A culpa é das inúmeras cheats no PC que estragam o jogo a todos.
Sinceramente recorda-me de alguns artigos escritos à algum tempo atrás onde defendia a Sony por colocar sérias restrições no Cross Play.
Já do outro lado, apareciam defensores da Microsoft e da sua política de Cross Play para tudo, alegando que queriam jogar com os seus amigos no PC, e em que acusavam a Sony, ao colocar reticencias à situação, de ser anti consumidor pela sua posição mais intransigente.
Ora o que aconteceu é que a Sony, tal como todos os outros, avançou com o Cross Play. A diferença é que para aderir e permitir o Cross Play na sua consola a Sony exigiu que todos os jogos que suportassem Cross Play, tivessem na consola a opção para o desativar.
Já do lado da Microsoft a coisa não foi assim. O Cross Play com o PC era defendido como a melhor maravilha do mundo (isto apesar de até à altura a Microsoft nunca o ter suportado, ao contrário da Sony e Nintendo), tendo a empresa avançado imediatamente com ele. E tudo o que era mau e que advinha dessa plataforma, como as cheats e o facto de o jogo com teclado e rato oferecer uma rapidez de resposta maior… era ignorado.
Ou melhor… até nem era, porque Phil Spencer veio referir:
Nunca forçarei ninguém nos nossos jogos que jogue com um controlador ou um rato ou um teclado a jogar com alguém com um tipo de controlador diferente.
Uma frase bastante lógica pois já em 2016 Phil Spencer tinha dito:
A rotação por rato e teclado é muito superior à do controlador. Sabemos disso. Perderás.
Mas no entanto… o Cross Play avançou entre a consola e o PC… e na Xbox não existe a opção dentro dos jogos para que ele seja desativado.
O que vemos agora é que os possuidores de Xbox estão cada vez mais frustrados de jogar contra o PC, o que se percebe pelo número e intensidade crescente do tom das queixas. E estão desesperados por conseguir fugir dos cheaters que assolam essas máquinas.
Por exemplo, no Call of Duty: Warzone ou no Halo Infinite os jogadores Xbox são forçados a jogar contra os jogadores PC numa série de Playlists. E com o número crescente de cheats e cheaters nestes jogos as pessoas querem que os jogos possuam uma opção para sair do Crossplay.
Mas até agora… ninguém os ouviu.
O grande problema dos dois jogos de cima é o serem gratuitos. Pelo que um hacker que seja banido pode descarregar de novo o jogo e criar uma nova conta. E se no Warzone para a Xbox, tal como na versão Playstation, há uma opção para desligar o Crossplay, a realidade é que ela apenas funciona na consola da Sony. Na Xbox quando se tenta jogar com o Cross play desativado, o jogo solicita que a opção seja novamente ligada, não deixando avançar sem que isso aconteça.
O curioso de tudo isto é que este não é um problema apenas nos jogos de terceiros. E aparece tambem nos jogos first party, onde o forçar do Cross Play em Halo Infinite vai contra o que Phil Spencer defendia de não colocar ninguém com um controlador contra alguém de teclado e rato. A grande questão é que agora o suporte ao PC é oficial, e o PC considerado parte da plataforma Xbox, pelo que separar os dois, apesar de possível… é um claro passo atrás nesta unificação preconizada pela Microsoft.
Infelizmente a história repete-se… as empresas ditam, e as pessoas, sem pensar nas consequências, vão atrás. Depois as pessoas caem na real, e as empresas fazem tudo o que podem para não terem de recuar, começando o já velho braço de ferro acompanhado de milhares de queixas. Até que um dia, porque tal já os está a afetar, a empresa ouve… e passam a imagem de pro consumidor.
Oh história velha…
Concordo que o cross play deveria ser opcional. Joguei bastante csgo até o ano retrasado conseguindo chegar no global, é um jogo que gosto mas infelizmente cheaters estragaram a experiência, tinha época que ficava 2-3 horas por dia jogando e raramente não encontrava cheaters em algum momento.
Mas acho que além dos cheaters, jogar no pc traz vantagens inerentes que o console não tem como, além do mouse e teclado de precisão dito no artigo, a questão de fps e monitores 120 Hz+ dá uma vantagem absurda, a escolha de resolução de tela podendo esticar o alvo horizontalmente e a possibilidade de um maior FOV em monitores customizados e option in-game pode ser decisivo no x1.
E são essas diferenças que tornam o PC uma máquina inadequada para o Cross Play, da mesma forma que um controlador tem enormes vantagens face a um ecrã tatil.
O Phil Spencer referiu que reconhecia o que acabas de dizer… mas nem por isso deixou de sujeitar os jogadores Xbox às vantagens do PC, com um jogo First Party criado sob sua alçada.
