Este Cooler premiado permite adquirir um bom SSD a um custo inferior.
Recentemente resolvi adquirir um SSD para a PS5, mas o que rapidamente me apercebi que as versões com dissipador são bastante mais caras.
No meu caso optei pelo Western Digital Black SN-850, que me debita 6,5 GB/s na PS5, e que foi o SSD recomendado por Mark Cerny… A questão é que este SSD que se arranja a 171 euros na versão 1 TB sem dissipador, dificilmente se arranja a menos de 250 euros na versão com a mesma capacidade, mas com dissipador.
Estamos a falar de uma disparidade brutal de 80 euros por algo cuja diferença é apenas um dissipador.
E nesse sentido, optei por adquirir um dissipador de SSD à parte!
Na minha pesquisa evitei dissipadores presos com cintas de borracha. Por norma não funcionam tão bem, pelo que o ideal eram dissipadores que envolvessem a totalidade do SSD, mas que prendessem com parafusos ou com calha.
O grande problema é que arranjar um dissipador eficiente compatível em dimensões com a PS5 e que, acima de tudo, fosse vendido em Portugal e, mais do que isso, estivesse disponível para entrega, não foi tarefa fácil. Afinal este é um produto pouco procurado pelo que o número de lojas que os vendem é reduzido. E a piorar a coisa, com a procura de Coolers um pouco anormal que existe devido à PS5, mesmo as lojas que possuem não os tem para venda.
E desta forma, só consegui encontrar duas possibilidade que caiam dentro daquilo que me agradava.
1 – O Jonsbo Cooler M. 2-3 M.2
2 – O Be Quiet MC1
Estes dois Coolers são compatíveis com a PS5, e conseguem arranjar-se em Portugal.
O Jonsbo é verdadeiramente barato. Custa apenas 5.6 Euros, ao passo que o Be Quiet MC1 tem preços variáveis que podem ir aos 20 euros. No entanto arranjei-o por 12 euros.
Tanto um, como outro vem de marcas conhecidas de criadores de soluções de dissipação, com uma gama de dissipadores para SSDs, CPUs e mesmo GPUs variada.
Mas a minha escolha, como já terão percebido, caiu sobre o Be Quiet MC1, acima de tudo porque não consegui encontrar dados técnicos sobre o Jonsbo por ausência de uma página dedicada ao produto no website do fabricante (a página que se deveria encontrar aqui, dá erro).
Já quanto ao MC1 a coisa foi bem diferente, com a página que se encontra aqui, a ser inclusive munido de um pequeno vídeo de explicação de montagem:
Assim, pude confirmar as dimensões que são efetivamente as adequadas.
Como nota, o MC1 Pro, do mesmo fabricante, não possui dimensões para a PS5.
A embalagem do produto contém as duas partes do Cooler, duas termal pads (colocadas nas partes respetivas para não haver confusão), quatro parafusinhos para fecho e uma chave de fendas Philips. No meu caso, recebi de oferta uma mascara de proteção COVID 19, de pano, e com as cores e logotipo da Be Quiet!
A instalação é assim bastante fácil… Remover os autocolantes azuis das termal pads, colocar o ssd alinhando a zona de aperto do parafuso, colocar a parte superior, e apertar os parafusos laterais ao mesmo tempo que se pressiona a parte de cima para baixo, garantindo assim o melhor aperto possível.
Agora, abre-se a PS5 (pode requerer ver vídeos, mas depois de se ganhar o jeito é super fácil), remove-se a tampa da Slot, e coloca-se o SSD.
Os resultados foram excelentes, e apesar de não colocar aqui valores por estes terem sido medidos com uma aplicação de térmica do smartphone que não sei até que ponto é fiável, posso referir que medi uma redução de até 10 grais em IDLE, e até 30 graus em pico de funcionamento.
E tudo isto ficou-me por apenas 183 euros… Bastante abaixo dos 250 que custa o WD Black SN-850 com dissipador já de fábrica.
