Segundo este, os mercados fechados, como os da Nintendo e Sony, não deveriam existir, mas tambem critica a Microsoft por esta afirmar ter uma visão de um mundo de jogos sem barreiras, mas depois não agir de acordo com ela.
Pois é… Vivemos num mundo de plataformas fechadas, e de exclusivos. Uma realidade que vem de trás, e à qual nos habituamos. No meio de tudo isto, quem afirma querer mudar tudo isso é a Microsoft que está sempre a falar de um mundo sem barreiras, onde todos podem jogar os seus jogos. Mas no entanto, esta visão acaba por não corresponder ao que é afirmado, uma vez que a Microsoft ela própria, não lança os seus jogos nas consolas da concorrência.
Esta é a crítica que Thomas Mahler, criador da Moon Studios, responsável pelos jogos Ori, coloca à Microsoft.
A situação surgiu após uma entrevista de Phil Spencer, onde este afirmava sobre a saida da Bungie, que nos dias de hoje a Microsoft os conseguiria segurar. E é aqui que Thomas discorda, explicando o porque:
Penso que não concordo com o Phil nesse ponto, porque este era um caso onde o dinheiro era secundário, pelo que penso que ele não entendia o que a Bungie realmente queria.
Como um criador a trabalhar para um possuidor de uma plataforma, é obvio que vou estar limitado ao que beneficia mais o detentor da plataforma. Pendo que a Bungie estava interessada em criar a sua própria “plataforma”, um jogo em que as pessoas pudessem jogar em qualquer sítio, em qualquer sistema, algo onde os jogadores estivessem globalmente conectacdos uns com os outros. Sem barreiras.
Isso nunca seria possível com a Microsoft, mesmo com a Microsoft de hoje. Estaria a Microsoft disposta a gastar centenas de milhões de dólares num jogo que os criadores tambem quisessem colocar na PS5, de forma a que todos pudesses jogar juntos? Tenho as minhas dúvidas.
Penso que a Microsoft está numa posição estranha de “entre a espada e a parede”, onde eles referem que essa é a sua visão e o que eles querem no futuro, algo sem paredes artificiais, sem barreiras, mas depois não agem de acordo com essa visão. Penso que tal se deve ao facto que os restantes parceiros não estão a jogar com eles. A Microsoft provavelmente continuaria a ir nesta direcção se outros participassem, como a Nintendo e a Sony a permitirem que alguns dos seus jogos corressem na Xbox, mas isso é onde a industria está neste momento. Estas corporações ainda acreditam em jardins com muros, e estão com receio da mudança. E há que aceitar isso.
Daí que percebo a Bungie. Esse é aliás o motivo pelo qual o nosso próximo jogo será realizado com a Private Division e não com a Microsoft. Sempre tivemos muitos jogadores a dizer que adoram o Ori, mas detestam não o poderem jogar na Playstation. Bem, e porque não? Porque foi financiado pela Microsoft, e assim sendo, eles é que mandam. Felizmente conseguimos que a Microsoft nos permitisse colocar o Ori na Switch, mas isso não foi algo gratuito, e provavelmente eles só o permitiram porque o título era pequeno o suficiente para não causar alarido. O nosso próximo jogo tem uma visão bem maior onde queremos que todos joguem em conjunto, onde a Moon detenha a plataforma e o IP, de modo a que o possamos direcionar na melhor direção e, esperançosamente ter o maior número de pessoas felizes sem termos de dizer a alguém que estão sem sorte… por causa do negócio. Acredito que os gamers não se preocupam com a parte do negócio, só querem é jogar os jogos que os fazem felizes. E ao se criar um jardim murado, estás directamente ou indiretamente a lançar achas para o jogo dos holligans das guerras de plataformas que querem ver alguém a ganhar e alguém a falhar.
Pessoalmente gostava que a Microsoft tivesse a coragem de avançar com a sua visão. Fazer os seus jogos e coloca-los em TODAS as plataformas, sem deixar ninguém para trás. Desde as crianças de 13 anos cujos pais só lhes permitiram comprar uma das consolas e que vão crescer sem jogar Halo porque a Microsoft acredita que financeiramente faz mais sentido deixar os utilizadores da Playstation de fora. Onde é que isso beneficia alguém senão a Microsoft? Pois, provavelmente venderás muitas mais consolas, mas perderás milhões de fans dedicados potenciais.
Mostrem à industria que é assim que se ganha a maioria dos jogadores para jogarem os vossos jogos. O Minecraft não mostrou que esse era o caminho a se seguir? Se eles não fizerem isso, acredito que alguém o fará, porque normalmente as corporações copiam tudo o que faça muito dinheiro… e em cima disso, é o melhor para os jogadores todos.
O objetivo como detentor de plataforma deveria ser que os jogos corressem melhor no seu sistema, não o forçar as pessoas a comprar a vossa caixa porque são criadas barreiras artificiais aos outros jogadores do mercado que não puderam comprar o sistema que eles fazem. Espero viver o suficiente para ver a industria abraçar este tipo de abertura.
A visão de Thomas é idílica… mas aparenta ser igualmente demagoga. Sinceramente não estamos a ver as grandes corporações a abdicar de terem um mercado controlado entrando naquilo que seria um mercado aberto, e de lucros partilhados… Porque esse sempre existiu, chamava-se PC, e viu-se fragmentado para as consolas quando estas começaram a apresentar produtos de qualidade nos seu universo fechado. E para além do mais é difícil distinguir se a visão de Thomas realmente é a de um mundo abertos ou se na prática se resume a ganhar mais dinheiro com mais vendas, tentando com estas frases conquistar o suporte dos jogadores.
Mas apesar de tudo, é notório que alguma abertura está a acontecer. Sony e Microsoft já se abriram ao PC, e a Nintendo, apesar que de forma mais modesta, já se abriu um bocado aos aparelhos móveis. Mas apesar de tudo, Nintendo e Sony continuam no seu discurso de empresas fechadas, e quem mais fala de abertura é a Microsoft. Uma abertura que na realidade não passa também de palavras demagogas, pois a Microsoft continua a fechar-se no seu próprio mercado propriatário, tentando alcançar novos mercados, mas os abertos, não fazendo verdadeiramente nada de diferente no que toca a lançar os seus jogos nos mercados fechados diretamente concorrentes.