Valha-nos que a Sony não aderiu enquanto quem pretendia o Cross Play não implementou uma forma de isso poder ser desativado nas suas consolas, pelo que pelo menos os jogadores de uma das consolas não tem de gramar com esse tormento.
Eu joguei UT semi profissional até 2005… Já na altura deixei de jogar por causa das cheats. É aliás um dos motivos porque, mesmo tendo um excelente PC, não jogo muito nele. O competitivo e as cheats não dão para mim!
Você está coberto de razão, e mesmo nos consoles, se não se nivelar por baixo as características num multiplayer pode haver injustiças, sobretudo pq é possível termos jogos a 60fps VS 120fps, ou imagino que sejam possíveis até 30fps vs 120fps, mesmo sem citar se existe tal situação tão absurda.
É preciso minimizar ao máximo as discrepâncias entre as plataformas pra termos um embate mais justo onde o que está em disputa é a mera habilidade dos jogadores, e não a qualidade/potência de seus equipamentos.
Mas sempre temos que considerar que talvez tudo isso seja proposital pra vender os novos consoles (sem querer ir para teorias da conspiração).
Crossplay é uma questão complexa e cheia de nuances. Mas exploremos a temática.
Do meu ponto de vista, crossplay traz muito menos vantagens que desvantagens, mesmo se desconsiderarmos os cheaters que são um problema real para os multiplayers.
E explico o porque de achar isso:
Características como maiores taxas de refrescamento, maiores resoluções, maior draw distance, maior field o view, controle(controlador) mais responsivo trazem vantagens significativas para um jogador competitivo, algo que numa competição pode requerer muito mais habilidade do competidor em desvantagem tecnológica pra compensar, isso, se conseguir compensar.
Logo, por si só, alguém a 30fps contra alguém que joga a 120fps (ou mesmo 60) traz diferenças significativas num jogo competitivo, pois o jogador com maior taxa de fps terá milisegundo importantes de vantagem para perceber e responder antes do oponente, assim como traz vantagem um controle (controlados) mais responsivo, pois manda um input mais rápido ao game.
Sobre as maiores resolução, campo de visão e draw distance, as vantagens se resumem a poder ver melhor e mais facilmente as ações dos oponentes em termos de detalhes, nitidez, área visual, e distância visual, o que chega a ser óbvio e de fácil constatação.
Fora esses “problemas” técnicos de diferença de desempenho e qualidade entre plataformas onde se joga, e dos cheaters, ainda existe o problema da falta de autoridade una para punir e tomar providências quando um jogador é prejudicado por outro, ou quando “azedam” as relações entre dois clientes. Ou seja, no crossplay se ganha burocracia, inércia e possível injustiça diante de situações mais simples de se resolver, se é que serão resolvidas.
A demais, as únicas vantagens que vejo para o Crossplay é beneficiar a empresa com menor base instalada que tem menos jogadores pra encher suas salas, e para clientes intransigentes que por algum motivo não querem comprar um console concorrente, seja por birra, “fanboysmo”, ou trauma pra jogar com os amigos. E obviamente, salvo algumas exceções, pessoas que não querem ter mais de um console igual em casa pra poderem jogar online contra alguém na mesma casa.
Utopicamente, o Crossplay é algo muito bonito, (opinião) porém sabemos que o que está por trás é a vontade de derrubar a concorrência, pois sabemos que o crossplays tira um dos apelos de uma produto: a necessidade ou o desejo de se ter uma plataforma pra jogar com os amigos que estão nela. Logo, quem tem maior base instalada, tem maior potencial de venda por esse motivo. Se meu amiguinho joga Fifa no PS, preciso de um PS pra jogar com ele. Com o crossplay é uma venda a menos se o coleguinha joga no celular, xbox, nintendo ou PC porque é uma plataforma mais barata e não se faz questão de outras vantagens inerentes a plataforma meu amigo, ou mesmo porque já se tem uma plataforma, ou porque determinada plataforma distnta é aquela da preferência.
Ou seja, Crossplay prejudica a plataforma que tem maior base instalada, e consequentemente seus próprios clientes, pois é menos capital ganho pela empresa e por conseguinte de capital investido na própria empresa, logo, seus clientes terão serviços e jogos exclusivos com menor investimento por parte da empresa que ganha menos.
Como “relembrar é viver”, cito aqui um artigo informando a recusa da Microsoft em adotar o Crossplay com o Playstation na geração do Xbox 360 (artigo de 2011):
https://www.tecmundo.com.br/xbox-360/11044-novo-jogo-permite-xbox-360-e-ps3-juntos-.htm
Opinião sobre o fato acima: A recusa á época é simples, o Crossplay não é vantajoso para um líder de mercado, ou para quem tem grande base instalada e em franco crescimento, e consequentemente, como a “líder” de mercado que era a MS à época (vendia mais consoles e software em consoles desktop, pelo menos em relação ao PS), nada mais “anticonsumidor” que declinar a proposta de “todos os jogadores juntos”, já ela não “precisava” e era até uma desvantagem, pois perderia o apelo de venda pra quem quer jogar com um amiguinho que era seu cliente.
