Ratchet and Clank: Rift Apart cria uma nova fasquia para os videojogos, e é a primeira amostra do que pode ser a nova geração. Uma delícia para todos os sentidos.
Ratchet and Clank: Rift Apart não é o primeiro jogo exclusivo da PS5. E nesse sentido, poderia não se destacar dos restantes.
Daí que aquilo que nos era prometido soava a bom demais para ser verdade. E o novo jogo de Ratchet era assim um tira teimas sobre este ser ou não o primeiro jogo que separava gerações.
E depois de o ter jogado… WOW! Realmente este é um jogo à parte. Algo como nunca antes tinha sido mostrado, e pura e simplesmente, porque antes o hardware não permitia.
Jogar este novo Ratchet é o mesmo que jogar um filme da Pixar. Quando as cenas introdutorias nos passam o comando até custa a acreditar que estamos realmente num mundo aberto. O grafismo é assombroso, a qualidade de imagem impressionante, a fluidez de pasmar, a quantidade de NPCs no ecrã é absolutamente colossal, e logo na primeira cena que controlamos, o mundo abre e vemos um cenário gigante coberto de confettis e NPCs em festa.
O jogo desenrrola-se mantendo o espetáculo visual… e mais do que isso, melhora-o! Ao ponto de certas cenas nos deixarem pura e simplesmente… de boca aberta. É um espetáculo visual como nunca vi em tantos anos de consolas e mesmo PC. E se julgam que jogos como Spider-Man: Miles Morales, Demon’s Souls ou Returnal, mostram o poder da vossa PS5, fiquem a saber que Rift Apart deixa-os a todos a milhas, e com uma jogabilidade acessível a todos (algo que não pode ser dito dos ultimos dois jogos atrás referidos).
O que separa este jogos dos restantes, e o torna em algo de assombroso? Muito simplesmente o bom uso do SSD da PS5!
Diziam alguns entendidos que um SSD não melhora os gráficos… E esses devem jogar este jogo para se calarem de vez. O jogo carrega novos mundos, com nova geometria e novas texturas em menos de 1 segundo, permitindo assim a transição rápida entre eles. Mais do que isso, conforme foi revelado pela Insomniac em uma entrevista, o jogo não precisa de render mais do que aquilo que está no ecrã, uma vez que o SSD é rápido o suficiente para carregar os dados à medida que o jogador se move.
O resultado? De acordo com a Insomniac, a capacidade de dedicar a totalidade da RAM ao que está no ecrã.
Este jogo demonstra-nos o motivo pelo qual as novas consolas são bem vindas. Sim, o jogo poderia ter sido cortado, alterado e adaptado para se ajustar a algo Cross Gen, e que até bateria o Ratchet and Clank de 2016. Mas isso implicaria o jogo perder a sua identidade, e aquilo que o torna fascinante. Algo que só foi conseguido pelo facto de o jogo se ter livrado das amarras da geração anterior. E o resultado, é um jogo que é, efetivamente, um salto geracional.
E sinceramente, agora que o joguei, e experimentei uma delícia de sentidos, visuais, tacteis e sonoros, que só seriam possíveis nesta geração recorda-me de conversas nos comentários onde defendi a qualidade gráfica deste jogo, que alguns teimavam em deitar abaixo… Certamente se o jogaram entretanto estarão bastante arrependido do que disseram, sendo que se não o fazem é por mero orgulho, uma vez que o salto gráfico geracional e o deleite visual, estão consensualmente aceites em todas as análises ao jogo.
Neste jogo, que se passa entre dimensões paralelas do mesmo universo, o Lombax Ratchet e o seu parceiro, o robot Clank, vão saltar entre dimensões, encontrando Rivet, uma Lombax rebelde fêmea, e Kit, uma antiga robot de guerra com uma crise de identidade. Juntos vão lutar contra o poderoso Dr. Nefarious que domina outros universos e pretende dominar agora todos, impedindo que se destrua a realidade.
Numa perspectiva de novos jogadores, o jogo não se apoia muito em personagens ou acontecimentos do passado, o que evita dificuldades em se perceber a história ou os acontecimentos.
No fundo, este jogo é um Ratchet & Clank tradicional. Um jogo criado para divertir com uma diversidade enorme de armas, todas elas com funcionamentos e físicas diferentes.