No fundo os developers e as empresas são todos iguais. As suas supostas visões idílicas resumem-se a mais dinheiro. Thomas teve suporte da Microsoft para desenvolver o seu jogo para a Microsoft. Vir depois falar numa visão idílica de um mercado universal e aberto… É demagogia e caricata. Porque ele sabia perfeitamente que se recebeu dinheiro da Microsoft se iria submeter a exclusividade Microsoft. E agora criticar que a visão da Microsoft de abertura não é assim tão aberta não faz qualquer sentido. E nem é a ele que compete decidir ou julgar essas decisões. A questão é clara… Se não gosta, torna-se independente e multiplataforma, tal como aconteceu. Mas a realidade inegável é que não fora o dinheiro investido pela Microsoft temos de nos questionar se eles estariam agora numa posição financeira que lhes permitia fazer isso.
Quanto a um futuro, não posso dizer que este tipo de visão de Thomas não se possa vir a concretizar, mas essa decisão nem cabe a eles nem a Phil Spencer, nem a Jim Ryan, nem a Shuntaru Furukowa. Cabe isso sim aos jogadores que irão definir se continuam a gostar das consolas de jardins muralhados, ou se querem algo diferente.
Honestamente é ai que tá o problema caber aos jogadores, isso é o que mais vai acabar com a indústria como conhecemos hoje.
Os jogadores hoje só querem saber de facilidades, se iludem com mentiras e não tem o mínimo de raciocínio a longo prazo, querem ter direito a tudo sem pagar nada, taxam exclusividade como anti consumidor e abrem as pernas para modelos de jogos com alta monetização, fora que esses jogadores ainda querem tudo online ou seja pagam para não possuir nada e aqui na falo de jogos digitais, pois esses depois de comprados não podem lhe tirar o acesso, falo de streaming e gamepass, abrem as pernas para jogos com falta de conteúdo que era comum nos lançamentos antigos ou ate mesmos jogos inacabados e dizem ser os melhores jogos já lançados.
Essa geração nova é um bando de bobalhões sem pensamento próprio, onde buscam aceitação dos outros por meio de meros joguinhos e fazem isso porque esta na moda e quando essa moda passar, quando os jogos estivem arruinados ai eles procuram outra coisa para tentar se alto afirmar.
Deixar isso na mão dos jogadores atuais é dar razão ao fim dos jogos como os conhecemos.
Não é algo que ocorra só nos jogos, lamentavelmente a internet que era para esclarecer as pessoas tem servido para minar o discernimento delas com o uso de redes sociais onde normalmente ficam-se mais receptivos a mentiras pela confiança em receber informação (em grande parte mentirosa) de conhecidos. A internet parece só ter aumentado a troca de ideias entre os ignorantes que pouco refletem sobre seus comportamento e escolhas.
Antes, se achássemos que determinado meio da imprensa era parcial e tentava fazer a cabeça das pessoas para seus objetivos, agora temos a tia do zap, o vizinho do facebook ou o primo de Bariloche a passar desinformações sobre tudo, política, ciência, religião… Nunca pensei que a internet poderia ser tão mal usada pela grande maioria da população. Mas substimei a ingenuidade e o comportamento animal das criaturas que se movem em bando e confiam no elemento do rebanho que vai na frente delas como guia absoluto. Falta pensamento racional e crítico à sociedade como um todo, independente da corrente política e religiosa em que acredite.
Exato, infelizmente a ferramenta que mais podia trazer informação as pessoas acabou fazendo o contrário.
É pior do que isso. Porque quando aparece um website que dá informação verdadeira comendo o marketing, que acima de tudo é exageradamente usado pela Microsoft, ficamos com a imagem de parciais.
Quem nos segue, quem sabe o que dissemos e o que aconteceu, sabe que isso não é verdade. Sabe que a informação aqui, confirme-me depois ou não, é bem sustentada e apoiada em factos. E a realidade é que o grau de acerto naquilo que dizemos é realmente impressionante.
Mas nos fóruns brasileiros Xbox somos enxovalhados do piorio. Tudo porque nós atrevemos a colocar os pontos nos is.
Ou seja, a informação é deturpada, é paga, é subvertida, e a que não é, é manchada pelos fanáticos ovelhas come erva, que se recusam a aceitar a verdade das coisas, e fazem campanhas para dar cabo da imagem de quem não partilha a sua cartilha.
Caro colega Daniel Torres, permita discordar parcialmente de você, pois concordo em parte com o que disse. Pois o consumidor é quem define o que lhe agrada e interessa, pois se não fosse assim, certos produtos não estariam fadados ao sucesso ou ao fracasso, claro que existe vários fatores, mas estou simplificando para não estender muito. Eu dou como exemplo a péssima experiência que tive comprando Cyberpunk 2077 na pré-venda, no lançamento do jogo eu vi tantos bugs que pedi devolução do meu dinheiro. Mesmo hoje a CD Project Red ter feitos várias correções no jogo e conseguiu estar hoje na lista de recomendados na Steam, eu não vou comprar tão cedo esse jogo, mas muitos jogadores deram chance a desenvolvedora e estão felizes com as atualizações. Sempre compro meus jogos, na sua grande maioria digitais, mesmo assim possuo o GamePass e garanto a você que a lista do serviço é pífia em relação a quantidade de jogos que adquirir, mas acabo utilizando o serviço muito pouco e usei mais para experimentar o XCloud, do que baixando jogos da biblioteca deles, tanto que Forza Horizon 5, eu poderia ter jogado pelo serviço, mas como gosto da franquia e os gameplays que vi me agradou, comprei a edição Suprema, mas não posso dizer o mesmo do Halo Infinite, pois esse preferi jogar pelo GamePass mesmo, já que a Microsoft não deu a devida atenção a sua franquia. O que quero dizer com isso, espero que o GamePass não ser torne uma ambiente para jogos fracassados, inacabados, sem conteúdo, etc… e espero que se o boato for real e a Sony lançar algo para concorrer com o GamePass amplie a oferta de jogos e de qualidade neste tipo de serviço. Mas se o GamePass ou Streaming irão fazer sucesso e se tornarão padrão e se irá acabar com o mercado de consoles eu não sei, mas tudo isso vai depender se agrada o consumidor. Se depender de mim, o GamePass continuar a não possuir nada que me interessa, já que eu compro meus jogos, volto a pagar apenas pelo serviço Xbox Network (Xbox Live), possuo Nintendo Switch e não pago pelo serviço online por não me interessar e no PlayStation jogo apenas os exclusivos e raramente uso o serviço online da PSN Plus, acredito que cada consumidor decide o que acha melhor para ele seja o que for, mas criticar faz diferença e concorrência é sempre benéfico. Por isso entendo em parte sua crítica e é válida.
