Análise: Demons Souls

NOTA: Artigo da responsabilidade do leitor Daniel Torres

Demon’s Souls foi aquele projeto do qual ninguém queria verdadeiramente saber, mas que acabou por ser a base da criação de um novo estilo de jogos, conhecido como o “Souls Like”.

Antes de mais nada gostaria de agradecer ao Mário por ter me dado a oportunidade de publicar a análise deste que é até hoje um dos meus jogos preferidos, e a franquia de jogos que, para mim, fica em primeiro no top. Gostava de referir que não joguei o Demon’s Souls Remake, mas que tal nada afetará a análise e quando eu fizer alguns comparativos onde mostrarei a diferença entre ambas as versões.



O início

Antes de falar sobre o jogo em si, creio que é importante falars um pouco sobre o diretor do jogo, e o grande responsável por impulsionar o projeto quando ninguém colocava no mesmo grandes esperanças. Falo, claro, de HidetakaMiazaki.

HidetakiMiazaki, nasceu entre 1974-1975 na cidade de Shizuoka, a aproximadamente 100 milhas de Tóquio, no Japão. Segundo ele: “cresci tremendamente pobre”, onde não tinha dinheiro para comprar livros ou mangás, pelo que tudo que podia fazer era usar os livros da biblioteca para ler. O curioso é que, apesar de se definir como um bom leitor, frequentemente não entendia uma ou outra passagem no texto, pelo que deixava que sua imaginação preenchesse os espaços vazios. Dessa forma ele sentia-se como se estivesse a ajudar ao autor a escrever a obra, e tudo isso era uma experiência muito rica para ele, mesmo que ele não estivesse a ler a história corretamente.

Miazaki descreve-se como tendo sido uma criança difícil e menciona que nunca teve um sonho de vida, que não era ambicioso, e que com o passar do tempo se viu formado em ciências sociais. Foi durante a sua graduação que ele considerou concorrer para uma vaga num estúdio de desenvolvimento de jogos. Não teve sucesso, mas mesmo assim, obteve um emprego de gerente de contas na Oracle Corporation.

Mais tarde Num re-encontro com um amigo do tempo da escola, este indicou-lhe um jogo chamado Ico que, segundo Miazaki: “me despertou para as possibilidades do meio, sendo que quero fazer um eu mesmo”, pensou. (Deus abençoe esse amigo que, na minha perspectiva, era um anjo, hehehehe).

Só que Miazaki tinha um grande problema. Na altura tinha 29 anos e como tal já não lhe agradava a ideia de voltar para a faculdade, sendo muito inexperiente para tudo o resto que é requerido numa empresa de videojogos.

No entanto, uma empresa apareceu, a FromSoftware, disposta a dar-lhe uma oportunidade. Assim, em 2004, começou a trabalhar como programador na série Armored Core, sendo que quando contava já com dois jogos de trabalho nessa série, ouviu falar de um projeto criado em parceria com a Sony, no qual o desenvolvimento não estava a decorrer particularmente bem: “O projeto não estava a corre bem”, referiu: “O projeto tinha problemas e a equipa não estava a ser capaz de criar um protótipo convincente, ou animador. Eu imaginei que se de alguma forma conseguisse tomar o controle do jogo, eu poderia torná-lo em qualquer coisa que eu quisesse. E o melhor de tudo é que se desse para o torto, e minhas ideias falhassem, ninguém ligaria, pois já era um fracasso”



E dessa forma, deu-se início o desenvolvimento de Demon’s Souls.

Desenvolvimento

Sobre o desenvolvimento de Demon’s Souls, não encontrei nada muito expressivo, porém, de acordo com referências que encontrei em alguns lugares, aparentemente a Sony queria um jogo na PS3 para fazer frente ao TES: Oblivion.

Devido a tal, numa fase inicial, Miazaki pensou em mudar todo o projeto do jogo para o pretendido pela Sony, que passava por um RPG na primeira pessoa mas, segundo o diretor, a ideia era incluir diversas mecânicas que não combinavam muito bem com um jogo em primeira pessoa. Assim, como haviam poucas pessoas que acreditassem no sucesso de tal projeto, foi-lhe dada carta branca para fazer o que quisesse.

Com a mudança do estilo de jogo, uma situação adversa aparece, a dificuldade do mesmo. Miazaki sabia que não podia ser muito honesto nas suas reuniões com os chefes e por diversas vezes ele omitia várias questões, sendo que a dificuldade do jogo era uma delas.

Quando o protótipo estava em bom estado, foi dada uma cópia ao na época presidente da Sony Shuhei Yoshida, o qual referiu, citando as suas palavras: “Quando estava perto do final perdi cerca de duas horas a jogar, e ao fim das duas horas, ainda estava no início do jogo. E pensei “Isto é uma trampa”. É um jogo incrivelmente mau, pelo que o pus de lado.



