Astrobot arrasou nas votações de jogo do ano.
- Melhor jogo de ação e aventura
- Melhor direção de jogo
- Melhor jogo para a família
- Jogo do ano
Estes são os 4 prémios que Astro bot arrebatou nos Game Awards, e a nosso ver… merecidamente.
Astrobot não é um mero jogo… É uma ode aos videojogos, à história dos mesmos, e ao que de melhor se fez e marcou a industria.
Divertido, com humor, super jogável, sem problemas técnicos, com bom argumento, e com uma outra carrada de enormes argumentos, Astrobot arrebatou sem dó nem piedade 4 das 7 nomeações que possuía.
Que piada
Eu creio que se calhar poucos percebem o que é o jogo do ano, e o motivo pelo qual ele é votado pelas pessoas da indústria e não pelos gamers.
O jogo do ano não é o jogo que as pessoas mais gostam. Para isso há o people’s voice onde o Black Myth Wukong ganhou.
O Game of the year é o jogo que mais se distingue em diversos aspetos que constituem um videojogo. Design, organização, concepção, proeza técnica, cenários, ambiente, qualidade global, diversão, aceitação, avaliação dos utilizadores, etc.
Esses critérios estão explícitos no website do game awards:
Design. The plan and organization of the game are evaluated.
Programming. Programming techniques used to create the game software are evaluated.
Graphics. Imaging and graphics used in the game are evaluated.
Sound.
Scenario.
User evaluation.
E outros.
Daí que não julgues o jogo do ano pelo que gostas ou deixas de gostar. Os critérios não são os do vulgar gamers, da mesma forma que os óscares nada tem a ver com o que o público gosta ou deixa de gostar.
Pois é…
Jogos que tem os gráficos mais bonitos, jogabilidade inovadora, uso de tecnologia de ponta (motion capture e raytracing), que além de tudo vendem dezenas de milhões de cópias e são super divertidos.
Estou falando de jogos como Spiderman 2 e Black Mith Wukong, realmente eles não merecem ganhar jogo do ano.
Porque quem consome não tem razão. A razão está nas mãos de 100, 200, “jornalistas” que tiram nota de um jogo que fala de mitologia chinesa, só porque ele não promove “diversidade”.
Graças a Deus, os consumidores votam sim, eles votam com suas carteiras.
Carlos… O jogo do ano não é um concurso de popularidade ou de beleza. Tal como os óscares não são.
Tal como nos Oscares, mais de 100 websites e publicações referem 6 jogos para serem nomeados e os mais referidos entre eles são os nomeados oficiais. Estes websites são escolhidos por um comité dos quais fazem parte os grandes publicadores da indústria tais como Ubisoft, EA, Microsoft, Sony, Nintendo, entre outros, e mesmo alguns fabricantes de hardware como a AMD ou a Intel.
No entanto este comité não é quem vota, mas simplesmente quem seleciona que deve nomear e verifica quem são os nomeados.
Depois, quem vota nos nomeados são os mais de 100 elementos, indicados aqui:
https://thegameawards.com/voting-jury
O público tem voto na matéria igualmente, com um peso de 10% nas votações, e de 100% na eleição dos people voice.
Porque não vota só o público?
Porque a maior parte do público joga apenas em uma plataforma e nesse aspeto teria tendencialmente tendência a votar nos jogos dessa plataforma. Para além do mais, o público nem sempre reflete uma opinião imparcial, mas sim influenciada pelas massas.
Os jornalistas são eles próprios gamers, não sendo nem mais, nem menos do que qualquer outra pessoa. Mas tem acesso a diversidade e conteúdo, bem como às diversas plataformas. E se é verdade que muitas vezes vemos disparidades entre as notas do público e dos media,o certo é que do lado dos media sabemos quem vota e que teve realmente acesso ao jogo, ao passo que do lado do público vemos no metacritic regularmente reviews bombing, pessoal a votar que nem tem o jogo, pessoal que diz mal porque o jogo tem isto ou aquilo que ele não gosta, etc. Nunca me vou esquecer que o Gran Turismo, como exemplo, levou uma review bombing por dificultar mais o acesso a todos os carros.
