Aposta crescente no Gamepass pela Microsoft deixa mais preocupações do que transmite a ideia de um serviço vantajoso.

O crescimento do Gamepass foi claro no último ano, mas o que é certo é que o que estamos a ver é que o investimento tambem. Daí que as dúvidas sobre a sustentabilidade do serviço continuam, e são neste momento maiores que nunca.

Foi em finais de Julho de 2020, que Aaron Greenberg,  General Manager de Marketing da Xbox, em entrevista à What’s Good Games, deixou clara a situação: O Gamepass não estava a ser lucrativo para a Microsoft. No entanto, este tambem deixou claro que a ideia não era ser lucrativo e que o Gamepass era um investimento, onde o relevante era a criação de uma base de clientes que pudesse vir a dar lucro.

Ao longo do ano de 2020 a Microsoft anunciou um crescimento do serviço, que alcançou os 18 milhões de utilizadores. Um aumento ao qual não podemos alhear a realidade mundial, com uma pandemia e confinamento que prende as pessoas em casa e que tem levado a uma procura pelos serviços de entretenimento e hardware que tem mesmo levado a saturação de redes e à escassez de hardware, no qual as placas gráficas tem ocupado lugar de relevo.

Independentemente do facto, a realidade é que o serviço alcançou os 18 milhões de assinantes, algo que, num serviço relativamente contido, poderia mostrar uma base de utilizadores que garantisse já princípios de rentabilidade.

No entanto, há sempre de se ter em conta que a pandemia não durará para sempre, e que os valores podem decair! E certamente isso vai acontecer!



Mas numa altura em que a Microsoft tinha reunidas algumas condições de atrair os mais relutantes sobre o futuro do serviço, o que ela faz? Mais do que nunca adquire jogos de terceiros, não só para lançamento de dia um no Gamepass, como para melhorar a oferta e, cereja no topo do bolo, adquire uma Zenimax por um valor 7,5 mil milhões de dólares.

Ora 18 milhões de assinantes a 10 euros, a pagar 200 ou mais jogos por mês, não conseguem sustentar um serviço e ao mesmo tempo cobrir estas despesas crescentes. Por exemplo, o jogo Outriders foi anunciado como vindo a estar disponível no Gamepass no dia 1… E basta uma visita aos fóruns para se ler a quantidade de mensagens de potenciais compradores do jogo que referem que vão anular a pré reserva, aderindo ao serviço por um ou dois meses e acabando o jogo.

Basicamente estamos a falar daquilo que mais se teme. Da redução da receita criada por este tipo de serviços, e onde os produtores do jogo terão de cobrir as perdas com pagamentos da Microsoft, que por sua vez terá de as cobrir com mais assinantes e mais jogos exclusivos para os manter.

A coisa parece uma pescadinha de rabo na boca, e não conseguimos ver que a coisa tenha fim, e que o serviço se venha a mostrar lucrativo.

Repare-se o exemplo que nos está a ser dado agora com o Netflix. Basicamente a Netflix recebeu um concorrente de peso, o Disney+, que em pouco tempo arrebatou mais de 100 milhões de assinantes. A Disney+ consegue isto com uma aposta forte em exclusivos, e um enorme investimento financeiro que levou mesmo a que o preço da mensalidade já tivesse subido face ao preço inicial. E a realidade é que para manter estes milhões de assinantes são precisas mais e mais séries, e mais e mais investimento. Mais uma vez uma pescadinha de rabo na boca.

A Netflix perante isto pretende acabar com as assinaturas partilhadas do serviço. A ideia é retirar alguma folga no pagamento às pessoas que lhes possam permitir assinar outros serviços, mesmo que com isso possa perder clientes, a Netflix espera que das contas partilhadas por 4 pessoas, pelo menos uma acabe por ficar, o que levará a que o número de assinantes não desça, e idealmente, espera até que subam.



Mas tal só demonstra mais uma vez a realidade… que o que a Microsoft faz, com promoções a 1 euro, com partilhas de contas, terá também de acabar… e que o custo do serviço vai subir. Tal como a Disney+ a Microsoft encontra-se a investir para subir o número de clientes, mas infelizmente o que vai encontrar quando ele subir é o mesmo que o Netflix já encontrou… uma estrada sem fim, onde para se manter os clientes é preciso investimento, e para pagar o investimento é preciso clientes. E infelizmente quanto mais clientes, mais investimento, e quanto mais investimento, mais clientes.

Estes serviços tem tudo, em teoria, para funcionar… mas a realidade é que o Netflix não tem dado lucros… E tem escondido os seus prejuízos com jogadas contabilísticas de valorização do património com o conteúdo produzido. E o Disney+, ao ritmo que vai, vai seguir o mesmo caminho… Assim como o Gamepass.

No caso do Disney+, ao explorar séries de sucesso no cinema a Disney corre não só o risco de criar saturação, como de que o cliente de cinema perca o “fio à meada” das histórias, com partes que não são percetíveis a quem não for assinante do serviço, e dessa forma, matar ou criar dano a filmes que seriam grandes fontes de receita no cinema.

A realidade é só uma, a economia destes serviços está longe de ser provada, apesar de aparentar ser extremamente simples. Mas o problema é que tudo depende de um equilíbrio extremamente precário! Depender exclusivamente destes serviços é perigoso, e se a Disney pode ganhar dinheiro ao disponibilizar, após algum tempo, as suas séries a canais de TV, a Microsoft não tem como rentabilizar adicionalmente o serviço senão com a expansão do serviço (que poderá vir a incluir o Xcloud). Mas as receitas derivadas das vendas físicas e digitais, uma alternativa de receita ao serviço, são canibalizadas por ele, e tal torna-se um caso que é diferente do cinema e, acima de tudo, arriscado.

O receio final é o perigar a industria. O destruir das grandes produtoras e dos jogos AAA, para cairmos num mercado de baixo custo, monetizado, e massificado nas menores produções, como acontece nos smartphones,  algo que traz grandes lucros, mas não a qualidade que a atual industria dos videojogos que tanto nos apaixona, nos traz. A criação de produtos de curta duração e entregues espalhado no tempo, é outra alternativa, e vemos isso no Netflix e Disney+, com a entrega de séries em detrimento de filmes. Algo que, apesar de poder funcionar bem com cinema, infelizmente, nos videojogos não seria nada de bom!



A alternativa final é a monetização ingame… mas sobre isso creio que nem vale a pena falar, certo?

O certo é que lemos e lemos como o Gamepass é um negócio excelente. E a realidade é que é! Uma oferta fabulosa, da qual eu mesmo gostaria de usufruir. No entanto é uma oferta que não uso pelo receio que possa danificar o mercado que tanto prezo e que acompanhei ao longo de toda a minha vida.

Daí que talvez fosse altura da Microsoft colocar de vez um ponto final na especulação, revelando não receitas, mas lucros. Não lucros globais, e nem sequer da Xbox, mas do Gamepass. Quanto investiu, quanto recebeu, e quanto lucrou depois de todas as despesas. E dessa forma calar os que não tem razão, e eu até gostava de ser calado caso não tenha razão. Mas até lá, dado que as contas não aparentam bater certo, irei continuar a dizer o mesmo. Que o Gamepass é neste momento um engano, uma amostra de algo que não é sustentável, que não é o que será no futuro, e que é uma ameaça aos videojogos no que toca à qualidade atual, e AAA.