Luiz e você esta correto, eu também deixei de fora no meu comentário que nós estamos em uma situação bem delicada, onde vou usar uma frase aqui que é ” Se ficar o bicho pega, se corre o bicho come”. Porque as empresas estão lançando jogo incompletos/ inacabados e a geração mais nova abraça esse tipo de conteúdo com a desculpa de “vai melhorando com o tempo”.
O Cyberpunk foi um caso a parte e isso rendeu ate processos por causa de toda a enganação e mentira que a CD project red fez, e outra só teve a repercussão que teve, pois o jogo anterior foi um sucesso e além disso você tinha que pagar pelo jogo, isso que vou falar agora é minha opinião, mas eu aposto que se tivesse saído no gamepass a recepção teria sido diferente.
Sobre a Sony e seu provável concorrente ao gamepass eu mesmo sou contra e critico fortemente, pois assim como o gamepass eu acho que isso dando certo é um adeus as grandes produções que tanto gostamos, mas reconheço apesar de não concordar em nada, que a Sony se encontra na frase que citei acima, onde se ela não lançar nada as pessoas reclamam e a Microsoft sai na frente (como já esta) ou ela lança e sofre com duras críticas (na qual faço parte).
O que me deixa pasmo é que a minoria que faz muito barulho e literalmente não sabe o que quer, são os que estão tendo mais voz, como jogos GAAS, streaming, só jogo online genérico etc… E sabe qual é o pior? Quando a indústria estiver consumida de jogos assim e os pais destes não quiserem mais bancar os vários serviços que vão surgir, eles simplesmente vão para outro lugar, pois não passam apenas de parasitas. E a “grande mídia” abre as pernas para esse tipo de situação ou recebe e a palavra correta aqui é: suborno para não falarem mau dos jogos.
Daniel… Sabes se está tudo fino com o Felipe? Não o tenho visto por aqui.
A exclusividade tem os seus problemas mas também tem as suas vantagens. A decisão final será sempre do consumidor, ainda bem que podemos escolher.
nunca vejo Ng da industria reclamar da sony.
Dos preços e práticas abusivas e de monopolizar tudo.
Quando a microsoft compra estúdio é pq não tem talento, pq não tem jogo, e ficam meses a fio falando que os jogos virão para ps.
Quando a sony compra é pq ela é a melhor e tem que comprar mesmo. é endeusada.
Terá de falar com as pessoas da indústria. Se calhar não falam porque não tem muito a dizer. Não sei… É uma mera hipótese.
A Sony não comprou nenhuma publicadora third até agora.
Não posso falar pela indústrSeia, mas a Sony está errada em pagar por exclusividades para tirá-las da concorrência, cito: Street Fighter, Final Fantasy, Deathloop…
A Sony está errada em aumentar o preço, devido ao momento, mas chega a ser compreensível tanto pela inflação quanto pelo custo dos jogos dela, que há de se reconhecer, que costumam estar em outro nível e não costumam ser jogos aproveitados como fifa e tantos outros na indústria, mas não que dizer que eu concorde com o aumento.
Também acho que a Sony erra em lançar seus games em PC, pois acredito que perde o sentido de se ter uma plataforma fechada e portanto exclusivos, e questiono o impacto disso no alto investimento em seus jogos que perdem o apelo de ter de chamar clientes para sua plataforma, e questiono o quanto isso pode ser nocivo a qualidade de seus jogos, que é o que me interessa como cliente.
A Sony erra muito e agora ainda mais, mas o que me faz ficar nela como plataforma principal sem dúvida são seus jogos, sobretudo pela qualidade visual, de polimento e narrativa que costumam ter.
A Microsoft simplesmente está noutro nível de problema, tem feito jogos medíocres e como serviço para encher catálogo e manter assinantes, comprou uma das grandes da indústria tirando o acesso ou ameaçando clientes a não terem franquias consolidadas da indústria para forçar a concorrência a ceder aos seu caprichos de impor seu serviço em toda e qualquer plataforma, clientes PS estão no risco de nunca mais jogarem um novo Doom, Elder’s, ou Fallout em um PS por capricho, e o que já era ruim com exclusividades temporárias como Mass Effect, The Witcher, Tomb Raider, piorou. E piorou para todos, pois a Sony pode fazer o mesmo com jogadores de Xbox pois se ultrapassou essa linha e quem o fez foi a MS. Mas os caixistas diriam que quem começou foi a Sony os tirando a Insomniac, que pendeu ao lado da MS numa crise amorosa com a Sony. Vamos ver onde isso vai dar, mas acho que em coisa boa não é.
Corrigindo o que dizes, nenhum dos títulos citados no primeiro parágrafo foi pago para ser tirado da concorrência.
Street Fighter 5 foi exclusivo PlayStation, porque a Sony pagou para o jogo ser criado. Isto é bem diferente de ver um jogo prometedor e ir lá buscar a exclusividade. A Capcom não ia produzir o jogo pois estava mal financeiramente, e a Sony queria um jogo para os seus torneios de luta. E assim sendo… Financiou-o, assumindo os riscos, e ficando com a exclusividade.
O próximo Street Fighter já não foi subsidiado e será multi plataforma.
Isto é o mesmo com o remake de FF. O jogo foi criado porque a Sony pagou para que isso avançasse. Não roubou nada a ninguém, pois, tal como no caso anterior, o jogo não existiria se não fosse financiado.