Porém, mesmo com esta reação, a Sony tomava a FromSoftware como um parceiro muito importante, e assim sendo, lançou o jogo, que sem muito alarde e sem muita propaganda, no seu lançamento alcançou umas humildes 40,000 cópias no Japão, sendo que em três meses alcançou as 134 mil cópias. No seu lançamento nos EUA vendeu 150 mil cópias ultrapassando as 500 mil em menos de um ano, tornando-se um sucesso para a FromSoftware.

O jogo

Finalmente, depois desta introdução, falemos um pouco do jogo.

Demon’s Souls é um RPG de ação desenvolvido pela FromSoftware e distribuído pela Atlus, lançado como exclusivo da PS3 a 5 de outubro de 2009 no Japão e a 25 de junho de 2010 no resto do mundo. Em 12 de novembro de 2020 recebeu um Remake desenvolvido pela Bluepoint Games



Demon’s Souls começa com uma introdução retrospetiva, contando o que aconteceu antes dos eventos do jogo, e onde é mostrado que o Rei Allant XII em busca de poder e de prosperidade para seu reino de Boletaria, canalizou o poder das almas. Infelizmente tal ação teve um tremendo custo quando um espesso nevoeiro começou a cobrir o reino e a separa-lo do resto do mundo. Todos aqueles que entraram nesse nevoeiro, nunca mais foram vistos, e foi apenas quando Vallarfax das presas gêmeas reais conseguiu sair do nevoeiro que ele informou ao mundo sobre o que se passava no reino.

Ele deu a conhecer que, ao canalizar o poder das almas o Rei Allant XII, despertou “O Antigo”, uma grande besta que residia por baixo do Nexus. E com o despertar da besta a névoa foi liberada, e ao mesmo tempo, junto com ela, demônios que se alimentavam da alma dos vivos, sendo que todos aqueles que tiveram sua alma devorada perderam a sua sanidade e tornaram-se violentos. Devido a tal, o caos reinava e todos aqueles que se aventuravam entrar na terra amaldiçoada, nunca mais eram vistos.

Assim que o jogo começa somos apresentados ao criador de personagens, que permite criar os personagens de forma personalizada, incluindo: Nome, sexo, estilo de cabelo, nariz, bochechas, sobrancelhas, olhos, cor de pele, boca, orelhas, etc, levando a resultados criativos como:



Depois podemos escolher uma classe entre: Knight, Priest, Thief, Magician, Temple Knight, Soldier, Wanderer, Barbarian, Royalty e Hunter. Aqui adianto-me e abordo uma das diferenças entre Demon’s Souls e outros RPG’s, pois aqui não importa qual a classe que se escolhe no início, pois isso só serve para definir os itens iniciais, podendo depois estes serem mudados à medida que se evolui.

Uma vez a personagem criada, é questionado ao jogador se gostaria de ser introduzido no jogo através de um nível de tutorial, algo seriamente recomendado pois faz parte do jogo e é muito importante para o irei referir daqui a uma linhas.

Demon’s é um jogo de experiência. Armas diferentes têm diferentes estilos de jogo! Por exemplo: se o jogador usa uma espada curta os seus ataques serão mais rápidos e leves, mas caso escolha uma alabarda ela é mais lenta, porém cada golpe dá mais dado. Este é um ponto pessoal, sendo que cada pessoa tem seu estilo, pelo que cada um deve testar e encontrar o que melhor se ajusta a si.

Na parte superior esquerda do ecrã, encontramos 3 barras que são informação crucial ao jogador: A barra de vida, a barra de Magia e a barra de Stamina, esta última sendo um dos diferenciais do jogo, pois a cada golpe você consumirá estamina e se ficar sem ela não será possível atacar e nem defender, podendo o jogador ficar aberto a ataques críticos dos inimigos. Aqui, com a morte, o jogador deixará no local as suas almas, que são a moeda do jogo utilizada para quase tudo, inclusive subir de nível.

O Tutorial permite que o jogador se habitue à a movimentação e estilo de jogo, sendo que no seu final há mesmo direito a um boss, o VanguardDemon. Aqui, colocam-se duas hipóteses, uma, a mais provável, onde morremos e somos transportados para o Nexus, ou outra, onde vencemos, e somos transportados para uma área, onde conheceremos um futuro boss chamado Dragon God que nos brindará com um belo um murro, mesmo no meio da fuça, onde “baixaremos a bola”, sendo que acabamos igualmente transportados para o Nexus.



Uma vez no Nexus somos apresentados à primeira Waifu do jogo (e da saga), a Maiden in Black, uma jovem que cuida do lugar e que será essencial sempre que quisermos subir de nível. Também neste lugar encontraremos Stock Pile Thomas, o Ferreiro e alguns outros NPC’s que vendem magia/itens. É nesta área que subindo um enorme lance de escadas que encontramos o Monumental, um ser que adiciona um pouco mais da história falando que foi a partir do sacrifício deles que conseguiram prender “O Antigo” e segurar a realidade no lugar.

