dizer que não, vamos aguardar
Qual desenvolvedor que diz que não?
Teve um Dev de Battlefield disse que não era um problema
Opa, então estamos próximos da prova real! UM Dev Multi falou isso e seu jogo será lançado em breve para os consoles. Vamos ver até onde essa narrativa que não atrapalha vai dar e onde vai estar o desempenho do SS.
E não é… Desde que a paridade não exista ou limites o jogo a algo que caiba nas especificações da S.
Teve também os desenvolvedores do Warhammer, mas claro, também teve os que disseram que seria um problema, vamos aguardar os jogos verdadeiramente next gen rodando nele, mas eu acredito que ainda demore um pouco, a EA já disse que seus jogos serão cross gen até março 2022, da Microsoft acredito que só pro final do ano que vem, talvez alguma third, sei lá
Início de geração sim, está tudo certo.
Estou no aguardo é de ver os jogos multiplataforma que de fato são next-gen.
Na geração Ps4/Xone, muitos falaram que o primeiro jogo multiplataforma digno desta menção honrosa “true next-gen” foi The Witcher 3 lançado em 2015.
Então será interessante ver como as consolas irão se comportar no “The Witcher 3” desta geração.
acho que vai ser o proximo BF
o more law is dead, que diz que as fontes dele estão na DICE, falou que o proximo BF vai tirar tudo que pode da nova geração e principalmente do PS5.
Já anunciaram para a geração passada, mas se for um PORT terceirizado… igual o BF4 foi no lançamento do PS4 e xone.
Eu acho que faz sentido o BF ser nova geração da Raiz, seria um diferencial para o COD.
pode ser que seja o primeiro multi a rodar com somente os ativos que estão na tela na RAM e fazendo streaming conforme gira a camera igual o Cerny falou e R&C vai fazer.
ia ser muito engraçado as texturas bem melhores no PS5 e a trolha reversa pegando o alex bukaka no seu mustar raiçe (sim, vc tem PC, o alex tem mustard raiçe, pq ele já disse que não joga jogos, joga PC) e ele fazendo mimimi “ain, no meu PC precisa de 64GB de RAM para ter as mesmas texturas desse lixo do PS5, mimimimi jogo mal feito não aproveita o meu PC mimimi”
Então Carlos, foi o que eu disse, vamos aguardar, só o tempo dirá, no momento achei ok o desempenho nos jogos que joguei nele, apesar de também não gostar da idéia desse console, acho cedo pra dizer que ele irá atrapalhar os consoles mais potentes
Concordo Fernando.
Sr. Mario, em sua opinião, o que poderia salvar o SS?
Paulo, o S não está em risco. O que vai acontecer no futuro é ele ficar cada vez mais desfasado da X. Agora o facto de ele existir implica limites ao que a X pode fazer. Um jogo de 12 Tflops a 1080p sem RT, que seria um portento gráfico, está fora de hipótese pois tens de correr o mesmo na S. E então o que vais ter são 4K, RT e mais detalhe gráfico na X e 1080p, sem RT e menor detalhe na S.
Mas isso não será já. Para já os jogos estão a ser pensados para 5 GB de RAM. O problema vai acontecer quando eles forem pensados para 13.5 GB…
Mas a S vai continuar a receber todos os jogos. Ela estará presente na nova geração. Mas com uma qualidade que face às outras será bastante diferente.
O Returnal corre a 1080p no PS5.
Se tivesse q correr no Xbox com o SS como ficaria?
Aí já temos um exemplo prático.
Talvez em 480p (bem vindo a 1990)
Não precisar ser especialista neste campo para chegar conclusão que as limitações de memória são aspectos físicos: (Que podem ser suavizado com software de performance, mas nunca eliminados.
Neste sentido SS já apresenta gargalos de desempenho em jogos cross gen e também retro ( Limitada ao one s).. A largura de banda por ser muito limitada acaba por afetar aspectos como qualidade de texturas e numero de objetos na tela.
Ademais comparação com consoles de meia geração não faz sentido algum!
Desenvolvedores tem como base ps4 & xbox one. Inclusive os jogos são desenvolvidos levando em conta limitação de memória dos consoles base, apenas são portados para consoles de meia geração aumentando resolução e parcos casos FPS.