E mesmo que a minha luta seja contra moinhos de vento, defenderei o que acredito até que me provém o contrário.

E não serão frases de equipas que produzem jogos multi ou jogos indie, que venderiam pouco e que com este serviço até podem aumentar receitas, e mesmo vendas, que me tranquilizam. Afinal o receio existente não passa pelos jogos acabarem, mas sim de a qualidade dos AAA que esse equipas não produzem, descer!



Recentemente a Sarah Bond da Microsoft revelou o seguinte:

On average, according to Bond, Game Pass subscribers spend 20% more time playing games, play 30% more games, play 40% more genres and, crucially, spend about 20% more on gaming overall.

E esta situação é parte do que preocupa. Repare-se:

A parte de se jogar mais 20% apenas afecta quem não tem vida. Porque o Gamepass não dá mais horas ao dia, apenas dá mais jogos. E dessa forma a afectação de mais tempo não pode ser feita de forma responsável por quem trabalha ou tem responsabilidades numa família. Acaba assim por ser uma consequência dos mais desocupados, e algo que não podemos extrapolar para o mercado em geral.

30% mais jogos por mais 20% de tempo acaba por ser muito pouco. Isto quer dizer que basicamente as pessoas experimentam mais jogos, mas não que jogam verdadeiramente mais jogos. Mais 1.5% de tempo por cada jogo adicional não é algo realmente significativo.

Uma pessoa que jogasse 5h por dia, com mais 20% jogaria mais 1 hora, totalizando 6h. Ora 1.5% de 1 h ou 60 minutos são 0.9 minutos por jogo adicional, se considerarmos que não há cortes nos que já se jogavam. Isto nem sequer é algo que seja digno de ser apresentado a não ser em Marketing onde números como 20%, 30% soam a algo bem maior do que é, por serem números grandes.



Mas a realidade é que há mais dados… 20% mais de tempo, para 30% mais jogos e 40% mais géneros. Isto já dá a entender menos tempo nos jogos que normalmente se jogaria, o que quer dizer que há menos receita para os jogos mais relevantes e mais receita para os indies. Nada que não se soubesse e aliás a grande preocupação causada por este serviço.

Mas o mais preocupante surge depois… Com a indicação que se gasta mais 20% no global.

Ora as pessoas quando aderem ao Gamepass fazem-no porque lhes parece algo barato. E o que vemos aqui é que não é! Acaba até por ficar a nível global 20% mais caro. Mas 20% mais caro, sendo 20% mais viciante, e numa distribuição de receitas que, pelo aumento do número de jogos e de géneros acaba por retirar receita aos grandes jogos para alimentar receitas e vendas de jogos menores. É a questão que sempre se referiu! O Gamepass pode ser uma ameaça à qualidade pela oferta da quantidade, pelo menor amealhar de receitas e pela distribuição das mesmas de forma não adequada aos grandes jogos. E tudo isto, oficialmente confirmado pela Microsoft, a sair globalmente 20% mais caro.



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Daniel Torres
Daniel Torres
23 de Março de 2021 8:48

Meu maior medo é esse gamepass dá certo e outras seguirem o mesmo caminho.
Sou um jogador que acredita no valor de jogos menores como AA ou A, para mim nem todos os jogos precisam ser blockbusters, mas não quero pertencer de forma alguma a uma indústria que só vive disso e o pior jogos que não são meus e isso inclui ate o mercado digital para mim.
Para se ter uma idéia eu sou extremamente paciente ao comprar um jogo, já que o preço aqui no Brasil não ajuda também, ontem comprei por 80 reais o resident evil 2 lacrado de presente, e quando eu fui pesquisar o preço da Ps store para comparação ele esta de 200 reais. São por exemplos como esse que eu nunca quero depender do digital/serviço.

kizi
kizi
Responder a  Daniel Torres
3 de Abril de 2021 18:26

o gamepass abre pra todos os jogos até indie, o que cria mais facilidade justamente pra esses mais simples serem vistos e recebem por isso, então esse sucesso se concretiza pois no começo da netflix ficavam com medo também no ent~~anto hoje tudo é streeming e no futuro assim será super bom, pois populariza pro gamer de verdade e não só pra uma empresa, toda empresa fará jogos pra todos

marcio
marcio
23 de Março de 2021 9:42

Exatamente como eu penso Mário, veremos por quanto tempo a MS vai segurar os prejuízos…depois disso só vejo 2 opções:
01- Aumento significante de preço para manter orçamentos de AAA no serviço em day one para não tomar prejuízo é haver lucros, o que eu acho menos provável, pois se o preço deixar de ser atrativo muita pessoas deixaram de assinar o serviço.
02- Diminuir o orçamento dos jogos para não subir tanto o preço do serviço e ainda sim ter lucros, o que seria muito triste pois seria praticamente fim dos AAA, pelo lado da MS claro.

Ainda tenho a esperança que a Sony não siga esse caminho..que ela continue fazendo jogos com orçamento AAA e tenha o serviço como PS now com jogos que já venderam e deram seus lucros…

Sparrow81
Sparrow81
Responder a  marcio
23 de Março de 2021 13:03

Sony tá mostrando claramente que não está seguindo por esse caminho. O recado foi dado na geração passada: AAA de qualidade vende, e muito! Mais de 140 milhões de unidades vendidas de First party PlayStation em 3 anos.

Last edited 3 anos atrás by Sparrow81
Daniel
Daniel
Responder a  Sparrow81
23 de Março de 2021 14:28

Discordo; a Sony está sim seguindo o caminho, mas de maneira devagar e mais inteligente, sentindo aos poucos o mercado e essa nova tendência. Talvez o modelo de subscrição ideal , com o passar dos anos, advenha da Sony. Uma subscrição com jogos antigos e lançamentos indies e AA, excluindo os triple A mais novos. Estes jogos batendo a meta, atingindo X milhões de unidades, ai sim vão para o psnow, por exemplo.

Deto
Deto
Responder a  Daniel
23 de Março de 2021 17:24

mas “AAA velho” é normal cara, todo mundo espera isso em serviço de assinatura.

não espera é lançar MP lixo caça niquel day one e nem estragar os “AAA” (Halo 5) pq tem que custar pouco para day one no GP

vai ser o mesmo modelo do INICIO do Netflix one custava 20 reais por mês o netflix tinha lucro conteúdo Velho que já se pagou dando renda extra

o mesmo do cinema, pelo menos antes do covid, lança no cinema (vende jogo) e ainda antes pode fazer promoção para vender mais, e depois lança no serviço (locadora antes, hoje streaming)

Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Daniel
23 de Março de 2021 17:36

Não está. Ela não tá lançando nenhum triple A day one no serviço. Está lançando lá os jogos que se pagaram já. São coisas muito diferentes.

