Clubes desportivos vão ajudar a vender a Realidade Virtual

A realidade virtual tem muitas aplicações e não é só no que toca aos videojogos. O desporto também pode beneficiar dela, e pode ajudar muito nas vendas do produto!

A realidade virtual vai mudar muita coisa. E uma delas é a forma como consumimos desporto!

Ben Smith, CEO e co-fundador da Laduma, uma empresa especializada em experiências desportivas em realidade virtual, empenhou-se em mostrar que sim.

A notícia já tem uns dias e ocorreu durante a Web Summit em Lisboa,  numa apresentação que tomou lugar no Sports Trade, um dos palcos do evento, e onde foram expostas várias histórias que relatam as virtudes desta tecnologia no seu uso no desporto.

As vantagens saltaram á vista de Ben Smith quando este senhor se tornou jornalista desportivo: Segundo ele há espaço para se criar conteúdos desportivos envolventes através do uso do VR.

Tal pode passar pelas transmissões em directo, mas igualmente por histórias interativas e aplicações que permitam aos atletas desenvolver as suas capacidades fora do campo de jogo.



Segundo Ben, são os clubes norte-americanos estão à frente dos restantes neste domínio e graças aos seus patrocinadores, a ideia da Laduma tem vindo a ganhar corpo. Numa parceria com o clube de futebol, L.A. Galaxy, a empresa conseguiu disponibilizar Google Cardboards a todos os adeptos, a dois dólares cada, um preço que torna a tecnologia atractiva e acessível a todos, ajudando a aumentar a popularidade da tecnologia e a vender mais a mesma.

Noutro exemplo de aplicação ao desporto que pode mostrar como todos os clubes podem e devem estar interessados na tecnologia, temos a transferência do basquetebolista Kevin Durant. Com a sua saída dos Oklahoma City Thunder, o tão pretendido jogador chamou vários representantes de clubes a sua casa para exporem as razões pela qual ele devia assinar contrato com eles. A iniciativa terminou com uma preferência pelos Golden State Warriors, mas o que é de realmente se referir é que aqui não foi o jogador que se auto promoveu, foram os clubes que o tentaram convencer a assinar por eles. E como fizeram isso? Fazendo com que todos os representantes levassem uns óculos de realidade virtual com os quais mostraram a Durant as instalações de treino do clube, o ambiente que se vive nos seus pavilhões e onde este pode ouvir mensagens de apelo vindas de outros jogadores.

Nada mau, certo?

Outro exemplo partiu da Universidade de Stanford onde Ben deu a conhecer que os treinadores usam a realidade virtual para treinar exercícios de responsividade e percepção espacial.

Curiosamente aquilo que nos ocorreria à partida, as transmissões de jogos, são o que parece menos interessante. Segundo Ben “Os headsets ainda não nos permitem sentar durante duas horas, com o aparelho na cabeça a transmitir um jogo. Provocam náuseas e há outras complicações inerentes” que prejudicam a experiência. Para este domínio, diz Smith, a televisão serve bem o propósito.

Seja como for, é bom perceber que a realidade virtual está a dar grandes passos em vários campos e que o desporto vai ajudar a vender a mesma.





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