Mas isto no hardware da PS5 torna-se uma experiência super polida, especialmente com o uso de Ray Tracing que vemos em quantidade, e com qualidade por todo o jogo. E há mesmo casos onde podemos usar os reflexos para termos uma ideia do que nos espera depois das curvas.
Mike Fitzgerald, Director de tecnologia nuclear da Insomniac Games, o estudio viu os reflexos como um, grande diferenciador da PlayStation 4. Ao ponto de terem dito: ‘Hey, vamos usar o máximo que pudermos de RT, especialmente nos reflexos‘.
Para percebermos a diferença, nada como usar o modo performance do jogo. Ali teremos mais resolução nativa (não que se note pois a técnica de reconstrução da Insomniac é pura e simplesmente fabulosa) e 60 fps. Mas em troca abdicamos do Ray Tracing, o que, para quem já viu os cenários com ele, tornam a coisa monótona e sem vida.
Numa proeza impressionante, o pêlo de Ratchet’s agora é rendido pêlo a pêlo, e a atenção pelo detalhe é obsessiva, o que conjugado com 4K se torna um deleite visual. E é nesse sentido que, para quem não dispensa 60 fps, o modo Performance com RT existe.
Mas é quando vemos o cenário mudar a 100% pela primeira vez, num espaço de menos de 1 segundo que o jogo ganha o seu fascínio total. O jogo não tem pausas, não tem cargas. É uma experiência fluida e única, onde mudar de planeta e de cenário se torna algo banal.
Conjugando o deleite visual com um som 3D fabuloso (melhor sentido com headphones), e um suporte ao Dual Sense fabuloso, onde cada arma é diferente, os tiros são sentidos no controlador, há resistência aos disparos, os sons saem por ele, e pressionar mais ou menos os botões faz diferença nos disparos.
É uma experiência tal que torna qualquer jogo sem esta mesma experiência em algo brandinho e sem sabor. É um show off total de todas as capacidades de deleite dos sentidos que a PS5 nos traz.
Ratchet and Clank é o primeiro jogo que verdadeiramente justifica uma consola de nova geração. Não nos traz mais resolução ou fps, num jogo igual ao da geração passada, mas sim uma experiência totalmente nova e que era impossível ter-se antes.
É nesse sentido, e neste momento face ao que existe, uma obra prima!
Análise: Ratchet & Clank: Rift Apart | |
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Gráficos | |
Um deleite visual e um festival de efeitos como nunca antes visto. As transições entre mundos são deslumbrantes, o que se passa no ecrã fascina, e tudo com uma fluidez e um pormenor fabuloso. | |
Som | |
Uma imersão fantástica que tira partido do audio 3D da PS5. É fabuloso, e deve ser desfrutado com headphones | |
Jogabilidade | |
Divertido, variado, com cenários e inimigos diversos, e o maior arsenal de sempre visto num jogo de Ratchet | |
Atracção | |
O jogo dura várias horas, especialmente se resolverem fazer as missões paralelas. E há muito o que fazer... é completo, e mesmo uma vez acabado há mais pelo que voltar |
Overall | |
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O primeiro jogo verdadeiramente digno da nova geração. E só isso já diz tudo dele. E uma experiência como nunca antes foi possível ter-se numa consola ou PC. |
Clique se pretende explicações sobre este simbolo e o nosso sistema de avaliação
Ótima análise , Mario. Foi mesmo um deleite do início ao fim.
Ótima análise!! Grande trabalho da Insomniac, Rift Apart é um verdadeiro deleite sem dúvidas. Eis um jogo que merece atenção de todo jogador, não é todo dia que se vê tanto esmero em um jogo como em Rift Apart.
Afora, estou ansioso principalmente para ver a Naughty Dog mostrar o trabalho dela na PS5.
Estou quase terminando e concordo com quase tudo dito, exceto o suporte ao dualsense. Achei bem inferior ao apresentado em Returnal. Faltou transmitir as sensações do clima e ambiente. No mais é fantástico lutar uma batalha contra 20 inimigos, soltar uns 20 robôs aliados e cogumelos, desviar dos projéteis e ver o lindo cenário de fundo sem nenhuma queda no fps. Por fim, o ssd permitiu implementar uma locomoção muito mais dinâmica. Achava ruim como tudo era devagar na versão de 2016.
Realmente o uso do dualsense no returnal é um absurdo. É tanto que quando eu jogo qualquer outro jogo e depois vou pra ele sinto logo impacto.