Vejo a mudança de atitude da MS hoje apenas como uma forma de sobrevivência e esperteza, já que a geração do xbox one foi muito penosa pra ela, com significativa perda de base instalada, daí é tiro pra todo lado e a necessidade de vilanizar um oponente, o qual ela não conseguiu vencer dentro das regras tradicionais do mercado e se manter onde queria. Daí a necessidade de criar ou redesenhar um novo mercado que mina a estrutura do tradicional baseado nas vendas de um produto.
O grande problema da MS e algo que hoje me preocupa na Sony é o modo ocidentalizado de ver as coisas com uma gestão baseada na busca por resultados financeiros e não na busca por excelência nas coisas onde os resultados financeiros são consequências. Ora, a Sony é o que é nos games não porque atacou e vilanizou a Nintendo, ou a minou no próprio mercado tradicional, mas porque buscou excelência e teve estratégias de expansão inteligentes e não predatórias do próprio mercado, e isso é necessário pra que se chegue a poder liderar um mercado. Me preocupa que a Sony e sua gestão ocidentalizada de hoje siga a MS, como já parece estar seguindo.
Desculpem o “textão”, na próxima faço um filme! 🙂
PS: Editado algumas vezes para correção textual e de facilitar compreensão de ideias.
Eis outro artigo interessante no “anticonsumidorismo anti-crossplay” da MS em tempos mais recentes:
https://www.ign.com/articles/2013/07/09/why-final-fantasy-xiv-isnt-coming-to-xbox-360-or-xbox-one
Mas sabe como é, apontar o dedo pros outros é sempre mais fácil!
Cá espero o filme, hehehe
Quanto ao que dizes, eu tambem escrevi isso num artigo. A Microsoft não só não queria o Cross Play alegando que era líder, como nem sequer o tinha implementado nunca, nem mesmo entre as suas consolas.
Quando a coisa virou, não só o queria, como defendia que quem não o queria era anti consumidor (e aí nasceu esta vaga de argumentos anti consumidor).
Na realidade o que a Microsoft precisava era que os possuidores da One, que na altura vendia tremendamente mal, não encontrassem as salas vazias. E nesse aspeto precisava do PC:
Demagogia face às queixas, argumentava que nunca forçaria o Cross Play pois o rato e o teclado eram uma vantagem muito grande.
Agora que o PC está integrado na sua plataforma, o Cross Play foi impingido nos jogos First Party da Xbox. E esse argumento já não conta.
Aparecem agora as queixas… e dado que é preciso fazer algo e a Microsoft não tem interesse em cortar os jogadores PC da sua plataforma, e nem de permitir desligar o Cross Play, surge uma outra proposta. A de os cortar de todas. Uma blacklist que bane os jogadores em todas as plataformas pelas merdas que fazem em uma dela.
Ora os cheaters PC na Playstation não prejudicam pois lá podes desligar o Cross Play. E o que a Microsoft quer é que eles sendo banidos na Xbox deixem de jogar na Playstation tambem.
UAU
Sim, a Microsoft e das suas atitudes de líder de mercado sem ser! Deve ser o tal “imperialismo” de que falam por aí! 🙂
não deu para ler tudo, mas quero fazer um comentário que ninguém fala…
em jogos on line o FPS NÃO IMPORTA (o que? impossibru)
se o servidor não tiver tickrate de 120fps, não faz diferença o teu PC rodar a 120fps.
o servidor tb tem que “atualizar o servidor” 120 vezes por segundo.
ou seja, o servidor “atualiza” 60 vezes por segundo, no teu PC a 120fps vc vai ter uma atualização de gameplay a cada DOIS frames.
Já fui administrador de servidor de Unreal Tournament 2004… Tinha até esquecido disso.
Ou seja, se o DEV do jogo que é responsável pelo servidor botar tickrate=60 no servidor, um console a 60fps vai ser igual no on line a um PC a 240fps.
Eu sei disso pois fui campeão Nacional de UT 2004 e estive em quinto a nível Europeu.
Curiosamente o UT 2004 tinha uma falha ao ter vários níveis de detalhe, algo que também não devia existir nos jogos competitivos.
Por exemplo, com o detalhe no mínimo as paredes eram lisas e a relva alta desaparecia. Com ele no máximo tinhas a relva e as paredes tinham bicos bem salientes.