Por enquanto nem vou expandir o armazenamento , o que tem já é suficiente pro meu uso.
Somos 2, guardei meu HD externo de 1TB que usava no PS4 com os jogos que eu queria e ele tem servido pra armazenamento muito bem
Quando tô jogando um game o transfiro pro SSD Interno o qual não está lotado ainda e tiro proveito de melhores tempos de carregamento
Off – mais uma patente da Sony, agora sobre deep learning.
https://twitter.com/NESbot_feed/status/1456610596191883269?t=Eo_4uAD1Lixm0EiZ44viDA&s=19
Isso aqui me anima demais e poderia dar um artigo excelente aqui, hein, Mário?
Peguei um SSD com dissipador e fiz gambiarra.
Vou aproveitar e botar as modificações que eu fiz no meu PS5, para o SSD e pouca coisa para o cooler e para as pessoas tomarem conhecimento
Comprei um XPG ADATA S70 2TB e até fechava com a lateral, mas ficava pressionando, pode tanto funcionar por 10 anos quando em 1 ano acabar quebrando o encaixe do SSD.. deformando algo; ainda mais sabendo que o negocio vai viver esquentando e esfriando.
Então é pouca coisa que falta para ficar ok, coisa de 1 ou 1,5mm; e como a lateral do PS5 é bem grossa, bastou bastante trabalho manual para fazer um rebaixo nela.
Na imagem abaixo em detalhes, repare que a foto está em ângulo e obviamente parece que o Dissipador tem 2 ou 3mm acima, mas se pegar perfeitamente nivelado pelo PS5, fica só 1mm~1.5mm; mas como todo mundo sabe, tirar fotos e pegar angulos retos, para dar bem ideia das dimensões é impossível no PS5, cheio de voltas e curvas.
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Assim foi como o rebaixo da tampa lateral ficou:
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Sempre que vcs forem cortar algo que não deveria ser cortado, cortem em curvas suaves, nada de cantos vivos (em angulo reto, 90 graus) pq nessas partes tem concentração de tensão e se for trincar qualquer coisa, a trinca vai começar ai.
detalhe dele montado, ficou bem discreto o rebaixo… além do que nessa parte não tem entrada de ar e com esse rebaixo ficou mais ventilado.
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Aproveitando, já que fiz gambiarra para o SSD, pq não fazer uma Leve gambiarra para o cooler?
as grades laterais do ventilador são bem inuteis, são apenas salvaguarda para idiotas que tirariam as tampas laterias e enfiariam os dedos no ventilador… basicamente os caixistas espalhariam isso na internet e talvez rendesse processo para a sony até.
Resolvi tirar dos dois lados, do lado dos parafusos basta tirar os parafusos, do outro lado são rebites de plástico que so precisam serem cortados ehheheheh
superior é o original, imagens em baixo são as modificadas.
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Será que tirando essas grades a ventilação melhora ?
Com certeza sim.
Mas quanto? Não tenho ideia.. meu palpite é que seja pouco.
Talvez medido fique mais silêncio, afinal tem menos agitação do ar.
saiu um teste do dissipador de calor que substitui a tampa da baia do SSD:
https://youtu.be/fDQ1k_wx8jk
Tem também um teste do Adrenaline no qual ele usa um SSD no PS5 sem o Dissipador. Com dissipador melhora algo em torno de 10 g a temperatura, mas sem o Dissipador o SSD ainda se mantem em temperaturas seguras perto dos 60 g (59 g pra ser mais exato). O jogo dos testes foi R&C Rift Apart.
Mario lembro de vc falar que ssd não serve só para carregamento rápido. Em que sentido um ssd poderia ser utilizado para outros fins ?
http://www.pcmanias.com/segredo-do-ssd-da-sony-nao-esta-so-na-velocidade-esta-em-tudo-o-que-o-rodeia/
http://www.pcmanias.com/como-pode-um-ssd-melhorar-grafismos-resolucoes-e-mesmo-fps-e-porque-a-memoria-da-ps5-nao-e-igual-a-da-xbox-serie-x/
Vitor… um SSD coloca dados na memória do sistema. No caso da PS5 ele até é mais rápido do que o SSD e os descompressores permitem. Mas já lá irei!