Deathloop é outro que tal. É um novo IP, nunca teve versão em qualquer plataforma. E foi subsidiado pela Sony para ser produzido. E a Sony não ficou com a exclusividade, sendo que ela é apenas temporária.
Juca… FF XVI e Deathloop são apenas exclusivos temporários. E não porque foram comprados, mas porque o seu desenvolvimento foi financiado pela Sony.
FF VII remake é exclusivo… Porque o jogo não iria avançar sem o patrocínio da Sony.
E o mesmo aconteceu com Street Fighter. A Capcom não ia produzir o jogo, mas a Sony queria um jogo de luta para os seus e-sports, pelo que o financiou.
Isto é bem diferente de ver um jogo que iria ser multi, achar que ele é prometedor, e comprar a exclusividade. Basicamente se o jogo é financiado, dependendo do financiamento, há que se tirar dividendos disso. Ou achas que há alguém que vai financiar jogos para os outros?
Mário, entendo o que dizes e é verdade de acordo com o que sai na imprensa, mas de certa forma o resultado é o mesmo.
Essa conversa de que patrocinou e só por isso existe é a mesma atribuída pela Microsoft ao Rise of Tomb Raider, algo que na minha opinião é só uma questão de semântica, sofisma pra nos ludibriar e aceitarmos condutas absurdas.
É muito complicado saber o que realidade factual ou rasteira disfarçada de benfeitoria nessas situações, divagando um pouco, talvez a Capcom tenha apenas sentido que com Killer Instinct não teria tanta promoção por parte da MS para o seu jogo lá, difícil saber mesmo, talvez a Sony tenha pressionado por uma exclusividade por não ter um exclusivo de luta…
Lógico, o que aqui argumento é opinião, não algo factual.
Mas também é fato que a conduta da Sony foi de financiar tirando o game da concorrência como condição, assim como a MS alegou para retirar ou retardar Rise of Tomb Raider, que alegaram que não existiria se não fosse pela MS.
Por fim, a questão é que independente do processo, jogos tradicionalmente multiplataformas sumiram ou sumirão temporariamente ou permanentemente com a conduta ativa de empresas como Sony ou MS e com isso não concordo de maneira alguma com esse tipo de prática.
Pagar pra existir com a condição de ser exclusivo é sacanagem, algo bem diferente de pedirem pra desenvolver uma nova IP com as mesmas características sei lá de um SF ou FF… Os caras compram ou alugam é um grande multiplataforma que todos querem, e isso é sacanagem em qualquer hipótese e com qualquer um.
E no caso de games em que a IP já saiu noutra plataforma como Sunset sou a favor de esquecê-las se não for pra lançarem multiplataforma, ou seja, se forem lançar um Sunset, que lancem para xbox também, ou então a esqueçam.
Rise of the Tombo Raider é diferente. Ao contrário destes jogos, ele ia sair. Estava planeada uma trilogia, e ele era o segundo jogo. A Square não precisava de financiamento para o jogo pois o primeiro tinha sido um sucesso. O que se passou foi que a Microsoft viu o jogo, e quis a exclusividade. Ela não ajudou a criar um novo IP, e ela não financiou um jogo que não iria ser criado! Eles compraram uma exclusividade de um jogo que estava previsto e que iria sair para a consola concorrente.
E Tombo Raider ainda por cima. Um jogo que nasceu e se tornou famoso, vende do mais na PS e que sempre foi multi.
Daí que as coisas não se comparam.
Mário, estou procurando aqui, mas à época, lembro que a Square havia ficado insatisfeita com o retorno financeiro do reboot, e também lembro que uma sequência pode ter sido planejada como trilogia, mas não era algo certo. E que a MS justificou que seu financiamento foi necessário para que a sequência ocorresse, mas estou procurando aqui os artigos para embasar o que eu digo, pois já faz bastante tempo.
Sobre o desapontamento da Square com as vendas do reboot:
https://www.criticalhit.net/gaming/tomb-raider-needs-to-sell-5-million-to-break-even/
Aqui o chefão da Square falando da importância e motivação da parceria que insinua ter sido pela proximidade desde o primeiro e as garantias de não ter prejuízo:
https://www.gameinformer.com/b/news/archive/2015/08/05/the-divisiveness-of-the-tomb-raider-reboot-led-to-microsoft-s-timed-exclusivity.aspx
Mário, de qualquer forma é tudo a mesma coisa, será que nunca existiria um Street Fighter 5, um Mass Effect, um Dead Rising se não fosse um financiamento de uma dessas grandes empresas se nenhum destes é sequer uma IP de propriedade delas e faz parte do catálogo de uma grande empresa como Capcom, Square ou EA?
Ainda estou em busca de artigos em que li claramente que Rise of Tom Raider só aconteceu devido ao financiamento da MS, por mais que não acreditasse nisso, inclusive lembro da MS dizendo que participou ativamente do desenvolvimento, apesar da Cristal Dynamics depos ter tentado contornar o que a MS disse pq a exclusividade à época pegou muito mal pra ambas as empresas, uma como vendida e a outra como quem faz valer sua vontade pelo dinheiro.
Editado: Outro artigo onde a Square que diz que a MS está envolvida no suporte ao desenvolvimento, marketing e vendas, dizendo ainda:
“We did not make this decision lightly. Our goal is to build the best game that we possibly can, and our relationship with Microsoft will help us realize our vision for the game.”
https://www.ign.com/articles/2014/12/09/rise-of-the-tomb-raider-is-being-published-by-microsoft
https://www.google.com/amp/s/www.polygon.com/platform/amp/2015/4/6/8354029/tomb-raider-2013-reboot-sales-square-enix
O Tomb Raider Reboot é o jogo de toda a série que mais vendas teve.
E como o artigo refere, a partir dos 6 milhões eles já estavam super contentes.
Quanto ao suporte… Claro que ele foi bem bom e bem visto. Era uma forma de garantir sucesso logo à partida.
O que não invalida que este é o tipo de IPs que não soa bem procurar para exclusivo.