Como resultado, com o detalhe no máximo, apesar dos gráficos bonitinhos, tinhas obstruções visuais que com o detalhe no mínimo não tinhas. E consequentemente todos que jogavam UT a sério jogavam com o detalhe no mínimo. Dava-me gozo entrar em servidores públicos e dar GODLIKES seguidos e o pessoal a achar que eu tinha cheats quando na realidade o problema era eles estarem a puxar pelos gráficos.
Mas daí você vai depender da vontade do desenvolvedor em configurar o servidor a 30fps, porque o que acontece é que hoje é possível ter games MP a 30fps no PS4 padrão e Xbox One padrão, e 120fps num PS5 e Series X, embora possa ser algo meramente teórico.
Quer queira, quer não, é uma variável a mais para possível desequilíbrio dos jogadores.
Mas nesse caso você está esquecendo a diferença no input lag. Mesmo a diferença sendo pequena, para quem joga competitivo faz muita diferença.
Mas jogares com mais fps do que os servidores aceitam pode causar-te lag… Que é pior que o input lag.
Crossplay acabou no dia que a Sony anunciou o suporte, ZERO propaganda da Nintendo ou MS.
Era somente PR da Nintendo e MS para difamar a Sony na internet e desespero de ambas por não terem jogadores ativos para sustentar MPs.
Felizmente a pregação dos fieis da Seita Verde não afetou tanto assim o Playstation, os jogos todos tem opção de desativar crossplay.
Infelizmente a pregação dos fieis da Seita Verde não resolveu com o on line pago, e graças a pregação do “on line pago supremo” hoje até a Nintendo tem isso.
É como escrevi ontem, os caras se comportam como Fieis de uma Seita; a MS defendia o crossplay e eles corriam para cima e para baixo defendendo isso, nenhum ASTERISCO na defesa, com algo como “mas tem que ter opção de desativar” pq ai eles admitiriam que o negocio não era a perfeição sobre a terra e tinha defeitos.
Deu no que deu, eu não empatia com sofrimento dessa gente; nunca terei empatia por quem prefere arrastar os outros para o lamaçal que chafurdam, do que tentar sair de lá.
Mas nem lembro de ver a Nintendo com esse papo, e acredito até que suas versão de games multiplataforma, em grande maioria, nem permitissem isso. Talvez no Fortinite.
Vi muito a Microsoft e a Epic a vilanizarem o Playstation e também a Apple.
a nintendo só fez um twittes juntos com a MS, no mesmo clima de coitadinha oprimida pela sony malvadona na epoca do fortinite e depois parou.
foi 1/1000000000000 do que a MS fez, mas fez.
Não cheguei a ver, mas se você diz, é uma atitude triste vinda de qualquer um, inclusive da Nintendo.
Cada uma que cuide da sua vida e ofereça o melhor de si para ganhar clientes, nada a ver tentar ditar como as outras empresas devem ser geridas.
O que obviamente que não recrimino ações de pressão das demais empresas quando há crimes ou abusos dentros de uma empresa como têm acontecido com a Activision, porque isso realmente é danoso a toda uma indústria da qual gostamos.
Twittes? Lembro da propaganda entre as duas jogando ( MS e Nintendo) jogando Minecraft, onde que da parte da Nintendo, parou por aí! Quanto ao online, vc dizer que a Nintendo estava desesperada por pessoas no multiplayer chega a ser patético, digno dos mais fanáticos. A Nintendo tem games que sozinhos, possuem multiplayers lotados, como Mario kart e Smash bros ultimate que curiosamente ambos são os mais vendidos de suas respectivas categorias, fora Animal crossing, Splatoon, etc… Ou seja, para defender tudo do PlayStation, vc consegue escrever um monte de asneiras
E como não estaria?
Multi não vende na Nintendo.
Estava querendo emplacar ON LINE PAGO
Sorte que os fans abraçaram a rede on line lixo e ainda paga.
Deram sorte que apesar disso Fortinite é muito jogando no switch.
PS: switch agora tem crossplay apenas com CELULAR e NINGUÉM RECLAMOU 🙂
Multi vende na Nintendo, porém menos que nos outros por questões óbvias, mas quando falo multis vendendo menos, obviamente que falo dos AAAs, pois os indies se saem muito bem no switch, porém a força da Nintendo está em seus exclusivos onde possuem uma grande base de jogadores nos multis. Sobre o Fortnite, ele é jogado no switch, como tbm no ps4, no one, etc… Quanto a emplacar online pago, já emplacou pq não são poucas assinaturas comparado ao tempo que essa assinatura foi lançada, msm dando bem menos que seus concorrentes.