Legal, eu já tenho PS5 mas os preços dos jogos estão deverás altos aqui no Brasil, assim que aparecer ali por 150 reais eu os compro, tenho interesse no Ratchet, Returnal e Demons Souls.
Já comprei Spider MM e Spider Remaster.
A Sony já havia dado Oddworld Sous Storm, Bugsnax, Destruction Allstar.
Que bizarro que com esses preços, 150 reais tem que ser uma grande promoção, 2 anos depois do lançamento ainda.
Que tristeza… Lebrar que eu paguei 30 reais em promoção do killzone SF
Com preço de 350 nunca vai ter promoção por 30 reais igual teve no shadow fall
Graças ao “Mundo espetacular do Bozo e os seus genominions!
Cara acredito que os preços são altos assim até antes do governo atual,até impostos o cara remover,acredito que o preço alto é prática da Sony msm
É isso mesmo, todas as empresas do mercado aderiram ao “novo preço Full” de 70 dólares estadunidenses no lançamento. A Sony é apenas mais uma empresa que entrou no consenso em relação a essa atualização de preços.
No Brasil, nem mesmo com o governo federal tendo diminuído “três vezes seguidas” os impostos sobre games, os preços não baixaram.
Ainda assim, da pra encontrar os novos jogos em mídia física a R$ 250,00 (equivalente a 50 dólares).
Sem contar que o preço dos jogos na Playstore do Brasil é regionalizado, e sim, é um pouco mais baixo que os preços praticados na Europa e na América do Norte.
Temos opções, quem não quiser pagar o preço de jogos Nextgen, pode optar pela Steam, pela GoG, pela Epic, ou até mesmo pelo Game Pass…
Agora pra jogar R&C: Rift apart no lançamento, ou você paga o preço, ou não joga.
Afinal, com todos os jogos as vendas funcionam desta maneira.
Está barato? Não.
Mas toda experiência de um jogo na data de lançamento sempre foi muito cara, e é assim desde a época do Atari 2600.
Quando olho para a minha ID, vejo alguns jogos que levei bastante tempo para fazer 15 horas, arrastando até terminar o jogo.
Ratchet and Clank Rift Apart roubou 25 horas da minha vida sem eu nem ver o tempo passar. Um jogo brilhante.
Carlos, por qual modo você optou em jogar? Performance + RT?
Joguei um pouco no modo qualidade, e depois fui para performance + RT.
Só não joguei o modo performance sem RT.
E qual modo você recomenda? Performance + RT?
Para mim, Performance + RT é o ideal. Nota-se um pouco de diferença porque a resolução nativa é inferior, mas é discreto o bastante para não incomodar (até porque tem reconstrução por injeção temporal). E os reflexos por RT desse jogo estão muito bons, então prefiro ter uma resolução um pouquinho inferior com RT Reflections do que 1800p com SSR (modo performance).
Se fosse um jogo no estilo Detroit Become Human, não veria problemas em jogar a 30fps. Mas os combates são frenéticos e merecem 60fps.
Eu geralmente começo os jogos no modo de qualidade para ver o grafismo no seu melhor potencial. Mas quando o gameplay começa a ficar frenético, eu já mudo para o modo performance.
Agradeço seu relato! Pretendo jogar no modo Performance + RT assim que adquirir meu PS5 e uma cópia do jogo!
Lembra das discussões sobre SSD no ano passado? Muito do que foi discutido se materializou nesse jogo.
O Ratchet & Clank do PS4 faz um loading estático carregando cada planeta a ser visitado na VRAM. Já no PS5 eles fazem streaming como nos jogos de mundo aberto. Ou seja, só é carregado na VRAM o que está no campo de visão do personagem. Isso significa que os planetas podem ser maiores e possuírem mais geometria, mais detalhes. E não é só isso, como a VRAM pode ser rapidamente atualizada, a movimentação dos personagens também pode ser muito rápida. É por isso que o jogo permite alguns momentos frenéticos, seja em provas de corrida trocando de dimensões, ou a própria movimentação do Ratchet e da Rivet que pode ser extremamente rápida dentro dos planetas.