Last edited 3 anos atrás by Sparrow81
kizi
kizi
Responder a  Daniel
3 de Abril de 2021 18:31

verdade amigo a sony só não está totalmente no dessa forma pois não teve estrutura pra montar tudo , então assim como a coca cola ela não quer mudar o mercado pois tava ganhando agora tem que mudar a estratégia, o futuro é streeming de jogo, como xclaud, assim como um dia existiu mídia só e hoje vc compra on line fácil,

kizi
kizi
Responder a  marcio
3 de Abril de 2021 18:28

se continuar desse jeito que estão azendo no serviço gamepass eu pago até o dobro, 80 reais que vale ainda, tá muito bom, nem 80 reais paga tudo que tem lá no Gamepass Ultimate, muito bom, assina pra ver é pra todos

Alexandre Oliveira
Alexandre Oliveira
23 de Março de 2021 10:11

Pagar por uma coisa que nunca vai ser minha não e ainda mata esta industria não obrigado.
Mesmo digital só compro quando existem grandes promoções.
Fora isso sempre fisico!

Chamem-me velho do restelo se quiserem 🙂

Last edited 3 anos atrás by Alexandre Oliveira
Ennio Rafael Costa Lima
Ennio Rafael Costa Lima
23 de Março de 2021 11:57

Não se preocupem Gamepass vai dar errado, Microsoft vai vender a divisão X-box na próxima semana e sempre tem a Sony para nos salvar. Campanha por mais remakers no valor de R$ 350,00.

Livio
Livio
Responder a  Ennio Rafael Costa Lima
23 de Março de 2021 12:08

Embora não queira fazer uma defesa da Sony a minha frase abaixo irá fazer.

Porque sempre o ataque a Sony pelo preço dos jogos estar na faixa dos R$350,00?? Chegou a fazer no mínimo a conta da cotação atual?

Um jogo de U$70.00 com a cotação de hoje custa R$387,63. Não seria a Sony a culpada por esta alta de preço, o culpado é(são) outro(s).

Se o aumento foi igualitário na Europa, custando também €70,00 na conversão sai por R$460,57.

Já faz um tempo que quem é de fora (EUR, EUA) tem economia se comprar jogos na store brasileira. Isso até já foi alvo de artigo em sites de jogos.

Ennio Rafael Costa Lima
Ennio Rafael Costa Lima
Responder a  Livio
23 de Março de 2021 12:14

Bom, se o senhor acha justo pagar isso em um remaker, ótimo pra Sony. Pago isso em um AAA muito bom, com muito fator replay, criado para esta geração do zero. Penso no meu bolso, não na paixão pela empresa. Não gosto de comida requentada, de dois dias, pelo preço de prato feito na hora.

Livio
Livio
Responder a  Ennio Rafael Costa Lima
23 de Março de 2021 12:51

Eu não disse que acho justo pagar por um remake, respondi de modo geral de que os jogos estão a este preço no Brasil não por culpa da Sony e sim a nossa moeda que está se desvalorizando a cada dia.

Agora se tratando de remake eu concordo sim, se pegar o exemplo do Shadow of The Colossus do PS2 e um remake para PS4 eu acho justo pagar os US/€70.00. Há um trabalho envolvido nisso, houve uma equipe com pessoas que tornaram o remake possivel, até agora não vi um hardware , por mais poderoso que seja, fazer melhorias a estilo de um remake, sempre há pessoas envolvidas e se tem pessoa envolvida esta deve ser remunerada, a exemplo do artigo de ontem da Rockstar que remunerou o carinha que fez o mod do GTA, algo muito mais simples que um remake.

E aqui faço do uso da resposta que muitos deram sobre a decisão da Apple em não fornecer o carregador junto com o iPhone: “Se não concorda, não compra”. E aqui posso estar sendo contraditório em usar esta frase em que geralmente sou contra, mas no caso da Apple tu fica em desvantagem pois tu compra um Iphone e não recebe mais o carregador(vendido a parte), enquanto no remake você tem uma versão atualizada do jogo, com melhorias que tiram proveito do hardware atual.

Last edited 3 anos atrás by Livio
Ennio Rafael Costa Lima
Ennio Rafael Costa Lima
Responder a  Livio
23 de Março de 2021 13:01

Eu não tinha nenhuma preocupação com o futuro da industria dos jogos até ler sua resposta. Agora tenho. Pagar preço full, por jogos com história pronta, game desing pronto, levels, até os bugs prontos. Realmente merecemos pagar R$ 350,00 por um The Last Of Us 2 remaker. Bom escolhas, o importante é podermos escolher. Gostei da sinceridade na resposta, de que acha justo pagar preço cheio. Só discordo. Só compro remakers por 1/3 do valor de jogos novos. E ainda olhe lá.

Livio
Livio
Responder a  Ennio Rafael Costa Lima
23 de Março de 2021 13:13

O jogo tem o seu valor se ele merecer. Fiz o uso do Shadow of The Colossus, um jogo que me marcou no PS2 e eu daria sim preço full nele, é um jogo que merece, não é qualquer um(até desmereci o jogo quando vi em um programa de games na TV, mas quando o joguei pela primeira vez no PS2 a minha opinião deu um Phil Spencer movement, um 180°). Por incrível que parece peguei este jogo pela Plus.

Foi o que falei mais acima, se não concorda, não compra, não são todos que merecem um preço full. Se TLoU 2 tiver um remake no PS5 que se justifique a compra e preço full eu pagaria, agora você está somente na visão daquele que jogou um jogo nas gerações anteriores e aquele que pela primeira vez tem acesso um jogo remake para PS4? Para ele a experiência é nova, não se justifica o preço full?? Pode até ser história pronta, design pronto, levels e até bugs(no caso do Demons a desenvolvedora explicou do porquê conservou os bugs) mas para aquele que não teve acesso nas gerações anteriores irá pegar um jogo “novo”.

Outro ponto que citei no comentário anterior, há sempre uma equipe por trás. A história é pronta, game design pronto, levels prontos, mas há de se fazer a conversão e isto tem custo. A arquitetura de um jogo no PS2 é diferente de um PS4, até mesmo de PS4 para PS5 tem suas diferenças, embora seja uma conversão mais rápida e facilitada. Então se há uma equipe para fazer a conversão esta deve ser remunerada no seu valor full, ou defendes que a remuneração da equipe deva ser pela metade ou proporcional por está pegando a história pronta, um design pronto…. Não sei com o quê você trabalha mas achas justo receber menos só porque estas refazendo, convertendo algo? Trabalho com desenvolvimento de sistema e não acho justo eu receber menos por fazer uma conversão de um trecho de sistema que funcionava em uma arquitetura e agora deva funcionar em outra.

Last edited 3 anos atrás by Livio
Andrio
Andrio
Responder a  Livio
23 de Março de 2021 13:06

O Remake de Demon Souls vale o full price também. Se eu paguei? logico que não! Monitorei pra ver se achava um valor melhor e achei. Eu não tinha jogado DS no ps3 e tive a oportunidade de jogar de cara o Remake. Por ironia do destino Acabei indo na casa de um amigo que estava jogando DS no ps3 dele. E cara, parece outro jogo! O trabalho da bluePoint foi magnifico! Convidei esse meu amigo a vir aqui em casa ver a versão do ps5 e ele ficou de boca aberta quando viu.
Outro ponto é que DS tem um fator replay alto que lhe permite passar horas e horas jogando novamente.