Sei, tem no texto, mas vale a pena lembrar que tantos artigos aqui na PCManias alertavam para a desigualdade no CrossPlay e alguns leitores, que nem mais aqui andam (ou andam com outros nomes) defendiam cegamente a atitude “pró-consumidor” que a MS estava a querer forçar que a Sony fizesse também.
E o texto bem lembrou que são coisas que as empresas empurram e alguns aceitam sem pensar o mesmo ocorreu com as DLCs(que hoje reclamam que os jogos chegam incompletos) e com a rede paga (onde os jogadores do PC usam o mesmo serviço mas não precisam pagar). Ainda tem uma coisa que foi empurrada e muitos defendem que é bom para o bolso, mas esse ainda vai levar um tempinho para mostrar se foi bom ou ruim.
Qual essa ultima coisa, o gamepass? Na minha opinião é bom para o mercado de indies (ao menos por enquanto) e péssimo para quem consome jogos AAA, e consequentemente para essa parte da indústria. Da mesma forma que a Covid tem sido péssima para a indústria do Cinema, e para tantos outros setores do comércio e indústria, mas nesses casos da Covid, é algo que, ao menos, se espera como temporário.
Essa opção já era pra vir no day one
Muita irresponsabilidade obrigar o crossplay
Era?
Tu achas mesmo que a Microsoft, num jogo seu, com servidores seus, numa opção de on, off, não punha isso se quisesse? E que isso seria complexo?
Porque motivo os jogos das outras empresas, que suportam o desligar na Playstation, não suportam a Xbox?
Off: https://www.gamevicio.com/noticias/2022/01/desenvolvedores-da-playstation-pressionaram-a-sony-para-levar-seus-jogos-ao-pc/
Não tinha sido a decisão de levar os jogos ao Pc por causa de um renda extra? que poderia ajudar a financiar mais jogos? É isso que dá ter um dono de studio como representante do Playstation Studios e um frouxo marketeiro como presidente da Sony, onde quando era gerente da divisão da Sony na Europa a única coisa que fez foi fechar studios por causa e um jogo que não deu certo.
Ué, o “malvadão” não era o Jim Ryan para os fanboys desmiolados?
O Jim não deixa de ser o permissivo na história, a vontade de qualquer parte da empresa, para ser efetivada executivamente, passa por ele.
Engraçado que o cara não falou nem perto disso na fonte oficial.
Da fonte do vg charts “I think it was the collective of studios all over saying this is a really good idea. We should be looking into this,” he replied. “Eventually, I think it reached that tipping point. When we had sent so many suggestion box suggestions that they were like, ‘I’m tired of hearing all this. Fine, we’ll do this.’
“It’s a process,” Barlog added. “We’re still figuring it out as a company and as individual studios how to do this and what the process and strategy will be.
Não entendi o seu comentário.
Entre os funcionários pedirem e a Sony tomar a decisão porque foi pressionada existe um abismo. Ainda mais quando na pergunta seguinte ele diz claramente que a decisão é da Sony, quando perguntam sobre lançar o Ragnarok no PC.
Mas a decisão é sempre da Sony no fim das contas. Aqui se discute o motivo.
E o motivo não parece ter sido a tal fonte extra de dinheiro, e sim a vontade dos estúdios internos em ser jogado por mais gente além da plataforma fechada.
Pra marca Playstation tal ação é um risco, para os estúdios internos, indiscutivelmente é bom.
Mas como vocês chegaram a essa conclusão? Uma coisa é o diretor de uma subsidiaria falar que pediram isso, outra coisa totalmente diferente é concluir que essa foi a causa. Ainda mais que claramente não é algo novo. A Sony tomou a decisão porque acredita que isso será mais rentável, independente da vontade dos desenvolvedores ou consumidores. No final do dia isso é negócio.
Eu não discordo, mas veja, a vontade dos estúdios é antiga, como depreende as informação do Barlog.
Hulst, que eu saiba, é o primeiro chefe de Estúdio interno de games que chega a uma Diretoria importante da Sony (um representante dos estúdios, não da plataforma), e a nova gestão foge ao tradicional da Sony, pois seus executivos se ocidentalizaram assim como toda a empresa, e com isso o tipo de gestão (temos a Nintendo “pura” ainda para comparação).
Bem, no mundo corporativo, a vontade dos acionistas influencia a gestão e a escolha dela, isso é meio que é factual, e acionista quer é lucro das ações, mas isso não quer dizer que esse resultado virá.
Minha opinião é de que meu raciocínio fecha nesse caso, por mais que essa não seja uma verdade absoluta. Os estúdios ganham mais individualmente pelas vendas de seus jogos, mas o PS não necessariamente vai lucrar mais com a saída de seus jogos noutras plataformas, e por quê? Ora, porque o cliente só é fiel ao que quer e ao seu próprio bolso, e ter jogos que ele quer noutras plataformas também pode representar perda de base instalada e de comissões em jogos de thirdies.