Consoles de meia geração são consoles sub utilizados.
Principalmente xbox one X.
Bench marks já detonaram a disparidade.
Sofrendo para rodar jogos cross gen com quedas de fps substanciais.
E resolução também a quem do que marketing prometido.
Ademais taxas de FPS em jogos cross gen atingem taxas mais estáveis em jogos da geração passada, devido aosalto de geração do processador ser brutal. ( Força bruta)
Não observo melhora em desempenho quando qualidade da texturas aumentar para jogos next gen; neste aspecto: quando largura de banda for exigida a texturas vão ser capadas.
Nesse início de geração, apesar de algumas performances sofríveis (que me pareceram mais falta de otimização), não vi nenhum indício de que o XSS poderia ser uma âncora, porque os jogos certamente não seriam melhores se ele não existisse e também porque as devs parecem ter usado o PS5 e XSX como base (claro, respeitando o menor denominador comum), adequando os jogos a ele. Aguardemos os multis next gen e as próximas análises dos devs.
Não mesmo, mas você viu ele entregar o prometido pela própria Microsoft oficialmente? 1440p/120/raytracing? Ou pelo menos 1440p/60/Ray tracing?
Quando a MS prometeu isso? Até onde me recordo (e até pesquisei na página oficial dele), o prometido é 1440p e até 120 fps, o que seriam resoluções e framerate máximos, mas não diz que isso seria simultaneamente (muito menos com RT ativado). E me parece que ele tem entregado de forma consistente ao menos 1440p 30fps e 1080p 60 fps ou quando muito 120 fps. Ela também diz que ele é capaz de RT, o que me parece ser verdade. Não vi promessas não cumpridas dessa vez.
Então tá bom né… se você acha que estampar ao lado do console isso não é enganar, blza. Vamos ver daqui 2 anos como vai estar, se já no início roda games em 900p né?!!
As caixas podem sim serem “misleading” e enganar o consumidor desavisado, mas isso está longe de ser uma promessa da empresa e nesse caso, estaria todo mundo errado, não seria um feito só do XSS. Me parece que a caixa do PS5 (nunca vi uma caixa pessoalmente) tem “8K” na frente e a caixa do XSX tem “4k120fps”. A questão do armazenamento também, já que na prática o armazenamento utilizável é mais de 100 GB menor do que o que está escrito na caixa.
Nada disso é “misleading”. A S pode fazer 1440p, pode fazer RT e pode fazer 120 fps. Até pode fazer os três em conjunto.
O que não quer dizer que com a qualidade dos jogos Next gen isso alguma vez aconteça, mas tecnicamente… É possível!
Neste início de geração estás a levar com jogos desenvolvidos para a geração anterior e com melhorias. Como sempre acontece no início de uma geração.
Obrigado Mário por este artigo.
Gosto deste tipo de artigos em que, com os teus profundos conhecimentos, consegues nos esclarecer simulando com dados credíveis como as coisas poderão acontecer no futuro com as novas consolas e principalmente com a Ss.
Fica claro que a consola deveria ser melhor escalada e que mais cedo ou mais tarde ela será mais negligenciada quando os jogos puramente de nova geração começarem a aparecer, não há volta a dar.
Não digo que ela deixará de receber os jogos, mas eles serão muito inferiores a nível dos detalhes, resoluções e performance.
Mas lá está serão os mesmos jogos, multi e exclusivos Xbox.
Nos jogos multi é onde ela limitará tanto a Sx como a PS5.
Nos exclusivo Xbox impedirá a Sx de ir mais longe.
Portanto os exclusivos da MS dificilmente terão maior qualidade gráfica que os da Sony a menos que a Ss seja deixada de lado, pois a limitação da PS5 está nos seus componentes e não numa consola inferior que terá suportar tudo aquilo que ela se propuser fazer.
Há uma situação que não levei em conta no artigo que pode ajudar a alterar a situação um bocado a favor da S. O Smart Delivery!
Eventualmente a troca de assets 4k por assets 1080p pode ajudar no desfasamento de memória, mas tal obriga a uma ligação internet.