Um SSD coloca dados na RAM. Logo o ganho mais direto é no tempo de carga. Mete mais depressa… jogas mais depressa!
Ora num jogo de mundo aberto, o jogo vai sendo lido à medida que avanças… E isso quer dizer que, quando mais depressa leres, melhor qualidade gráfica e sonora podes ter, pois podes ler mais geometria, melhores texturas e mesmo melhor áudio. Isto permite mundos mais bonitos, mais complexos e com sonoridades mais complexas.
Mas não é só aí que se ganha. Quando tu estás a olhar para um sitio, e te viras de repente, um disco HDD não consegue ler e fornecer os dados para isso ser processado em tempo real. O resultado é que tens de ter mais grafismo processado do que o que vês no ecrã, para garantir que quando te viras o disco pode ter algum tempo para ler. E isto não só obriga o GPU a processar mais, mas ocupa mais RAM.
Um SSD, por meter estes dados bem mais rápido na RAM, permite processar bastante menos fora do campo de visão, e consequentemente poupar RAM.
Mas mais ainda, o SSD da PS5 é tão rápido que consegue trocar a totalidade da RAM em menos de 2 segundos. E isto contando com uma leitura de 8/9 GB/s, algo que na realidade com o Oodle textures pode ir até aos 17 GB/s, o que permite a troca total (se tudo forem texturas), em menos de 1 segundo.
Mas a realidade é que normalmente não precisas de meter 16 GB de cada vez… E isso permitiu que no Ratchet and Clank Rift Apart, a quase totalidade da RAM fosse usada para processar o que está no teu campo de visão. Algo que nunca tinha sido feito até hoje, pois o SSD da PS5 consegue colocar na RAM em tempo útil tudo o que existe quando te viras.
A questão depois é que isto não é fácil de ser replicado… E vou então ao ponto que toquei no início.
Porque meter os dados em memória não chega… Há um processo chamado Check-in que trata os dados recebidos do disco, dado que eles não chegam imediatamente utilizáveis. Assim, após os dados serem gravados na RAM, o Check in vai ler os mesmos, alterar o que precisa para que eles sejam usáveis, e move-los para os endereços de memória final.
O grande problema deste processo comum em todos os sistema informáticos é que demora tempo, usa RAM, e largura de banda da mesma. Isto só para que os dados fiquem preparados para serem usados.
E é aqui que entra a magia do Mark Cerny… É que a PS5 é o primeiro sistema a eliminar o Check-in. Basicamente os dados que chegam do SSD são colocados na RAM já nos sítios certos e prontos a usar… E é isto que permite que Ratchet and Clankl: Rift Apart faça o que faz. Ou seja, tu num outro sistema, para fazeres isto no mesmo tempo precisarias de um SSD capaz de 17 GB/s se quiseres garantir total compatibilidade com a consola sem usares descompressão, ou então, caso a uses, um SSD a igual velocidade mas um CPU dotado de 8 núcleos extra para se substituir aos descompressores. Precisarias ainda de mais RAM para guardar os dados recebidos, bem como de pelo menos o dobro da velocidade para garantir o dobro da largura de banda da RAM para moveres os dados sem penalização nas performances, e no mesmo tempo que a PS5.
E já que estou aqui, este é o problema que vejo na conversão de jogos que tirem partido da PS5 para o PC. Porque o mercado capaz disto que sobra, é de tal forma diminuto, que as vendas não justificam.
Interessante, muito obrigado pela explicação. Não imaginava o quão revolucionário os sdd são para jogos e tranferncias de dados.
Comprei ontem o SN850 1TB com dissipador por menos de 200 paus, 199,90 🙂 numa conhecida loja de informática portuguesa.
Está com desconto de 50€ da Black Friday antecipada.
Porreiro… É aproveitar as black friday…