Ennio Rafael Costa Lima
Ennio Rafael Costa Lima
Responder a  Andrio
23 de Março de 2021 13:14

Sim, era o jogo que eu mais queria, mas por esse preço, nunca. Não crítico o jogo, nem a equipe, mas o preço. Pago no Returnal preço cheio, mas no DS no máximo R$ 150,00. Crítico essa postura, vai que vira regra. Requentar The Order e pede R$ 350,00…Imagina ai?? E tenho que dizer que isso é bom para a indústria, nunca. Prefiro nunca mais acessar essa página. Mas a preocupação não é isso, apenas os jogos AAA day one no gamepass.

Andrio
Andrio
Responder a  Ennio Rafael Costa Lima
23 de Março de 2021 13:23

Entendi seu ponto sobre Remake n valer preço full e a respeito. No meu ponto de vista eu acho que isso vai de jogo para jogo. Imagina um Remake de MGS1 ou MGS3 ? Eu compraria tranquilamente. Já um Remake de the order eu não pagaria…

Ennio Rafael Costa Lima
Ennio Rafael Costa Lima
Responder a  Andrio
23 de Março de 2021 13:32

Agora é ponto de vista bem particular: preço cheio, só com conteúdo novo, mesmo jogo não. Cheguei a sonhar que DS teria novas áreas, mágias…por ai vai. Então pagaria mais, por mais, não pelo mesmo com atualização gráfica.

Livio
Livio
Responder a  Ennio Rafael Costa Lima
23 de Março de 2021 13:36

Primeiro que veja os remakes que foram feitos, não confundir com remaster(estes sim não valem preço full) (a exemplo do The Last 1 no PS4), eu lembro de remake de jogos que foram sucesso no passado, não lembro do surgimento de um remake de jogo criticado.

The Order foi um jogo criticado e que faltou algo, foi, mas isso não indica que um remake dele possa incluir mais elementos que desfaça as críticas do jogo original. Sony pode pedir os R$350,00 num possível remake do The Order? Pode devidoa conversão do valor dos outros mercados, se ele merece?Vai depender de como foi o remake.

Livio
Livio
Responder a  Andrio
23 de Março de 2021 13:29

Eu nunca joguei Demons Souls, se eu tivesse um PS5 no lançamento eu cogitaria pegar pro preço full, pois embora ele seja um remake para mim é um jogo novo, nunca tive experiência antes e este é o ponto.

Se o valor está caro para a situação brasileira, não é culpa da Sony cobrar os U$/€70,00 lá fora e sim da nossa moeda , a que mais desvalorizou no período da pandemia.

Se a Sony deixa de ofertar um jogo na Plus brasileira em relação aos outro mercados o pessoal reclama pedindo tratamentos iguais porque devemos pagar menos que U$/€70,00 em relação aos outros?? Aqui não vale tratamento igual perante o resto do mundo?

São estas as minhas opiniões, um jogo custa mais de R$300,00 atualmente não por culpa da Sony e sim da moeda e um jogo remake vale sim o preço full, mas você que deve ir com a carteira e decidir se paga ou não

Ennio Rafael Costa Lima
Ennio Rafael Costa Lima
Responder a  Livio
23 de Março de 2021 13:39

O meu ponto é diferente, a estrutura do jogo esta pronta. Ou você acha que os roteiristas foram pagos de novo? Ou o pessoal que trabalhou na, digamos, vou chamar de estrutura fixa do jogo? Você acha que eles receberam o mesmo valor de quando trabalharam na criação do jogo? Ou vai dizer NÃO TENHO ACESSO A ESSAS INFORMAÇÕES?

Livio
Livio
Responder a  Ennio Rafael Costa Lima
23 de Março de 2021 14:00

Mesmo valor com certeza não receberam porque os custos de hoje são diferentes dos custo da geração PS2 e PS3.

Lembra que falei que arquitetura do PS2 é diferente da do PS4 e a do PS4 tem sim diferença da do PS5? Pois elas mexem na arquitetura do código, terás que pagar novamente por um arquiteto de software, não é só colocar o código em um convertedor que sairá pronto, não é uma receita de bolo, na conversão poderá surgir bugs que não existiam na original. Não existe estrutura fixa do jogo, digamos ele pode ter sido desenvolvido numa linguagem de programação destinada para o PS2, mas no PS4 deve usar a Lua, e aí? Como vai reaproveitar o código? Vai ter que refazer com base no antigo e se a arquitetura do PS4 permitir. Não é porque vou fazer uma conversão que vou dispensar arquiteto de software, um analista de dados…. Não é assim que funciona.

A dev pode até economizar no autor da estória, texto está pronto, mas gastará pela atualização de valores de custo com pessoal. Não é que digamos ela gastou 100 milhões para fazer o jogo no PS2 que irá gastar 40 milhões para convertê-lo para PS4/PS5. Há outros custos envolvidos também e que se atualizam (energia elétrica, água, mobiliario, aluguel, Impostos, distribuição….)

Não fique preso somente no fator de algumas coisas serem “reaproveitadas” das gerações passadas.

Ahh e não tenho acesso mesmo as informações de custo de uma desenvolvedora na geração PS2 com a geração PS4, se você tiver então compartilhe, me mostre e mude minha opinião. Agora sei certamente que o custo com desenvolvimento lá no PS2 não é o mesmo agora com PS4/PS5, eu mesmo que trabalho desde 2013 com sistemas os custos não são os mesmos.

Last edited 3 anos atrás by Livio
Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Ennio Rafael Costa Lima
23 de Março de 2021 13:10

Como assim paixão pela empresa ao comprar um jogo? Hahaahah Tá de brincadeira né? Comprei Demon’s Souls no lançamento por 290,00 mídia física e valeu cada centavo. Foram mais de 100 horas de diversão. Depois revendi por 250,00, ou seja, gastei 40,00 para jogar mais de 100 horas. Foi muito fora da realidade isso. Haahah

Last edited 3 anos atrás by Sparrow81
Ennio Rafael Costa Lima
Ennio Rafael Costa Lima
Responder a  Mário Armão Ferreira
23 de Março de 2021 12:44

É como o Gamepass assina quem quer, ou pode pagar o valor de quase um ano de assinatura e um remaker. Nisso eu concordo com o senhor, temos que ter escolhas. Gostei dessa sua resposta.

Ennio Rafael Costa Lima
Ennio Rafael Costa Lima
Responder a  Mário Armão Ferreira
23 de Março de 2021 13:29

Gosteis da palavra “possíveis”, seguida de consequências, o que trás uma realidade, digamos, pouco tangível no momento. E da honestidade do plural em: “más práticas”. Disse tudo em poucas palavras.

Ennio Rafael Costa Lima
Ennio Rafael Costa Lima
Responder a  Mário Armão Ferreira
23 de Março de 2021 13:46

Tenho minhas dúvidas. Sei que as contas não fecham. Não sou assinante do Gamepass, por tempo mesmo, não tem como jogar só os bons jogos que tem ali, jogos são diferentes de filmes e séries, exigem muito mais tempo e dedicação. Acredito que essa será o maior obstáculo do gamepass.