Não eram só os Studios que queriam games no PC, mas como o próprio Shawn Layden, que tantos idolatram.
A ideia dele não é nada de anormal, pois é basicamente levar ao PC uma isca, para que jogadores de lá se interessem por jogos Playstation.
Acreditar que está indo ao PC por vontade de 3 ou 4 executivos é, no mínimo, inocência.
https://www-gamevicio-com.cdn.ampproject.org/v/s/www.gamevicio.com/amp/noticias/2021/10/shawn-layden-diz-que-a-ideia-de-levar-os-exclusivos-do-playstation-para-o-pc-foi-dele-e-nao-do-jim-/?amp_js_v=a6&_gsa=1&usqp=mq331AQKKAFQArABIIACAw%3D%3D#aoh=16422011411726&referrer=https%3A%2F%2Fwww.google.com&_tf=Fonte%3A%20%251%24s&share=https%3A%2F%2Fwww.gamevicio.com%2Fnoticias%2F2021%2F10%2Fshawn-layden-diz-que-a-ideia-de-levar-os-exclusivos-do-playstation-para-o-pc-foi-dele-e-nao-do-jim-%2F
A questão que eu vejo aqui é que, pessoalmente, duvido muito que a gestão global (CEO e conselho de administração) permitisse de ânimo leve este tipo de atitudes sem ver que isso poderia trazer benefícios à empresa. Especialmente quando é histórico que foi a PlayStation quem salvou a Sony da ruína.
Repara que é certo e sabido que não é na venda dos jogos que estão os grandes lucros. A EA, por exemplo, faz mais jogos e IPs que vendem milhões e ganham milhões em microtransações como o Fifa e outros (valores que nenhum jogo Sony faz), mas não tem os lucros da divisão PlayStation.
E certamente também não é na venda do hardware.
O que traz os lucros é a plataforma. O conjunto da venda dos jogos, do hardware, e acima de tudo das royalties das vendas dos terceiros. Esta terceira fatia é a mais desejável, e que faz toda a diferença.
Ora a abertura dos jogos PS ao PC pode por em causa isso mesmo, a plataforma e essas royalties.
Daí que tudo isto está, como o Hermen disse, e o Barlog confirma, em análise. O suporte ao PC ainda está em fase de estudo e não se sabe bem como e quando existirá. O Barlog até põem a hipótese de ser uma decisão de cada estúdio o que vai ou não vai.
A verdade é que os jogos PlayStation no PC não vendem um quarto do que vendem na consola. E mesmo que todos os utilizadores da consola passassem a comprar no PC tal nunca seria vantajoso pela perda de identidade da plataforma e consequente quebra nas royalties.
Daí que regra geral a ser aplicada é muito simples: enquanto os lucros subirem o PC é suportado, se os lucros ou vendas na consola forem afetados de alguma maneira, o suporte é cortado.
Isto parece-me claro.
O problema que vejo, Mario, é que nem sempre tendências migrativas dão meia volta, mas enfim, os executivos são eles e pelo que ganham, devem saber o que fazem.
A vontade vale o que vale. Eles são funcionários da Sony e tem de fazer o que lhes é pedido.
Agora o argumento terá sido adoçado com a receita extra. Não tenhas dúvidas disso.
Mas que a decisão foi má… Foi. Nunca concordei com ela, apesar de compreender que a receita adicional pode ser útil.
Não tenho o que retrucar, o “dinheiro move o mundo”, e a atitude de vender noutro lugar objetiva no fim ganhar mais dinheiro. Logo, sempre tem a ansia de ganhar mais como motivação também, além de reconhecimento.
Pelo que entendi daqui Daniel a frase usada é “Eu penso que” (por duas vezes)…
Resumidamente o Barlog não tem a certeza sequer de que foi isso que esteve na causa da decisão.
Pelo que assim sendo, mais uma vez tenho de censurar o uso da adjetivação pejurativa ao Ryan.
Basicamente o Barlog não tem a certeza, tu concluis sem dados sobre algo incerto… E insultas o homem no processo.
Nota: Frouxo em Português é um termo pejurarivo que se usado é insultuoso. Desconheço que tom ele tem no Brasil.
Só pra esclarecer: “Frouxo” no Brasil significa alguém sem atitude, firmeza, sem “fibra”, que normalmente não tomou a atitude que deveria ter tomado. Não sei se esse é o mesmo significado por aí.
De qualquer forma, é uma adjetivação e tem significado.
Mais ou menos isso… A questão é que não é um termo que se use correntemente mas em questões relacionadas com clara depreciação.
O grande problema que encontrei no uso da adjetivação é que não vi na entrevista nada que permitisse sequer pensar isso. Daí que me soou um pouco a exagero.