Seja como for, pode ajudar mais um pouco aqui. Isto apesar que na diferença de RAM entre os 4K e os 1080p temos 1.5 GB de diferença que tem de ser com alguma coisa. Ora a memória video calcula-se multiplicando a resolução horizontal pela vertical, por 32, dividindo por 8.
Assim a memória RAM para 1080p são 1920×1080=2073600.
2073600×32/8=8294400 bytes
Dividindo duas vezes por 1024 para passar a KB e a MB temos então 7.91015625 megabytes
A 4K temos 3840×2160=8294400
8294400×32/8=2123366400 bytes ou 16 722,580645161.
São 16.7 MB… Uma ridicularia face a 1.5 GB, logo já tem de haver aqui assets a 4K.
É uma pena que os jogos multiplataforma serão todos afetados. É uma pena que os exclusivos xbox terão de ser nivelados por baixo. Já sabemos quais serão as experiências reais de nova geração: exclusivos do PS5. Ou seja, se já houve uma diferença gritante na geração passada em termos de qualidade, de jogos como the last of us ii e uncharted 4 quando comparados ao que a concorrência tinha a oferecer, essa diferença nessa geração será colossal. Tomara que a Sony foque logo em jogos feitos a tirar todo potencial do PS5 e sem cross gen porque isso meus amigos, vai vender muito console da Sony.
Na realidade pode ser que não seja tão chocante. A realidade que coloco no artigo prende-se com a paridade. Mas cortes na SX podem permitir explorar ambas as consolas ao máximo. Eventualmente poderão aparecer jogos que náo suportem a S ou a suportem apenas por Xcloud.
Provavelmente a Xcloud é a solução da Microsoft para esta questão.
Infelizmente quando os jogos multiplataforma passarem só a estar na cross gen. (Ps5, xbox SX e Xbox S), vamos ter cortes.
Pois, o jogo terá que ter como ponto de partida estás 3 consolas!
Enquanto nos exclusivos da Microsoft o salto poderá não ser tão visivel devido a âncora da xbox S, o que tal não acontece na Ps5.
Creio que querias dizer Next gen. Porque cross é quando abrange duas gerações.
Nossa ultimamente estou parecendo um caixista, de tanto que tenho que defender certas atitudes da Microsoft nós fóruns. 😂
Mas vamos lá…
Imaginem um pai que não entende nada de games e tem dois filhos, um de 9 anos outro de 7 anos.
Um dia os meninos começam a pedir um console pra jogar, e o pai diz que vai comprar um assim que possível porque o orçamento do lar está apertado.
Um dia esse pai vai numa loja comprar o console para os pequenos, e chegando lá se depara com o seguinte cenário:
*PS5 500 dólares;
*PS5 D 450 dólares;
*XSX 500 dólares;
*XSS 300 dólares.
O pai olha o preço dos jogos a 70 dólares cada, e já começa a coçar a cabeça…
Chega um vendedor e lhe explica como funcionam a live Gold, a PSN, o PS Now e o Game Pass.
Vocês acham que esse pai vai ficar horas se inteirando do assunto, até chegar numa profundidade em que um console limita o outro por questões de hardware?
Claro que não!!!
Alguém focou nesse perfil de consumidor, que gasta com games mesmo sem saber realmente do que se trata.
E após as explicações do vendedor, qual console vocês acham que esse pai vai levar pra casa?
A pesquisa de mercado da Microsoft foi bem feita, pois o XSS é um console para leigos que querem gastar o menos possível com games.
Para o exemplo que vc trouxe, um pai com orçamento limitado com dois filhos a melhor opção seria One S, muito mais barato que o XSS e como praticamente os mesmos jogos. Tenho absoluta certeza que as crianças não vão ligar do jogo está rodando a 30fps e 900p.
Comprar o XSS nos estados unidos por 299,00 quando se tem opção muito melhor a 399,00 não me parece algo razoável.
Edit: Agora que percebi que vc pos o preço do PS5 DE a 450, o valor divulgado e vendido lá é 399 para essa versão
Eu errei sobre o preço do PS5 D, mas agora não posso mais corrigir o post. Valew ✌🏼.
Nessa situação hipotética aí eu não considerei a geração anterior. 👍🏼
Coitado dos filhos do pai que pegar o One S em vez do XSS. Além de custarem o mesmo preço sugerido, pagando quando muito 50 dólares a menos, vão ficar presos na geração passada. O XSS é muito melhor custo benefício que qualquer console da geração passada.