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
Responder a  Ennio Rafael Costa Lima
23 de Março de 2021 17:42

Microsoft está fazendo um investimento maciço, adicionando valor ao gamepass com parcerias EA e Ubisoft, FPS Boost visando melhorar a performance de jogos legados. Também comprou diversos estúdios para ter uma biblioteca forte no gamepass, seja com jogos legados da Zenimax, ou novas produções que estarão por vir.

O público de consolas e PCs também usufrui de todos estes benefícios, já que é assinante do serviço. Mas o foco da Microsoft está em outro lugar, que é o público de smartphones e tablets que a mesma pretende atingir com o X-cloud.

O público de consolas é de cerca de 200 milhões de consumidores, com Sony e Nintendo muito bem estabelecidas. O público de PC é maior, mas por outro lado é uma selva gigantesca com predadores como Steam, Epic, e outros. Já o público mobile é várias vezes maior e a Microsoft pretende alcançá-lo com os serviços de streaming. Todo o investimento que você está vendo é para atingir este público. A Microsoft fala em bilhões de clientes jogando os seus jogos desde os tempos de Xbox 360. Tenho até recorte de revista se quiserem que eu procure e mande.

Então os pontos positivos são claros, o gamepass estará cada vez mais atraente para todos os seus assinantes, pois o investimento é pesado na parceria gamepass e xcloud.

E quais são os possíveis pontos negativos?

1) É óbvio que 18 milhões de assinantes está looongeee da meta que a Microsoft possui com o gamepass. E com o x-cloud, querem alcançar centenas de milhões de assinantes. Por isso que estão investindo tanto. E se não conseguirem? Não é problema nosso, somos apenas assinantes. Mas todo investimento busca o retorno. Toda empresa vive do lucro.

2) Suponhamos que a Microsoft tem orçamento de 100 milhões de euros para desenvolver jogos e colocá-los no dia 1 no gamepass. E como o objetivo é atingir o público mobile, este possui um perfil mais casual que o público de consolas. Será que vão investir 100 milhões de euros e fazer 1 único jogo AAA, ou entregar 10 jogos AA a 10 milhões de euros cada? Se o público majoritário do serviço muda, naturalmente o formato também muda para atender esta nova cadeia de consumidores.

Obs: não estou dizendo que jogos AA de 10 milhões como The Medium são ruins. Mas creio que no geral o público de consolas valoriza muito grandes investimentos, vide os jogos da Rockstar que não param de fazer dinheiro. Já o público mobile valoriza muito grandes catálogos.

Last edited 3 anos atrás by Carlos Eduardo
Deto
Deto
Responder a  Ennio Rafael Costa Lima
23 de Março de 2021 17:30

olá.

como foi ter a Gold aumentada em 200% por causa do gamepass?

voltaram atrás pq a MS não tem força moral para aumentar preço de nada, a marca está totalmente fragilizada.

Daniel
Daniel
Responder a  Mário Armão Ferreira
23 de Março de 2021 14:35

Justamente, e a Sony não é burra; se determinados jogos, como remakes e jogos menores como o próprio Returnal e R&C não venderem tanto, eles vão lá e abaixam um pouco o valor através de promo num curto espaço de tempo, seja 10, 20, 30%… etc. É a lei do mercado, e diferentemente da Nintendo que tem políticas de preço mais fixado, com a Sony, em poucos meses, seja mídia física ou digital, diminui o preço de seus jogos.

Marco Antonio Brasil
Responder a  Daniel
23 de Março de 2021 17:13

Excelente colocação Daniel. A crítica do ennio ao preço dos remakes, eu acho valida, mas é uma situação que se regula pelo próprio mercado. Basta ver após alguns meses esses jogos sempre entram em promoção (temos até o FFVII remake na plus).
Já a questão do gamepass na forma que se encontra tem potencial para corroer as estruturas do mercado, por isso gera um debate (e preocupação) maior.

Deto
Deto
Responder a  Mário Armão Ferreira
23 de Março de 2021 17:29

reparou que toda a argumentação dele se baseia em “esquecer” da tentativa de dobrar o preço da Gold por causa do gamepass.

Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Ennio Rafael Costa Lima
23 de Março de 2021 13:05

Comentário editado, pois não tinha visto o comentário do Lívio com o mesmo ponto de vista.

Last edited 3 anos atrás by Sparrow81
Deto
Deto
Responder a  Ennio Rafael Costa Lima
23 de Março de 2021 17:25

reclama de jogo por 350, mas apertou 17 na urna e faz arminha com a mão.

Edson Nill
Edson Nill
Responder a  Deto
24 de Março de 2021 1:16

E por conta desse 17, só hj, foram mais de 3 mil mortes!

Marco Antonio Brasil
Responder a  Edson Nill
25 de Março de 2021 8:41

Triste realidade

Deto
Deto
Responder a  Ennio Rafael Costa Lima
23 de Março de 2021 17:28

não deu errado não, so tentaram DOBRAR o preço da Gold por causa do gamepass.

aposto que vc esqueceu isso né?

Marco Antonio Brasil
23 de Março de 2021 12:16

Bem defendido o ponto de vista. Acho que algumas pessoas confundem “gostar do gamepass” x viabilidade do gamepass.
Como o Mário bem colocou o serviço é ótimo para o usuário, mas não parece viável no longo prazo para os jogos AAA, principalmente nesse preço.
(Uma coisa que acho curiosa é que vários usuários do gamepass, apesar de saírem experimentando diversos jogos, não zeram nenhum!)
Eu penso que o gamepass é um ótimo modelo para jogos Indie, jogos de nicho, etc. Ele poderia ser uma boa para esses jogos A e AA, incluindo AAA depois de esgotado o potencial de vendas. E eventualmente ter um AAA First party day one para servir de chamariz.

Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Marco Antonio Brasil
23 de Março de 2021 13:15

É aquela coisa: O cara sempre sonhou em ter uma piscina em casa, quando consegue realizar o sonho, usa meia dúzia de vezes e depois é só despesa.
Eu penso que é algo do ser humano mesmo, onde, querendo ou nao, você valoriza o produto pelo valor real dele, não o nominal.

Last edited 3 anos atrás by Sparrow81
Livio
Livio
Responder a  Marco Antonio Brasil
23 de Março de 2021 15:43

Uma coisa que acho curiosa é que vários usuários do gamepass, apesar de saírem experimentando diversos jogos, não zeram nenhum!

Na minha opinião, o Quick Resume, funcionalidade inclusa no Xbox Series, se assemelha a esta sua opinião. Na minha visão é como se a pessoal não desse uma atenção total ao jogo, tipo se não vai bem em um jogo X ele não se foca em melhorar e parte logo para um jogo Y, não vai bem vai para um Z… Daí que com o GamePass seria o mesmo, começa um jogo aqui, não zera/termina, passa para outro ali, depois outro….

