A resposta surgiu no Twitter, e de forma clara, face a tentativas de colagem do seu futuro jogo às práticas da EA.
Numa entrevista dada por Adam Kiciński da CD Project Red sobre Cyberpunk 2077, este referiu:
Online is necessary or at least very recommended if you wish to achieve a long-term success… There will be online elements in Cyberpunk.
Traduzindo:
O online é necessário ou pelo menos recomendado se queremos ter sucesso a longo termo… Existirão elementos online em Cyberpunk.
As frases são o que são… e dizem o que dizem. Não permitem concluir muito, mas no entanto houve quem o tentasse fazer, e nesse sentido, a colagem com um jogo mais ao estilo de Destiny ou de The Division apareceu logo, criando a imagem que a CD Project Red se estaria a colar ao Online, ao Pay2Win, e micro-transações (que de micro já não tem nada).
Mas a realidade é que elementos online Uncharted 4 tambem tem… e não é um jogo Online. Assassins Creed: Origins tambem tem… e não é um jogo online! E interpretar mais do que é realmente dito é abusivo. Mais abusivo ainda é fazer a colagem às más práticas de mercado, algo que historicamente a CD Project Red nunca fez.
Daí que a sua resposta à pergunta se a equipa estava a considerar “jogo como serviço” em Cyberpunk 2077, a resposta tenha sido bem clara:
.@PrettyBadTweets Worry not. When thinking CP2077, think nothing less than TW3 — huge single player, open world, story-driven RPG. No hidden catch, you get what you pay for — no bullshit, just honest gaming like with Wild Hunt. We leave greed to others.
— CD PROJEKT RED (@CDPROJEKTRED) November 19, 2017
O jogo seguirá as linhas de The Witcher 3, sendo Single Player (com componentes online, tal como referido). O que se paga… é o que se tem… E “a ganância fica para os outros”.