Esta é uma pergunta que, apesar de repetitiva, tem de se voltar a colocar regularmente uma vez que as condições do mercado alteram-se constantemente.
Para os fãs de jogos, a pergunta “PC ou console?” é algo que vai ser divisivo. A questão é que há argumentos fortes em ambos os lados da questão, com ambos os lados a apresentarem argumentos fortes e legítimos. Daí que a pergunta possa ser encarada sob diversas vertentes como custos, desempenho, gráficos, capacidade de atualização, facilidade de configuração, facilidade de uso, acesso a títulos exclusivos, e muto mais!
Daí que o certo é que não há uma resposta pré determinada sobre qual o melhor, sendo que, neste artigo, vamos rever as vantagens de cada um e, em seguida, assumir que a vantagem de um é a desvantagem do outro.
Eis então a pergunta: “PC ou Consola, qual é melhor?”
Vantagens do PC
Gráficos superiores
Uma maneira de se acabar com esta parte do debate rapidamente é abordando a questão gráfica. No que toca a GPUs, novas versões são lançadas anualmente, assim como processadores novos/atualizados, que permitem que os gráficos do PC estejam em constante evolução. Já do outro lado, as consolas são um sistema fechado, e apesar de melhorias derivadas do melhor uso do hardware ao longo dos anos, as capacidades hardware dos GPUs de consolas ficam fixos durante toda a vida útil da consola, o que pode ser de oito anos.
Apesar de esta realidade ser indiscutível, convém que se diga que as consolas, apesar de não terem o hardware mais capaz, tem vindo ao longo da história a surpreender e, historicamente, muitos jogos que elevaram a fasquia gráfica, surgiram nas consolas. Não todos, não a maioria, mas sim, existiram casos.
Capacidade de atualização
O uso deste termo é enganador, pois na realidade praticamente ninguém vai atualizar o seu PC todos os anos. E aliás diga-se que ao fim de alguns anos a capacidade e atualização basicamente pode-se reduzir a manter a caixa, a fonte, o leitor de BluRay, o monitor, e o teclado/rato. O resto ou já mudou de standard, ou evoluiu de tal forma que tem de ser mudado sob pena de estar a prender qualquer upgrade que exista. Mas seja como for, a realidade é que os PCs são dinâmicos e as consolas são estáticas no que toca à capacidade de atualizar.
Um aumento das capacidades de processamento gráfico, da RAM, ou de processamento genérico, estão vedados às consolas, mas não ao PC.
Modding
Aqui não nos referimos à personalização do Hardware, mas sim de jogos. O Modding permite que os jogadores ‘modifiquem’ os jogos adicionando mais conteúdo para alterar/atualizar seus jogos mais antigos para novos desafios. Os jogadores podem fazer o modding eles mesmos ou baixar mods de outras pessoas. Apesar de ser possível realizar-se modding nas consolas, o processo pode ser difícil, tedioso e até mesmo desaprovado pelo fabricante da consola.
Jogos mais baratos
Os jogos para PC são mais acessíveis que os de consola. Para além do mais existem muitos sites on-line vender ou a alugar títulos. O download é rápido, os títulos são abundantes e os servidores on-line são tão onipresentes quanto os Macdonnalds no mundo real.
Compatibilidade retroativa
Embora as consolas de atual geração sejam compatíveis com versões anteriores, isto nem sempre foi uma realidade nas consolas, e ainda não é uma realidade onde a compatibilidade seja a 100%. Nenhuma consola pode reproduzir todo o catálogo das anteriores. Nos PCs, no entanto, pode-se jogar praticamente todos os jogos já lançados para um PC com as ferramentas e drivers certos instalados.
Vantagens da console
Fácil de usar, fácil de configurar
Colocar uma consola a funcionar, dependendo da mesma, pode ser tão simples como retirar da caixa, configurar e jogar. E isto feito em apenas alguns minutos. Com excepção dos cabos de energia não há nada para montar ou conectar, não há componentes incompatíveis, ou que prejudiquem a performance dos restantes componentes. Basicamente não são necessárias competências ou conhecimentos de qualquer tipo. É o que se chama de Plug & Play.
As atualizações de hardware são dispensáveis
Uma das coisas boas das consolas é que estas disfrutam do melhor de dois mundos: As máquinas estão prontas para jogar imediatamente, sem a necessidade de atualizações, mas podem beneficiar do armazenamento extra e da velocidade de um SSD de alto rendimento.