O público tem excelentes elementos, mas também tem muita maluqueira. Na opção da people’s voice, o Halo infinite foi o eleito pelo público. Um jogo inacabado, que morreria meses depois abandonado pelos mesmos que o votaram como jogo do ano.
A realidade é que a solução perfeita não existe, daí que o relevante seja haver critério, goste-se dele ou não.
Eu já discordei de muitas votações, mas esta concordo plenamente, pois um BMW vencer não me parece coerente dado ser um jogo difícil e complicado que não está acessível a todos. Já o Astrobot é um jogo super divertido, acessível e tecnicamente irreprovável. Vendeu milhões de cópias, usa técnicas de ponta, usa Ray Tracing, e no seu estilo de arte está fabuloso. O ser foto realista ou usar motion capture não tornam um jogo bom, e vimos isso quando Zelda BOTW venceu Horizon Zero Dawn. O “jogo bonito”, é que estás a definir num conceito muito teu, pois Astrobot é ele mesmo lindíssimo, apenas num estilo que não é o que tu estás a falar pois estás a confundir beleza com outra coisa.
E sim, os consumidores foram com as carteiras. Daí que a abriram largamente no Astrobot.
Sim Sr. Mario, agradeço a explicação e concordo.
Realmente, eu acabo por definir num conceito muito pessoal.
Só que “no meu ponto de vista” isso é praticamente eleger um jogo de geração passada.
Não que eu ache que Astrobot não tenha lá seus méritos, eu joguei e gostei muito.
Mas eu vejo algo totalmente contrário, pois, BMW é um jogo padrão da indústria de hoje, porque ele é um jogo Next Gen.
BMW é daqueles jogos que você espera jogar quando compra um hardware novo.
E nisso Astrobot é
que deve ser considerado um jogo de nicho, um jogo retrô, ou até mesmo um jogo de plataforma genérico.
Depois da premiação, a escolha de Astrobot virou meme na internet. O TGA virou motivo de chacotas.
Pra mim, a indústria deveria exaltar mais a evolução tecnológica.
No TGA eles estão fazendo quase algo como se fosse o Megaman 3 do NES (que é um baita jogo), concorrer com o 1° Sonic de Mega Drive e vencer, sem ao menos apresentarem os parâmetros que definiram essa vitória.
Outro fator que vem definindo um GOTY hoje, é o impacto que esse jogo tem na internet, contando com matérias em diversos sites, discussões nos fóruns e redes sociais, e muitos vídeos no YouTube durante meses a fio.
Foi assim com Zelda BOTW, foi assim com Sekiro, foi assim com Elden Ring, foi assim com TLOUS 2…
Parece até que esse pessoal do TGA, se baseia apenas nas notas do Metacritic.
Provavelmente merecido (não joguei e não posso falar) minha torcida era para o FF7R, pois além de gostar de FF, gostaria que uma eleição ajudasse reavivar a popularidade da IP com novos possíveis fãs.
Já eu sou o inverso, tenho o Astro e não joguei o Black Myth que não minha opinião são os únicos candidatos a Goty.
Os demais , FF7 embora tenha novidades (segundo Andrio), é um Remake, Elder Ring é um DLC e Balastro prefiro não opinar.
É um “remake” tanto quanto a sequência de um jogo qualquer…Aproveita parcialmente a história anterior e os personagens, mas é um jogo quase que completamente diferente se não fosse alguns aproveitamentos. Entendo sua a lógica na sua afirmação, mas factualmente, não difere tanto de uma “sequência” como Astrobot, onde a história é praticamente irrelevante e é praticamente uma sequência do Playroom.
Apenas joguei o que vem com a consola e adorei,não tive oportunidade de comprar o novo.Adorei e o novo se for na mesma linha é merecido o prémio…posso dizer que é o jogo me mais meti horas …penso comprar o novo logo que possível.Cada um com os seus gostos,não sou fã de RPG e quando ganham prémios não vou criticar porque não gosto do género.Como disse o Mário ,não vale apenas o gosto de cada um.