É aqui neste local que encontramos as 5 estátuas ou archstones que nos transportam para diversos locais. Resumindo a história, temos que coletar a alma dos 5 Archdemons acessíveis por aqui, para obtermos poder o suficiente para enfrentarmos “O Antigo”.

De início apenas a primeira archstone está acessível. Refiro aqui, que conforme for abordando cada uma delas, irei fazer algumas criticas ao jogo, que existem em quantidade, assim como abordarei muitos dos “erros” de Demon’s. Basicamente este foi o primeiro jogo da série, e percebe-se que alguns dos conceitos apresentados eram testes, alguns dos quais nem sequer foram finalizados.

Archstoneofthesmall king: Nesta primeira pedra, somos colocados na parte exterior do palácio de Boletaria e temos que fazer o nosso caminho através do muro para abrir o grande portão que fica logo à nossa frente. No percurso percebemos rapidamente que o combate de Demon’s é mais lento, não é um jogo onde ficamos a apertar o botão de ataque e derrotaremos tudo que passa em nossa frente. Demon’s é um jogo que não perdoa o menor dos erros, é um jogo onde até o mais fraco dos inimigos tem a chance matar o jogador, então o combate torna-se lento e mais estratégico, sendo que há que se avançar com calma e cautela. A realidade é que tudo e todos nos querem ver mortos, pois para qualquer criatura do jogo somos um zé ninguém que tenta fazer o seu caminho através das hordas de monstros.



Mas chegando ao destino, e abrindo o portão iremos enfrentar o boss da área chamado de Phalanx que nos permitirá abrir outra área do castelo.

Aí iremos prosseguir para o próximo boss, o Tower Knight, sendo que depois dele morto as outras Archstones serão liberadas e uma névoa vermelha impedirá o jogador de prosseguir a menos que tenha as almas dos Archdemons.

Será talvez interessante, antes de se abordar as outras Archstones abordar algumas mecânicas adicionais do jogo e da sua jogabilidade.

A primeira situação interessante é sobre a personagem, que tem dois estados. Um é quando ele é humano e tem os seus pontos de vida completos, mas que muda quando este morre, ficando no estado de alma. Aí, a personagem terá os seus pontos de vida diminuídos e não fará sons ao andar, o que facilita a aproximação a inimigos desatentos, sem ser notado, sendo que existem itens dentro do jogo que permitem a passagem de alma para humano, e que ao vencer um boss no estado de alma, o jogador é automaticamente recolocado no estado de humano.

Num outro ponto, temos o modo multijogador do jogo, que exerce um papel importantíssimo no mesmo, e pode ser tornar parte crucial da experiência ali vivida. Por exemplo, é possível invocar outro jogador para seu jogo, afim deste ajudar a passar pelo nível e derrotar o boss da área. Depois disso o fantasma é enviado de volta ao seu mundo.



Outra particularidade interessante é a capacidade de os jogadores poderem deixar mensagens para ajudar outros na sua jornada.

Para além disso podemos ver manchas de sangue de jogadores que morreram naquele lugar, que ao serem clickadas, permitem ver o seu fantasma no momento que o levou a morrer.

Será de realçar que nem tudo no modo multijogador são flores, pois ao se ficar humano para invocar outro jogador, este fica vulnerável a que outros jogadores entrem no seu mundo com o objetivo de o matar.

Finalmente as missões secundárias: Aqui podemos falar com os NPC’s que encontram no caminho, e que vão dando cada vez mais informações sobre a história.

Voltando as Archstones falemos agora da segunda:



ArchstoneoftheBurrow King: Uma vez ativada, o ambiente muda completamente do castelo em que estávamos, para uma série de tuneis que permitem, uma vez percorridos com sucesso, a vingança contra o Dragon God que encontramos caso tenhamos vencido o Boss no final do Tutorial. Esta é uma das lutas mais anti-climáticas do jogo, já que ela se resume a irmos para certos pontos da arena para ativar flechas, enquanto evitamos os golpes deste inimigo.

Numa nota pessoal, gostaria de deixar meus comprimentos, e ao mesmo tempo amaldiçoar quem desenvolveu o Flamelurker um demônio de fogo que ataca quase sem parar, com uma ferocidade enorme.

Será aqui nesta fase que encontraremos pela primeira vez o lendário FDPPatches, que a partir deste momento será recorrente em toda a saga aparecendo até em Elden Ring.

Archstoneofthe Tower Queen: O meu mundo preferido no jogo, que diga-se,  se existisse num jogo de terror cumpriria muito bem seu papel. De início é uma prisão onde seus prisioneiros são torturados e onde a qualquer momento escutamos gritos, num ambiente sinistro e depressivo, passando depois a um pântano com restos mortais e criaturas horrendas.

O Archdemon aqui é o Old Monk que, caso o jogador esteja online, invoca um jogador real para ocupar o papel do boss.