Last edited 3 anos atrás by Livio
Deto
Deto
Responder a  Livio
23 de Março de 2021 17:31

também achei isso.

enquanto a MS tem uma funcionalidade para ajudar a “pular de jogo em jogo” com o quick resume, a Sony tem uma funcionalidade para ajudar a “zerar o jogo” com os Cards

Deto
Deto
23 de Março de 2021 17:15

eu vou me concentrar no “gastam 20%”

isso é comparando com quem não assina, e não comparando com a diferença entre o sujeito antes e depois de assinar.

pode ser que quem assina gasta 20% a mais comparado com quem não assina, mas estaria gastando 50% mais sem o gamepass.

números vazios… Só serve para chamar atenção e enganar acionista ignorante e engajar fanboy

fico me perguntando qual o alcance desse tipo de numero, digo… quantas pessoas a MS engana?

pq eu duvido que engane DEV, duvido que engane publicadora de jogos e não deve enganar os grandes acionistas… algum consultor deve avisar que essa metrica ai é vazia… Acho que engana pequenos acionistas e fanboys da marca.

Deto
Deto
Responder a  Mário Armão Ferreira
23 de Março de 2021 23:01

Minha aposta é que gasta menos, caso o contrário teríamos:

“Depois de assinar o GP os gastos do usuário aumentam”

Ennio Rafael Costa Lima
Ennio Rafael Costa Lima
23 de Março de 2021 21:12

Acho que o Pcmanias não é um lugar mais pra mim. Foi bom enquanto durou.

Gervas69
Gervas69
23 de Março de 2021 21:19

Apesar de o artigo estar bem fundamentado tenho que discordar.
Sou assinante do game pass ultimate (15€ mensais) que te dá o game pass na consola, PC e Xcloud e ainda inclui o gold e mais algumas regalias.
A preocupação em relação se é rentável ou não, a nós consumidores não nos fiz respeito, a Microsoft tem um orçamento para a divisão XBOX ( e bem grande pelo visto) e em que traçaram um plano de negócio a ver se a coisa rende, e como em todos os negócios pode correr bem ou correr mal, mas para chegar ao ponto de isso acabar com uma indústria é um pouco exagerado.
Em relação ao que game pass pode trazer de bom para a indústria dos video jogos, em primeiro lugar é uma montra para vários estúdios pequenos e que não ficam dependentes apenas das vendas que lhes permite ganhar experiência e segurança no trabalho que fazem.
Para os grandes estúdios garante o retorno imediato de grandes investimentos (claro que vai depender do negócio de cada um).
Na perspectiva do consumidor tem um vasto catálogo e variado.
Pelo que vejo aqui nos comentários dá a impressão que se assinar o game pass tem de obrigatóriamente de jogar os jogos todos do catálogo e não é isso que se pretende, o catálogo tão vasto terá quase de certeza um jogo que possas vir a gostar e dá-te a possibilidade de experimentar outro gênero de jogos que nunca irias comprar.
Todos temos gostos diferentes e é também certo que não vais gostar de todos os jogos do catálogo, mas outra pessoa pode gostar de um jogo que não gostes e vice versa.
Resumindo, não precisam de ficar com receio que o game pass vai acabar com a indústria, quanto mais enriquecerá e a Microsoft está a pagar para isso.

Gervas69
Gervas69
Responder a  Mário Armão Ferreira
24 de Março de 2021 5:18

Se não for rentável qual é o pior que pode acontecer? A Xbox acaba com o serviço e continua no formato habitual, até lá os estúdios lá presentes tem sempre rendimento.
Mas em que medida o game pass afeta a venda dos jogos full price?
Pelos comentários que vejo muitos só compram jogos quando estão em promoção ou em 2ª mão????
O game pass faz com que os consumidores gastem dinheiro desnecessariamente num jogo que fica a apanhar pó numa prateleira ou ser mais um numa conta?
As preocupações dos CEOs de certas empresas o game pass afeta-lhes porque os obriga a trabalhar mais e melhor para fazer face a concorrência, e ter de trabalhar é uma chatice, sei por experiência própria.
Mas pelo preço de uma bica porque não testa o serviço? claro que é mais vantajoso se tiver uma consola, mas não é obrigado a ter

Gervas69
Gervas69
Responder a  Mário Armão Ferreira
24 de Março de 2021 10:44

Eu sou dos tais que não paga 70€ por um jogo, o Outriders vai sair no game pass e vai estar disponível também para outras plataformas e era interessante saber até que ponto será ou não uma vantagem estar no game pass, mas quase de certeza que não vão divulgar nada, não é um God of War mas já dava para ter uma ideia.
O problema com os jogos para telemóvel é outro, esse que deverá ser pior que o próprio game pass, que são os os jogos free to play carregados de microtransacoes e anúncios e faz com que os estúdios andem atrás do sucesso do Fortnite

Gervas69
Gervas69
Responder a  Mário Armão Ferreira
24 de Março de 2021 20:36

Eu percebo o que quer dizer, só acho que não irá correr assim.
Se a Microsoft tem, por exemplo, o objetivo de atingir os 100M de assinantes, que já não é tarefa fácil porque nem tem tantas consolas vendidas mesmo contando com a Xone, o mais difícil nem é atingir o objetivo, mas sim mantê-lo, e se o serviço não tiver qualidade e não a mantiver apenas o número de jogos não vai conseguir manter.
Para atirar lenha para a fogueira, já andam rumores que o serviço da Ubisoft também se irá juntar ao game pass.
É como disse em cima, para o consumidor o serviço é bom, no caso de ter possibilidade de o usufruir.

Gervas69
Gervas69
Responder a  Mário Armão Ferreira
25 de Março de 2021 5:06

Concordo, a única diferença é que troco o game pass pelas micro-transaçoes.
É algo que já estamos a assistir de momento em que apenas os estúdios internos garantem os jogos AAA, as 3ª party já não lançam um jogo sem ter forma de o monetizar, sejam dlc’s ou loot boxes.
Para mais, grandes orçamentos não garantem bons jogos, Halo é um exemplo flagrante, o Cyberpunk também não se deu bem.
Deu o exemplo do cinema e pegando no mesmo exemplo vimos a Netflix a relaxar e a Disney+ passou-lhe á frente exatamente pela questão da qualidade.
Portanto o game pass para continuar a ser atrativo tem de ter qualidade, número e diversidade e pelo que dá a entender é nessa fórmula que a Microsoft pretende ter o serviço.
O culpado para a situação que descreve não é o game pass

Gervas69
Gervas69
Responder a  Mário Armão Ferreira
25 de Março de 2021 9:43

Na teoria os jogos do game pass seriam rotativos, estam lá por um determinado período de tempo e depois saem, na verdade entram mais dos os que saem.
O GTA V e o RD estiveram lá cerca de dois meses cada um.
Acredito que no futuro adicionem as novos jogos e não fiquem mais de dois meses e quem quiser continuar a jogar terá de comprar. Mas isso já vai depender de como a Microsoft irá gerir isso.
O receio que vê no game pass eu vejo nos f2p e mesmo em alguns jogos pagos , o que EA fez com o FIFA, e ainda queria incluir publicidade nos ecrãs de loading.
Vamos ver se Xbox cumpre o que promete para não ficar dependendo apenas da Sony os grandes jogos AAA

Livio
Livio
Responder a  Mário Armão Ferreira
24 de Março de 2021 10:57

Após o surgimento do GamePass foi perceptível que alguns jogos da MS caíram de qualidade, outros AAA tiveram uma queda na qualidade, a exemplo do Halo Infinite e outros que antes eram lançados anualmente agora estão com espaço maior na janela de lançamento a exmplo do Forza, Forza 7 foi lançado no último trimestre de 2017, já são 3 anos e meio sem sucessor para uma franquia que saia de 2 em 2 anos

KingsGoku
KingsGoku
Responder a  Mário Armão Ferreira
28 de Março de 2021 0:46

Você citou God of War vendendo 4,5 milhões, agora, imagina o quanto de assinantes um God of War poderia trazer ao Game Pass? Quantas pessoas poderiam jogar o God of War? Talvez, 20 ou 30 milhões? Fall Guys foi lançado day one na PS Plus, se eu não me engano, tiveram mais de 20 milhões de jogadores em poucas semanas, isso é fantástico para o produtor.