Se gostou do Astro Playroom então vai ter diversão garantida no Astro Bot.
O novo é bem superior.
Sou um fã dos exclusivos Sony e para mim são dos melhores jogos da indústria atualmente, mas, peço imensa desculpa, mas este jogo é muito bom mas não é um jogo que possa estar ao lado de um ff7r ou um black myth Wukong para premio de jogo do ano, nem que seja pelo tipo de jogo que é, a nível gráfico, dimensão etc. Pura e simplesmente é uma piada que este jogo tenha ganho o premio de jogo do ano.
Acho que entretanto perderam o conceito de jogo,um jogo é uma soma de todas as partes e com um fim específico de entreter..isto na minha opinião.tenho imensos jogos e no entanto na maior parte das vezes acabo perdido a jogar Tetris…
Exactamente, uma soma de todas as partes, eu gosto de jogos triple match e fico entretido mas não os vou pôr no mesmo contexto de um Sonic ou Super Mario, são realidades completamente diferentes. Repito, este jogo (astro bot) não está na mesma realidade de outros candidatos em termos de escopo, dimensão, etc, Atenção, eu joguei Black Myth Wukong, FF7R e o meu filho jogou astro bot até ao fim, na sequência acabei também por jogar com ele, é um jogo muito bom, divertido e bem feito. Mas ganhar um prémio de jogo do ano na minha opinião não é justo.
Mas indo pela tua perspectiva um Mário da nintendo não poderá ganhar o prémio..?
Mas estamos comparar com o quê? Com um Last of us, um death stranding, um Witcher 3, um Ff7r, um elden ring, etc… Que Mario estamos falar? Um Mario com um orçamento, um nível gráfico, construçao de mapa, um nivel de detalhe, narrativa, etc… ao mesmo nível. Eu não estou a pôr em causa o jogo ser mais ou menos divertido mas são realidades diferentes.
Lá está,tem tudo a ver com opinião de cada um…e o objectivo de todos os jogos é divertir,e conheces jogos com tudo menos divertimento,outros só são divertidos.Agora ,quais eram os concorrentes,qual a base da decisão?não sei.Só posso dar a minha opinião..
Olha Antonio, são opiniões, e eu como é óbvio respeito. Mas honestamente é ridiculo que este jogo tenha ganho o premio de jogo do ano pelos os motivos que já mencionei. Mas olha que eu posso estar errado por ter 42 anos, porque eu joguei este jogo com o meu filho e apenas e só isso, para mim é impensável pegar naquilo e levar até ao fim, mas estou a jogar death stranding que grande parte do jogo é levar encomendas do ponto A ao B e considero um jogo interessantíssimo. Epá, são gostos.
Não estás errado, Carlos. É a tua opinião, e é tão válida como qualquer outra.
Os restantes jogos estavam na lista e nem todos votaram no mesmo. Mas a maioria votou. E é isso que define o vencedor.
A realidade é irrelevante. Balatro é um indie, feito por uma única pessoa nos tempos livres. Os critérios que estás a colocar não definem nada. Um jogo para ser nomeado tem de ter qualidade, aceitação e diversão. Isso acontecendo, cada um é analisado dentro do seu próprio contexto e o peso do orçamento, podendo existir não pode ser um fator decisivo.
Imagina que o Tetris concorria. Apesar de sabermos que ele é dos melhores jogos de sempre, pelos teus critérios ele teria de ficar a um canto.
E já ganhou…
Ainda bem que tocastes no jogo Mario, pois sinto que a maioria que é contra sente um preconceito pelo Astro Bot. O Astro Bot lchega a lembrar o Mário, mas não aceitam o jogo, porém se fosse o Mário a opinião era outra.
Estive a jogar hoje a nova fase com tema natalino(update gratuito), chamei meu filho de 7 anos, joguei com ele, em uma parte eu jogava em outras era ele, passamos 1 hora na fase em busca de todos os itens e nos divertimos. Nesta nova fase há bots mais focados na era PS1 e há 2 bots que o pessoal se perguntou do porquê que não estavam no lançamento do jogo. Entre esses novos bots há 3 deles que relembrei ao testar recentemente o Saroo no Saturn
É, como dizes, a tua opinião. Mas, por exemplo, não é a minha, e nem foi a dos votantes.