Dado o termo não ser um verdadeiro insulto até teria se calhar deixado passar em qualquer outro. Mas bolas, é o Daniel … Ele dá a cara pela PCManias nos Direct, pelo que tem de se resguardar mais nestas coisas pela imagem de seriedade que espero dele.
Notem que não estou chateado com ele, mas tive de lhe explicar o porquê que não entendi o porquê dele ter adjectivado alguém (não está em causa ser A ou B), sem ter nada sido dito pelo Barlog que permita concluir isso.
Realmente é um termo pouco técnico e depreciativo, mas no Brasil, coloquialmente é bastante usado, não acredito que a intenção verdadeira do Daniel foi de ofensa e sim mais de desgosto com a atitude do executivo, de qualquer forma, você tem razão, precisa-se ficar atento ao liguajar mesmo com as opiniões pessoais, senão pode-se virar terra de ninguém como o crossplay com PC.
Eu acredito que vocês usem esse termo de forma mais corrente. E por isso pus a nota. Mas aqui, chamares frouxo a alguém é motivo para levarem um valente murro! Não é um termo comum, e é mal aceite!
Bom, se alguém me chamar de frouxo, perigoso perder alguns dentes.
E tirado da própria entrevista dada a gamer informer
How much insight do you guys have into how Sony decided that the PC was a market they wanted to push this on to? Was that something you were championing early on?
Barlog: I think it was the collective of studios all over saying this is a really good idea. We should be looking into this. Eventually, I think it reached that tipping point. When we had sent so many suggestion box suggestions that they were like, “I’m tired of hearing all this. Fine, we’ll do this.” It’s a process. We’re still figuring it out as a company and as individual studios how to do this and what the process and strategy will be.
Foi o que sempre imaginei, esperaram uma gestão ocidental mais ao estilo “american way” e a ascenção do Hulst, um diretor de estúdio que agora como chefe de divisão defende mais o interesse dos estúdios que da marca Playstation. O tempo dirá se a Sony faz bom negócio com isso, eu acredito que não.
Então quem sabe os proximos jogos a saírem pra PC são Ghost of Tsushima e Spider-Man, pois insomniac e sucker punch são os únicos dos grandes que não foram ao PC ainda. Como foi pressão dos studios, creio que ficaria estranho dar as costas para esses dois grandes.
Olha, na boa, eu acho que sairão a seu tempo, a Sony deve ter suas estratégias.
Tempos atrás (e não faz muito) li na Gameinformer uma entrevista do Hermen Hulst dizendo que os games não sairão antes de 2 anos, logo, por enquanto esse é o prazo mínimo esperado pra qualquer game sair.
Imagino que o Spiderman pra PC venha um pouco antes do Spiderman 2 de PS5.
Segundo o “Eu penso que” Barlog, nada está decidido. Ele dá a entender até que, eventualmente, cada estúdio pode decidir por si.
No fundo, pelo menos pelas frases usadas, o Barlog nada sabe sobre o que motivou a Sony ou o que se passa a nível da gestão. Ele apenas acredita que a pressão dos estúdios terá sido o que fez transbordar o copo.
De fato. Essa decisão da Sony passa um pouco pela pressão dos studios, mas a maior parte disso com certeza é a renda extra e a propaganda que alguns jogos podem fazer no PC. Não esperaria Gow Ragnarok saindo no PC antes de 2025, pois a Sony, querendo ou não, está fazendo o marketing do jogo para usuários do PC. Tem melhor meio de atrair mais jogadores para sua plataforma do que colocando o primeiro game a disposição desses?
Nunca tive dúvidas disso. Pelo que sempre percebi o Barlog queria o God of War no PC, e nas entrelinhas parece que quase se lia que ele ameaçava sair se isso não acontecesse.
Agora o argumento que levou à decisão terá sido muito mais complexo que esse, e a parte financeira terá sempre sido o fator decisivo.
Sabes quais foram os argumentos que levaram à decisão?
Quem te garante que a decisão não se baseou no aumento da receita?
Não te parece que adjetivar o Ryan de frouxo sem saberes exatamente do que falas, ou seja especulando, é meramente difamar?
Eu não estou a falar do conteúdo do comentário, ou sequer da especulação, mas da forma como tu te diriges e adjectivos a pessoa do Ryan sem teres realmente dados para concluir seja o que for.
Daniel… Esse tipo de adjetivação numa conclusão sem dados, não te fica bem, especialmente agora que fazes parte da cara da PCManias.
Percebe o que referes seria aceitável se tivesses dados que permitissem concluir algo, bem, ou mal, mas tu aqui o único de novo que tens é informação que os estúdios também fizeram pressão, mas não o porquê da decisão ou qual a totalidade dos argumentos apresentados. Daí que, sem esses dados, chamar o homem de frouxo nestas condições soa a algo que podia ter sido evitado.