Nesse link o pessoal da Insomniac fornece essa visão: https://www.theverge.com/22431256/ratchet-and-clank-rift-apart-ps5-interiew-tech-ray-tracing-ssd
A movimentação em jogos de mundo aberto é um grande problema. Tudo é devidamente calculado sobre uma velocidade máxima de movimentação, porque o streaming do HDD é muito lento. A própria Insomniac mostrou isso no GDC ao falar do game Spiderman de 2018: https://www.youtube.com/watch?v=KDhKyIZd3O8&t=992s . Novas possibilidades se abrem em Ratchet com esse streaming ultra-veloz.
Talvez esse seja um ponto que alguns não percebem.
Eu posso ter um programa pequeno no Storage. Mas ao executá-lo, vejo ocupa muito espaço na RAM. Tudo depende do que o código-fonte faz, quais estruturas são criadas para suportar a execução.
Na prática quero dizer que cada planeta de Ratchet and Clank Rift Apart pode demandar vários GB, bem além do limite de VRAM disponível no PS5. Alternar entre dimensões então pode ser ainda pior, porque ter isso previamente carregado na VRAM significa que todos os planetas envolvidos em cada alternância deveriam estar previamente carregados. Um exemplo disso é a mais recente tech-demo da UE5 que exige 8GB VRAM e 32GB RAM para rodar no PC a partir de um HDD.
Então o streaming rápido muda todo o jogo. Enquanto que um planeta completo com os personagens ocuparia até cerca de 4GB na VRAM do PS4, no PS5 esses mesmos 4GB poderiam facilmente representar apenas o campo de visão do personagem naquele momento, e os outros 6GB de VRAM poderiam manter os demais assets (por ex non-streaming textures, render targets), ou até os modelos dos próprios personagens. Mas para isso ser viável, esses 4GB precisam carregar bem rapidamente mediante a movimentação do personagem. Se o Ratchet estiver apenas andando, o carregamento é mais lento. Mas se estiver em velocidade frenética com aquelas botas, você vê essa atualização bem rápida. E assim é feito com essa arquitetura. É uma diferença colossal.
O que dizes sobre a ocupação do disco e da RAM é verdade.
Num bom exemplo, eu posso ter uma imagem JPG, full HD com 32 bits de cor que me ocupa 120 KB no disco.
Mas uma vez na RAM, essa imagem vai gastar a mesmíssima RAM que gasta qualquer imagem com a mesma resolução e profundidade de cor.
E neste caso seria 1920x1080x32(presumindo 32 bits de cor)/8(para converter bits em bytes).
Ou seja, limpo de informação a conta seria 1920x1080x32/8.
O que dá 8 294 400 bytes ou 8 100 Kbytes ou 7.91 MegaBytes.
O tamanho em disco e a ocupação da RAM são coisa bem diferentes. O disco armazena a informação comprimida, mas na RAM cada bit tem de estar definido, e no caso de uma imagem todas ocupam o mesmo se tiverem a mesma resolução e profundidade de cor pois os bits usados nos registos necessários são os mesmos.
Claro que me recordo, mas muitas pessoas não entenderam e ainda hoje não entendem e não querem entender a mudança de paradigma que o uso de um SSD personalizado como o do PS5 vai permitir aos desenvolvedores.
À medida que os jogos exclusivos next gen forem lançados é que as pessoas entenderão precisamente como o PS5 é um console extremamente otimizado e que permitirá que novas mecânicas e grafismos sejam implementados pelos desenvolvedores.
Pois… E eu bem sei o que sofri, o que me acusaram, o que me gozaram, quando escrevi artigos onde dizia que um SSD poderia alterar o grafismo de forma radical.
A internet está cheia de pseudo intelectuais da treta.
E adivinhem lá… Mais uma geração, mais uma carrada de artigos, mais uma carrada de enxovalhanços, mais uma carrada de gozação, e… Mais uma vez a coisa aconteceu como eu referi… E as consolas são o que eu sempre disse: Muito equivalentes, uma melhor numas coisas, outra em outras. Basicamente duas ofertas diferentes.
Sinceramente, e isto pode soar a arrogância, mas quando vi websites como a DF a dizer disparates sobre os SSDs (e em comparar o contínuous Boost aos Boost clocks do PC) perdi a esperança na internet. E temo pela qualidade da informação um dia que o meu humilde website desapareça.
Conheci esse magnífico website em razão das discussões rasas, enviesadas e de baixíssima qualidade que ocorriam e ainda ocorrem nos canais brasileiros relacionados a consoles e jogos, inclusive deixando de frequentar e comentar nesses locais.