Mário, só vale lembrar que esse seu artigo é de 2015 e a parceria para a sequência com a MS anunciando o Rise é de antes, mas não discordo de você, sempre soa mal chamar qualquer IP que não seja sua só pra si.
Deathloop certamente existiria sem a “ajuda” da Sony, a menos que como um Demon’s Souls ou tantos outros fossem uma IP da Sony a ter uma second party a ser contratada para o desenvolvimento.
É lamentável jogos que são ou deveriam ser multi ficar na mão de qualquer detentora de plataforma, esse é meu ponto de vista no geral, apesar de entender perfeitamente o apelo dos exclusivos e apoiá-los quando são fruto da ideia da próprias empresas. Uma coisa é financiar um pequeno desenvolvedor sem recursos pra fazer um jogo existir, outra é ir atrás de uma grande desenvolvedora pra passar rasteira nos outros exigindo exclusividade, mesmo que temporária, que é assim como vejo todas essas questões envolvendo ips de grandes empresas como EA, Capcom (que tem costume, diga-se de passagem), Square…
Juca… Parece que estás a deixar passar ao lado o relevante.
Há varios fatores aqui em causa.
1 – A Square já tinha sucesso com o jogo em 2014, ou seja, um ano depois do lançamento do jogo.
https://www.polygon.com/2014/3/6/5478170/tomb-raider-projected-to-hit-6m-sales-become-the-franchises-best
2 – Mesmo que o jogo pudesse estar em causa, Tomb Raider não é m novo IP e sempre foi um jogo multi, em que teve na PS a plataforma onde vendeu mais. Procurar um jogo destes para exclusividade é o criticável aqui.
3 – Quando o jogo foi anunciado como exclusivo nada foi referido sobre se era limitado ou definitivo. O anúncio sobre uma versão PS4 aconteceu meses depois. Eventualmente, e isto já é especulação minha, o jogo se tivesse vendido muito bem na Xbox, poderia ter sido exclusivo mais tempo. Acredito que a falta de dados sobre o tempo de exclusividade se prendeu com algum tipo de cláusula por objectivos.
4 – A Microsoft na altura andava desesperada à procura de algo que fosse exclusivo para a sua consola que andava a seco. E pagava balurdios por exclusividades de 1 mês. Isto está dito aqui:
https://gamingbolt.com/pachter-microsoft-probably-paid-10-million-or-more-for-rise-of-the-tomb-raider-xbox-exclusivity
Neste artigo também se refere um eventual valor pago pela exclusividade, mas é um palpite.
Na realidade, e isto soube-se mais tarde pela própria Square, a Microsoft terá pago 100 milhões. O que é mais do que o jogo vale ou terá custado a fazer. Basicamente foi um negócio irrecusável para a Microsoft ter um concorrente a Uncharted 4 no Natal.
https://mobile.twitter.com/bogorad222/status/1432443608930656258/photo/1
Isto foi uma real caça ao exclusivo. Retirando o jogo dos outros.
É um caso bem, bem diferente.
Mário, eu acho tudo isso reprovável, tanto pelo lado da MS quando da Sony por mais diferente gradação que tenham as práticas.
Final Fantasy 14, que é um sucesso no PS e no PC é outro dos casos que vejo (por mais que também seja outro caso diferente que alegam inclusive não ter nada a ver com PS, mas tenho cá minhas dúvidas), e Street Fighter 5 (que é tido como coisa diferente), mesmo entendendo tudo o que você diz.
Agora, a Sony também tem histórico de outras exclusividades com Metal Gear e outras (inclusive tirando da Nintendo, FF, Castlevanias…), por mais que se tenha uma questão de melhor interrelação de estúdios a ser considerada também e temporaneidade de situações, vale lembrar que a Sony foi dona de aproximadamente 10% da Square por vários anos, e também tem relação muito próxima a diversos estúdios e desenvolvedores japoneses, mas também seria o caso a se considerar se for pra defender a MS que tem boa relação nos EUA e na Inglaterra de longa data o que justificaria exclusividades com EA e com a Cristal Dynamics. E no fim tudo ficaria justificado pela boa relação, suporte e proposta irrecusável, pois cada um sabe o que é melhor pra si.
Também acho que quem joga mais baixo é a Microsoft desde sempre, Mass Effect nunca foi ip dela, assim como Dead Rising (olha o histórico da Capcom aí, esse foi exclusivo, deixou de ser e voltou a ser exclusivo), ou mesmo The Witcher (que alegaram dificuldades com o PS3 e tenho lá minha dúvidas), fora inúmeras exclusividades de DLCs CoD, Tomb Raider e tantas outras além de lançamentos antecipados em dados consoles mesmo antes disso.
Mas estar mais errada, a mim não faz a menos errada estar certa.
Pra mim a Sony erra ao tornar exclusivos games em que a ideia de conceito e a propriedade não vem delas, exceto quando financia indies, pois nesse caso, de fato, muita coisa não existiria, ou se existisse não teria nem de perto o mesmo tamanho e alcance.
Mas como disse pra você, dificilmente, qualquer desses jogos de grandes produtores não existiria, mesmo sem o capital da MS ou Sony, embora isso possa ter precipitado ou melhorado a execução de qualquer um deles (talvez o FF remake, porque era um claro desejo dos fãs de PS, mas veremos se num futuro não muito distante também não é apenas um temporário de consoles).
Nunca disse que a Sony eram anjinhos. Não são! Tal como as outras empresas ela defende o seu negócio.
eu sei Mário, o que estou dizendo é meramente opinativo, e sei perfeitamente que você está apenas argumentando com fatos e mostrando que existem diferenças.
Só acho essas coisas erradas e vejo como se fossem certa prática de concorrência desleal, já que usam dinheiro pra se beneficiarem e não o próprio trabalho ou ao menos a vontade da criação. Em minha ótica é mera esperteza, e sei que é do mundo, mas não gosto disso.
Isso só mostra o que já sabemos: Xbox não vende o suficiente e para jogos maiores o gamepass é um verdadeiro lixo pro dev.