Aqui o suporte é garantido durante toda a vida útil da consola, e os jogos serão optimizados para ela. Basicamente a evolução na qualidade dos videojogos vai existir ao longo da sua vida, derivado do aumento do conhecimento intrínseco do seu hardware, e melhor aproveitamento do mesmo.
Controladores
Apesar de os controladores poderem ser usados no PC, eles são standard nas consolas. Daí que estas apostem em sensores de movimentos, inclinação, rumbles, tactile feedback, force feedback, etc, que, por defeito não estão presentes no PC:
Economia
Este é muitas vezes, um ponto controverso nesta discussão pelo custo maior dos jogos, e a necessidade do pagamento para se jogar online. No entanto, do nosso ponto de vista, as consolas são a escolha mais acessível, tanto na compra quanto a largo prazo. Apesar dos méritos do PC, foram as consolas que trouxeram os jogos às massas, e sua popularidade sempre foi baseada em menor custo e conveniência.
Os jogos são sempre jogáveis
Quando comprar um jogo para a sua PlayStation ou Xbox, pode ter certeza de que pode jogar esse jogo sem precisar de uma nova placa gráfica ou mais RAM. Embora nas últimas duas gerações, as consolas tenham variado em termos de capacidade de armazenamento, e mesmo de processamento, devido às consolas de meio de geração, nada disso afeta a capacidade de uma consola para jogar o jogo.
Ou um, ou outro
Jogos exclusivos
Esta área é a mais polémica, pois consolas como a Xbox atualmente não possuem exclusivos, e a Playstation apenas os mantem de forma temporária por 2 anos. Seja como for, a oferta da Sony não pode ser ignorada uma vez que ela é detentora de uma enorme quantidade de estúdios que libertam jogos de altíssima qualidade de forma regular. E nomes como Nathan Drake, Kratos, Crash Bandicoot e Spyro the Dragon são todos eles associados à PlayStation, sendo que, se os querem jogar mal os jogos são lançados, é na Playstation que o devem fazer.
Há porém que se ter em conta que muitos criadores também fazem jogos apenas para uso de PC, incluindo os altamente populares MMOs e MOBAs.
E qual a resposta à pergunta?
Bem, certamente que não foi o listar de factos de cima que alterou a resposta que cada um daria antes de ler este artigo. E somente quem procura informação poderá ter ficado a matutar com o que leu.
Basicamente o mais relevante é que o utilizador se divirta a jogar, e isso é algo que tanto as consolas como o PC oferecem.
Off: a próxima grande atualização do Windows 11, cuja parte dela foi liberada de maneira opcional ontem. Dá 10% de melhora em cpus AMD zen 4/5, podendo se estender para zen3 também.
https://youtu.be/rlfTHCzBnnQ?si=Ki90749zsIVMtkZB
Até fiquei tentado em fazer um upgrade na minha CPU aqui pra um 5700x3d, já pensando nos jogos de VR, e de no futuro melhorar a GPU (ir 5060ti ou 5070, ou ver o que a AMD apronta em melhoria de RT), mas acho que vou continuar com meu velho 3600x e depois trocar a placa mãe mesmo, porque não vou ter como passar pra frente as coisas velhas muito fácil, então vai virar um servidor de mídia aqui em casa mesmo!
Estava lendo a respeito desses ganhos e alguns lugares relacionam um ganho de 13% nas performances do 9600x e 9700x mais a mudança uma mudança no TDP deles (indo de 65w pra 105w) que uma performance decorrentes de otimização do SO pra trabalhar com eles. Sendo isso, é um ganho “gratuito” mas preocupa essa “remarcação” posterior da a AMD, bem como um aumento de consumo proporcionalmente absurdo pra ganhos bastante desproporcionais no mau sentido (mais ~62% de consumo para apenas pra 13% de ganho de performance)…
Já é a segunda vez que as CPUs da AMD avançam mais rápido que o Windows… Da outra vez foi o gerenciamento de tarefas distribuídas entre os vários núcleos do Threadripper que estava ruim
Agora isso… E lembrando que no Linux tudo já estava funcionando direito, como deveria, nas duas vezes que deu esse tipo de problema no windows.
Sempre gostei de jogar no PC por diversos motivos, mas, com o passar do tempo, a praticidade de chegar em casa, deitar no sofá e, com apenas um botão no controle, fazer tudo funcionar é incomparável.
Eu creio que foi isso que me conquistou.