João Magalhães
João Magalhães
23 de Março de 2021 23:13

Faz muito sentido o que o Mário disse: Uma grande quantidade cada vez maior de jogos menores AA tirando receita do jogos AAA….

Seria perigoso e péssimo para a indústria …e isso foi um exemplo do que a MS fez com a maior parte dos seus exclusivos durante a geração passada…e eles deixaram bem claro que preferem quantidade no momento….e se o Game pass der certo poderia levar o mercado a um efeito cascata e projetos AAA sendo considerados de alto risco pela grande parte das grandes produtoras.

Last edited 3 anos atrás by João Magalhães
Daniel
Daniel
Responder a  João Magalhães
24 de Março de 2021 1:38

Os estúdios Microsoft entregaram poucos triple A nessa geração comparado a Sony. No mais, dado a aquisição de estúdios que mais que triplicou o número (7 contra atuais 23), é pelo menos razoável supor que ela entregará mais que na geração Xbox One. Não me parece que Doom, Starfild, TES6, Fable, Gears, Halo, Fallout, Avowed, Forza, Forza Horizon, Perfect Dark, Indiana Jones, etc serão jogos AA. Pode ser que no final, entreguem menos que a Sony/Playstation, mas perante a geração passada do Xbox em específico, até em quantidade de triple A, estará mais recheada, day one no gamepass. Perceba que saímos de só ter Halo-Gears-Forza; se vai superar os jogos da Sony em qualidade cinematográfica? Acho que não, pois para mim e para muitos a Sony tem 2 dos 3 melhores estúdios de games (Sony Santa Mônica, Naughty Dog + Rockstar) mais ainda assim, muito mais promissor que outrora. Quanto a risco do mercado de jogos em si, não me parece que ela se importa com a concorrência (o que é péssimo realmente), e parece que continuará com essa política predatória de adquirir estúdios. Uma empresa que ofereceu $51 Bilhões para o Pinterest e segundo rumores atuais, $10 Bilhões para o Discord não me parece estar se importando com ninguém não é mesmo?

Last edited 3 anos atrás by Daniel
Finn
Finn
25 de Março de 2021 21:17

Parece-me que a maioria dos frequentadores deste blog, assim como o Mário têm uma visão muito limitada do GP, enxergando só o pior cenário possível.
A comparação com os serviços de streaming me parece inevitável, mas existem muitas diferenças substanciais, que não irei abordar agora, apenas deixarei indagações pertinentes a esse respeito. Se esse modelo de streaming de filmes/séries é ruim, porque não voltam para o antigo, de venda de leitores e discos? Porque existem tantas empresas nesse mercado e consequentemente tanta fragmentação? A qualidade dos filmes e séries em geral caiu após a vinda desses serviços? Quanto de receita se tinha antes e após a consolidação desses serviços? Quantas pessoas tinham acesso a filmes de maneira oficial antes e depois dessa consolidação? E de maneira não oficial? Qual era a vendagem média de filmes de forma física? Se a maioria das empresas tem prejuízo, não lucros, porque continuam investindo pesado? Quantas séries e filmes temos hoje exclusivamente graças a esses serviços, porque eles não seriam criados para o cinema/TV/Blu Ray?
Claro que existem diversas diferenças entre os dois mercados, como o fato de o GP ser um serviço de assinatura, não de streaming (que ainda está em beta e é “grátis”); o mercado de games ser maior que o de cinema; a MS ser dominante nesse nicho; a MS ter a receita adicional tanto pela venda de jogos de terceiros quanto próprios; ser impossível haver uma fragmentação e concorrência tão grande como nesse ramo; filmes e séries serem bastante mais rápidos e baratos de se produzir e necessariamente precisarem de quantidade; ser uma indústria que nunca teve grandes preocupações com qualidade.
Quanto ao GP em específico, existem muitos argumentos sólidos no sentido de que teóricamente o GP tem mais potencial de gerar receitas, mais quantidade e variedade de jogos. A questão da qualidade é pura treta. Se há algo que pode ser afetado são os próprios jogos first party day one da MS (que é o principal motivo para o serviço ser muito mais atrativo que o Now), mas é impossível conjecturar uma queda indireta da qualidade dos jogos AAA de terceiros, que certamente não farão parte do serviço até seu potencial de vendas estar quase esgotado. Inclusive dos AAA dos consoles next gen até agora não dá para se notar queda de vendas, pelo contrário. Fica o questionamento, porque a EA Play se juntou ao GP e há rumores da Ubisoft também o fazê-lo? Por que tantos estudios indies são parceiros da plataforma? Isso aconteceria se não fosse financeiramente viável para eles?
Acho que estão demasiadamente preocupados com as financas de uma empresa trilionária e com a lucratividade de um negócio bastante complexo.
Me parece uma alternativa muito melhor que um futuro de jogos a preço cheio, como o bom Returnal e Sackboy, que têm quase nenhum apelo pelo preço, numa indústria que vende no máximo 10 jogos por geração por console. Isso sem contar o aumento para 70 USD e cada vez mais DLCs cosméticas e microtransações/lootboxes. Também me parece um futuro muito melhor que um dominado pela pirataria e/ou compartilhamento de contas/aluguel de jogos por locadoras, em que as empresas envolvidas não ganham nada com isso.

Finn
Finn
Responder a  Mário Armão Ferreira
26 de Março de 2021 21:33

A questão era sobre a qualidade dos filmes em geral, não os da Netflix em específico, desde a consolidação do serviço, que ocorreu aproximadamente em 2014. Na minha percepção subjetiva, melhoraram bastante em comparação aos 5 anos anteriores ao da consolidação. Objetivamente, a Netflix tem muitos filmes medianos, mas também tem várias produções premiadas e indicadas.
O cálculo que fizestes está certo, mas contém duas situações que ignoram a realidade. O primeiro é que a venda de jogos não vai passar a ser zero após o GP. O segundo é que essa conta deveria ser feita em abstrato. Portanto, 10 jogos a 50 euros dividido por 7 anos são pouco mais de 70 euros por ano. O GP a preço cheio custa 120 euros por ano, ou seja, basta que o usuário fique subscrito por pouco mais da metade da geração para igualar o modelo inteiro de vendas tradicionais, sendo que o do GP não o exclui. Quanto ao número de usuários, hipotéticamente, alcançar os 100 milhões do PS4 seria muito melhor do que vender 100 milhões de consoles e 10 jogos em cada, porque a receita é corrente e esse número provavelmente não perderia força ao final da geração, como ocorre com os consoles. Os 50 milhões do Daniel são puramente suposição de alguém que não sabe nada das finanças da MS. Sinceramente acreditas que a nova geração tem forças para superar a anterior em vendas de jogos e consoles, com ambos custando substancialmente mais que na geração passada e numa época em que a renda da maioria das pessoas e economias decaiu vertinosamente?
Teu nível de pessimismo seria equivalente a se eu dissesse que com o grande aumento dos preços, a indústria estaria fadada à pirataria e compartilhamento de contas. Veja que é uma situação muito incerta ainda, diferentemente das DLCs, microtransações e lootboxes, em que desde o início era algo óbvio no que iriam se tornar.