Caro colega Sparrow81, o que mais me assusta que a Microsoft tem dinheiro, pode ter os melhores com ela, poderia ter uma biblioteca de jogos exclusivos de fazer inveja, mas sempre só se foca em serviço o resto deixa em secundário. Pode até dizer que estão sendo pagos pela Sony para melhorar a PSNow, podem possuir o sistema operacional mais utilizado no mundo, lançam alguns jogos no PlayStation e Nintendo Switch, mas mesmo no PC quem manda é a Steam, não conseguem emplacar a própria loja ou serviço como o GamePass. Não agradam nem ao ponto de vender mais consoles, pois o PS5 tem vendido bem mais. Querem se focar em serviço, mas em conquistar para agradar o consumidor ainda estão engatinhando e faz tempo, espero que toda aquela grana gasta na aquisição de novos estúdios rendam bons frutos. Eles tem dinheiro, podem até ter experiência em outras áreas e serviço, mas parecem amadores neste ramo de jogos e o maior momento que tiveram algum vislumbre foi com o Xbox 360, mesmo com a famigerada 3RLs a Microsoft fez concorrência, fazendo a Sony se mexer, mas na geração seguinte a Microsoft não conseguiu se consolidar após o lançamento do Xbox One devido a erros que cometeram. Se esforçam, mas atiram em todas as direções e sem rumo. Devs reclamando do serviço GamePass. Vamos ver se essas aquisições de estúdios feito por ela, renderá bons frutos, pois Nintendo e Sony tem menos grana, mas não lhes falta foco e criatividade para se reinventar, mas a Microsoft não falta grana e sim foco.
O problema aí é minha bronca com a MS é que eles não estão dispostos a entregar qualidade e ser referência. Eles querem é acabar com o mercado do jeito que ele é pra dominar. Não seria mais fácil gastar esses caminhões de dinheiro em desenvolvimento decente e colher frutos de grandes lançamentos a médio e longo prazo do que querer acabar com todos os concorrentes na marra?
Perfeito, meu ranço com a MS é precisamente esse, muito dinheiro, muita conversa e no fim só quer destruir um modelo de negócios que vai muito bem, a não ser pras ambições dela.
Eu tenho um xbox one, e simplesmente vivi uma reviravolta no motivo de o tê-lo comprado, repentinamente meu kinect virou um trambolho e um console pra jogar os games da MS não faziam mais sentido.
E confesso que em console da MS não invisto mais, nem que tudo volte a ser como antes, pois não têm uma política com o cliente confiável.
Infelizmente a Sony parece ir no mesmo rumo dos consoles sem utilidade, a depender de como ela agirá com o PC, talvez o PS5 seja o meu último console dela também.
Tem patente registrada até o ps10, amigo a Sony não vão largar console assim. A política de jogos no PC vai ser aquela de jogo velho, não como a Microsoft, os colocando Day one.
Nem sei mais, não tenho sua convicção, até pouco tempo nem se falava de terem jogos em PC e muito menos de um serviço pra concorrer com gamepass…
Concorrer com o gamepass pra que? Não está claro que esse serviço ferra desenvolvedores que querem entregar qualidade? A maior prova é essa aí. Ninguém precisa concorrer com algo que tá se acabando sem concorrência.
O único problema do Gamepass é o incluir produtos novos, concorrendo com as vendas físicas. Fora isso o serviço é igual ao que é o PSNow (metodologia de entra à parte).
Sim. E é disso que eu falo. O gamepass não terá concorrência, pois a Sony não vai botar seus jogos Day one num serviço. A MS tá fazendo isso por desespero total.
A Sony vai oferecer um serviço equivalente. Mas não igual. As loucuras ficam de fora.
Eu concordo com sua visão, mas não é assim que eles estão vendo, eles querem aumentar os assinantes da PSNow, isso é certo.
Só uma correção, sei que pelo contexto falaste do PC, mas o SO mais usado do mundo hoje é o Android.
Caro colega Juca, realmente falei referente ao PC mesmo. O Android no geral é o mais utilizado. Mas é
valida sua observação. Obrigado.
Pois mas o moço não é dono da plataforma, se fosse provavelmente pensaria de outra forma.
Claro que seria muito bom vivermos numa utopia, mas o moço não é novo já sabe da poda e sabia no que se estava a meter e as declarações apenas servem para validar no seu subconsciente a sua decisão.
O que ele diz é demagogia, mas não deixa de ser um alerta para a demagogia de outros que vendem um mundo de unicórnios cor de rosa, mas depois são apenas cavalos pintados e com o corno colado com fita cola.
não acho que seja demagogia dele, ele falou o que ele gostaria.
demagogia é fazer slogan de jogar sem limites, arrotar “todos jogam juntos” e não lançar na primeira e nem na segunda plataforma que mais vendem consoles e jogos.
talvez ele tenha caído no papo do Phill de “jogar sem barreiras” e pensou que iria poder lançar depois no playstation e switch, conseguiu pelo menos no switch.
essa declaração só serve para queimar a MS com DEVs, se algum deles estiver agora pesando “vou para a Sony ou MS, qual das duas o meu jogo vai rodar em mais aparelhos?” ele não vai cair no papo furado do Phill e vai dizer “dane-se, ambas nisso são iguais, vou para a que faz os melhores jogos”
tem muita declaração que não repercute na imprensa do jeito que ela foi pensada para fazer, pq o pessoal não trabalha de verdade dentro da industria.
esse noticia do dev do Ori é um exemplo, estúdio que quer fazer jogo que realmente “todos possam jogar” não vai mais fazer parceria com a MS pq não vai acreditar na lorota do Phill de “todos juntos dando as mãos cantando na sirandinha”
lembra do Cory reclamando no twitter que ele “não era um Kojima e por isso o jogo dele não ia sair no PC” ?
então, quem disse que essa estratégia de lançar muito tempo depois no PC não faz parte da estratégia de atrair e reter talentos por parte da Sony?