Chego a casa ligo a consola, TV e barra de som com o pressionar de um único botão. Passado 30 segundos estou a jogar!
Eu já contei aqui que uma vez estava a jogar um jogo, creio que se chamava forbiden planet, no PC, e andava com dificuldade em passar um BOSS. Tive algum tempo para jogar um bocadingo, pelo que arranquei o PC. PAra começar, tive um pop up com um alerta do anti virus que tinha detectado alguma coisa, o que me levou a perder algum tempo a ver o que era aquilo. Mas apesar que não era nada o tipo tinha iniciado um scan e tive de o parar pois estava a usar o disco de uma forma intensa.
Quando finalmente entrei no jogo, perdendo algum do pouco tempo que tinha, saltou-me um pop up alertando de uma atualização critica que tinha sido descarregada e que teria de ser feita. Eu fui ignorando o conteúdo dos pop ups, sem me aperceber que ele estava a dizer que iria re-iniciar o PC dali a 30 minutos.
A modos que estava eu com o Boss que me atormentava há dias, estava quase a ser bem sucedido, e o PC desliga-se para se re-iniciar.
A ideia que tenho foi que esse momento foi a gota de agua que marcou a minha viragem para as consolas.
Isso é relativamente comum num PC (ao ponto de se poder afirmar que “todos” no PC já passaram mais de uma vez por isso), uma sessão de jogo pode simplesmente virar uma sessão de reparo no PC. Os consoles já ganharam bem mais complexidade nesse sentido(atualizações de firmware e dos jogos se o console não fica em standby), mais ainda assim o PC é muito mais chatinho (atualizações de sistema, drivers de vídeo, launchers, jogos…).
Eu continuo preferindo consoles pela praticidade de jogar, desnecessidade quase completa de ajustes a cada jogo – e basicamente por sempre estar pronto pra jogar. Mas hoje, o maior problema que vejo neles é a perda de compatibilidade de periféricos na mudança de gerações, nem falo de joypads, falo mesmo é de câmeras, periféricos em geral (guitar hero…) e agora de VR. Vejo uma falta de empenho enorme por parte das empresas em ao menos compatibilizar com os novos consoles os jogos mais antigos, onde quase tudo poderia ser resolvido num modo compatibilidade de tradução de inputs para novos periféricos. Esse tipo de coisa até acontece no PC, mas é algo muito mais demorado de acontecer e sempre se tem a comunidade fazendo suas adaptações.
Sobre a questão do gráfico nos PCs é sempre bom lembrar que há PCs e pcs, e a superioridade inconteste sempre está em se ter placas Top Tier do mercado, da qual também não dão o seu melhor se o resto também não acompanhar.
Dito isso, se vangloriarem sem ter um 3080 ou 4070 pra cima, e um processador 5600x pra cima não faz qualquer sentido, pois no mínimo, não se tem nada lá muito diferente dos consoles que já vão a meia vida, exceto se você não liga pra gráficos e só quer contar frames desnecessários pra se jogar com qualidade satisfatória.
Isso é outra realidade. E apesar que cada um pensa como quiser, posso dar alguns exemplos reais que qualquer um pode confirmar, basta ir ver o preço dos produtos no lançamento
Em 2009 por cerca de 1500/2000 euros equipavas-te com algo perto do melhor que havia no mercado. Por esse valor ias buscar um i7 920, com 8 GB de RAM e uma Geforce 9800 GT.
Basicamente um maquinão, com tudo o que era hardware do mais recente.
Mas 3 anos depois este PC não corria melhor os jogos que uma PS4 de 399 euros. E se querias ir para os 1440p/4K, para fazer frente a uma PS4 Pro ou XBO X, terias de fazer um upgrade ao GPU para algo na casa da r9 280x ou equivalente, gastando mais uns bons 300 euros.
E podemos fazer mesmo raciocínio com hardware mais recente. Por exemplo, se pegares em Hardware lançado em Setembro de 2020, por outros 1500/2000 euros montavas um PC com CPU Ryzen 9 3900x, 32 GB DDR4, e um GPU RTX 3060.
A questão aqui é que um mês depois saia, por 599 euros, uma PS5, que esta máquina hoje não bate. E para bateres terias de ir para, no mínimo, uma 3070 TI ou 3080, acrescentando pelo menos mais 200 euros ao custo.
Posso dizer que, este ano, obtive um PC com um i7 13700K, 32 GB DDR5 e uma 4070. O seu preço 2500 euros, e que bate a PS5 de forma clara… mas uma máquina lançada 4 anos depois, pois por esse preço, como acabei de referir, em 2020 o que adquirias não batia a PS5.