Isso pode acontecer, mas o cenário mais comum que eu costumo ver é um pouco diferente.
As crianças são bastante influenciadas pelo videogame que os coleguinhas possuem. E também vejo muita gente decidir qual videogame comprar por causa de jogos específicos como God of War, Super Mario, etc. Diante dessa situação, o pai vai comprar o que as crianças pedirem.
Teve um amigo meu que na década de 90 pediu pro pai dele um clone de nintendinho.
O pai comprou um Mega Drive e disse, “já comprei o mais moderno, pra você não né pedir outro daqui dois anos”.
Isso também acontece, mas é raro.
😂✌🏼
Oh Xará você tem razão.
Inclusive aqui no Brasil a meninada na faixa de 10 a 18 anos tem preferência de jogar online pelo Xbox, e isso acaba sim por influenciar uma possível compra.
Desconheço essa informação específica que você colocou sobre preferência da meninada. Você tem alguma fonte à respeito?
O que conheço de pesquisa é essa da Game Brasil do ano passado dizendo que o PS4 é o console mais popular por aqui. Link: https://www.theenemy.com.br/playstation/playstation-4-console-mais-popular-pesquisa-game-brasil-2020 . Mas até 2018 se não me engano o Xbox 360 ainda era o mais popular.
Existem muitas variáveis, mas esse é sim um perfil possível dentre muitos que o XSS pode atender. O XSS é um ótimo projeto em termos de design e custo benefício, acho muito válido como uma opção aos consumidores. Mas, por outro lado, também acho válida a preocupação que se tem em relação às capacidades dele. Se ele tivesse, digamos 16 GB de RAM e 6 TF, mantendo todo o resto o mesmo, ninguém teria motivo para qualquer preocupação.
Que miúdo pede ao pai uma consola? Só se for aí, pois aqui eles pedem uma PlayStation ou uma Xbox.
O Pai pode ser mal informado, mas os filhos sabem o que querem.
o sobrinho tem um xbox one S.
estava bem triste pq não ia poder jogar spiderman..
vive vendo filmes e séries da Marvel e o unico video game que presta da Marvel esta somente no playstation…
não imagino nenhuma criança pedindo “console” e não “spiderman da Marvel”
mario, pegaram possivelmente um jornalista astroturfing…
onde eu posto para o pessoal? pode ser aqui nos comentários?
Foi o jornalista da IGN? eu postei o twitter dele na materia do gamepass. Ele disse que chegou a jogar 180 jogos mas nem jogou nada nao é?
isso.
primeiro foi o twuitte de “e o gamepass? PS5 não tem jogos e tá pegando poeira aqui, e se tem jogo não vale pq é 70 USD jogo LITERALMENTE todo o dia no xbox” um dia depois das previas do R&C
Já achei muita coincidência
Depois apareceu print com o link com 5 min de diferença de outro cara da IGN falando basicamente o mesmo “e o gamepass?”
ai já tinha certeza.
ai apareceu print da GT do cara ai da IGN que não ligava o Xbox a duas semanas.
procuraram a ID da PSN, toda trancada.
hoje ele já trancou a GT dele.
tenho todos os prints aqui.
A MS não podia no outro dia começar a falar “e o gamepass?” e muito menos começar a arrotar “meu PS5 tá pegando poeira” e “PS5 não tem jogos, e se tiver são 70 USD” pq obviamente iria ser a chacota da internet.
Isso ai é para mostrar como a MS que cria as narrativas para os fanboys… fanboys do xbox iam sair pela internet arrotando:
“comprei PS5 e ta pegando poeira não tem jogos, jogo todo dia no gamepass”
alguém respondia dos jogos do PS5
“ain, é 70 USD”
Onde está dito que jogou 180 jogos?
Se for um link, sim
aqui o link do tuite com ele respondendo os prints, os prints para os dois tuites com 5 min de diferença
https://twitter.com/ErrorJustin/status/1392886043892977677
aqui é tuite da sequência com ele falando que “joga literalmente toda a noite”
https://twitter.com/ErrorJustin/status/1392656594253623298
aqui tá o perfil dele na xbox live, duas semanas sem entrar:
https://imgur.com/Zc2pmOr
se vc procurar o perfil dele na PSN e Live, já estão privados.