Por isso o Phill ficou dolorido e foi reclamar q a sony queria vender os jogos duas vezes, narrativa de fanboy lunático de twitter, pq iria lançar só depois no PC?
vai ver a Sony neutralizou a unica vantagem que a MS tinha para atrair talentos, lançar no PC ou “em mais plataformas”
e neutralizou de uma maneira brilhante, o sujeito pode se dedicar a uma plataforma integralmente enquanto desenvolve, o jogo fica TOP e depois de 2 ou 3 anos alguém se vira para portar para o PC e o jogo dele vai ter outro BOOST de jogadores novos.
Eu tenho convicção (isso é opinião) que essa estratégia do PC é para agradar os Devs mais robustos de sua plataforma, já que exclusividade dá mais dinheiro ao dono da plataforma que aos Devs em si, que devem ganhar suas comissões em venda, e quanto mais plataformas, melhor.
Acredito (opinião) por isso a Insomiac tenha se vendido tão barato tendo essa condicionante do PC.
Vejo como algo que colabora a “submissão” da Sony a vontade das Devs a ascenção do Hulst a cargo de Diretoria da corporação, levando os anseios dos donos de estúdios internos a quebra a barreira da exclusividade. E assim como o produtor de Ori, após ser beneficiado pelo dinheiro da exclusividade (sem desmerecer o talento de qualquer estúdio, pois dinheiro não é tudo mas faz as coisas acontecerem) querem andar com as próprias pernas fingindo que não precisaram ser exclusividades para ser o que hoje são.
Por isso ao Mário soa como demagogia, ou até mesmo ingratidão, porque a existência do próprio reconhecimento deles precisou da adesão ao sistema que agora condenam em prol de ter mais ganhos pessoais e não pela vontade “inocente” de ser mais jogado por mais clientes, caso contrário, se isso fosse os mais relevante estariam a doar sua arte ao invés de ambicionar o suporte financeiro da MS ou de qualquer outro que os imponham condições.
Nenhum aí tem 100% de razão e nenhum aí faz as coisas pelo só pelo reconhecimento. No fundo, tudo só uma questão de insatisfação, e de sempre querer mais.
também pode ser isso.
A forma que Thomas Mahler fala, ele diz que gostaria que nem Nintendo, Sony e Microsoft tivessem barreiras e pudessem lançar seus jogos em todas as plataformas sem restrição. Interessante esse ponto, pois a Sony bem que poderia lançar God Of War no Xbox também e a Microsoft fazer o mesmo em lançar Halo no PlayStation e quem sabe a Nintendo faço o mesmo com Mario ou Zelda no Xbox, PlayStation e PC. Fácil falar, pois como ele mesmo disse, as empresas no geral querem aumentar suas margens de lucros, mas sem abrir mão de suas “barreiras”. Lançar jogos no PC não é concorrência. GamePass vem com essa “promessa” de jogar em qualquer lugar na teoria, mas na prática não pode ser jogado nas concorrentes. Além disso, Thomas deixa bem claro que foi financiado pela Microsoft em Ori, logo manda quem investiu, agora que seu jogo fez sucesso as custas do dinheiro da Microsoft, pode aproveitar esse sucesso e interesse do público e lançar seus futuros projetos em qualquer lugar, boba é a Microsoft continuar investido dessa forma e perdendo novas ips por rasgar dinheiro ao invés de manter em sua plataforma… Ops!!! Exclusivos!!! O velho esquema de ter jogos exclusivos não morreu ainda, pois tem quem sabe usar esse tipo de negócio (Sony e Nintendo) e quem ainda continua se aventurando (Microsoft).
A questão é que nenhuma das empresas, salvo a Microsoft, nunca fez de conta que exclusivos não importam. Muito menos fingem que estão a querer qualquer tipo de abertura de fato, e quando a impõem por ganhos financeiros como agora, com a Sony no PC, ficam com receio de melindrar os fãs.
Entendi a colocação dele (embora veja aspirações pessoais financeiras no que ele diz) como se ele tivesse se aliado a MS por esperar que eles agissem diferente dos demais pela própria conversa da MS.
Ninguém é santo nesse negócio, mas também não vejo porque adotar uma falsa premissa se esse não é o verdadeiro interesse da empresa, por mais que hipocrisia seja uma recorrente social em qualquer uma dessas empresas.
O que a MS quer é que os jogos das demais sejam lançado no console dela, mas nunca quis dar o primeiro passo em fazer o caminho oposto, mesmo com a conversa de ser pró consumidor e de que exclusivos não importam e sim mais gente a jogar os seus jogos.
E toda essa conversa do Phil Spencer só cansa!
Aliás até a do Jim Ryan já cansou. Por mim a Sony voltava com seus japas, muito melhor pra quem gosta dos jogos da Sony.
E a Nintendo de parabéns por seguir firme e forte mostrando que sabe o que os clientes querem, jogos maravilhosos de uma empresa com políticas em que o consumidor sabe o que esperar.
No geral, clientes querem só suas coisas (ou ao menos eu), confiabilidade e previsibilidade. Nisso, só a Nintendo tem acertado ultimamente, e a pior nisso é a MS a quase uma década pelo menos.
Microsoft só quer um mundo sem barreiras pra ela. Isso é óbvio.
O papo de querer que mais jogadores tenham “acesso a nossos jogos” morre no tal do seu serviço.
Cadê Forza Horizon no Playstation e Nintendo? Venderia muito, sem dúvidas e seria infinitamente melhor para o desenvolvedor, assim como Ori. E daria muito mais dinheiro a MS, apenas não daria a dominância de plataforma.
Nem que fossem os antigos jogos dela com atraso como a Sony está fazendo para o PC… Mas não, quer só empurrar os seus serviços!
Todo o ataque a falta do crossplay, e tem tudo a ver com esse papo de melhor para o consumidor, que aconteceu ao PS pela Epic e Microsoft foi apenas para proveito próprio, no caso do primeiro para aumentar sua renda permitindo compra em sua própria loja sem pagar comissão ao detentor da plataforma e por isso vendendo mais barato e chamando a compra pra lá e no segundo caso para aumentar sua pobre base de jogadores em alguns jogos com salas vazias, é tudo muito óbvio.
Pró consumidor é a maior lorota da indústria, apesar de que em qualquer mudança alguns se sintam beneficiados e outros não. E fingem que não há uma guerra de consoles como plano de fundo ainda.