Imagina agora que compravas estas máquinas todas. De 2008 até hoje terias gasto pelo menos 1500+300+1500+200+2500=6000 euros (5500 se não se fizesse upgrade aos GPUs), ao passo que em consolas terias gasto 998 euros.
E só agora é que terias efetivamente (falta saber até quando pois a Pro está a sair) uma máquina que te batia a PS5, e terias gasto 5500 a 6000 euros. E isso de que te tinha valido? Para ter mais uns fps e um pouco mais de resolução?
Façamos até um desconto, e falemos apenas de 4000 euros!
Mesmo assim, não obrigado meu amigo… Não mesmo! E aqui nem sequer entrei nos exageros de alguns que vão para o hardware 100% topo de gama.
Hoje, só a Nintendo é fiel ao conceito de consoles, ela não permite que nada saia para outras plataformas. Mas infelizmente não se preocupa com compatibilidade com hardware antigo, não reduz preço dos jogos com promoções, não procura ter hardware poderoso e com inovações. Pelo menos o modelo de negócio adotado por ela é um sucesso inegável. Os futuros consoles terão algum tipo de inteligência artificial será que a Nintendo terá sucesso se não tiver este recurso?
Júlio, confesso que a IA nos jogos, pra mim, pode ser preocupante, pois parte do que aprecio nos jogos é jogá-los até conhecê-los bem, o aprendizado vem das analogias e de conhecer aquele jogo, se a IA for sempre adaptativa, isso pode trazer desafio, mas não necessariamente o prazer de jogar, que não se resume ao desafio. Mas lógico, há bons usos para as IAs nos jogos, como deformações realistas de ambientes e pessoas, mais realismo pra efeitos de vento e água, traduções de vozes para qualquer idioma com sincronização labial e etc…
A questão do dilema entre escolher entre as consolas e o PC é válido mas para mim, pessoalmente vou tentar aproveitar ao máximo as consolas enquanto estas existem e for uma opção, tal como a questão do formato físico.
Quando isso um dia mudar, caso mude, vou para outras pastagens, mas até lá esta industria leva cada vez menos o meu dinheiro.
[OFF]Tinha que ser muito besta pra achar que a ms comprando iria sair algo bom.
https://x.com/stephentotilo/status/1828561778978226446
NEW: Unionized Call of Duty workers at Raven have filed a federal labor complaint against the studio, Activision and Microsoft for “Refusal to Bargain/Bad Faith Bargaining”
MS says it’s “committed to negotiating in good faith”
Capaz de vir outra lapada de despedimentos daí, por isso estão protelando a renovação de contratos, estão ganhando tempo pra ver como o jogo se sai e se ainda precisarão de tanta gente, tempos sombrios pra indústria… Na Firewalk devem rolar cabeças também, depois do desastroso Concord.
Eu tô igual aquele GIF comendo pipoca… Só assistindo a implosão do xbox e rindo dos frustrados que queriam que o Papai rico comprasse todo indústria para os infantiloides do xbox “vencerem a guerra contra os sonystas”
Porque era exatamente assim que eles pensavam… Inclusive muito “jornalista” gringo e BR que ficava hypando isso e comemorando.
“Ain não é justo o playstaion ter exclusivos melhores que o xbox”
E sobre os empregos, os caras viram o que aconteceu com a Nokia… Viram o Macaco Craig da i343 e ainda tinha gente, funcionários da activision, comemorando essa compra.
aQuantive, Nokia, Skype, Windows Phone… todo mundo dançou sendo comprado pela MS… Mas os caras preferiram acreditar no Phill “cara legal” Spencer..
Não teve UM “jornalista/influenciador digital” para questionar se com 70 bilhões não tinha como abrir 70 estúdios novos e pagar 70 jogos novos AAA, mas todos achavam o máximo o Crash “fazendo o X”
E sim, com 1 bilhão dá para abrir um novo estúdio e fazer um novo AAA sim, capaz de ainda sobrar uns 300 milhões para fazer uma sequência mesmo com o jogo original flopando…
Dava para fazer uma Naught Dog, lançar “uncharted 1”, flopar e ainda assim sobrar grana para fazer “uncharted 2”
Mas para “influenciador digital” quem tinha que fazer isso era a Sony, a MS podia comprar pronto para tirar a sequência do playstation…
Só sei que cada vez mais o PC está com mais Pros que contras, enquanto isso as consolas caminha pra um fim agridoce, o que é uma pena. A Xbox está ai pra dizer que plataforma sem atrativo não vende. Já a Sony deu-se ao luxo de vir de uma geração de puro sucesso e isso lhes permitiu dar a louca pra muitas coisas, más lentamente está loucura está a começar a ter frutos, só que pela negativa, as reais consequências da Playstation vai vir na Ps6, até lá o PC vai-se cimentar cada vez mais como a máquina definitiva pra Tudo.