Sabe que mudei de ideia? isso ai é muita burrice para ser coisa da MS pagando.
Tá mais com cara de dois fanboys do xbox mentindo na internet para “equilibrar” as coisas para o lado do xbox depois das prévias do R&C
Se fosse a MS pagando, ela já ia ter mandando os caras fecharem a GT antes do tuite… e também mandaria cada um deles fazer em um dia diferente.
se aplicar a navalha de occam, são só dois fanboys não muito inteligentes do xbox “tentando equilibrar as coisas” mentindo na internet do que uma jogada mais complexa da MS pagando jornalista para tuitar coisas “legais sobre o xbox”
Se bem que o xbox já foi condenado pelo FTC por fazer exatamente isso…
Só tive tempo de comentar agora, mas esse é o mesmo pensamento que tenho.
Aqui no Brasil até tem um meme/piada com o PolyStation, que é um console clone do Nintendinho(NES) e que os pais compravam pensando que era um PlayStation, aí quando a criança recebia o presente ficava triste porque recebeu o videogame errado.
Entretanto isso foi um erro de até 10 anos atrás, quem é pai recentemente já deve saber o que é um Xbox e um PlayStation
Se os Desenvolvedores continuarem utilizando o Série S como âncora todos os jogos multiplataforma ficaram limitados em todas as plataformas e o Série S vai limitar também os exclusivos da MS.
Os únicos que estarão realmente livres serão os exclusivos da Sony que podem chegar ao ponto que não vão ter nem graça a comparar com todo o resto.
Caixista não percebe a treta que é esse Série S depois de um console tão bom como o série X.Vai ferrar os multiplataforma e inclusive o Série X que poderia ir muito além em seus exclusivos.
Pra mim o Série S é o pior console da história! Pior até que o Wii e Wiiu pois nesse caso os desenvolvedores tinham escolhas em não colocar eles como base de desenvolvimento.Só que nos contratos da MS o Série S está atrelado ao Série X,a solução é algumas desenvolvedoras ignorarem os consoles da MS e o PS5 receber mais ports únicos.
Eu considero a série S uma aberração na medida em que ela é talvez o menor salto geracional alguma vez existente.
Face ã One X ela até desde a memória e a resolução de trabalho. Nunca antes uma consola melhor tinha sido pior em qualquer parâmetro.
É nesse sentido uma aberração.
Mas a consola tem capacidades para acompanhar a geração. Nem todos os jogos vão explorar as consolas superiores ao máximo, e nem todos vão usar a memória toda, o que pode permitir à S ter bons resultados em muitos jogos. A questão é o que vai acontecer quando as consolas forem exploradas.
Assets diferentes, resoluções diferentes que podem ser problemáticas no caso da X já ter resoluções baixas, ausência de RT, menor nível de detalhes etc.
E isto nem é novidade, pois já logo com jogos de lançamento vimos isto a acontecer.
Nesse sentido a consola não vale o dinheiro que custa. É um pior investimento do que nunca.
Haver quem alguma vez tenha pensado que está consola se bateria lado a lado com a PS5 demonstra uma falta de capacidade de percepção sobre as potencialidades do hardware que chega a ser chocante.
Mais um ótimo artigo, muito bem explicado. Essa situação em relação ao Série S já se percebe desde o início da geração, imagine com vai ficar mais para frente. Talvez isso fará com que os desenvolvedores no final acabem excluindo o Série S e lancem os jogos no PS5, PC e no Serie X. Mas uma curiosidade que surge é em relação ao próximo console da Nintendo. Alguns desses novos jogos vão ser lançados sim nesse futuro console da Nintendo, e muito provavelmente ela vai continuar não investindo em um hardware de ponta. Me parece que o Serie S vai acabar se transformando em uma espécie de “console da Nintendo”, evidentemente sendo da Microsoft. Vai receber alguns jogos, mas os mais avançados vão ficar de fora. Claro que a diferença em relação a Nintendo é que ela tem os seus exclusivos.
Voltando ao assunto do artigo. Se um dos principais programadores da indústria reclama em relação a isso, você sabe que realmente errou. Eles são especialistas em otimização neste setor.