Editado: Sobre a ideia de jardim murado, só a apoio porque em princípio acredito que me oferece a qualidade pela competitividade, sem verdadeira competitividade para atrair jogadores para sistemas proprietários, me questiono se existiriam grandes investimentos em cada jogo por parte das empresas. Mas de qualquer forma, não nego que seria mais interessante jogar na máquina que eu quisesse jogar qualquer jogo.
A Microsoft ficou mal acostumada com o “monopólio” do Windows. Aí tudo que é mercado que ela entra, quer ter monopólio tb. Só que não é monopólio com base em qualidade e sim em escassez de concorrentes. Ela sempre tenta matar todo mundo em volta pra dominar.
É a mesma política de grandes empresas como a coca-cola, que adora comprar produtos locais de sucesso para matá-los. Ora, quantos bons refrigerantes a coca-cola não já matou os comprando e os fazendo mudar de qualidade até sumirem (primeiro vendem a coca a preços promocionais até a concorrência perder muitas vendas e pedir pra ser comprada. Isso lembra alguma coisa?), já não bastava o poder de marketing e vício da própria coca-cola, ainda precisam acabar com a opção de quem não os prefere? Mas infelizmente é assim o tal capitalismo selvagem nem sempre se tem opção ou vence o melhor de fato!
Dá para criar uma teoria sobre isso: Esses caras provavelmente ficaram frustrados, pois seus jogos não foram jogados por quase ninguém no xbox, mas convenceram a MS a apostarem no Switch e viram uma audiência estratosférica perto do que haviam visto no xbox, então começaram a defender que o modelo correto é colocar seus games em qualquer lugar. A verdade é que por mais que a MS faça muita cagada, ela vem apoiando bons projetos assim, como Ori, Cuphead, etc… Esse game talvez não existisse se não fosse a MS, ou seja, aí está uma prova clara de demagogia e de Ingratidão por partes desses caras. Um cara que defenda esse modelo de game em qualquer lugar é no mínimo um utópico, por mais que com os avanços do streaming, teremos acessos mais fáceis a games de todas as plataformas, mas ainda sim, cada um estará dentro de sua respectiva plataforma.
Altamente plausível!
Num mundo ideal ele teria razão, mas se não fosse o investimento da Microsoft provavelmente ele não seria o que é hoje, basicamente está a cuspir no prato onde comeu.
Eu acho que ele também não percebe porque é que a Bungie foi embora, não teve nada a ver com esse mundo ideal de multiplataforma, teve a ver sim com o facto que a Bungie estaria condenada a fazer Halo indefinidamente, estava limitada a nível criativo.
Tudo quer a bagalhuça, e em casa que não há pão, tudo ralha e ninguém tem razão.
Infelizmente, penso que o panorama vai mudar porque o que realmente dá dinheiro são os jogos, não o hardware.
Eu até já pensei que sony anda a cria a playstation studios futuramente para todos e não só para playstation. Começar a vender jogos playstation e não consolas playstation.
A questão é que não havendo nada que distinga o hardware, quem garante que compram o teu? Porque o hardware em si não dá dinheiro. Mas receber as royalties de quem produz para o teu hardware dá… Mais do que fazer jogos, e sem risco de sucesso ou insucesso dos mesmos.
Perfeito, e sem ver, diria que dá muito mais dinheiro do que vender seus 3 títulos anuais lançados em várias plataformas, a menos que todo jogo que consiga lançar se torne um sucesso como GTA, Minecraft, Fortnite… mas sabemos que as coisas não são assim.
Basta ver o que vendeu em PS e no PC de seus próprios títulos. O PS já agrega de longe os mais interessados em seus títulos, algo óbvio mas que alguns parecem não perceber.
Veremos se GoW consegue diferente de 1 ou 2 mi de cópias em 1 ano no PC…
Para todos quem? PC não vende nem 20% dos consoles. Esta tentando mudar o mercado na marra, como a Microsoft? Sony não vai largar consoles pra vender frações. Ter sua plataforma gera engajamento e todos sabem disso. Não vai ser pra um bando de casual que a Sony vai abrir mão de ter uma plataforma que vendeu 145 milhões de exclusivos em 3 anos.
Boa tarde a todos, consegui voltar
Na minha opinião, esse cidadão está apenas cuspindo no prato que comeu, sem o investimento da Microsoft não seriam nem metade do que são
Claro que está. Mas isso mostra como a MS não sustenta seu modelo e a galera tá pulando fora de lançar por lá exclusivamente.
Tá certo ele, Sony e Nintendo tem que lançar tudo pra PC mesmo
Sony já indo, a passos lentos mas já está transformando o PC em uma plataforma playstation, espero que a Nintendo também faça o mesmo
Só de imaginar em ter o Zelda, o Kratos e o Master Chief na minha Steam já me causa palpitações
O PC não é parte da plataforma PlayStation. Pelo menos ainda. Nesta fase a Sony lança alguns jogos lá, sem prazos, sem garantias. Não há um suporte garantido ou com datas definidas.
Isso não é nada além de esperança, com base em zero fatos.
Em que mais gerações playstation viste tantos exclusivos passarem para PC?
É assim que as coisas começam, acabam conforme o resultado financeiro.
Factos não há, mas evidências talvez.
Não há qualquer vantagem em se perder as receitas da plataforma PlayStation. Nenhum jogo vendido no PC superaria isso.
Mas tentar conjugar as duas coisas, criando no PC uma PlayStation de segunda… Isso poderia ajudar aos lucros sem prejudicar a consola. Agora nada é de radicalismos como os da Microsoft, em que a consola perde todo e total interesse ao não ter nada de exclusivo seja por que tempo for.
Bom, eu escuto o que a própria empresa de forma oficial fala. Playstation é prioridade. Agora arriscar a plataforma que mais dá lucro pra botar tudo numa outro onde pouco se vende é coisa que nunca vi acontecer. Xbox só foi ao PC pela dificuldade de vender no console.
Algum caixista deve ter falado isso em 2016
Mas enfim
Xbox não vende! Se entende você buscar receita no PC o mais rápido possível. Já os first party Sony vendem muito no console.