Archstoneofthe Shadow Man: Honestamente uma das piores áreas do jogo, é uma região montanhosa, de início a céu a aberto onde a todo momento o jogador é alvejado por flechas lançadas por raias voadoras. Aqui encontramos um boss com uma das mecânicas mais interessante do jogo que é o Old Hero. Se for prestada a devida atenção verão que ele é cego e que se movimenta através do som. Assim, o jogador deve aproveitar-se disso para ter a luta muito facilitada.

Finalmente temos a batalha com o Storm King uma raia gigantesca onde a luta consiste em correr por uma arena, apanhar a espada ao final e atacar com a mesma.

ArchstoneoftheChieftain: E aqui por último temos a pior área, mas com a mais triste das histórias. Basicamente é uma região onde vivem criaturas rejeitadas, um esgoto e boa parte um pântano que nos envenena progressivamente.

Aqui o Archdemon é a Maiden Astrea e o seu cavaleiro Sir Galand, O truque aqui é derrotar cavaleiro Galand, caso em que Maiden Astrea desiste de lutar e mata-se, pois conta-nos a história, que ela assumiu o papel para que pudesse cuidar dos que ali viviam.

Coloco de seguida um link do que é  um dos maiores youtubers que aborda a saga Souls, o VaatiVidiya:



Depois de reunidas as 4 almas dos Archdemons voltamos para o palácio de Boletaria e seguimos em direção ao mesmo,  onde enfrentaremos o False King Allant.

A vitória dá direito a uma pequena cinemática mostrando que se abriu um buraco no Nexus. Ao chegarmos ao Nexus a Maiden in Black puxa-nos para o buraco onde lá embaixo encontraremos “o Antigo” e enfrentamos o King Allant.

Depois de vencido é nos dada a opção de 2 finais, o de matar a Maiden, tornando-se o jogador o maior dos Archdemon’s, ou deixar que a Maiden coloque “o Antigo” a dormir e nós ocuparemos o papel de um novo Monumental.

Desempenho e Críticas

Demon’s Souls corre na PS3 a 720p 30 fps, e no remake a 4k 30fps ou 1440p 60fps. Como estou a abordar a versão de PS3, sou obrigado a dizer que o desempenho é sofrível, e por inúmeras vezes os fps caem ao ponto de estragar a experiência. Fico feliz em dizer que tudo isso foi corrigido no remake.

Graficamente Demon’s Souls, até em seu lançamento, era datado graficamente e sempre o achei parecido com um jogo de PS2, com alguns efeitos a mais. Mas tudo isso mudou no Remake onde até hoje possui um dos melhores gráficos já vistos na PS5, com efeitos de ponta, sons completamente reformulados e suporte ao Dual Sense. Segue um vídeo da Digital Foundry comparando as duas versões:

Nas críticas ao gameplay, como alguns de vocês puderam notar, deixei algumas coisas de fora, tais como:

Demon’s Souls introduz-nos a tendência de mundo e a tendência e personagem, duas mecânicas que são citadas ao jogador, que são importantíssimas para o gameplay, mas que nunca são explicadas no jogo.

E o que é a tendência? Bem as tendências de mundo variam de Pure Black a Pure White e funcionam da seguinte forma:

Quando o jogador está em estado Humano e morre, a sua tendência de mundo vai tendendo mais para o preto e com isso começam a surgir inimigos mais fortes e especiais para enfrentarmos, Mas a tendência não é afetada caso ele esteja em estado de alma, caso onde ele vença os bosses e o Archdemon a sua tendência vai para o Branco Puro, caso onde durante a fase certos caminhos serão abertos, e que contêm itens importantes para as missões secundárias, ou novas armas. Já a tendência do personagem é mais simples: É só não matar os NPC’s e matar os Dark Spirits que ela vai para a Branco Puro. O problema com tudo isso que referi é que tal nunca é nos mostrado no jogo e só me pude aperceber disso quando estava a tentar platinar o jogo e procurei ajuda em diversos guias.

Outra crítica que tenho é Demon’s Souls é um jogo extremamente pouco balanceado: os itens de cura, magia etc… são muito poucos, isso em um jogo que você está sendo atacado, envenenado, amaldiçoado o tempo todo chega a ser ridículo. E isso nem referindo que o jogo introduz uma das mecânicas (que definirei, na falta de palavra melhor), mais idiotas da história dos jogos, que é o peso no inventário.

E não, não estou enganado! Demon’s é um jogo onde o peso do equipamento do seu personagem influencia na sua movimentação. Isso implica que muitas vezes temos que abdicar de uma armadura pesada para usar uma arma e colocar limite em um inventário chega a ser ridículo. O pior uma vez que você atinja esse limite não conseguirá apanhar mais nada incluindo aquele drop ultra raro de 0,1% onde se perdeu tanto tempo a farmar (sim estou a falar da purebladestone).

Igualmente muito desbalanceado no jogo é o uso de magias, que para um novo jogador são um “Must have” pois quase todos os bosses tem fraquezas na magia.