Eu já discordei de outros vencedores, mas deste… Que argumentos posso ter quando o jogo é tão bom, divertido e bem feito, como tu mesmo dizes, e esse é e sempre foi o objetivo principal de um jogo?
Super Mário Odissey, Animal Crossing: new horizons, Hearthstone, Super Mário Maker, Inside, Celeste, It takes Two, Metroid Dread, Psychonauts 2, Stray e Balatro, pelos teus argumentos nunca poderiam ser nomeados sequer. Mas foram. E alguns também ganharam no seu ano.
Tetris é um dos melhores jogos de sempre.
Fosse lançado hoje e ainda assim poderia ser jogo do ano.
Porque? Uma animação não pode ganhar um Óscar de melhor filme?
O grafismo de Astrobot é extraordinário, para o estilo que é. Tem todos os efeitos que vês noutros jogos, subsurface scattering, transparências, alpha effects, ray tracing em reflexos e sombras, bump mappings, ambient occlusion, etc, etc.
A dimensão do jogo? Mas desde quando a qualidade de um jogo se mede pela dimensão? Desde quando um jogo maior é forçosamente melhor que um menor? Isso é critério de qualidade?
Astrobot é jogo mais original dos últimos anos, traz diversão,! humor e nostalgia. Está tecnicamente impecável e fantástico. Foi consensual na crítica,foi consensual junto ao público.
O Balatro estava nomeado para jogo do ano. Se esse ganhasse, estou a ver que arrancavas os cabelos pois ele é um jogo de cartas.
O jogo do ano é votado por devs e pessoas da indústria (90%) e pelo público (10%). Não é o people’s voice, mas sim a indústria a reconhecer a si mesma os méritos de cada jogo.
Os cabelos não arrancava porque sou careca😄.
Sério Mario, porque jogamos Tetris? Porque jogamos jogos triple match? Na minha opinião, eu jogo este tipo de jogos porque me obrigam a pensar e se tornam um desafio mental interessante. Quando refiro dimensão, estou a falar de tudo aquilo que envolve desenvolver um jogo ao nível por exemplo de um Witcher 3, Last of us, elden ring etc… Mais, as opiniões dividem se sim, basta consultar a internet, eu próprio soube disso por intermédio de um amigo e de todos os meus amigos e conhecidos com quem falei sobre o assunto acham no mínimo estranho este jogo ter ganho o premio de jogo do ano. Como o Mario disse e muito bem que já discordou de outros vencedores, eu discordo em total que este jogo seja o jogo do ano.
Não é porque o jogo não possua puzzles no mínimo a estilo de Tetris que ele é ruim, cada acessório especial (galinha, macaco, esponja…) envolve um tipo de puzzle para acessar partes do cenário e/ou achar os bots especiais. O jogo sim tem trechos que se deve pensar para progredir no rumo da platina.
O modo que deve usar o DualSense varia de pessoa a pessoa e é um desafio, quando estou esquipado com o macaco, sinto um baita desafio na escalada pois além de usar o L2 e R2 do DualSense ainda tenho que incliná-lo.
Concordo com tudo do último parágrafo até porque é parecido com a minha avaliação sobre o jogo.
É um jogo que ao meu ver tem referências a Nintendo e até mesmo ao Xbox (não é o Crash)
Tem até um ponto, o jogo ganhou o prêmio sem falar uma única vogal, seja qual for o idioma.
Um outro ponto, Mário, o personagem do jogo possui interação com o cenário de uma forma que dificilmente vemos nos demais jogos, deixe o Astro parado por alguns segundos para ver a animação, interaja com elementos do cenário, esteja equipado com acessório especial e veja a animação.
Tudo corre fluido, sem queda de FPS .
Astro bot desde quando foi anunciado de surpresa manteve o hype dos jogadores em cima e não decepcionou