KingsGoku
KingsGoku
Responder a  Mário Armão Ferreira
28 de Março de 2021 0:19

A Netflix, bateu recordes de indicações a premiações, qual teu ponto aqui Mario? Como você avalia a qualidade de um produto? Por pessoas que assistiram? por avaliação da mídia? Por premiações?
Esse argumento de que tudo que a Netflix faz é ruim, fica muito vago para mim.
Se você pesquisar ”Netflix Recorde” no Google, vai encontrar um monte de recorde, como séries que atingem a marca de 80 milhões de visualizações, quantidade de indicações as premiações e ects.

Edson Nill
Edson Nill
Responder a  Mário Armão Ferreira
28 de Março de 2021 4:46

O Netflix está concorrendo com 35 indicações esse ano ( 11 a mais que no ano passado) sendo Record absoluto da plataforma e liderando a premiação desse ano. Mank (Um de seus filmes, está com dez indicações, sendo favorito a ganhar melhor filme do ano). O Amazon Studios ( que abastece o Amazon prime) ficou atrás da Netflix, mas msm assim, com mais indicações que empresas icônicas do cinema como Warner, Sony, Focus Features, A24, Searchlight e Disney.

KingsGoku
KingsGoku
Responder a  Mário Armão Ferreira
28 de Março de 2021 14:10

Você citou que jogos serão lançados por episódios. Mas isso já ocorre com Final Fantasy 7 Remake e nem precisou de um ”Game Pass” da Sony.
Outro ponto, para você atrair assinantes e mantê-los assinando, não basta quantidade, precisa de qualidade, caso contrário, eu irei cancelar minha assinatura. Você mantém sua assinatura Netflix, pois sempre tem algo que você gosta ali, assim será com o Game Pass, Microsoft fez aquisições para que sempre tenha novos conteúdos no serviço e conteúdos que as pessoas gostam, mantendo as assinaturas e aumentando consequentemente.

Edson Nill
Edson Nill
Responder a  Mário Armão Ferreira
28 de Março de 2021 14:39

Mário, talvez não tenha entendido o que eu escrevi. O filme que eu citei, está concorrendo em 10 categorias, mas os 35 prêmios que os filmes da Netflix estão concorrendo, divide-se em mais filmes, não somente no Mank. Eu esqueci de mencionar que as grandes produções foram praticamente nulas nesse ano, por conta da pandemia, ajudando à Netflix ser protagonista do evento. Quanto ao gamepass, tbm tenho as minhas ressalvas, mas li algo que vc disse que me preocupou a respeito de jogos, falando que eles com o gamepass, fariam AA bonitos e mais do mesmo, etc… Pelo que vejo, a indústria de games está se inovando pelos jogos menores, com exceção da Sony. Os games AAA na esmagadora maioria, são games pasteurizados, seguindo a msm fórmula, pois há o medo da mudança e o game não vender, sendo arriscado para a empresa. Eu joguei vários indies nessa geração, me divertindo na maioria das vezes com eles do que com os AAAs, salve algumas boas exceções, como os exclusivos da Sony, além de poucos outros. Se a MS conseguir entregar AAs inovadores, associado com bons AAAs, além de incentivar indies no serviço, o gamepass poderá dar frutos. Em relação à dar lucro, óbvio que ainda não dá, sendo assumido por alguns executivos da empresa. Gamepass é investimento de médio e longo prazo, criado para o Xcloud. Lembrando que essa conversa de ser só celular é mentira. O foco dos caras é lançarem o Xcloud nas tvs, vendendo uma peça como chromecast ou app nas tvs e virtualizando o console xbox series X nos pcs. Isso tudo foi dito por várias pessoas da MS como o próprio Phil Spencer, mas há pessoas que insistem em dizerem o contrário para querer desmerecer o serviço. Querendo ou não, se não fosse o gamepass, a MS já teria largado o ramo de jogos e ao contrário do que dizem, a tendência dos jogos da MS é aumentarem de qualidade, por isso há aumento substancial de suas equipes, várias ofertas de games AAA e contratações de devs de grandes jogos AAA. Sim, tivemos games de baixo orçamento como The Grounded, Bleeding edge, fora o péssimo Crackdown 3, porém tivemos Gears 5 que está claramente acima do Gears 4 na parte técnica, Forza Horizon 4 que tbm está acima do FH3, Flight Simulator, Ori and the will of the wisps que foi bem mais caro para desenvolver do que o primeiro. Veremos jogos mais baratos, mas tbm veremos jogos caros e isso não é diminuir a qualidade do serviço e sim aumentar. Tbm tenho muitos receios sobre esse serviço, quanto à prejudicar a indústria AAA, por mais que entendo que um AAA de uma third party chegando ao serviço no day one é bem mais danoso do que um AAA F Party chegando. Não concordo com a compra da Zenimax por achar danosa para o mercado. Estamos falando de vários estúdios de muitos bons jogos que a MS pode fazer o que quiser, Jogos esses sempre ligados a todas as plataformas e que só estando no xbox e pc, afetaria outros consumidores. Para mim, teria que ser banido na lei antitruste, mas… Nunca concordei com exclusivos temporários, muito menos com esse absurdo que a MS fez em relação à Zenimax. Dentro de 2, 3 anos, teremos uma ideia maior se o gamepass fará sucesso ou não, pois creio que o serviço já terá mais games AAA que foram anunciados ano retrasado e passado, fora a tecnologia 5g já ganhando tração, não para estar no mundo todo, mas para estar já nos países ricos e que são os que mais consomem jogos.

marcos
marcos
30 de Março de 2021 14:23

Enquanto a galera (que alimenta a indústria com pagando 350 em um game reclama)
Vários amigos saíram do PS4 direto para o Series S com gamepass.
Em tempo de pandemia e preços absurdos não tem coisa melhor.
Tenho amigos que tem um PS5 e compraram um Series S para o gamepass.
E hoje só ligam o PS5 quando sai um game que querem jogar exclusivo.

kizi
kizi
3 de Abril de 2021 18:35

PRA quem é gamer tem que sair dessa onda dos jornalistas pouco importa se a empresa está lucrando ou não, contanto que ela faça algo melhor pro consumidor é o que temos que ver, se o serviço dobrar o valor eu como consumidor ainda to vendo vantagem, testa pra vc ver a quantidade de coisa que tem no GAMEPASS ULTIMATE, é pra todos nao só pra caixista, pra todo mundo popularizar jogos pra todos, e acesso fácilitado, e ainda mais quando chegar xclaud, assim como ficaram com medo da netflix, e hoje é sucesso assim será com os jogos, acesso pra todos e sem video game melhor ainda, todo mundo pode jogar em todo lugar !

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