A penúltima crítica sobre o jogo é no PvP, pois o net code que a Fromsoftware usa até hoje é uma vergonha completa, onde o lag e o delay são insuportáveis e um dos motivos pelo qual nunca gostei de jogar o PvP, jogando apenas o Coop que não sofre muito desse mal.

A última crítica é ao sistema de missões secundárias, que nem de longe são bem feitas. Em certos momentos no jogo encontramos alguns NPC’s que indicam certas coisas a serem feitas, e é aqui que Miazaki erra, pois as missões tem que ser feitas em momentos específicos e caso o jogador decida seguir um pouco em frente ou até mesmo explorar um pouco mais o mapa, acaba por perder a missão. O pior é que os NPC’s são enigmáticos e falam através de charadas, pelo que é difícil saber-se para onde se tem de ir,  ou que que se tem que fazer exatamente, e o pior, o momento em que se tem que fazer.

Eu percebo que isso serve para mostrar que o mundo segue mesmo sem interferência, mas isso não deixa de ser um design mau pois basta um pequeno “deslize” para se perder a missão..

Apesar de todos os defeitos e de todos os problemas, incluindo o framerate, Demon’s Souls proporcionou-me uma experiência como nenhum outro jogo me deu. A sensação de superação a cada boss vencido, o desespero do último hit, a tristeza de perder as Souls que tanto demorei a juntar, tudo isso é maravilhoso e só os jogos da saga conseguem passar-me esta sensação.

Como nota final dou a Demon’s PsS um 7 e à sua versão de Ps5 um sólido 8

A todos os que leem, esta é a primeira análise que faço, pelo que se cometi algum erro, se deixei de falar de algo ou a forma que abordei o tema não foi a melhor, escrevam nos comentários pois todas as críticas são bem vindas, desde que bem educadas.

Mais uma vez gostaria de agradecer ao Mário por esta oportunidade.



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Juca
Juca
31 de Março de 2022 10:30

Bom artigo, Daniel, mesmo sabendo que não gosto deu vontade de tentar novamente só pela Lore que você descreveu, talvez eu esteja esquecido que foi demasiado irritante pra mim… Vou ver se esses dias tiro a poeira do meu PS3 e testo o game novamente!

Daniel Torres
Daniel Torres
Responder a  Juca
31 de Março de 2022 14:09

Obrigado Juca, foi meu primeiro artigo e confesso que bem amador, mas pretendo melhorar.

Demon’s é um bom jogo com ótimas mecânicas, que inclusive não abordei propositalmente vale uma chance a mais, se você for jogar a versão de ps3 existe um bug de duplicação de itens e almas que você pode usar para aumentar seu level mais rápido. Reconheço que na segunda vez que platinei usei ele e muitos dos chefes se tornam mais fáceis, inclusive a navegação do cenário.

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
31 de Março de 2022 13:18

Ótimo artigo, muito bem escrito.

Demons foi o primeiro e único soulslike que joguei até hoje, então não tenho parâmetro para comparar com outros. Então o artigo me forneceu um bom vislumbre sobre. Por exemplo, na parte em que no Demons você pode começar como mago e evoluir para habilidades de cavaleiro. Como só joguei Demons, fica a sensação que todo souls like é assim, mas como está escrito, parece que em outros soulslike não funciona bem assim.

Eu particularmente comecei pelo remake, porque fiquei vislumbrado com os aspectos técnicos do game. De fato é magnífico, me impressionou muito. Depois de platinado, fui jogar o do PS3 mais para ter um parâmetro da evolução técnica (eu recebi a versão do PS3 na plus em 2013, mas nunca havia jogado). A essência do jogo é a mesma, o do PS3 diverte bastante, os loadings não são demorados. O do PS5 entrega é uma imersão muito mais profunda, seja em gráficos ou som, e jogar em 60fps com certeza é uma ótima experiência.

Mas na minha opinião, mesmo com toda essa diferença técnica, eu senti mais impacto entre o Shadow of the Colossos de PS2 se comparado com o PS4. Os jogos de PS2 soam mais envelhecidos do ponto de vista de mecânica. Os de PS3 podem ser datados em gráfico, mas em mecânica estão mais próximos da forma como jogamos atualmente.

Com isso, gostaria muito de ver remakes de jogos lendários de PS2 como Metal Gear Solid 2,3 e God of War 1,2. Resident Evil 4 é questão de tempo haha.

Last edited 2 anos atrás by Carlos Eduardo
Daniel Torres
Daniel Torres
Responder a  Carlos Eduardo
31 de Março de 2022 14:15

Se eu fosse recomendar uma versão seria a do Ps5, não só pelos visuais aprimorados, como o balanceamento de itens que ficou bem melhor.

De Demon’s até o Elden Ring as builds de personagem podem ser mudadas a medida que o jogador progride nos leveis, em quase todos os jogos eu sempre optei pela classe guerreira, mas a medida que eu ia chegando no final do jogo eu sempre acabava com um personagem que usava uma Ultra Great Sword de duas mãos e com magias. Literalmente um warmage e é essa liberdade que é um dos pontos mais positivos em toda a franquia para mim.