Nota: Frouxo em Português é um termo pejurarivo que se usado é insultuoso. Desconheço que tom ele tem no Brasil.
Uma coisa importante de lembrar que o Ryan é o CEO da da parte de entretenimento. Acima dele existe o CEO da Sony e todo o conselho. E mesmo na parte de entretenimento existe toda uma diretoria. Logo não existe uma pessoa tomando decisões, mas um grupo. Portanto culpar uma pessoa por decisões da empresa é ignorância.
Mário peço desculpas de agora,pois estou digitando pelo celular e por enquanto o Juca entendeu o que eu quis dizer na totalidade.
Bom vou por partes, a primeira o termo que usei e peço a sua permissão para me explicar: frouxo no Brasil pelo menos em meu estado Sergipe tem a conotação de uma pessoa covarde, que na faz frente a decisões sérias e prefere correr ou se esconder ou ceder. Se em Portugal tiver outra conotação, peço sinceras desculpas.
Por que eu usei o termo e faço essa crítica?
Bem o Jim Ryan nunca pareceu fazer frente a nada, nenhuma de suas entrevistas ele se mostra incomadado ou pensativo sobre algo ( sim estou sendo inocente no uso das palavras)
O que me leva a crer que foi isso mesmo e porque acho que é a pior decisão para a Playstation.
Os studios da Sony em algumas entrevistas e aqui incluo o senhor Barlog, já falaram que tinham interesse que mais pessoas jogassem seus jogos mesmo que em outras plataformas, e o perigo disso é se a Sony esta cedendo ao enjoo dos studios para liberar ao Pc quanto tempo vai demorar para as micro transações nos jogos? Já que os studios quanto mais gente jogar melhor, quanto mais gente gastar melhor, agora não posso falar o mesmo para o Playstation, e se seguir nesse rumo quanto tempo para o NFTs chegarem também?
Honestamente e todos aqui do Pcmanias sabem não preciso esta me escondendo, eu sempre fui contra a decisão de jogos no Pc, mas comecei a aceitar mais a ideia porque era uma renda extra e se eles continuassem a me entregar essa qualidade tudo bem. Mas para mim o cenário muda completamente quando é por causa de os studios quererem, e o Barlog usou essa expressão, pois vamos ser sinceros se ele usasse uma afirmação ele seria demito na mesma hora e o back lash seria enorme.
Daniel… a tua tolerância aqui é… quase infinita. Sabes disso!
E nem me tens de pedir desculpa. Não me insultaste nada! 🙂
Eu percebo o que dizes… mas repara que quando tu dás a cara pelo website o que eu espero é que vejam em ti alguem sério, capaz de uma crítica honesta e correcta. Se algum de nós entra por aquilo que pode ser considerado como insulto, a nossa credibilidade fica onde?
Eu já disse ao Deto por várias vezes que o problema dele não é o que diz… É como diz!
E aqui a coisa caiu um bocado nisso, pois podia ser evitado o termo. Bastava dizer “uma pessoa que não aparenta firmeza nas decisões” ou algo assim!
Estes pequenos detalhes são relevantes. Porque senão parece que estamos revoltados e chocados com as pessoas, passando uma imagem de fanatismo.
É só essa imagem que quero resguardar. E quem te vê nos Direct percebe claramente que tú és uma pessoa séria, interessada, e que comenta de forma desinteressada e com sinceridade (naturalmente dentro das suas opiniões). O que eu não quero é que por causa de um ou outro termo mal usado, te possam ver de outra forma.
Percebe que não está em causa o Ryan ou outro… É adjetivação pejorativa a pessoas, sejam elas quais forem, que está em causa!
E Daniel… não tenhas dúvidas que para convencer a gestão superior, pois o Ryan não é CEO da Sony, e como tal tambem tem chefes, o dinheiro pesou. Esse foi o real argumento, apesar que poderão ter existido mais… muitos mais!
Daniel deve ser do Nordeste Brasileiro, aqui chamar alguém de frouxo também significa motivá-lo a ter mais atitude, ou para mostrarmos indignação… Não obstante dizemos, “tome tino caba frouxo”, o que “traduzido” seria “faça algo, rapaz”! 🙂
No Brasil, ou ao menos no Nordeste brasileiro, no geral, não levamos muito a sério termos que podem ser ofensas que surgem quando conversamos entre os colegas, entedemos que é só zombaria, ou um linguajar pouco rebuscado ou de quem tem pouco vocabulário! 🙂
Mas precisamos manter um nível mínimo, senão há argumento pra que não sejamos levados a sério. 🙂