Acompanho todos seus artigos dessa geração e confirmo a qualidade das informações aqui abordadas e me solidarizo com sua perseverança em manter esse website com abordagens únicas e altamente técnicas.
Espero que mantenha essa energia e dedicação para escrever artigos e desejo todo o sucesso pra você e pra esse incrível website!
Mário, nesse sentido você nunca passará frio.
Porque sempre esteve coberto de razão.
🤣👍🏼
Infelizmente nos fóruns de fanáticos isso de nada vale. Sou acusado de parcial por defender a verdade.
Este será um dos primeiros jogos que vou jogar, quando comprar a ps5!
Dou-lhe um 7,5 em 10.
Admito que nao é o meu estilo de jogo, muito infantil para os meus gostos.
O mundo aberto de aberto também tem muito pouco.
Do que joguei acho que me diverti mais com os anteriores.
A transação entre mundos é fabulosa, mas na avaliação nao deveria estar na categoria de gráficos mas sim na de jogabilidade.
A tua avaliação peca à partida. Estás a introduzir os teus gostos pessoais numa avaliação e isso é o maior erro que pode existir.
Cada um gosta do que gosta, e nesse sentido falar dos gostos é uma opinião, não uma review ou avaliação. Para isso tens de esquecer o que gostas e o que não gostas, e analisar aquilo que, objetivamente, tens.
Ratchet and Clank, Rift Apart, é um colosso tecnológico. Uma amostra daquilo que será a nova geração. É nesse aspecto que ele foi escolhido para análise.
Eu pessoalmente achei a história forçada, um cliché, e não encerrada, mas isso não está na review. Porque isso é a minha opinião. E não é para isso que as reviews existem, apesar que este pecado é cometido na maior parte das análises existentes.
Concordo, mas os gostos pessoais contam muito, e é dificil de colocar totalmente de parte numa análise. O que referi é a minha análise.
Mesmo análises profissionais são duvidosas e cada vez mais.
Olha o death stranding, para mim simplesmente uma porcaria que é endeusada por alguns.
A imparcialidade total não existe. A nivel tecnologico ratchet é muito bom, mas não é só isso que avalia o jogo. Para lhe dar 10 tinha de o colocar junto de alguns jogos que para mim sao bem melhores.
Para mim rdr2 é ainda o melhor jogo tecnologicamente com graficos e detalhes absurdos, tudo num enorme mundo aberto. Mas dou-lhe um 8/10, nao me divertiu tanto como o primeiro.
Lá está Celita… Para ti. Nada de mal nisso, até porque Eu confesso que só analiso jogos que gosto, mas na análise que faço o fator gosto nunca pesa. Analiso o jogo pelo que ele oferece.
Isto já vem de trás, dos tempos da revista Crash do Spectrum, que para mim teve as melhores análises de sempre. Avaliavam o jogo nos parâmetros que aí avaliei. Jogabilidade, grafismo, som, etc. E a média final advinha daí.
Depois o gostar… Fica com cada um.
Só oferecendo um breve ponto de vista.
Eu tenho dois filhos pequenos, e estou bastante habituado a jogar os jogos infantis com eles.
Embora Ratchet seja cartoon, e de facto tenha uma temática para todos os tipos de públicos, eu acho a sua gameplay bem frenética, usando diversas combinações de armas. O tiroteio é uma beleza, e não tão infantil quanto outros que estou acostumado a jogar com as crianças haha.
A Insomniac poderia construir um novo modo de co-op no estilo de Uncharted 4. Seria óptimo.
E se jogarem com um Pulse 3D a imersão é maior ainda… Você se sente em uma sala de cinema XD… o barulho dos tiros, e tudo a sua volta aliados ao Dualsense deixa a experiência incrível…
Pelo que li e vi parece ser um jogo muito bom. Gosto bastante dos jogos da Insomniac, especialmente o Sunset Overdrive e Spider Man 2018 (ainda não joguei o MM). No geral são jogos bonitos e com jogabilidade (especialmente movimentação/combate) muito divertida, mas de certa forma repetitiva e a história de fundo costuma ser rasa. Apesar dos defeitos, são jogos que eu jamais deixo de jogar numa geração, mas atualmente são jogos que eu não compro mais no lançamento a preço cheio, espero um bom saldão, assim como os jogos da Ubisoft.