Eu também agradeço ao Mário que me ajudou na edição de texto =D.

Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Carlos Eduardo
31 de Março de 2022 14:28

Imagina um remake de MGS então, jogo de ps1. A diferença seria algo brutal em questões como level design e mecânicas. Teria que ser um reboot na vdd, com muitos acréscimos. Tipo a parte de diálogos que era via rádio no jogo do ps1 poderia evoluir para algo mais aprofundado, hologramas, etc. Meu sonho um reboot dessa franquia incrível.

Last edited 2 anos atrás by Sparrow81
Sparrow81
Sparrow81
31 de Março de 2022 14:29

Parabéns Daniel. Bela análise! E jogue no Ps5, pois vale cada centavo.

Daniel Torres
Daniel Torres
Responder a  Sparrow81
31 de Março de 2022 14:36

Valeu Sparrow, assim que eu comprar o Ps5 ele já vem junto é obrigatório kkkkk

Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Daniel Torres
31 de Março de 2022 14:51

Boa. Esse é obrigatório mesmo.

Fernando Molina
Fernando Molina
31 de Março de 2022 16:13

Parabéns pelo artigo Daniel, ficou muito bom, e mesmo não sendo meu estilo de jogo, deu vontade de experimentar

Deto
Deto
31 de Março de 2022 17:00

off:

so vi o print e o resumo no Gaf… mas acabou o Delirio do alex bokeke que o PS5 perdia para uma 2070…

agora só uma 2080TI para empatar.

daqui a pouco, do jeito que vai, só uma 3080TI com DLSS…

e o alex bokete ainda não “entendeu” como funciona o clock do PS5

Last edited 2 anos atrás by Deto
Hennan
Hennan
Responder a  Deto
31 de Março de 2022 18:16

De onde saiu essa informação? Se foi o vídeo da DF de death stranger. O desempenho ficou entre uma 2080 e 2080 super. O que é muito bom por sinal. Mas abaixo da 2080 Ti. Mais importante do que isso foi a suposição que fez na segunda parte do vídeo. De que o fato da utilização da CPU ser baixa, beneficiou o desempenho da gpu. Se o Mário ler o comentário e tiver tempo de opinar. Seria interessante.

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
Responder a  Hennan
31 de Março de 2022 19:59

“Death stranding is a last-gen game at heart, which means its CPU usage is trivial to hit 60fps. Remember as Mark Cerny described in the Road to PS5 presentation, the less strain there is on the CPU in the PS5 that means more power can be provided to the GPU, so it could run at its highest clocks, and I imagine this is happening here in Death Stranding. This may not be the case in more modern games that have more CPU strain there, but in Death Stranding, i imagine we’re seeing the GPU hitting its full real 10.28 Teraflops”

É a fala do Alex a partir dos 10 minutos do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=HMcjTChY2Tw

Se eu entendi bem, ele está basicamente querendo dizer que como Death Stranding é um jogo GPU bound, a CPU pode correr em um clock inferior a 3.5GHz permitindo que a GPU seja executada sempre em clock máximo a 2.23GHz.

Sinceramente, é bem lamentável que ele precise fazer esse tipo de comentário para justificar que esse game em específico rode no PS5 de maneira superior que a RTX 2080. Primeiro porque temos alguns exemplos de jogos CPU bound onde o PS5 possui uma ótima performance, inclusive superior à do Xbox Series X. Poderia de imediato citar Assassin’s Creed Valhalla.

Segundo porque esse tipo de boato já foi desmentido pelo próprio Cerny, e para a própria Digital Foundry.

“There’s enough power that both CPU and GPU can potentially run at their limits of 3.5GHz and 2.23GHz, it isn’t the case that the developer has to choose to run one of them slower.”

https://www.eurogamer.net/articles/digitalfoundry-2020-playstation-5-the-mark-cerny-tech-deep-dive

Last edited 2 anos atrás by Carlos Eduardo
Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Carlos Eduardo
31 de Março de 2022 20:07

Eu tô viajando aqui ou ele está sugerindo que o Ps5 não aguenta manter clocks de GPU e CPU no máximo simultâneamente DE NOVO? Se é isso mesmo, esse rapaz tem realmente uma falha de caráter gigante.

Deto
Deto
Responder a  Sparrow81
31 de Março de 2022 21:40

tá controlando o dano que o PS5 bateu uma 2080, sendo que ele tem uma 3090 no PC dele… para ver o nível da insegurança do fanboy.

ai ele pode mentir pra ele mesmo que isso é mentira, que se o jogo usar bastante a CPU a GPU do PS5 cai para uma 2050S.

Hennan
Hennan
Responder a  Carlos Eduardo
31 de Março de 2022 20:30

Provavelmente estou errado. Mas sempre interpretei essa frase do Cerny como se fosse um overclock. Ou seja, tem espaço pra gpu e cpu entregar a potência anunciada. Mas se uma das duas está sobrando, você tem a possibilidade de fazer um overclock e entregar ainda mais desempenho.