A Microsoft realmente está assumindo um grande risco de iniciar a geração assim com dois consoles, principalmente quando a empresa reconhece que sempre teve prejuízo com esse setor.
E quando você observa, pelo menos em relação ao preço oficial anunciado, que o PS5 digital custa $ 100 mais, o Série S acaba ficando menos atraente.
Mas o problema é como essa diferença de 100 dólares ser traduz em outros países, principalmente o preço sendo influenciado pelo problema da disponibilidade. Os 100 dólares de diferença se transformam em um valor exorbitante.
Rodrigo… Nós aqui apenas falamos de paridade, ou seja, da capacidade da S apresentar os mesmos jogos, com qualidade equivalente, mas em menor resolução que a X.
E isso vemos que não é possível!
Mas isso não impede que a consola possa ter os jogos. Tu viste o The Witcher na Switch, certo? No meio daquele deslavado de pixels que se salva pelo ecrã pequeno, estava lá o jogo! Com luz mudada, profundidade de campo reduzidas texturas cortadas, NPCs reduzidos, resolução super cortada e a alcançar valores do VGA, qualidade de som reduzida, etc. Mas está lá!
Ora se este jogo foi à Switch, mais depressa qualquer jogo da nova geração vai à S. A questão é que vai chegar cortado face à X.
O pior é que ao se suportar a S os jogos tem de ser pensados tendo como base as limitações dessa consola. E isso vai arrastar todas as outras. Se muitos se pouco, vai depender dos cortes. Mas que vai… Vai!
A PS4 vai escapar a isso nos jogos exclusivos, que podem libertar a potência toda da consola sem se preocuparem com isso.
Mas você acredita Mário que o Serie S vai ter todo esse poder para influenciar dessa maneira o desenvolvimento dos jogos? Será que, pelo menos nos jogos mais avançados, o Serie S não vai ser excluído do lançamento, no caso só o Serie X recebendo esses jogos específicos?
Por isso eu citei o exemplo do Nintendo Switch. Ele não arrasta a qualidade dos jogos dessa geração para baixo, simplesmente não recebe esses jogos. Fica de fora de muitos lançamentos. Tem o caso dos jogos que receberam a conversão, como o The Witcher 3, mas estúdios inteiros foram mobilizados para fazer a conversão. Compesou porque o Switch vende muito. Provavelmente o Serie S não vai receber esse tratamento. Por isso eu acredito que os jogos mais modernos, apenas o Serie X vai receber eles. Só se de repente a política da Microsoft proibir de fazer isso. Mas eu acho que eles não vão impedir isso.
E tem ainda o caso do PC, por exemplo a pesquisa de hardware e software do Steam atual revela que a maioria dos PCs que utilizam o Steam estão equipados com 16GB de RAM, e quase 50% das GPUs tem entre 6 e 8GB de VRAM.
Ou seja muito provavelmente isso revela que o Serie S vai virar uma espécie de “Nintendo Switch da Microsoft”, não vai prejudicar a evolução da geração como um todo porque vai acabar ficando de fora de muitos lançamentos. Obviamente que eu não sei se é isso que vai acontecer exatamente, é apenas dedução minha. Estou apenas debatendo sobre esse assunto.
Sabes Rodrigo… Eu queria acreditar que as pessoas que compraram consolas levaram para casa aquilo que durante mais de 50 anos definiu uma consola. Um sistema que dura uma geração e que tem suporte, havendo igualdade nesse suporte e na qualidade fornecida igual para todos.
Eu fui contra as consolas de meio de geração por quebrarem esse paradigma. Mas ao menos as diferenças ficaram contidas por políticas e elas foram poucas.
Mas uma consola ficar sem suporte a alguns jogos. Eu nem quero acreditar nisso. Porque se isso acontece não tens nenhuma consola. Tens PCs da Microsoft adaptados para jogos!
A S nasceu com o nome Xbox series e tem ser tratada como tal, tendo suporte enquanto as outras consolas da mesma geração o tiverem.
O grande problema disso é que a SS não vai atrapalhar apenas a SX, mas também o PS5, que não tem nada a ver com isso. Uma geração inteira com uma âncora por causa da Microsoft.
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