Ps: diria eu que o único problema do PC é o seu preço.
Preço, falta de praticidade no dia-a-dia, e riscos de segurança.
Quando se quer ser bom em tudo não se é bom de verdade em nada! O PC está longe de ser a máquina definitiva pra jogos, pois é uma gambiarra pouco acessível se você quiser algo que rode melhor que os consoles atuais.
Sparrow, um BMW é um excelente carro. Mas claro que um Ferrari é melhor.
Agora há diferenças! O ferrari é um maquinão que custa muito muito mais, mas que na prática vai fazer o mesmo, levar-te onde queres, e ser um bom carro desportivo. A diferença vai ser que anda mais e acelera mais. Mas de resto…
E depois o BMW ainda mantem vantagens, como por exemplo a qualidade de construção, incomparavelmente superior.
Cada coisa no seu devido lugar. O mercado é feito de nichos e com preços diferentes. Uma coisa não anula a outra e por isso é que elas co-existem! Há mercado para tudo. No entanto não vamos negar que para aquilo que é o dia a dia, o Ferrari é mesmo para quem tem, e mais do que isso, quem quer, gastar dinheiro. Porque o BMW deixa-te já muito bem servido.
A PS5 tem-se superado face às suas limitações. Há claro casos onde apresenta ainda problemas. Olha o Black Myth: Wukong! O jogo foi feito para PC e como tal não tomou em conta especificidades das consolas. Mas mesmo assim corre lá de forma aceitável, sendo que agora se espera uma carrada enorme de patches de performance que deverão aparecer para refinar o jogo.
Queres um exemplo de outro jogo assim? O Plagues Tales parte 2. Saiu a 30 fps na PS5, e abrandava quando havia muitos ratos. Atualmente corre a 60 fps limpinhos!
As consolas não são PCs, tem optimizações próprias que podem ser efetuadas, usando as suas capacidades e alterações proprietárias ao hardware x86. FAzer um jogo para PC, vai garantir que corre nas consolas usando a compatibilidade, mas optimiza, e as performances vão subir. A PS5 quando saiu era questionável se igualaria sequer a Nvidia 1080 Ti. Atualmente vemos benchmarks onde para garantires a igualdade (e sejamos honestos pois nesse caso garantes a igualdade e até passas), precisas de uma 3080, pois a 3070 ou a 3070 Ti não chegam.
As consolas são uma oferta barata. Não são criadas para se baterem em performances com os PCs. São criadas para garantir uma boa experiencia de jogo a baixo custo. E a meu ver, elas estão a fazer isso mais do que nunca pois atualmente para teres um PC realmente de topo tens de apostar numa 4080 ou 4090 e isso atira o preço da máquina para valores estúpidos.
O meu atual PC é já um maquinão. É um i7 13700k, com 32 GB DDR5 e uma 4070. Bate a PS5 de forma clara, especialmente em tudo o que meta RT, suportando frame generation e DLSS por hardware. Jogo mais nele do que na consola? Não! Para mim a consola bate-o no aspeto da comodidade de uso, e isso para mim vale mais do que a performance adicional.
Daniel… eu não acho!
Para mim está tudo igual!
Que vantagens é que as consolas ofereciam que deixaram de oferecer?
Vamos tentar ver? Vamos lá!
Mais baratas!
Aqui percebo que as pessoas possam questionar-se. A PS4 custava 399, e PS5 custava 599. Na realidade está mais cara! Mas vamos ver a realidade das coisas, pois a PS5 para ser garantidamente igualada num PC precisa de uma 3070 ou memos uma 3080. MOntar um PC com spcs que te garantam sempre que bates a PS5 obriga a um investimento, no mínimo, três vezes superior.
Como eu referi, se em 2020 comprasses um PC de mais de 1500 euros, com um r9 3900x, 16 GB RAM e Uma RTX 3060, essa máquina não te estaria a bater a PS5 que te tinha custado 599.