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
Responder a  Hennan
31 de Março de 2022 20:42

No vídeo o Alex fala em rodar Death Stranding em “full 10.28 TFLOPs”, logo ele está se referindo a rodar em 2.23GHz, porque caso fosse um overclock, extrapolaria os 10.28 TFLOPs.

Por exemplo, se fosse um overclock para 2.5GHz, seria:

TFLOPs = 2.5GHz x 2 instruções por clock x 36 unidades computacionais x 64 shaders = 11,52 TFLOPs.

HENNAN SANTOS CARVALHO
HENNAN SANTOS CARVALHO
Responder a  Carlos Eduardo
31 de Março de 2022 21:00

Sim. No vídeo ele considera que o PS5 não consegue alcançar o máximo da gpu e cpu simultaneamente. Eu que baseado nas falas do Cerny, entendo que a Gpu pode ir além dos 10.28 caso a cpu seja pouco utilizada.

Deto
Deto
Responder a  Hennan
31 de Março de 2022 21:28

é, a evidencia é a 6700XT batendo 2.7GHz de clock…

mas o PS5 com 2.23ghz é overclock.

o xbox com 1.8ghz não é downlock para caber em rack de servidores do Azure…

Deto
Deto
Responder a  Hennan
31 de Março de 2022 21:25

o cara ainda tá fazendo o FUD do “clock fake”, se bateu uma 2080 o que vc acha que é o resultado real?

Last edited 2 anos atrás by Deto
Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
Responder a  Deto
31 de Março de 2022 19:34

Engraçado que o NXGamer virou alvo de zombaria quando fez essas comparações há algumas semanas.

Vamos ver se certos leitores do NEOGAF vão pedir desculpas.

Last edited 2 anos atrás by Carlos Eduardo
Livio
Livio
31 de Março de 2022 17:40

1° Parabenizo a Daniel Torres pela publicação do artigo;
2° Parabenizo o Mário por essa possibilidade de leitores publicarem artigos, tornando-os mais próximos e ligados ao site/sítio. Já tive alguns convites para publicar artigos sobre alguns assuntos(…drift dos analógicos….) mas sempre fui deixando para amanhã( não é só aqui mas em outros locais também).

Hennan
Hennan
31 de Março de 2022 18:21

Joguei o demons souls apenas na versão de ps5. Ele tem escolhas de design datadas. Mas considerando a data de lançamento, o considero uma obra prima. Bem a frente do próprio Elden ring. O fato de ser um game mais curto e com exploração limitada, permite uma experiência de qualidade, com balanceamento adequado e sem altos e baixos que games de mundo aberto ainda não conseguiram entregar.

Eraser
Eraser
31 de Março de 2022 18:49

Demons souls Remake, o melhor jogo desta geração, o segundo melhor remake alguma vez feito (o melhor é inevitavelmente R2 Remake) FIM 😁

Vai começar uma nova dor de cabeça, ps5 vai para a garantia 🙁

Carlos Eduardo
Carlos Eduardo
Responder a  Eraser
31 de Março de 2022 19:25

RE2 Remake foi espetacular mesmo. E também gostei muito do timing, anunciando na E3 2018 e já lançando poucos meses depois, no início de 2019.

Agora no aguardo do remake de RE4, que certamente deverá sair nos próximos anos.

Juca
Juca
Responder a  Eraser
31 de Março de 2022 19:39

O que houve com seu PS5?!?!

Eraser
Eraser
Responder a  Juca
31 de Março de 2022 20:07

O wifi nao funciona e a porta hdmi nao deve estar boa, por vezes perde imagem.

Sparrow81
Sparrow81
31 de Março de 2022 19:41

OFF – State of Decay 3 em pré produção! Esse game meteram uma CGI mentirosa lá no evento de 2020 e agora essa! O que esse Studio estava fazendo durante 2 anos? A bagunça por lá está generalizada e só mostra o nível de enganação que chegou a divisão Xbox.

Enquanto isso, o concorrente já lançou praticamente TUDO que mostrou no seu Showcase de 2020. Se não me engano, só falta lançar Forspoken, GoW Ragnarok e que me lembre, dois indies: Little Devil Inside e Stray.

É lamentável!

HENNAN SANTOS CARVALHO
HENNAN SANTOS CARVALHO
Responder a  Sparrow81
31 de Março de 2022 19:52

Pré-produção? Vai sair nessa geração?

Sparrow81
Sparrow81
Responder a  HENNAN SANTOS CARVALHO
31 de Março de 2022 20:20

Pois então. É complicado, pra não dizer outra coisa.