Serviços
Este é um ponto que soa contra as consolas no sentido em que aqui a Net se paga, ao passo que no PC não! Mas convêm ver a realidade das coisas, verificando exatamente o que se paga.
Primeiro pagas por uma rede exclusiva, e de qualidade. Ela é controlada e livre de cheaters e hackers (dentro do possível). Isso consegue-se mantendo a rede exclusiva para a Playstation, e com um sistema fechado que não permite alterações no software (as cheats existentes são realizadas no hardware).
Depois o pagamento de um serviço desses vem com ofertas. O primeiro é o Playstation Colection, onde tens acesso a todos os exclusivos com mais de 2 anos da PS5. Não é exatamente algo que possas ignorar. E depois tens, no pior dos casos, a oferta de 3 jogos mensais. Podes gostar deles ou não, mas o certo é que no final do ano o que recebes é, em valor, superior ao que pagaste.
Pessoalmente, este é para mim o ponto pior do PC. O online está num estado lastimoso, e perde-se mesmo a vontade de se jogar.
E mais, pelo menos históricamente, não corro o risco de me hackearem e/ou me bloquearem a máquina.
Plug and Play
Apesar que as consolas já não são meter o BD e jogar, havendo um processo de instalação, a realidade é que na maior parte do tempo entre ligar a consola e estar a jogar medeia meros segundos. E isso feito sentado no sofá. E para jogar pressionas 3 botões, o da PS, o X e o X novamente e estás a jogar o ultimo jogo que estavas a jogar.
Garantidamente não vais ter um problema com uma driver, uma incompatibilidade com a placa de som, um virus que requer atenção, ou um reboot incontrolado porque há uma atualização critica a ser feita.
Controladores
Apesar que podes usar controladores no PC, a garantia de suporte dos mesmos e mesmo das funcionalidades de vibração acima do básico rumble, dos force feedbacks, touch e outros não é garantida. Aliás na maior parte dos jogos nem sequer existe.
E não me digam que os periféricos da consola são caros e depois não são usados na geração seguinte e que no PC são universais. Isso é treta! Nem todo o hardware com drivers windows 10 funciona no 11, e o suporte vai depender do fabricante atualizar as drivers ou não.
Exclusivos
A situação aqui mudou, e já não é o que era. Antes um exclusivo era vitalício, agora não é! Mas há calas diferenças entre não ter o exclusivo, ou tê-lo. E mesmo que seja exclusivo apenas por 2 anos, a realidade é que é exclusivo por 2 anos.
A nivel de egos isto pode soar a algo mau, mas comercialmente é algo que não faz sentido. Se um jogo ao fim de dois anos esgota o seu potencial de vendas, porque não o vender em outros locais?
Repara que isso não é só uma vantagem para o PC, mas igualmente para o utilizador Playstation pois o dinheiro adicional que se vai buscar pode ser usado para se produzir mais jogos que serão exclusivos por pelo menos dois anos, ou comprar mais estúdios que vão criar mais jogos.
Aqui há um trade off, onde todos ficam a ganhar.
A realidade é que no básico tudo se mantem, apesar de diferenças, sendo que maior delas é mesmo nas exclusividades, que na realidade, pelo menos na PS5, ainda existem.
Agora se há quem prefira esperar dois anos e gastar 3 vezes mais dinheiro numa máquina para jogar com um bocado mais de resolução e fps, é algo que respeito. Agora vai andar a jogar o primeiro jogo quando estiver para sair o segundo da série na consola. E na realidade não vais ter garantias que o jogo saia pois ainda há grandes sucessos da Playstation que não viram a luz do dia no PC, e se um dia a Sony se aperceber que o PC está a prejudicar a consola, resolver o assunto é tão fácil como fechar a torneira.
Eu continuo na minha, não tenho motivos para mudar, longe disso.
A consola é o sistema mais logico e inteligente de manter este hobby com custos razoaveis, a nivel de praticidade nem se fala, e os jogos fisicos?
Enquanto puder compro todos fisicos, são meus ninguém me os tira, só se houver uma calamidade, e ainda os posso vender e recuperar dinheiro, ou até deixar para a minha filha e quiça netos.
Já o steam e a epic, nem vale a pena comparar não é?
(ps: também tenho um bom pc e basicamente o que jogo lá é zero, o ultimo jogo que comprei para lá foi o Starfield e está lá na biblioteca da steam enquanto existir ou não hackearem a conta, pessimo negocio)