The Initiative, que foi colocada em pedestal pelos próprios cabeças da divisão Xbox, teve que pedir ajuda da Crystal Dynamics e agora se sabe que mais da metade da equipe já pulou do barco e agora o desenvolvimento está na mão da CD, com a The Initiative sendo um studio de suporte!;

A Rare, um tempo atrás disse que não tinha muita ideia do que era Everwild ainda e teve desenvolvimento reiniciado;

A Playground, ótima por sinal, mas que até hoje só soube fazer Forza, já está com problemas no desenvolvimento de Fable pela falta de experiência do Studio no gênero. Só a MS pra soltar um game desses na mão de uma empresa que só faz jogo de corrida. Seria o mesmo que a Sony entregasse Horizon na mão da Polyphony Digital.

E mais, muito mais patacoadas.

“Xbox é igual adolescente:

Quer mudar o mundo, mas não sabe gerir nem os problemas do próprio quarto.”

Last edited 2 anos atrás by Sparrow81
Juca
Juca
Responder a  Sparrow81
31 de Março de 2022 19:54

GoW e Little Devil são meus desejos de jogo pra esse ano, Forspoken é esperar Review porque a Square tem dado bolas fora ultimamente, mas parece um belo jogo!

Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Juca
31 de Março de 2022 20:11

Esse indie eu gostei demais já na primeira apresentação. Diz que tá pra sair né. GoW vi pessoal que já saiu da Santa Mônica e trabalhou no game dizendo que sai neste ano sim.

Last edited 2 anos atrás by Sparrow81
Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Sparrow81
31 de Março de 2022 20:43

Não se esquecendo que o Phil tava “super animado” com o jogo!!! Esse é um verdadeiro “vendedor de óleo de cobra”.

https://meuxbox.com.br/noticias/phil-spencer-esta-muito-animado-com-state-of-decay-3/#:~:text=Phil%20Spencer%20j%C3%A1%20viu%20o,que%20Spencer%20tinha%20para%20compartilhar.

Last edited 2 anos atrás by Sparrow81
Sparrow81
Sparrow81
Responder a  Mário Armão Ferreira
31 de Março de 2022 22:13

Eu só não entendo uma coisa: se o Phil é o vendedor de óleo de cobra, como é que lá está ainda? Algo acontece ali, pois nenhuma empresa passa pano pra tanta incompetência de um funcionário. Já começo a achar que tem alguém roubando os acionistas de dentro da empresa. Não conseguem nem gerir o que lá tem, mas estão preocupados em gastar 80 bilhões em novas empresas problemáticas? Seria algo de se investigar firmemente, pois que tá claro que tem algo de muito errado ali, tá!

Last edited 2 anos atrás by Sparrow81
Hennan
Hennan
Responder a  Sparrow81
31 de Março de 2022 22:47

Normal. Ele vende um sonho. O sonho da Microsoft dominar toda a indústria de games. Não apenas consoles, mas mobile e PC. A administração olha o tamanho do mercado potencial e fecha os olhos para os problemas. A questão é que isso não vai durar eternamente. Uma hora vão cobrar resultados e cabeças vão rolar.

Deto
Deto
Responder a  Hennan
1 de Abril de 2022 1:10

Concordo, imagino que ele prometeu pegar mais de 50% do mercado de consoles e pelo menos Metade do mercado Mobile vendendo Xcloud para os celulares.

Não dá conta nem de competir com a Nintendo ou Sony, mas vai dar conta de competir contra Sony, Nintendo, Google, Amazon, Apple, Facebook, Netflix, Disney+, HBO Max…

Andrio
Andrio
Responder a  Sparrow81
31 de Março de 2022 22:49

O phill só não vai embora pq ele é o menino dos olhos de ouro da midia. Ele com todos o papo do gamepass faz com que os outros fechem os olhos para todos esses problemas.

Daniel Torres
Daniel Torres
Responder a  Mário Armão Ferreira
31 de Março de 2022 22:33

Esse tipo de notícia me deixa muito preocupado com o futuro do Xbox, se for verdade os fãs vão passar outra geração na base de promesas?

E como o Sparrow falou com tudo que esta se passando na divisão é de se estranhar o Phill Spencer ainda está liderando essa bagunça.

Deto
Deto
Responder a  Daniel Torres
1 de Abril de 2022 1:17

Vc preocupado com o Xbox eu entendo mas se preocupar com os Fãs do Xbox?

Os caras estão aí desde a metade final do X360 arrotando “Last of us filme”, dando Spoiler da história dos jogos da Sony e não cobram nada da MS

Vivem de fake news, no xone era as mentiras de poder oculto, não deu certo e agora tentaram fazer Fake News do PlayStation 5.

Sabe que até parece armado?

“Não deu certo mentir a Favor no Xbox One, vamos mentir para difamar o PlayStation 5 agora”

Que fizeram Grupinho no Discord para difamar o PS5?

Daniel Torres
Daniel Torres
Responder a  Deto
1 de Abril de 2022 11:43

Deto quanto eu falo fãs, estou me referindo as pessoas que realmente gostam do console e criticam a postura da empresa.

Não dos fanboys, que esses sim são tudo o que você falou.

Alexandre Gouveia
Alexandre Gouveia
31 de Março de 2022 19:42

Esse jogo é uma delicia.

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